Há sete universidades portuguesas num ranking mundial das 1.000 melhores universidades do mundo, cujos resultados foram divulgados na sexta-feira. A lista, elaborada pelo Center for World University Rankings (CWUR), põe a Universidade de Lisboa na liderança nacional, ocupando o 257º lugar, avança o Público.
Harvard, Stanford e o Massachusetts Institute of Technology (MIT) ocupam o três primeiros lugares da tabela, tal como já tinha acontecido no ano passado. Logo depois, aparece Cambridge, Oxford, Columbia, Berkeley, Chicago, Princeton e Cornell. A ocupar os lugares das 10 melhores do mundo estão, então, oito norte-americanas e duas do Reino Unido.
Quanto a nacionais, além da Universidade de Lisboa, está a Universidade do Porto, que este ano cai na tabela, passando de 290 para 308. Mais abaixo, encontra-se a de Coimbra, que sobe do 545 para o 507. Aveiro (de 553 para 557), a Nova de Lisboa (de 632 para 612), Minho (de 679 para 629) e a do Algarve (de 962 para 996), são as restantes. Há, assim, quatro universidades portuguesas que melhoram a sua posição.
Mas este não é o único, anualmente, são publicados vários rankings de diversas organizações, que temos vindo a abordar aqui no Uniarea. Mais antigo do que o do CWUR temos, por exemplo, o Ranking de Xangai, que começou a ser publicado em 2003 pela Universidade Jiao Tong de Xangai, e onde se encontram 3 universidades portuguesas nas 500 melhores do mundo. Sugerimos que consultes também o ranking das 100 melhores jovens universidades do mundo, com 3 portuguesas, da revista “Times Higher Education”, ou as 9 melhores universidades portuguesas segundo o novo ranking global U-Multirank, compilado e financiado pela Comissão Europeia.
O CWUR tem sede na Arábia Saudita, e elabora este ranking desde 2012. Nadim Mahassem, presidente, explica que é medida “a qualidade da educação e formação que é dada aos estudantes, o prestígio dos membros das faculdades e a qualidade da investigação que fazem”.
Para a seleção das universidades, o CWUR avalia o número de antigos alunos que chegam a CEO em multinacionais (25% da nota), o número de prémios destes ex-alunos, assim como distinções. Artigos científicos divulgados em publicações de topo ou o número de trabalhos que são citados, também entram na análise. No total, há oito critérios de seleção.
Podes conhecer o ranking completo aqui.