Quando terminamos o terceiro período no último ano do secundário, começamos a pensar num caminho longo e cheio de desafios: o acesso ao ensino superior.
Muitos dos alunos já têm algumas provas de ingresso realizadas, outros não sabem o que vão seguir ou até quais são as provas necessárias para um certo curso. Todo este percurso do décimo ano ao décimo segundo ano é feito, por vezes, com muitas incertezas, altos e baixos e muito se fala das ditas provas de ingresso. Tudo isto é verdade mas temos de ter algumas noções desta “história” que nos contam no secundário.
Em primeiro lugar, as provas de ingresso não estão, muitas das vezes, a “testar” o potencial do aluno, pois não é a realização de um exame, em poucas horas, que vai avaliar globalmente as capacidades do estudante. Depois encontramos sempre o stress alinhado aos objetivos estruturais de cada disciplina e exame que têm como objetivo abordar um conjunto de temáticas importantes da área de estudo em questão. Por fim, ao longo do secundário vamos sendo preparados para estes “modelos de exame” que em alguns anos acabam por sofrer alterações e por isso tornam-se autênticas “provas” para atingir resultados satisfatórios.
O mês de junho e julho fazem parte desta grande “Odisseia” que resultam no culminar de vários esforços individuais para tentarem atingir um propósito comum: “ a nova aventura da faculdade”.Para a realização destas provas já sabemos que os critérios são rigorosos, o tempo reduzido, a matéria é demasia e no fim ficamos com uma sensação de que podíamos ter feito melhor, mas isto tudo faz parte do caminho para ingressar no curso que desejamos.
Aos que vão fazer exames, têm dois momentos neste percurso- o antes, com algum receio e incerteza do que irá sair nos exames nacionais, e o depois, com muita ansiedade pelos resultados finais. Nem sempre nos corre bem, mas muitas das vezes inicia um novo capítulo, com muitas jornadas, desafios e momentos únicos presentes no percurso académico.
Este capítulo de aventuras terminará quando recebem, finalmente, a notificação da plataforma a comunicar-vos que entram na opção pretendida. Assim, quando olhamos toda a avaliação a que somos sujeitos ficam muitas dúvidas sobre esta “viagem” repleta de vários obstáculos e de momentos que parecem não ter fim nem solução.
Com dedicação e metas bem traçadas, conseguimos atingir a chave de ingresso, de que tanto nos falavam.
Isto, na melhor das hipóteses, torna-se uma grande escada onde os perigos são muitos, os desafios também, mas acaba por ser gratificante quando a prova de ingresso é emitida com uma boa classificação! Isso será o ponto mais alto de toda esta “história”que geralmente termina com um final feliz.
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Este texto faz parte de uma série de textos de opinião de alunos do ensino secundário e superior sobre a sua visão do ensino e da educação.
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