Maria (M.): Fala-nos um pouco do teu curso, em que consiste e quais são as suas saídas profissionais.
Gonçalo Nuno Cabral (G.N.C.): Quando entrei na ESCS, estava com grandes expectativas relativamente ao curso, porque disseram-me que era maioritariamente prático, e era mesmo isso que eu procurava, em detrimento de outras faculdades que oferecem cursos da área da comunicação mas que se focam muito na teoria. Houve algumas cadeiras que não me cativaram muito, ainda existem lacunas no plano de estudos mas, no geral, é um bom curso, não é por acaso que a ESCS é considerada uma das melhores escolas de comunicação do país!
Em relação às saídas, já se sabe que o desemprego é transversal, não tenho grandes expectativas, acho que se deve trabalhar, temos que nos esforçar, nunca desistir e, se quisermos, se lutarmos muito, acredito que faremos aquilo que ambicionamos.
Maria Beatriz Gusmão (M. B. G.): O meu curso é Jornalismo. Consiste na aprendizagem de conhecimentos necessários à sua prática em todas as vertentes: escrito, rádio, TV. É um curso teórico mas não demasiado, diria 50/50.
As saídas profissionais são: ser jornalista, repórter, operador de câmara, editor de som, radialista.
Maria Moreira Rato (M. M. R.): O meu curso foca-se muito na atividade jornalística e na simulação de todas as suas vertentes (imprensa, televisão, rádio, online).
Ao contrário daquilo que se possa pensar a priori, o curso não é “programado” para que estejamos fechados numa redação ou sejamos somente pivots, locutores de rádio ou repórteres. Podemos trabalhar em agências noticiosas, para instituições, realizar investigação na área dos media, entre outros.
M.: O que te levou a escolher o teu curso e que factores tiveste em conta? Foi a tua primeira escolha?
G.N.C.: Sim, sem dúvida. Desde que comecei a ter consciência do ingresso no Ensino Superior, apercebi-me de que queria seguir Jornalismo. Sempre gostei de ver notícias, sempre gostei de estar atualizado. Por exemplo, em miúdo, nem sequer ligava às consolas, prestava muito mais atenção a coisas como telejornais, atividades que outras crianças ignorariam.
M. B. G.: Foi a minha primeira escolha. Tive em conta o fator de eu gostar e também o de o que eu poderia fazer com isso, neste caso escrever e transmitir a verdade dos factos à população mundial, que são dois dos meus grandes objetivos.
No entanto, já estive noutros cursos: primeiro, no de Matemática, do qual eu não gostei quase nada. Depois, ingressei em Publicidade e Marketing (na ESCS também) mas fiquei desiludida, pois a minha primeira opção nesse ano tinha sido Jornalismo. Basicamente, lutei até conseguir entrar em algo que eu realmente apreciasse!
M. M. R.: Na verdade, sempre foi a minha primeira escolha, mas digamos que a minha história é algo peculiar.
Quando tentei realizar a candidatura pela primeira vez, o código da ficha ENES foi considerado inválido. Após muito desespero e mil e um e-mails trocados com a DGES, lá consegui preencher as seis opções e colocar o curso de Jornalismo na ESCS como 1ª opção.
Alterei a candidatura vezes sem conta e acabei por decidir que Ciências da Comunicação seria melhor para mim, por ser mais abrangente. A minha ingenuidade saiu bastante cara, na medida em que não gostei do curso e acabei por “regressar às origens” e candidatar-me a Jornalismo na segunda fase… Com a tal ficha que não tinha funcionado na 1ª fase porque a funcionária da Secretaria da minha escola secundária tinha-me dado a de 2ª fase de candidaturas. Acredito que nada acontece por acaso!
M.: O que é que te surpreendeu pela positiva e pela negativa no curso?
G.N.C.: É ótimo termos professores das áreas. É bom chegarmos à ESCS e sabermos que estamos em contacto diário com as pessoas de cada meio de comunicação e que nos podem dar o feedback acerca daquilo que fazemos e daquilo que podemos melhorar.
