A ti te escrevo, Coimbra, como toda a gente que te conheceu o fez ou tentou fazer. Tu que és portadora e causadora de amores e desamores, explosões de alegria e vendavais de mágoa, acolheste-nos como crianças sem rumo com o intuito de nos deixares partir como Homens e Mulheres donos do seu próprio fado.
É claro que a crueldade de nos causares a dor que é a saudade de forma tão intensa e prematura, cria uma controvérsia de sentimentos que nos consome até ao dia em que te deixamos.
Compreendo a brutalidade dos teus atos ao mostrares o teu vasto leque de oportunidades de felicidade e euforia extrema e, quando damos por nós, já estamos a ser obrigados a deixar-te. Sei que precisamos que sejas tu a ensinar-nos a suportar atos desumanos de cabeça erguida porque já nos mostraste que o amor e a amizade são os sentimentos mais puros e ricos que podemos levar para a vida.
Com todo o meu coração e a ti, Coimbra, amo-te com a força de quem não te quer ver partir.
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Este texto faz parte de uma nova série de textos de opinião de alunos do ensino secundário e superior sobre a sua visão do ensino e da educação.
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