De caloiro a Doutor Veterano

Não sei bem como me sinto, passou tudo tão rápido que nem me apercebi que acabei de viver o ano com mais incógnitas da minha vida. Lembro-me como se fosse ontem de toda a ansiedade e nervosismo que me atormentaram exatamente há um ano. Foram momentos difíceis, admito. Agora compreendo perfeitamente todos os “futuros caloiros” que estão ansiosos por saber onde foram colocados, é de facto uma espera que desespera qualquer pessoa!

No entanto, a verdade é que só há uma coisa a fazer, esperar pelos resultados. Sim, eu sei que não estou a dar nenhuma novidade, contudo, o que eu quero dizer com isto, é que é importante minimizar os “danos colaterais” dessa espera! Se te candidataste ao ensino superior e estás nesta mesma situação que acabei de referir, então o melhor caminho é simplesmente não pensar demasiado no assunto! A candidatura já foi submetida e agora não há nada a fazer! Não adianta criar suposições nem nada que se pareça em relação a um assunto que ainda está completamente suspenso.



Relativamente ao ano de caloiro, na minha opinião é um ano extremamente interessante, principalmente porque nada ou praticamente nada é certo e, como disse anteriormente, está cheio de incógnitas que vão ser desvendadas com o passar do tempo. O caloiro não faz ideia do sítio onde vai ficar alojado, não sabe como funcionam as aulas no ensino superior, não tem noção do tempo que vai precisar para estudar e obter bons resultados, não sabe como funciona a praxe (isto para quem participa), entre muitas outras coisas que o caloiro não sabe. E para mim, todas estas “surpresas” fizeram com que o meu ano de caloiro fosse um dos melhores anos da minha vida, não tenho quaisquer dúvidas disso!

Agora que vou para o 2º ano, sinto até algumas saudades daquela ansiedade que qualquer finalista do secundário sente em relação à sua colocação. É com toda a certeza uma fase de extrema importância nas nossas vidas que certamente nunca vai ser esquecida! E como costumam dizer os Doutos Veteranos “ano de caloiro só há um e é o melhor, aproveitem-no”.

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Este texto faz parte de uma série de textos de opinião de alunos do ensino secundário e superior sobre a sua visão do ensino e da educação.

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