Do Data Science à Supply Chain: Conhece a Licenciatura em Ciência de Dados e a Licenciatura em Gestão Industrial e Logística da Iscte Business School

Foto de Hugo Alexandre Cruz/Iscte Business School

Ao longo dos anos que a Iscte Business School, uma das cinco escolas do Iscte – Instituto Universitário de Lisboa, se tem vindo a destacar na formação de profissionais altamente qualificados para lidar com os desafios atuais do mercado de trabalho. Com uma oferta formativa qualificada e atenta às necessidades das empresas, a Iscte Business School oferece atualmente 7 licenciaturas de grande relevância para todos aqueles que se interessam por áreas fundamentais do meio empresarial.

Neste artigo iremos explorar um pouco mais dois desses cursos: continua a ler para conheceres melhor a Licenciatura em Ciência de Dados e a Licenciatura em Gestão Industrial e Logística.

Licenciatura em Ciência de Dados

Nesta licenciatura, disponível em regime diurno e pós-laboral, os alunos podem contar com um ensino teórico intimamente integrado com a prática, onde desenvolvem competências essenciais de todo o ciclo de dados para intervir na transformação digital e responder aos desafios da inteligência artificial. Através de trabalhos individuais e em grupo, os estudantes enfrentam desafios reais apresentados por convidados de empresas de diversos setores, incluindo o financeiro, o tecnológico, da saúde, e das ciências sociais e humanas.

Graças ao seu Plano de Estudos multidisciplinar, o curso tem como objetivo proporcionar aos seus estudantes uma rápida integração em organizações nacionais ou internacionais, formando profissionais altamente qualificados em Data Mining e Machine Learning, com capacidade de extrair, construir e analisar conhecimento e de o comunicar de modo sustentado para a tomada de decisão ou produção de novos produtos e serviços.

Licenciatura em Gestão Industrial e Logística

A Iscte Business School é uma das poucas instituições a oferecer esta licenciatura a nível nacional. Com um Plano de Estudos a englobar unidades curriculares de diversas áreas, como a Contabilidade, Marketing, Matemática e Microeconomia, esta licenciatura tem como objetivo a preparação de profissionais altamente capacitados para a gestão de projetos, operações e sistemas variados.

Após a finalização do curso, estarás apto/a a exercer um vasto leque de funções, onde se destaca: gestão logística e distribuição, planeamento de processos ao longo de cadeias de abastecimento, gestão de sistemas tecnológicos, gestão de sistemas de informação entre outros.

Fomos ainda falar com o João Messias, que terminou recentemente o 1º ano na Licenciatura em Ciência de Dados e com a Sofia Potier, licenciada em Gestão Industrial e Logística, para te ajudarmos a compreender melhor o que podes esperar destes dois cursos e tudo o que te espera enquanto futuro aluno da Iscte Business School.

O que te levou a escolher este curso? E porquê no Iscte?

J.M.: No secundário tinha estado em ciências com biologia e físico-química. Só depois de fazer estes exames é que, no 12º ano, decidi que gostaria de tirar um curso mais ligado a matemáticas e gestão. Ciência de dados aparece exatamente no momento certo quando nenhum curso parecia o correto. Comecei a pesquisar mais sobre o ramo e sobre o curso em si e toda a novidade sobre esta área e a vasta procura no mundo do trabalho despertou o meu interesse e vontade em entrar neste curso. O Iscte surgiu exatamente nesta opção tendo sido quem abriu portas a este curso pioneiro em Portugal. Esta faculdade sempre foi uma referência para mim quer a nível de sucesso académico quer pela própria vida académica que acredito não encontrar igual em lado nenhum.

