Estudantes vão ocupar escolas, num apelo ao fim dos combustíveis fósseis

Foto de Li-An Lim / Unsplash

O movimento internacional ‘End Fossil Occupy!’, que defende o fim dos combustíveis fósseis a nível internacional e que tem andado a correr escolas nos Estados Unidos e na Alemanha pelo fim aos combustíveis fósseis a nível internacional, na próxima semana chegará aos secundários da capital Liceu Camões e António Arroio, às faculdades de Letras e de Ciências da Universidade de Lisboa, ao Instituto Superior Técnico e à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova.

O apelo do movimento em Portugal, feito pela iniciativa ‘Greve Climática Estudantil Lisboa’, é o “Fim ao fóssil: Ocupa!”, de acordo com o comunicado de imprensa divulgado esta terça-feira. Os protestos estão marcados para terem início a 7 de novembro. “Seis escolas e universidades de Lisboa serão ocupadas “por centenas de estudantes para exigir o fim aos combustíveis fósseis até 2030 e a demissão do ministro [da Economia] António Costa e Silva

Os estudantes sustentam que a participação será expressiva, com dezenas de manifestantes “em cada uma das instituições de ensino que será ocupada”. E prometem ocupar os espaços escolares até que o governo atenda às suas reivindicações.

O movimento de contestação à energia de origem fóssil energética pede uma transição energética justa a nível nacional, que, ao mesmo tempo, promova o corte das emissões e combata a crise do custo de vida. Isto significa, defendem os estudos, que a economia tem de girar à volta da vida das pessoas, e não do lucro.

O movimento ‘Fim Ao Fóssil: Ocupa!’ explica que todas as ocupações serão diversas e assumirão moldes distintos, “tendo diferentes reivindicações locais”. Além disso fica o compromisso de que “vamos agir de uma forma calma, e cuidada, e não vamos colocar nenhuma pessoa em perigo. Resistiremos ou contornaremos pacificamente quaisquer impedimentos de forças policiais ou de segurança.”

Está marcada uma marcha pelo clima no dia 12 de novembro, às 14h, no Campo Pequeno, organizada pela coligação ‘Unir Contra o Fracasso Climático’.