Fazer: como se traça o percurso académico na Business School


Fazer: entre “dar existência”, “ser autor”, “dar ou tomar determinada forma” ou ainda “agir com determinados resultados”, os significados deste verbo transitivo podem ser variados. Neste quarto e último artigo que o Uniarea publica sobre os mestrados da ISCTE Business School (IBS), fazer será a palavra imperativa.

Nos artigos anteriores, explorámos os mestrados em Contabilidade, Economia da Empresa e da Concorrência, Gestão dos Serviços e da Tecnologia, Gestão, Economia, Gestão de Serviços de Saúde, Gestão de Empresas, Gestão de Recursos Humanos e Consultadoria Organizacional e do Marketing.

Para concluir esta viagem pelo segundo ciclo de estudos da IBS, apresentamos-te os testemunhos de estudantes de Finanças, Matemática Financeira e Gestão Internacional. Desvendamos também o mundo da Gestão de Turismo.

“Aproveitem tudo aquilo que este mestrado vos pode proporcionar”

 

Durante a licenciatura, foi responsável pela disposição do público num evento realizado pela Fundação INATEL, integrou uma equipa de dez voluntários no 41º colóquio da Associação Portuguesa para a Qualidade, realizou um curso de Public Speaking e ainda estagiou na Unilever – onde executou tarefas na área da tesouraria, como a gestão diária da caixa ou a atualização das taxas de câmbio.

Licenciada em Finanças e Contabilidade pela IBS, Tânia Maria não hesitou no momento de se candidatar a um mestrado: “No último ano da licenciatura, já sabia que queria ingressar no mestrado em Finanças e a IBS pareceu-me a opção mais lógica por me ser familiar e reconhecida como uma das melhores na área”.

Desenvolvendo atividades como a mentoria no programa IULCOME (receção aos novos estudantes de licenciatura, do ISCTE-IUL, com iniciativas preparadas para facilitar a transição para o Ensino Superior) e voluntariado na Santa Casa da Misericórdia da Amadora (onde foi responsável pela comunicação com o coordenador do projeto), a jovem privilegia as experiências que a fazem desenvolver competências como a capacidade de liderança, a flexibilidade e a adaptação.

“A experiência tem sido bastante enriquecedora” remata a estudante para quem o mestrado tem sido “um grande desafio” devido ao esforço, à necessidade de disciplina, aos trabalhos de grupo e aos autónomos mas também “enriquecedor aos níveis cultural e social” por experiências como o desenvolvimento das competências linguísticas relativas ao Inglês ou ao facto de ter viajado de avião pela primeira vez no âmbito académico.

 

Colaboradora institucional na unidade financeira do ISCTE, função que desempenha através do lançamento de documentos financeiros no sistema informático ou do apoio e monitorização de atividades financeiras, Tânia partilha que existe “uma grande proximidade entre alunos e professores e é isso que torna todo este percurso mais fácil”.

“Aproveitem tudo aquilo que este mestrado vos pode proporcionar” – prestes a terminar o ano curricular do mestrado, pede aos futuros mestrandos em Finanças “que não tenham medo de arriscar”. 

Como funciona o mestrado em Finanças?

O plano de estudos é composto por unidades curriculares como Métodos Quantitativos para Finanças ou Investimentos. O leque de unidades opcionais inclui disciplinas como Gestão de Risco ou Finanças Internacionais. Os melhores estudantes do primeiro ano têm a oportunidade de participar no Microstructure, Trading, and Bloomberg Program, passando uma semana na Universidade de Delaware, nos EUA.

“É uma instituição onde há muitas atividades e convívio: contactamos com as empresas e, ao mesmo tempo, conhecemo-nos e evoluímos”

“A minha ideia não era ingressar no Mestrado em Matemática Financeira, mas sim no de Matemática Aplicada em Economia e Gestão da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. No entanto, na altura das candidaturas aos mestrados, explicaram-me que este é mais completo e mais específico” confessa Cristiana Almeida, licenciada em Gestão pelo Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa (ISEG) e atual mestranda em Matemática Financeira.

O 2º ciclo de estudos que frequenta constitui uma parceria entre a IBS e a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL) e, por isso, Cristiana tem alguma “dificuldade para diferenciar a experiência nas duas instituições”. No entanto, admite preferir a IBS pois “a maioria dos professores tem um ótimo método de trabalho e de ensino”.