S.P.: Inicialmente Gestão Industrial e Logística, mais conhecida por GIL, não estava nos meus planos, pois quando acabei o secundário tinha 100% certeza de que queria uma licenciatura em gestão. Quando comecei a procurar cursos nesta área de estudos, o Iscte suscitou o meu interesse, não só pelos testemunhos de amigos e familiares, mas também pelo plano de estudos, componente prática e reconhecimento que a instituição apresentava. Fiquei certa de que era a faculdade que queria frequentar, mas existia a variável “E se não entrar no curso que quero?”. Comecei a procurar alternativas e rapidamente percebi que a maior parte dos cursos da escola de Gestão (Iscte business school) tinham um plano de estudos no 1.º ano muito semelhante. Como tal, na minha cabeça, caso entrasse no iscte, no final do ano tentaria efetuar transferência para o curso que realmente ambicionava. Foi durante esta pesquisa que me deparei com GIL. Comparei médias de entrada e notas de exame dos anos anteriores com os meus resultados e sem medos coloquei como opção na minha candidatura. Quando saíram os resultados das colocações fiquei contente e fui sem medos porque no fundo não tinha nada a perder, estava na instituição que queria e a um passo de Gestão. Mas como nem tudo vai de encontro áquilo que planeamos e às nossas expectativas, acabei por perceber ao longo do primeiro ano, que se calhar não tinha vindo parar GIL por acaso. Os testemunhos dos alunos dos anos anteriores fizeram-me perceber que o que podia vir a aprender nos 2 anos seguintes me iria acrescentar muito mais no futuro e eram áreas que me despertavam muito mais interesse. Para acrescentar a isto, a união, o espírito académico e disponibilidade em ajudar o próximo dos alunos, entre os 3 anos do curso, também pesaram bastante na minha decisão de permanecer na licenciatura.

Se voltasse atrás, e tivesse que convencer a Sofia de 18 anos a colocar GIL como primeira opção isto seria o que lhe diria: é um curso com uma componente prática muito forte; apesar do nome Industrial remeter para fábricas e algo pesado o curso está estruturado para que se possa trabalhar em todos os setores de atividade e formatos (sim, também podemos trabalhar em escritórios, consultoras e empresas de serviços); a logística está em TODO O LADO, por isso o curso acaba por ser muito versátil; vais aprender coisas novas! As unidades curriculares do plano de estudos podem ter nomes assustadores, mas procura falar com quem frequenta ou já frequentou o curso para te explicar no que consiste (no iscte as licenciaturas têm um núcleo de alunos associados, pode ser um bom ponto de partida para te ajudar, e sem vergonhas! – NAGIL, Núcleo de Alunos de Gestão Industrial e Logística); é um curso pequeno por isso todos se conhecem e procuram ajudar.

Quais consideras serem as maiores vantagens do teu curso?

J.M.: A licenciatura em Ciência de Dados é um curso bastante vasto e abrangente. Aborda diversas áreas como a matemática, gestão e informática. Eu pessoalmente nunca fui muito fã da área de informática, mas neste curso aprendo imensas bases para um futuro em ciência de dados.

Além disso, ao ser um curso tão diversificado abre imensas portas em relação a futuros empregos e ou mestrados aumentando ainda mais a minha panóplia de opções para o futuro!

S.P.: As principais vantagens de GIL são:

a versatilidade da licenciatura (pois é preciso logística em todas as empresas, todas as indústrias, todo o lado mesmo!);

a componente prática (fazemos muitos trabalhos de grupo nos quais somos desafiados a estudar casos reais de empresas, criar o nosso próprio negócio até perceber como o podemos construir); 

acabar a licenciatura com uma experiência profissional (o último semestre da licenciatura é dedicado a um estágio numa empresa);

área profissional em crescimento (cada vez mais as empresas procuram alunos com formação dentro desta área);

apesar do curso ser “especifico” existem muitas áreas para seguir carreira dentro da logística (alguns exemplos são: Planeamento e Aprovisionamento/Procurement, Gestão da cadeia de abastecimento/supply chain, Gestão das operações, Gestão de Informação, etc…); se pretenderes seguir para mestrado facilmente consegues complementar a licenciatura com outras áreas de ensino.

Como funciona a avaliação?

J.M.: Em Ciência de Dados, no Iscte, funcionamos de forma um pouco diferente em relação aos outros cursos. Temos os dois semestres, porém estes estão divididos em dois trimestres. Cada trimestre conta com pelo menos 3 cadeiras (2 trimestrais e 1 semestral que se prolonga pelo trimestre seguinte). A isto ainda se adicionam cadeiras opcionais que se escolhem no 1 e 3 ano.

No fim de cada trimestre há momentos de avaliação para acabar as cadeiras trimestrais e avaliações para a cadeira semestral.

A maior parte das cadeiras tem a opção de realizar apenas o exame porém, é sempre aconselhado recorrer a avaliação periódica de forma a poder ter um melhor desempenho.

