AJUDA: mais uma que tem o sonho de ser médica mas não tem média para medicina :(

   

rafaela__

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10 Julho 2020
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Olá a todos os que tiverem a paciência de ler os meus devaneios e desde já agradeço por essa mesma paciência. Vim pedir o vosso parecer relativamente ao que devo fazer na minha situação, pois realmente, com o início das candidaturas já aqui a bater à porta, começo a entrar em pânico.
Passo a explicar: Desde os meus 13 anos que tenho o sonho de ser neurocirurgiã. Sempre tive notas excelentes e estive sempre nos quadros de honra desde que me conheço como aluna. Até que cheguei ao tão temido secundário. Eu já tinha uma noção, até porque tenho uma irmã mais velha que me guiou e avisou que iria sentir a diferença de pressão e exigência entre o 9º e o 10º ano. Definitivamente, senti essa diferença. A minha primeira nota no 10º ano foi um 13, o que para mim foi um choque extremo. O primeiro período do meu décimo ano foi terrível e acabei o 10º com uma média de 16,4. Logo aí, fiquei super desmotivada. No 11º acabei com uma média de 17,9. Não desisti do meu sonho e fui, ainda assim, fazer os exames de BIO/GEO e de FQ. Se a situação já estava péssima, aqui ficou pior. Tive um 16,3 no exame de BIO/GEO e um 12,6 no de FQ. Fiquei muito em baixo durante um determinado período e ainda mais com as médias dos últimos anos de medicina (~18,2), mas mesmo assim, eu não desisti. No 12º ano acabei com uma média de 18,4. Decidi fazer exame de Matemática A e repetir o de FQ (uma vez que a nota que tinha tirado neste exame nem sequer me permitia tentar concorrer para medicina, pois a nota mínima das provas de ingresso é 14). Tive um 17 no exame de FQ e consegui um 19,5 no exame de Matemática. Desta forma, acabei com uma média de 17,6. Ou seja, estou seis decimas a baixo do ultimo colocado do ultimo ano (na UBI, pois apesar de o ideal ser entrar em Lisboa, na UBI a média é mais baixa).
Decidi ir ver as médias dos anos anteriores, isto é, antes da pandemia, e constatei que em 2019 a média foi 17,5 e que antes disso era ainda menor (once again, refiro-me à UBI). Escusado será dizer que me senti super injustiçada por não ter nascido três anos antes :')
Sei que é muito pouco provável, mas uma pequena parte de mim ainda tem esperança que as médias voltem ao que eram antes da pandemia e que eu consiga entrar.
Porém sei que a probabilidade de tal é super mínima por isso, já estou a considerar o que fazer. Tenho algumas opções:
1 - Entrar num curso com cadeiras comuns a medicina (como ciências da nutrição ou ciências farmacêuticas) e estudar para repetir o exame de BIO/GEO, uma vez que este baixa-me BASTANTE a média. Desta forma, para o ano, voltaria a candidatar-me a medicina.
PROS: ambientar-me-ia ao ritmo universitário; conheceria novas pessoas; ficaria com cadeiras feitas e poderia pedir equivalências quando entrasse para medicina; enriqueço o meu currículo para o futuro
CONTRAS: pode ser bastante exigente focar-me no curso e também no estudo de BIO/GEO
2 -Não me candidatar à faculdade este ano e focar-me no exame de BIO/GEO
PROS: conseguiria focar-me totalmente no estudo para o exame e evitaria quaisquer outras distrações, aumentando as minhas chances de ter uma boa nota no exame; menos dispendioso
CONTRAS: fico parada durante um ano e receio perder completamente o rumo ou o ritmo académico
Outra possível opção seria entrar num outro curso na UBI, como ciências biomédicas, e ao fim de um ano fazer mudança de curso para medicina, porém já ouvi dizer que esse processo para medicina só é valido para mudança de instituição e não de curso. Não sei bem como funciona esse processo, por isso, se alguém me puder ajudar, agradeço.
A verdade é que medicina é o meu sonho e a minha paixão, e não estou disposta a desistir dela tão facilmente. Ainda mais, quando sei que há uns anitos atrás, com a minha média, eu consegui entrar.
Se alguém me conseguir dar mais alguma opção ou dizer-me qual destas é a melhor, agradeço do fundo do meu coração.

