Ensino Superior: A necessidade de Investir e Internacionalizar?

Portugal tem apresentado uma forte aposta no ensino superior, desde as políticas de educação até ao nível da internacionalização. Contudo, os esforços dos sucessivos governos têm ficado aquém das espectativas.

No entanto, o país tem acompanhado um aumento do acesso ao ensino superior e de políticas, que estimulam a produção de conhecimento científico, mas que se esquecem das consequências impactantes da massificação do ensino superior. Por muito que na longa duração se observe uma aposta nas instituições e no ingresso nas mesmas continuam a existir desigualdades no acesso. Assim, também se demostra necessário reformas estruturais nos modelos de ensino, para uma melhor preparação para o contexto nacional e internacional do mercado laboral.

Esta realidade deveria levantar a atenção dos decisores políticos, e comunidade a contribuírem de uma forma inovadora e pragmática para a modernização do ensino superior. As ferramentas do investimento e internacionalização podem em simultâneo garantir uma boa estratégia para fazer face aos desafios do conhecimento, da precariedade laboral ou até das visões de ensino em Portugal.

Nesta linha, a atenção dos governos e também das próprias instituições de ensino superior deve ser voltada para a forma de como investem no seu ensino, como modernizam as suas metodologias de educação e também de como cativam interesse para a realidade académica. Para tal, demonstra-se de grande importância a forma de como se comunica a ciências, mas também de como as instituições interagem com a sociedade.

 A necessidade de responder aos desafios como o alojamento estudantil, a carreira na investigação ou até os incentivos fiscais para os recém-licenciados. Para tal, os governos devem atentar nos incentivos e financiamentos internacionais que podem fazer diferença no modo de responder aos desafios que as universidades e os seus estudantes atravessam.

Por fim, denotar a relevância do ensino superior na formação de jovens que podem contribuir para o melhor funcionamento da sociedade. Jovens que podem ser o motor de uma sociedade mais justa e equilibrada, que tenha a ciência a seu favor. Para isso é necessário unir esforços de modo a melhorar, inovar e investir na qualidade e ferramentas de educação no ensino superior em Portugal.