Quanto à matéria, mais especificamente, às teorias (do Jornalismo, Teorias da Comunicação, Comunicação e Linguagem)… Abordam-se as mesmas coisas através de ângulos diferentes, mas tudo se torna monótono e cria desmotivação. Creio que essa distribuição das cadeiras não foi muito feliz.
M. B. G.: Pela positiva, as aulas de duas cadeiras que me surpreenderam, Língua e Expressão do Português e Técnicas de Expressão do Português, lecionadas pelo Professor Jorge Trindade. Também o professor me surpreendeu, pois ele, possui um conhecimento elevado acerca da língua e gramática portuguesas. Pela negativa, o ambiente que se vive no curso, pois não me identifico assim muito com algumas pessoas que o frequentam.
M. M. R.: Devo dizer que cheguei à ESCS assustada e desmotivada. O início da minha vida académica não foi propriamente feliz e viver situações tão intensas em pouco tempo, acima de tudo, ingressar em duas instituições em pouco mais de duas semanas, deixava-me ansiosa, mas fui bem recebida e desde cedo entendi que aquele era o lugar ideal para mim. A experiência e o conhecimento elevados dos professores têm-me surpreendido, bem como a sua disponibilidade para nos auxiliar.
Pela negativa, talvez realce o facto de os professores não conseguirem lidar naturalmente com os alunos do 1º ano no 1º semestre. Isto é, colocam a fasquia demasiado elevada para jovens adultos que, há poucos meses, se encontravam no 12º ano, mas se os fizermos ver isso, tentam abrandar o ritmo e ser compreensivos. Por exemplo, no 1º semestre, tive uma professora que nunca tinha dado aulas a caloiros, digamos assim, e lidava connosco como se já estivéssemos no 3º ano. Um dia, decidimos expor a situação e, a partir daí, as aulas ganharam outra dinâmica!
M.: Como tem sido a experiência de estudar nesse curso? O que é que te marcou mais?
G.N.C.: A experiência foi muito boa. Acho que ter vindo para a ESCS foi a melhor opção que tomei! Os professores marcaram-me imenso, bem como a experiência académica. Eu, pessoalmente, no 1º ano, quis observar os núcleos e tudo o mais e, nos anos restantes, envolvi-me. Foi uma experiência fantástica e, sem dúvida alguma, levo amigos para a vida!
M. B. G.: A experiência tem sido boa, estou a gostar imenso deste curso. Marca-me a informação que tenho sobre o mundo, muito mais alargada, tal como alguns dos professores, que me têm transmitido conhecimentos preciosos! Também me marca aquilo que sei sobre como fazer Jornalismo, não tinha noção da sua complexidade!
M. M. R.: A experiência tem constituído uma autêntica montanha-russa! Aquilo que me marca mais é, definitivamente, a oportunidade de participar no jornal (Oitava Colina) e de estar a conhecer os outros núcleos existentes.
Para além disso, a quantidade de conferências, colóquios e outras atividades que são promovidas pela escola e, até mesmo, organizadas por alunos (como a conferência “Comunicar o Cinema”, uma iniciativa do aluno Jaime Lourenço, do Mestrado em Jornalismo) e nos permitem contactar com profissionais das mais diversas áreas é uma enorme mais-valia.
Também devo dizer que adoro as aulas práticas e, desde o primeiro segundo, apaixonei-me pela liberdade que nos é concedida. Desde editoriais, passando por crónicas, de reportagens a entrevistas… O leque de géneros jornalísticos é variado e até já entrevistei alguém que possui um papel fundamental na Casa Branca! Claro que os professores nos ajudam, mas não nos “fazem a papinha”! Temos que arranjar contactos, telefonar a pessoas, experienciar uma verdadeira azáfama e fazer uma corrida contrarrelógio para atingirmos os objetivos a que nos propusemos.
Para quem é curioso e sente que tem uma veia jornalística, a ESCS é a faculdade certa!