Obrigada pela atenção! <3
 
Entrar num curso com cadeiras comuns a medicina (como ciências da nutrição ou ciências farmacêuticas) e estudar para repetir o exame de BIO/GEO, uma vez que este baixa-me BASTANTE a média. Desta forma, para o ano, voltaria a candidatar-me a medicina.
Tentar estudar para a universidade e para os exames nacionais ao mesmo tempo não é fácil, especialmente se o exame nacional cair em cima da época de exames da universidade.
CONTRAS: fico parada durante um ano e receio perder completamente o rumo ou o ritmo académico
Não tens de "ficar parada". Podes fazer algo produtivo, como arranjar um trabalho e começar a acumular algum dinheiro - seja para alguma coisa pessoal que queiras ou para mais tarde.
ao fim de um ano fazer mudança de curso para medicina,
Não é opção. A UBI só admite transferências de estudantes que já estão em Medicina, noutras universidades. As outras universidades nem isso, não admitem transferências de todo.
A verdade é que medicina é o meu sonho e a minha paixão, e não estou disposta a desistir dela tão facilmente
Se é mesmo medicina que queres seguir - e não estás assim tão longe da média - a minha recomendação seria concentrares-te nos exames. Também podias repetir o de FQ se achares que não te distraía muito. Normalmente eu não aconselharia "perder" um ano, mas, no caso particular de Medicina, pode valer a pena. Adiciono ainda que, ao inscreveres-te noutro curso, "perdes" um ano na mesma, visto que quase de certeza que não vais ter equivalências suficientes para passar logo ao 2º ano. No melhor dos casos, tinhas mais um tempo livre, correspondente ao horário das cadeiras às quais tivesses equivalência.

Outra opção que não consideraste - ou que pelo menos não mencionas aqui - é estudar medicina no estrangeiro. Não sei até que ponto seria financeiramente viável nem quão fluente és em inglês, mas é algo que podes considerar.
 
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Tentar estudar para a universidade e para os exames nacionais ao mesmo tempo não é fácil, especialmente se o exame nacional cair em cima da época de exames da universidade.

Não tens de "ficar parada". Podes fazer algo produtivo, como arranjar um trabalho e começar a acumular algum dinheiro - seja para alguma coisa pessoal que queiras ou para mais tarde.

Não é opção. Não é permitido. A UBI só admite transferências de estudantes que já estão em Medicina, noutras universidades. As outras universidades nem isso permitem.

Se é mesmo medicina que queres seguir - e, sinceramente, não estás assim tão longe - a minha recomendação seria concentrares-te nos exames. Também podias repetir o de FQ se achares que não te distraía muito.
Já pensei bastante nisso e é um dos meus maiores entraves.
Se eu não me candidatar este ano teria que ficar parada pois caso comesse a trabalhar, perco a ADSE, o que é um BIG NO para os meus pais. É só por isso que a opção de me focar nos exames sem me candidatar me deixa um pouco assustada.
Porém, como disseste, estudar para exames nacionais E para os exames da universidade também, certamente, não seria pera doce.
Obrigada pela resposta e pela opinião!!
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Outra opção que não consideraste - ou que pelo menos não mencionas aqui - é estudar medicina no estrangeiro. Não sei até que ponto seria financeiramente viável nem quão fluente és em inglês, mas é algo que podes considerar.
Apesar de dominar o inglês, esta não é uma opção que a minha família conseguiria suportar economicamente :(
 
Enquanto escrevias a tua resposta à minha resposta, eu estive a editar a minha resposta. Recomendo que vejas a versão actualizada.

Se eu não me candidatar este ano teria que ficar parada pois caso comesse a trabalhar, perco a ADSE, o que é um BIG NO para os meus pais.
Tens assim tantas despesas em saúde para justificar ficar parada para não perder a ADSE? Não imagino uma situação em que a ADSE cubra mais que o salário que terias.
Eu adicionaria que ter currículo profissional é uma mais-valia na candidatura ao mestrado, mas isso não interessa no caso de Medicina (por ser um mestrado integrado, que não requer candidatura isolada ao 2º ciclo).
Apesar de dominar o inglês, esta não é uma opção que a minha família conseguiria suportar economicamente :(
Já pensaste em pedir um empréstimo? Não te digo que essa seja a melhor opção, apenas que é uma opção - tu é que tens de decidir, a vida é tua.
Encaminho-te a esta publicação aqui, referente a uma situação assim: ajuda urgente- Polónia
Acaba por ser uma decisão sobre se vale a pena incorrer numa dívida de [o valor que for] em troca de ingressar 1 ano mais cedo.

