Maria (M.): Fala-nos um pouco do teu curso, em que consiste e quais são as suas saídas profissionais.
Bárbara Gomes (B. G.): A minha licenciatura constitui uma das engenharias puras. Com todos os aspetos da física e da matemática que compõem a vertente de engenharia, assim como química, o curso oferece também uma componente informática e mecânica virada para a engenharia química.
Toda a versatilidade do curso reflete-se nas suas saídas profissionais. Embora o trabalho académico e de investigação seja ainda representativo, a indústria é a mais notável, através de diversas áreas como petrolífera, têxtil, controlo, ambiental, energético e até biológico. Um engenheiro químico tanto pode estar “colado” a um computador ou aos ecrãs de produção como passar o dia com “a mão na massa”.
Francisca Gonçalves (F. G.): A base do meu curso (Mestrado Integrado em Engenharia Química) é criar produtos ao mais baixo custo, tendo portanto como saídas profissionais áreas ligadas à indústria, como a farmacêutica, papel, têxtil, alimentar, biomédica, investigação, gestão, certificação, etc.
Mariana Costa (M. C.): A Engenharia Química é um curso que tem por base a Química, a Física e a Matemática e visa o desenvolvimento de toda a tecnologia que tenha que ver com a química.
Podemos ter todo o tipo de saídas profissionais pois a Engenharia Química é conhecida por ser a Engenharia Universal porque damos um pouco de tudo durante os 5 anos de formação, desde química à computação e até economia, logo estamos aptos para tudo. Porém, a saída mais direcionada para todos os estudantes deste curso é a indústria onde podemos trabalhar com Reatores Químicos, com Permutadores de Calor, entre outros.
Sónia Alves (S. A.):Sou aluna do Mestrado Integrado em Engenharia Química na Universidade de Aveiro. A Engenharia Química é considerada uma engenharia universal, pois combina conhecimentos de Física, de Química, de Matemática e de Informática. É um curso direcionado para qualquer indústria, como a do papel, a alimentar, a dos detergentes, a petrolífera (combustíveis), a farmacêutica, entre outras.
Em relação aos objetivos, cito o site da UA: capacidade de projetar/dimensionar, otimizar, conduzir e gerir processos industriais que envolvem alterações de composição química ou do estado físico ou energético de matérias-primas, com vista à obtenção de produtos essenciais – combustíveis, produtos químicos, alimentares, farmacêuticos e de higiene, plásticos, fibras, tintas, detergentes, adubos, pesticidas, etc; habilitação e motivação para atividade profissional especializada em ambiente industrial, atividades de projeto, atividades de investigação e desenvolvimento, atividades técnico-comerciais em áreas direta ou indiretamente relacionadas com Engenharia Química; preparação de quadros superiores tecnicamente informados e abertos aos novos desafios tecnológicos, ambientais e sociais de valorização e aproveitamento de matérias-primas e energia de fontes renováveis.
M.: O que te levou a escolher o teu curso e que factores tiveste em conta? Foi a tua primeira escolha?
B. G.: Desde cedo que sabia o que queria e a excelência estava na FEUP; como tal, foi a minha primeira opção e lutei por ela. No entanto, fiz esta escolha porque queria algo de química que me daria um trabalho prático – daí ter optado por engenharia.
F. G.: Para a escolha do meu curso, tive em conta fatores como o plano de estudos cujo conteúdo me interessava e o facto de ser uma engenharia, área da minha preferência. Apesar de não ter sido a minha primeira escolha, ambicionava que fosse essa a minha colocação.
M. C.: Desde pequenina que tive um bichinho pela Engenharia Química pois o meu pai trabalha na área, porém os meus pais sempre quiseram que seguisse Engenharia e Gestão Industrial ou Engenharia Mecânica. Portanto, na minha candidatura, a Engenharia Química foi a minha segunda opção mas foi sempre o curso que quis!