M.: Como descreverias a tua adaptação ao ensino superior? Quais foram os teus principais desafios?
G.N.C.: Eu sou da Madeira e, apesar de ter vindo viver com familiares, a vida académica foi a parte mais difícil, porque me dava com poucas pessoas. Claro que é sempre diferente, a Madeira é muito mais pequena e vim para uma cidade muito maior, portanto, tive que me habituar a viver num meio completamente diferente, mas diria que o maior desafio foi integrar-me na própria escola! Participei na praxe mas depois não quis trajar. Sou muito observador e quis saber tudo aquilo que estava à minha disposição na ESCS. A partir do segundo ano, integrei a equipa da ESCS Magazine (revista da escola), a do Oitava Colina (jornal da escola) e a da ESCS FM (rádio da escola).
M. B. G.: Foi uma adaptação lenta e relutante. Os principais desafios foram mentalizar-me de que depois disto vou para um meio profissional e que já sou adulta (e focar-me no estudo), sendo que no Secundário podia estar um pouco mais dispersa e mesmo assim obter bons resultados.
M. M. R.: Estaria a mentir se dissesse que tinha sido fácil. Foi das fases mais árduas que vivi em toda a minha vida. Os principais desafios são gerir o tempo livre, não o desperdiçando desnecessariamente e ter a noção de que tenho muitas tarefas para realizar. O meu método de estudo ainda está a ser aprimorado porque o método de “estudar-na-véspera-à-pressão-que-com-uns-cafés-isso-vai-lá” simplesmente não resulta e digo isto com toda a certeza. No Ensino Superior, nem as pessoas muito inteligentes se “safam” assim.
Antes, bastava subir umas ruas para chegar até à minha escola secundária. Agora, perco uma hora e meia, com muita sorte, para chegar à ESCS. E depende. Se estivermos a falar de um dia chuvoso, de atrasos dos transportes e de outros azares… Posso demorar duas ou mais horas. Mas no meio destes detalhes azedos, surge algo doce: saber que faço aquilo que adoro!
M.: Achas que o teu curso te prepara para o exercício da profissão, isto é, que adquires as principais competências que um profissional dessa área deve ter?
G.N.C.: Sim, disse e volto a dizer que termos professores experientes em cada meio de comunicação, como o professor Francisco Sena Santos, membro fundador da TSF e locutor de rádio ou a jornalista Ana Leal da TVI que nos demonstram a realidade dos media.
M. B. G.: Sim, sem dúvida. Adquirimos bases que todos os jornalistas têm de ter (gramática, base teórica sobre comunicação, História, Estatística, Sociologia, Inglês, Economia), e começamos, desde o primeiro ano, a praticar exercícios jornalísticos, como escrever notícias, artigos de opinião, entrevistas e reportagens. Também temos bases para todos os tipos de jornalismo: experimentamos rádio, TV e edição de som e imagem – assim poderemos também trabalhar nessas áreas.
M. M. R.: Ainda só transitei para o segundo ano mas acredito plenamente que o curso de Jornalismo da ESCS nos prepara para a realidade profissional. Ali, não somos confrontados com cadeiras desnecessárias. Curiosamente, parece que a maioria dos conteúdos lecionados faz sentido e enquadra-se no mundo jornalístico. E, claro, somos colocados à prova 24/7. É quase inevitável entrar numa aula de cariz comunicacional e não ouvir: “Então, mas não sabem aquilo que aconteceu ontem no país x? Por amor de Deus, o que é que andam a fazer? Têm que ler notícias, ver telejornais!!!”. Parecendo que não, estes “sermões” fomentam o nosso desejo de fazer mais e melhor, de chegar mais longe e vencer.
M.: Consideras o teu curso difícil? Porquê?
G.N.C.: Não. Acho que não existe muita dificuldade, porque as práticas fazem-se com esforço, as teóricas é que já exigem mais capacidades, concentração e tempo, mas nada que não se consiga realizar!