Adiciono ainda mais uma informação para te dar um bocadinho de esperança: o governo quer abrir cursos de Medicina em mais 3 universidades para o ano, portanto as médias devem descer, não só por haver um total maior de vagas a nível nacional (as que já existem mais as que as 3 universidades abrirem) mas também porque candidatos que antes teriam de ir para longe poderão candidatar-se a universidades mais perto de si, reduzindo o número de candidatos às universidades que já têm cursos de Medicina.
 
Última edição:
Tens assim tantas despesas em saúde para justificar ficar parada para não perder a ADSE? Não imagino uma situação em que a ADSE cubra mais que o salário que terias
Claro que não. A questão é que após o ano em que estaria a trabalhar e (hopefully) entraria em medicina não poderia reaver a ADSE e, sendo medicina um curso bastante longo, exigente e com uma carga horária igualmente exigente, também não conseguiria trabalhar. De forma que, para além de perder o seguro de saúde, não teria qualquer fonte de rendimento. Qualquer emergência de saúde que se desse nos anos de faculdade sobrecarregaria as carteiras dos meus pais na totalidade.
vale a pena incorrer numa dívida de [o valor que for] em troca de ingressar 1 ano mais cedo.
Pessoalmente, o tempo não é um problema. Não me importo ingressar um ano mais tarde se isso significa que acabarei por estudar medicina. Pelo que não considero que valha a pena incorrer numa divida só para evitar esperar um ano. Porém, obrigada pela sugestão.
 
Qualquer emergência de saúde que se desse nos anos de faculdade sobrecarregaria as carteiras dos meus pais na totalidade.
Ah, então não é uma questão de necessidade imediata mas sim de necessidade potencial. Também podias guardar o dinheiro que ganharias ao trabalhar e, caso tivesses uma emergência dessas, usá-lo, em vez de recorrer aos teus pais. Esse dinheiro guardado, em essência, teria a mesma função que a ADSE, de "rede de segurança", só que, ao contrário da ADSE, se não precisasses de o usar, podias depois usá-lo para outra coisa. Tens de ver a melhor opção.
Pessoalmente, o tempo não é um problema. Não me importo ingressar um ano mais tarde se isso significa que acabarei por estudar medicina. Pelo que não considero que valha a pena incorrer numa divida só para evitar esperar um ano. Porém, obrigada pela sugestão.
É bom saber que já tens noção das tuas prioridades e que fizeste essa decisão com facilidade.

Mesmo se decidires não trabalhar nem matricular-te noutro curso, não tens propriamente de ficar parada. Como terminaste o 12º agora, assumo que ainda não tenhas carta de condução - podias aproveitar para a tirar, por exemplo. Será muito mais fácil se não tiveres de te preocupar com os estudos em simultâneo. Isso deverá ocupar-te alguns meses. Se fores repetir os dois exames, de BG e FQ, penso que facilmente ocupas os restantes.
 