S. A.: Comecei a gostar especialmente de Química e Física no 7º ano do 3º ciclo e desde aí, tive a ideia de seguir a área de química. Deste modo, escolhi a área de Ciências e Tecnologias no Ensino Secundário. Uns anos depois, numa conversa com o meu professor de Física e Química, foi-me apresentado o curso de Engenharia Química, do qual nunca tinha ouvido falar até então. Depois desta conversa tentei procurar informações nas várias faculdades, tais como a FEUP. Devo admitir que fiquei um pouco confusa entre o curso de Química e o de Engenharia Química mas após uma pesquisa mais aprofundada, verifiquei que a engenharia captava mais a minha atenção.
M.: O que é que te surpreendeu pela positiva e pela negativa no curso?
B. G.: A minha escolha foi enganosa. A verdade é que o curso não tem muita química – é uma engenharia desde a sua raíz. Das 5 ou 6 unidades curriculares que compõem um semestre, apenas uma (ou duas no primeiro ano) é de química. Mas isso não é um aspeto negativo, mas trouxe um que é: a física. Fiquei surpreendida com o quanto tive que aprender de física. Acho que, acima de tudo, é uma questão de gosto pessoal.
Por outro lado, esperava que o ensino universitário fosse mais impessoal do que é – não se deixem enganar e criem as vossas oportunidades junto dos professores e dos departamentos das faculdades.
F. G.: Em termos negativos, destaco o grau de dificuldade do curso (que é bastante elevado, algo de que não estava totalmente à espera) e o facto de ser laborioso, pois exige bastantes horas de trabalho. Surpreenderam-me positivamente os temas abordados em cada cadeira, porque apesar de serem do meu interesse, ultrapassaram as minhas expectativas. Devo realçar também a acessibilidade dos docentes.
M. C.: Estando eu já no 3º ano do curso, já consigo ter alguma perspetiva. Surpreendeu-me pela positiva a quantidade de matéria que aprendemos e que vamos utilizar no futuro, mas surpreendeu-me pela negativa a dificuldade de algumas cadeiras, como por exemplo a de Química Orgânica e a de Engenharia das Reações Químicas (mais conhecido pelos alunos por Reatores).
S. A.: O curso surpreendeu-me muito no que diz respeito às unidades curriculares (disciplinas, como conhecemos no secundário). Neste curso há cadeiras de informática, as quais não são as minhas preferidas mas que são necessárias. Há cadeiras de física e matemática que se traduzem na parte de estudarmos uma engenharia e não a química apenas como ciência. Aquilo que me surpreendeu pela negativa foi o facto de ser bastante desafiante: já o é para quem não aprecia o curso ou não estuda regularmente e não deixa de ser para quem se aplica.
M.: Como tem sido a experiência de estudar nesse curso? O que é que te marcou mais?
B. G.: O trabalho não cessa, mas as surpresas também não. Quando parece que já aprendeste tudo sobre o assunto, apercebes-te de que aquilo é apenas a base e que precisas de aprender mais. Aprende-se muito, e não vamos precisar de tudo no futuro, mas é necessário aprofundar os conhecimentos que usaremos porque a engenharia é evolução.
O que me marca mais não é isso; é com quem trabalho e me desafia!
F. G.: Nestes 2 anos de frequência do curso, após altos e baixos, tive de criar um método de trabalho coeso que permitisse dosear o esforço para atingir os objetivos. Agora, a caminho do 3º ano, posso dizer que em geral tem sido uma experiência positiva e que não tenciono trocá-la. O que me tem marcado mais é o espírito de entreajuda vivido entre os meus colegas dos diversos anos e os conhecimentos que adquiro em cada cadeira.
M. C.: Tem sido boa, com alguns altos e baixos, mas é algo natural na nossa vida, nem tudo é fácil! Marcou-me já desde o início perceber que na Universidade de Aveiro, os professores continuam a preocupar-se com os alunos e a quererem o seu sucesso; acho que é algo fantástico!