Relativamente ao ambiente vivido na IBS, a jovem que já estagiou no Tomardoc (onde prestou serviços de documentação e contabilidade) e na Slefty (empresa na área da Engenharia Civil onde desenvolveu trabalho nas vertentes da contabilidade, da análise financeira e dos recursos humanos) é assertiva: “É uma instituição onde há muitas atividades e convívio: contactamos com as empresas e, ao mesmo tempo, conhecemo-nos e evoluímos”.

No que diz respeito ao corpo docente, Cristiana sentiu-se sempre apoiada pelos docentes da IBS que “demonstraram disponibilidade para esclarecer dúvidas durante e fora das aulas e estiveram sempre suscetíveis a alterações de datas de exames de forma a auxiliar os alunos” mas não tanto pelos da FCUL: “se tivesse de fazer a mesma escolha, só a faria se já não existisse uma parceria entre as duas instituições”.

Aos candidatos e futuros estudantes, deixa uma mensagem: “Optem pela IBS! A faculdade apoia muito os alunos e dá oportunidades aos mesmos”.

Como funciona o mestrado em Matemática Financeira?

No primeiro trimestre do mestrado, o percurso académico dos estudantes é diferenciado consoante a sua área de proveniência: Matemática (Percurso A) e Economia (Percurso B). Contudo, as unidades curriculares de Investimentos e Teoria da Medida são comuns. A vertente curricular do mestrado tem a duração de dois anos.

“Para alguém que tem a certeza de que quer seguir Gestão, a IBS é uma ótima escolha”

Após um curso de verão em Gestão de Marketing na Dublin Business School e um semestre de intercâmbio na Universidade de Roma, a recém-licenciada em Gestão pelo ISEG decidiu que prosseguir estudos na IBS seria a melhor decisão. Cativada pela “oferta curricular mais abrangente e mais relevante” tendo em conta as perspetivas de futuro, Inês Lopes candidatou-se ao mestrado em Gestão Internacional. E foi aceite.

Volvidos três anos desde a defesa da dissertação Transitioning To a Service-Dominant Logic: Benefits and Implications (The Mercedes-Benz After-Sales Service Department Case), a jovem que já trabalhou na BOX – Management Artístico e, atualmente, exerce funções de asssistente de projeto na 1488 – Construção Sustentável e de gestão de propriedade na Legalsquare recorda o “ambiente descontraído e convidativo” da IBS, instituição onde fez “amigos de diferentes nacionalidades” com quem ainda mantém o contacto.

No decorrer da realização da dissertação, “todos os professores foram muito prestáveis” mas Inês realça o papel que a sua orientadora, a professora Ana Lúcia Martins, desempenhou nesta fase crucial: “Apoiou-me incondicionalmente”.

Apesar do mestrado a ter feito desejar “um curso com um currículo mais criativo”, Inês reconhece que Gestão Internacional pode ser o caminho a trilhar para outras pessoas: “para alguém que tem a certeza de que quer seguir Gestão, a IBS é uma ótima escolha”.

Como funciona o mestrado em Gestão Internacional?

Neste mestrado, os estudantes contam com unidadades curriculares como E-Business, Competências de Comunicação ou Finanças para Negócios Internacionais como parte integrante do seu plano de estudos. Se optarem pela unidade de Comunicação Intercultural e de Negócios, têm a oportunidade de participar numa visita de estudo – nos últimos três anos, decorreu na Índia.

Como funciona o mestrado em Gestão de Turismo?

Os estudantes deste mestrado realizam obrigatoriamente o ano curricular na IBS e têm a oportunidade de, no segundo ano, optar por permanecer na instituição de origem ou estudar numa universidade europeia parceira da IBS ou no Rosen College of Hospitality Management da Universidade da Florida, em Orlando. Os mestrandos podem contar com unidades obrigatórias como Métodos de Pesquisa em Turismo ou Marketing Estratégico em Turismo mas com unidades opcionais como E-Tourism, Wine Tourism & Wine Business ou Shopping Tourism & Luxury Retail Management.

Podes conhecer melhor a ISCTE Business School e os seus mestrados aqui.