S.P.: No que diz respeito ao método de avaliação existem dois formatos:

Avaliação contínua, isto é, ao longo de todo o semestre contabilizam para a nota final: presenças nas aulas (min 80%, sendo que pode variar ou até nem existir), trabalho de grupo e/ou teste intermédio e teste no final do semestre (em janeiro no primeiro semestre e no final de maio/inicio de junho no segundo semestre).

Em algumas UC’s também existem trabalhos individuais. O peso de cada avaliação varia de acordo com a unidade curricular. No que diz respeito às apresentações a maior parte é feita em aula com a presença da turma, mas nada a temer, só a primeira é que custa!

No caso de reprovares na avaliação continua tens sempre a segunda forma de avaliação: no final do semestre realiza-se um exame que vale 100% da nota.

Já sabes o que pretendes fazer depois de terminares o curso?

J.M.: Muito sinceramente não… Como disse anteriormente, a panóplia de opções para o futuro que esta licenciatura me proporciona é enorme! Por isso, e durante estes próximos dois anos de licenciatura, quero tentar perceber melhor em que ramo gostaria de me especializar mais.

S.P.: Sim! Em setembro vou iniciar um programa de Trainees com a duração de um ano! Como tenho várias áreas de interesse o meu principal objetivo com esta “pausa nos estudos” é perceber qual o ramo que pretendo aprofundar no mestrado.

Achas que o teu curso te dá boas ferramentas para seres um bom profissional?

J.M.: Esta licenciatura tem uma forte componente prática com professores e ex-alunos conhecedores da área. Aliada a uma ligação continuada à prática, através do recurso a trabalhos individuais e de grupo, a componente prática é reforçada colocando os alunos em contacto com dados e desafios reais, propostos por convidados de empresas financeiras e tecnológicas, da administração pública e de organismos relacionados com saúde e ciências humanas e sociais

S.P.: Sem dúvida! Na minha opinião, o Iscte prepara muito bem os alunos para o mercado de trabalho. Ao longo dos três anos tive a oportunidade de aprender a trabalhar com ferramentas que são importantes no dia a dia de uma empresa, como o Excel, Microsoft Access, inglês para negócios, como realizar um relatório, como fazer apresentações profissionais, entre muitas outras.

Para além disso, muitos dos professores que lecionam cadeiras no curso são convidados, isto é, têm outra ocupação para além das aulas. Isto acaba por se traduzir num contacto com a realidade do mercado de trabalho fora da licenciatura porque os professores ou trabalham ou tem as suas próprias empresas nesta área.

A somar a isso, a oportunidade de finalizar a licenciatura com uma experiência profissional acaba por contribuir positivamente para o nosso crescimento enquanto jovens profissionais.

Que dicas e conselhos darias a um futuro aluno do teu curso?

J.M.: Um dos melhores conselhos que posso dar é não desistir à primeira falha. Este é um curso que, como já disse, tem uma forte componente de informática e nem todos a adoram. Eu próprio pensei em desistir algumas vezes no início do ano e isso prejudicou-me em algumas cadeiras… no entanto, percebi todas as vantagens que este curso me proporciona e com a ajuda de colegas ficou tudo ainda mais fácil!

Não tenham medo de arriscar numa área que não conhecem tanto se perceberem que aquilo poderá vir a ser vantajoso para vocês!

S.P.: Em primeiro lugar, não tenhas medo! Não és só tu que vais começar uma nova etapa da tua vida e vais ao desconhecido! Aproveita ao máximo, não tens nada a perder! O Iscte tem muito mais para oferecer do que um diploma no final do curso. Muitas festas, muitos momentos de contactos com empresas, aproveita tudo o que os núcleos de estudantes e a associação de estudantes te vão proporcionar.

Relativamente a estudos, tudo se faz com trabalho e dedicação! Existe tempo para tudo basta organizares-te!

Se ficaste curioso com os testemunhos do João e da Sofia e desejas saber mais sobre estas e as outras 5 licenciaturas da Iscte Business School, clica aqui.

Relembramos que a 1ª fase de candidaturas ao Concurso Nacional de Acesso decorre até ao dia 5 de agosto de 2024. A maior das sortes a todos os candidatos e futuros estudantes do Ensino Superior!

A equipa Uniarea e a Iscte Business School agradecem aos estudantes João Messias e Sofia Potier pela sua disponibilidade e partilha de experiências, desejando-lhes boa sorte e que alcancem todo o sucesso académico e profissional.

Artigo elaborado em parceria com a Iscte Business School.