S. A.: Frequentar este curso, é sem dúvida, a melhor escolha que já pude ter feito e não me arrependo de o ter escolhido apesar de por vezes questionar a existência de algumas UCs (Unidades Curriculares) que, na minha opinião, são irrelevantes ou existem “só para encher o curso”.
Aquilo que me marcou mais foi a UC de Engenharia de Reações Químicas, conhecida pela maioria como reatores, o famoso cadeirão do curso que exige muitas capacidades assim como a compreensão elevada da termodinâmica dos produtos químicos. Apesar de ter sido um pouco “assustador”, consegui ultrapassar este desafio com a ajuda de colegas de curso!
M.: Como descreverias a tua adaptação ao ensino superior? Quais foram os teus principais desafios?
B. G.: No meu caso, a adaptação não foi difícil, mas agora sinto que não sei o que é o ensino universitário! Um paradoxo!
Queria sair do secundário rapidamente, estava farta, e sabia aquilo que queria. Por isso não foi difícil. Quando entras, todo o teu ano está lá com o mesmo objetivo e é fácil criar amizades.
No entanto, a adaptação não vem só por aí. Há que saber gerir o tempo e as experiências. Tive a sorte de encontrar o meu sítio cedo – na tuna. A passar pelas ruas do Porto nem sonhava em pertencer a algo assim! Mas entrei para a Tuna Feminina do Orfeão Universitário do Porto ao seguir o conselho de uma colega e acabei por ficar. Não imagino a minha experiência sem o grupo nem os seus muitos desafios!
Por outro lado, o curso evolui muito depressa e é preciso acompanhá-lo.
F. G.: No início do meu percurso, pelo facto de não ter conhecimento da dificuldade que é ingressar num curso tão complexo como este, os meus objetivos não foram atingidos. Depois, com o passar do tempo, fui organizando melhor o estudo, ultrapassando as minhas dificuldades e melhorei muito os meus resultados. Como residente em Mirandela, o principal desafio foi ter de me deslocar para Coimbra e lidar com problemas e dificuldades fora do seio familiar.
M. C.: Sendo eu uma pessoa que entrou na segunda fase, a adaptação foi um pouco complicada em termos de aulas, pois tive que acompanhar os meus colegas em algumas matérias com que não estava familiarizada, mas depois no final tudo correu bem. Em termos de adaptação e inclusão na matrícula tenho a dizer que foi espetacular, tenho sorte de ter colegas cinco estrelas e sempre me senti “bem-vinda”. Os principais desafios são mesmo cumprir os meus objetivos delineados para o semestre e fazer sempre o meu melhor.
S. A.: Mudei-me para uma cidade onde não conhecia praticamente nada nem ninguém. Vim sozinha e para longe da minha família, dos meus amigos, daquilo a que estava habituada e por isso digo que os primeiros tempos foram muito complicados para mim.
Após ter ido à faina (nome designado para a sociedade de “praxe”) conheci as pessoas do curso, assim como a cidade e percebi que tinha uma ideia errada da “praxe” devido àquilo que os meios de comunicação nos transmitem. Decidi experimentar e não me arrependo: foi a melhor forma de me adaptar a uma grande mudança!
M.: Achas que o teu curso te prepara para o exercício da profissão, isto é, que adquires as principais competências que um profissional dessa área deve ter?
B. G.: Sem dúvida! Como disse, não usarás tudo aquilo que aprendes no futuro trabalho, mas o que precisas está lá! Se surgir um problema, saberei onde procurar.
F. G.: Em geral, o meu curso nesta instituição (Universidade de Coimbra) está bem preparado para lançar engenheiros químicos para o mercado de trabalho, pois a exigência inerente ao curso permite que tal aconteça.
M. C.: Acho que a Universidade de Aveiro, em relação a preparar os alunos para as mais variadas profissões, fá-lo com excelência. O meu curso, para além de ter a sua vertente teórica, também aposta muito na prática. Em praticamente todos os semestres temos Laboratórios, onde conseguimos consolidar todas as matérias lecionadas na teoria porque no final de contas, no ramo profissional, não interessa saberes fazer na teoria, interessa na prática!