M. B. G.: Sim, considero, porque por ser um curso maioritariamente subjetivo as notas tendem a não ser muito altas, devido ao facto de ser difícil dizer tudo sem estar incompleto e aprofundar tanto quanto os professores desejem. Não é um curso difícil de se passar, mas é um curso onde mesmo ter boas notas constitui um desafio.
M. M. R.: Sinceramente, acho que tem a sua dificuldade. Existem cadeiras complexas. E existem outras onde passar só é possível compreendendo a bibliografia do início ao fim. Umas cadeiras apelam à nossa capacidade de memorização e de compreensão, outras à expressão escrita e à oral… São variadas mas essenciais.
O curso não é básico nem fácil, mas pode ser concretizado se quisermos mesmo ser jornalistas. Porque ser jornalista não é escrever um lead ou apresentar um programa. Ser jornalista é muito mais que isso e aprendemos constantemente a sê-lo na ESCS.
M.: Quais são as tuas expectativas no que toca à entrada no mercado de trabalho? Que perspectivas tens?
G.N.C.: As minhas expectativas são melhores do que por exemplo há um mês. Acho que a preocupação geral é: “O que é que vou fazer quando terminar a Licenciatura? Quais são as probabilidades de arranjar emprego?”. Existem várias áreas do jornalismo nas quais me vejo a trabalhar. Claro que tudo tem que ver com a nossa entrega durante o curso. Tudo isso faz com que chegamos ao final do curso e o professor olhe para nós e possa dizer: “Vou dar-te um estágio. Fizeste um bom trabalho ao longo destes três anos”. No meu caso, as perspectivas são boas e espero estar a trabalhar em breve.
M. B. G.: As vagas de emprego são escassas em Portugal no que diz respeito ao Jornalismo, (mas penso que hei-de conseguir algum trabalho), ainda que não saiba em que área pretendo trabalhar, mas talvez na imprensa ou na televisão!
M. M. R.: Sendo honesta, quando comuniquei a minha escolha, a maioria das pessoas discordou da mesma. “Estás louca? Queres ir diretamente para o desemprego? Força!” mas eu ignorei-as e fiz aquilo que pretendia. De nada me serviria tirar um curso com uma taxa de empregabilidade superior mas que em nada me cativaria.
Sei que, provavelmente, não trabalharei logo numa das minhas áreas predilectas (cultura, política ou investigação), no entanto, não me importarei de percorrer as alternativas restantes, até pode ser que tenha surpresas agradáveis e descubra novas paixões!
M.: Pensas em continuar a estudar para um mestrados/doutoramentos ou pós-graduações?
G.N.C.: Para já, não. Um dia, gostaria de fazer um Mestrado em Ciência Política, mas já que tenho boas perspectivas de trabalho, essa questão fica em standby. Quero estagiar, apostar no meu futuro, ver como tudo corre… E depois, reavaliar essa opção.
M. B. G.: Sim, quero prosseguir estudos. Ainda não sei exatamente o quê. Mas mestrado ou pós-graduação em algo relacionado com jornalismo ou com cinema.
M. M. R.: Sim, frequentar um Mestrado é algo que se encontra bem definido na minha mente. A área é que ainda é um motivo de indecisão para mim. Penso em aprofundar os meus conhecimentos através de um Mestrado relacionado com a Comunicação, mas também pondero outros, como Ciência Política, Línguas ou Literatura.
M.: Se soubesses o que sabes hoje, candidatavas-te para o mesmo curso novamente? Porque?
G.N.C.: Sempre me disseram: “Vais para Jornalismo? Não vais conseguir emprego!”. Mas eu sempre quis seguir esta área porque eu queria ser jornalista. Sabendo ou não aquilo que sei hoje, faria esta escolha, porque não me imagino a tirar outro curso!
M. B. G.: Sim, faria, de certeza, porque adoro jornalismo, quero mesmo muito saber mais sobre isto e este curso é perfeito para me ajudar nisso.