Olá a todos os que tiverem a paciência de ler os meus devaneios e desde já agradeço por essa mesma paciência. Vim pedir o vosso parecer relativamente ao que devo fazer na minha situação, pois realmente, com o início das candidaturas já aqui a bater à porta, começo a entrar em pânico.
Passo a explicar: Desde os meus 13 anos que tenho o sonho de ser neurocirurgiã. Sempre tive notas excelentes e estive sempre nos quadros de honra desde que me conheço como aluna. Até que cheguei ao tão temido secundário. Eu já tinha uma noção, até porque tenho uma irmã mais velha que me guiou e avisou que iria sentir a diferença de pressão e exigência entre o 9º e o 10º ano. Definitivamente, senti essa diferença. A minha primeira nota no 10º ano foi um 13, o que para mim foi um choque extremo. O primeiro período do meu décimo ano foi terrível e acabei o 10º com uma média de 16,4. Logo aí, fiquei super desmotivada. No 11º acabei com uma média de 17,9. Não desisti do meu sonho e fui, ainda assim, fazer os exames de BIO/GEO e de FQ. Se a situação já estava péssima, aqui ficou pior. Tive um 16,3 no exame de BIO/GEO e um 12,6 no de FQ. Fiquei muito em baixo durante um determinado período e ainda mais com as médias dos últimos anos de medicina (~18,2), mas mesmo assim, eu não desisti. No 12º ano acabei com uma média de 18,4. Decidi fazer exame de Matemática A e repetir o de FQ (uma vez que a nota que tinha tirado neste exame nem sequer me permitia tentar concorrer para medicina, pois a nota mínima das provas de ingresso é 14). Tive um 17 no exame de FQ e consegui um 19,5 no exame de Matemática. Desta forma, acabei com uma média de 17,6. Ou seja, estou seis decimas a baixo do ultimo colocado do ultimo ano (na UBI, pois apesar de o ideal ser entrar em Lisboa, na UBI a média é mais baixa).
Decidi ir ver as médias dos anos anteriores, isto é, antes da pandemia, e constatei que em 2019 a média foi 17,5 e que antes disso era ainda menor (once again, refiro-me à UBI). Escusado será dizer que me senti super injustiçada por não ter nascido três anos antes :')
Sei que é muito pouco provável, mas uma pequena parte de mim ainda tem esperança que as médias voltem ao que eram antes da pandemia e que eu consiga entrar.
Porém sei que a probabilidade de tal é super mínima por isso, já estou a considerar o que fazer. Tenho algumas opções:
1 - Entrar num curso com cadeiras comuns a medicina (como ciências da nutrição ou ciências farmacêuticas) e estudar para repetir o exame de BIO/GEO, uma vez que este baixa-me BASTANTE a média. Desta forma, para o ano, voltaria a candidatar-me a medicina.
PROS: ambientar-me-ia ao ritmo universitário; conheceria novas pessoas; ficaria com cadeiras feitas e poderia pedir equivalências quando entrasse para medicina; enriqueço o meu currículo para o futuro
CONTRAS: pode ser bastante exigente focar-me no curso e também no estudo de BIO/GEO
2 -Não me candidatar à faculdade este ano e focar-me no exame de BIO/GEO
PROS: conseguiria focar-me totalmente no estudo para o exame e evitaria quaisquer outras distrações, aumentando as minhas chances de ter uma boa nota no exame; menos dispendioso
CONTRAS: fico parada durante um ano e receio perder completamente o rumo ou o ritmo académico
Outra possível opção seria entrar num outro curso na UBI, como ciências biomédicas, e ao fim de um ano fazer mudança de curso para medicina, porém já ouvi dizer que esse processo para medicina só é valido para mudança de instituição e não de curso. Não sei bem como funciona esse processo, por isso, se alguém me puder ajudar, agradeço.
A verdade é que medicina é o meu sonho e a minha paixão, e não estou disposta a desistir dela tão facilmente. Ainda mais, quando sei que há uns anitos atrás, com a minha média, eu consegui entrar.
Se alguém me conseguir dar mais alguma opção ou dizer-me qual destas é a melhor, agradeço do fundo do meu coração.

Obrigada pela atenção! <3
Podes sempre ir para outro curso mas fazer apenas o 1º semestre, dedicando o 2º ao estudo para os exames nacionais. Assim tens na mesma a vantagem de te habituares ao ritmo universitário (o que também ajuda no estudo para os exames na minha opinião) e algumas eventuais equivalências, mas continuas a ter bastantes meses dedicados para preparação para as provas, em que podes na ir fazendo outras coisas (como tirar a carta de condução, que já foi referido aqui).
E às vezes, quanto mais tempo temos para fazer algo, menos fazemos. Portanto não sei se ficar um ano inteiro só a estudar para os exames seria de facto realmente produtivo. Mas isso também depende da personalidade de cada um... 😅
Boas escolhas e boa sorte! :D
 
Podes sempre ir para outro curso mas fazer apenas o 1º semestre, dedicando o 2º ao estudo para os exames nacionais. Assim tens na mesma a vantagem de te habituares ao ritmo universitário (o que também ajuda no estudo para os exames na minha opinião) e algumas eventuais equivalências, mas continuas a ter bastantes meses dedicados para preparação para as provas, em que podes na ir fazendo outras coisas (como tirar a carta de condução, que já foi referido aqui).
E às vezes, quanto mais tempo temos para fazer algo, menos fazemos. Portanto não sei se ficar um ano inteiro só a estudar para os exames seria de facto realmente produtivo. Mas isso também depende da personalidade de cada um... 😅
Boas escolhas e boa sorte! :D
100% de acordo. Estar um ano parado para mim não seria a melhor opção. Eu só decidi que ia desistir do curso e tentar entrar em medicina , realizando exames nacionais , quando estava a acabar o 2o ano da licenciatura ,no ano letivo passado. Mesmo assim, este ano continuei no curso, fiz o primeiro semestre com notas decentes e depois, eventualmente , decidi em abril que aí sim me ia focar em apenas estudar para os exames nacionais. Um ano a estudar para os exames do secundário é excesso de zelo se apenas fizeres isso, é demasiado tempo na minha opinião.