S. A.: Acho que, naquilo que diz respeito à Universidade de Aveiro, é sempre tida em consideração a necessidade das empresas da região, sendo esta região forte nas variadas indústrias. Desta forma, acho que o meu curso prepara-nos para o mundo do trabalho.
M.: Consideras o teu curso difícil? Porquê?
B. G.: O meu curso já foi considerado um dos mais difíceis da Universidade do Porto, superando Medicina. E não é um “título” em vão. A versatilidade é boa, mas traz desafios. Para além disso, há sempre a vertente tradicional dos métodos e a vertente mais moderna e recente, que se aprende com estudos e não através de leis.
F. G.: Como disse anteriormente, devido às diversas cadeiras que o curso apresenta das áreas como a Física, Química, Matemática, etc… leva a que este acarrete as suas dificuldades.
M. C.: Sim, acho que o meu curso é difícil. Não só por ser um curso onde se aprende de tudo um pouco, mas também por termos mesmo aqueles cadeirões que ninguém deseja ter, mas tudo se faz, é preciso ir com calma.
S. A.: Sim, sem dúvida que é um curso difícil que exige algumas coisas, como uma habilidade de cálculo bem preparada, mas isto não significa que seja impossível fazer o curso. Temos cadeiras de todas as áreas já abordadas anteriormente, o leque é variado!
M.: Quais são as tuas expectativas no que toca à entrada no mercado de trabalho? Que perspectivas tens?
B. G.: Quero entrar no mercado de trabalho assim que possível, e por isso tento fazer contactos com empresas e arranjar estágios, mas na realidade sei que será preciso mais. As empresas dão cada vez mais peso às experiências pessoais como voluntariado e coordenação/participação de/em projetos.
Vou tentando dar mais de mim em diversos projetos e participando em grupos académicos. Por isso, espero que a minha entrada no mercado de trabalho seja rápida e, idealmente, na empresa em que fizer o estágio profissional no fim do curso. Aí entra o lado que não podemos controlar – uma pitada de sorte.
F. G.: Penso que encontrarei emprego com relativa facilidade, pois existem várias empresas e grupos que necessitam de engenheiros químicos para cumprirem as suas funções. Como é um curso com um leque de opções grande, permite que haja uma maior empregabilidade.
M. C.: Todos sabemos que Portugal passou por uma crise financeira e estamos agora a recuperar, mas como em todos os cursos, entrar no mercado de trabalho nem sempre é fácil. Porém, temos a sorte de haver sempre a necessidade de engenheiros químicos, tanto na indústria como a nível laboratorial, então (por enquanto) estou tranquila e quando chegar a hora veremos!
S. A.: Espero encontrar um emprego que corresponda às minhas expetativas: que seja dinâmico, criativo e, acima de tudo, desafiante tal como o curso!
M.: Pensas em continuar a estudar para um mestrados/doutoramentos ou pós-graduações?
B. G.: O meu curso é um mestrado integrado e, por isso, não terei de concorrer a um mestrado. Quanto ao futuro, não seguirei com mais estudos. Um doutoramento faz sentido na vertente académica e não a quero seguir. Quero trabalhar e ser produtiva na indústria. E também já chega de estudar…!
F. G.: O curso tem mestrado integrado, por isso não pretendo seguir estudos, mas não recusarei nenhum projeto e a possibilidade de evoluir.
M. C.: Neste momento, a única opção que tenho em mente é o mestrado, pois o meu curso na Universidade de Aveiro é um mestrado integrado, logo não tenho muita escolha. Apesar de ainda não ter pensado muito sobre frequentar um doutoramento, acho que não vou seguir esse caminho.
S. A.: Sim, gostaria de fazer um doutoramento através da obtenção de uma bolsa (se for possível). Caso contrário, gostava e pretendo fazer uma especialização em Gestão de Empresas e/ou Engenharia do Ambiente. São áreas distintas mas necessárias em qualquer género de indústria.