M. M. R.: Sim, faria a mesma escolha! Porque há imensos anos que respondo: “Quero ser jornalista e escritora!” (esqueçamos a última parte, ahah) quando sou questionada acerca daquilo que pretendo ser e já passei por outro curso e, sendo lamechas e evocando um cliché, o meu coração continuou a dizer-me: “Vai para jornalismo, Maria!”, ou seja, tenho cada vez mais provas de que este é o meu curso!
M.: Que recomendações deixas aos candidatos ao ensino superior deste ano?
G.N.C.: O principal é saber aquilo que querem. Se não souberem, o melhor é nem fazerem a candidatura. Já vi muitas pessoas que não gostavam do curso, que estavam simplesmente a tirar o lugar a quem queria realmente ser jornalista! Vai demorar alguns anos a existir um novo paradigma do Jornalismo, mas venham empenhados e esforçados, mas se gostarmos disto, se gostarmos de ir para a rua, de contar histórias… Eu acho que quem gosta de contar histórias… Tem aqui um curso fenomenal para chegar preparado a qualquer meio de comunicação social!
M. B. G.: Aos candidatos em geral, digo para escolherem um curso de que gostam mesmo, porque trabalho conseguem sempre arranjar de alguma forma. Não escolham um curso só porque as taxas de emprego são elevadas, porque serão infelizes durante pelo menos 3 anos e é muito difícil concentrarmo-nos num curso de que não gostamos verdadeiramente. Já tive essa experiência duas vezes infelizmente. Aos candidatos ao meu curso de Jornalismo, na ESCS, recomendo que vão sempre às aulas e leiam notícias sobre o máximo de temas possível todos os dias. Não se foquem só num tema. E boa sorte!
M. M. R.: Aos candidatos, na generalidade, peço que se guiem pelo vosso instinto e pelos vossos sonhos e não pelos gostos ou expectativas das outras pessoas. Imaginem-vos nos mais variados empregos e pensem nos cursos que vos poderão dar acesso aos mesmos. Percorram os sites das instituições, vejam bem os planos curriculares, se possível, falem com pessoas que frequentam ou já frequentaram os cursos que constaram nas vossas opções… Em suma, informem-se, tomando escolhas de forma consciente!
Aos candidatos de Jornalismo, recomendo que aprendam a diferença entre entretenimento e informação, leiam notícias, escrevam muito e prestem atenção à vossa ortografia.
M.: O que dizem… as tuas notas?
G.N.C.: Eu creio que as notas não revelam os jornalistas que seremos. Já conheci pessoas que saíram da ESCS com médias de 18 e 19 e depois não tiveram qualquer preparação prática para chegar a ser bons profissionais. E há pessoas que têm médias de 12 e 13 e são ótimas. É um curso que não vive da média, porque se te candidatares a um emprego, prestam muito mais atenção à tua experiência profissional, àquilo que tu já fizeste.
M. B. G.: As minhas notas não são altas, tenho média de 13,2, no entanto, pretendo subi-la! Mas este número diz que tenho de ir mais às aulas e ter horários mais definidos, porque estudo muito mas só à última da hora, e isso sem uma organização prévia consistente não é suficiente.
M. M. R.: As minhas notas dizem que sou uma pessoa empenhada, que tenta dar o seu melhor, mas que por vezes ainda sente muita nostalgia relativamente às notas do Secundário (ahah, quem não sente!?).
A verdade é que o contraste Secundário/Faculdade pode ser terrível e já me senti “burra” imensas vezes. Aliás, sinto-me “burra” quase todos os dias, nem que seja durante uns segundos, porque sei que existem alunos bons, maus e péssimos como sempre existiram e existirão, mas há colegas brilhantes e professores igualmente espantosos que nos fazem questionar: “O que faço aqui???”. Mas tenho aprendido TANTO que acabo por passar uma borracha por cima destes momentos e pensar que ainda existe uma margem para evoluir e que sairei totalmente diferente da ESCS!
Gonçalo Nuno Cabral, Maria Beatriz Gusmão e Maria Moreira Rato são alunos da Escola Superior de Comunicação Social.