Relativamente à engenharia, poderia alargar os meus conhecimentos sobre a gestão dos resíduos industriais e a criação de um processo menos prejudicial para não prejudicar o ambiente. Em relação a Gestão, sempre foi algo que tive em mente e que se juntar à formação adquirida na universidade, é um dos parâmetros que favorecem a escolha desta especialização.
M.: Se soubesses o que sabes hoje, candidatavas-te para o mesmo curso novamente? Porque?
B. G.: A minha escolha é indiscutível. Cada vez gosto mais do curso porque cada vez mais compreendo o que posso fazer com ele, e sou feliz com isso! Estou agora em estágio numa empresa e acordo todos os dias às 6h00 da manhã feliz porque sei que aquilo que vou fazer vai contribuir para um progresso na produção da mesma.
F. G.: Sim. Por todos os motivos que mencionei anteriormente, sinto-me concretizada no curso.
M. C.: Sim, faria sem pensar duas vezes! Há dias em que os estudos não estão a correr assim tão bem e pergunto-me “Será que estou no curso certo?” mas no final do dia, sei que é isto que quero e lutei para estar onde estou neste momento.
S. A.: Faria a mesma escolha! Não há outro curso em que me imagine, não me vejo a fazer outra coisa.
M.: Que recomendações deixas aos futuros candidatos ao ensino superior?
B. G.: Escolham aquilo de que gostam. Por exemplo, a minha paixão é a fotografia, mas é um prazer oculto que exerço nos tempos livres e que não me via a fazer profissionalmente. Quanto ao ensino superior, tem imensas opções e oportunidades e há tempo para tudo – têm que explorar o vosso limite!
F. G.: As recomendações que deixo são: apesar de este curso requerer horas de estudo e organização, não se devem esquecer das horas de lazer e descanso e aproveitem ao máximo aquilo que a vida académica vos pode oferecer!
M. C.: Só posso dizer para aproveitarem muito bem os vossos anos académicos, para se divertirem, mas para estudarem muito! Porque atrás de um engenheiro químico estão muitas horas de trabalho, mas também algumas pausas para não darmos em loucos!
S. A.: A minha primeira recomendação é que percebam bem daquilo que gostam. É importante determinar a área de que gostam, seja engenharia, saúde, economia, humanidades… Também acredito que devemos estudar aquilo que realmente apreciamos e não aquilo que “tem mais saída” ou que os nossos pais preferem. Se seguirem estes conselhos, não perderão a motivação que têm pelo curso, embora possa haver algumas crises emocionais quando pensam noutros cursos e começam a ponderar a vossa escolha.
M.: O que dizem… as tuas notas?
B. G.: Que sou uma pessoa ocupada, acima de tudo! Não são uma miséria, mas não são excecionais, e tanto tenho 10 como tenho 19! Depende do meu interesse e se capto a matéria. No curso é aquilo que mais se sente: se percebes ou se decoras!
F. G.: As minhas notas são relativas. Nem todas elas refletem o meu esforço e o meu conhecimento, mas há outras de algumas cadeiras que se as tivesse hoje, ter-me-ia esforçado um pouco mais!
M. C.: Tocaram no meu calcanhar de Aquiles! Muitas das vezes, as notas não refletem as horas de trabalho gastas, as horas de sono perdidas, mas é aquilo que temos! Nem sempre os testes ou os trabalhos nos correm bem, mas aquilo que importa é passar.
S. A.: As minhas notas mostram que com trabalho tudo é possível mesmo que tenhas de repetir uma cadeira ou até mesmo estudares como se o mundo fosse acabar no dia da frequência/exame/recurso. Tudo se faz com esforço e dedicação, o importante é não desistir dos nossos sonhos… E o meu é ser mestre em Engenharia Química!
Bárbara Gomes é aluna da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Francisca Gonçalves da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, Mariana Costa e Sónia Alves são estudantes na Universidade de Aveiro.