Se tiveres essa possibilidade, eu aconselhava entrar num curso que também te cativasse minimamente e repetias os exames para o ano. Além disso, na minha opinião também tens de repetir FQ porque com 17,5 ainda tens margem decente para melhorar e não acho se todo descabido que consigas melhorar para o ano. Apenas acertar mais uma múltipla (10 pts) já faria uma diferença significativa na tua média.

Como a @Blasty disse, vais e fazes o primeiro semestre, conheces o ensino superior e só aí acho que já vais aprender muito melhor como se estuda, mesmo se achares que já tens bons hábitos de estudo, o ensino superior tem todo outro ritmo. Aconselhava -te a dar uma hipótese ao curso , mas manter o compromisso de , todas as semanas, estudar nem que seja só uma hora de biologia e outra de FQ. Eu comecei a estudar em agosto do ano passado, à volta de uma hora todos os dias e quando o 1o semestre começou essa frequência diminuiu para cerca de 2h/3 horas semanais. Sinceramente, acho suficiente. Por alturas do 2o semestre , aí sim, não aconselho a estares a estudar para a uni e exames nacionais se quiseres mesmo medicina. Eu, por exemplo, só intensifiquei o estudo por volta de Fevereiro/Março. Foi na transição para o 2o semestre, altura que até voltei para casa dos meus pais, que , aí sim, acordava de manhã cedo ,ia correr (também aconselho que mantenhas ou arranjes um qualquer hobbies para quebrar a monotonia do estudo), estudava uma das 3 disciplinas durante 2h de manhã e outra 2h de tarde de outra disciplina. Na minha altura , em 2019, tive piores notas que tu (175 a mat, 160 a fq e 160 a bg) e este ano tirei notas muito melhores (180 a fq, 196 a bg e 197 a mat), pelo que não é de todo impossível melhorares isso e seguires o teu sonho.

Deves decidir consoante as tuas possibilidades. Se puderes , eu acho que era preferível, ir tentar um curso, ver se até acabavas por gostar, fazias uns amigos e conhecias o ensino superior, sempre mantendo os exames debaixo de olho, e também mantinhas a ADSE. Se não pudesses, aconselhava-te a arranjar nem que fosse um part-time.Quer vás para o ensino superior , como recomendei, ou vás trabalhar , acho que só não deves é estar um ano parada a estudar. Não acho que seja eficaz, podes procrastinar ou simplesmente entrar em burnout e isolares-te demasiado. Além disso, e sem querer soar arrogante só porque tirei umas notas boas este ano (até porque estes foram os meus 7o,8o e 9os exames que fiz e colecionei uma história longa de traumas), os exames não são assim algo que exija um ano de estudo constante, não são assim tão difíceis nem a matéria é assim tão extensa , após ter experienciado o ensino superior. Aconselho a ir mantendo a matéria fresca até 3/4 meses antes dos exames e nesses últimos meses dá para fazer perfeitamente todos os exames/testes intermédios das disciplinas que vais repetir e polir uma outra matéria.

Para acabar , quando temos um sonho e trabalhamos para ele, boas coisas acontecem. Boa sorte.
 
Última edição:
100% de acordo. Estar um ano parado para mim não seria a melhor opção. Eu só decidi que ia desistir do curso e tentar entrar em medicina , realizando exames nacionais , quando estava a acabar o 2o ano da licenciatura ,no ano letivo passado. Mesmo assim, este ano continuei no curso, fiz o primeiro semestre com notas decentes e depois, eventualmente , decidi em abril que aí sim me ia focar em apenas estudar para os exames nacionais. Um ano a estudar para os exames do secundário é excesso de zelo se apenas fizeres isso, é demasiado tempo na minha opinião.

Se tiveres essa possibilidade, eu aconselhava entrar num curso que também te cativasse minimamente e repetias os exames para o ano. Além disso, na minha opinião também tens de repetir FQ porque com 17,5 ainda tens margem decente para melhorar e não acho se todo descabido que consigas melhorar para o ano. Apenas acertar mais uma múltipla (10 pts) já faria uma diferença significativa na tua média.

Como a @Blasty disse, vais e fazes o primeiro semestre, conheces o ensino superior e só aí acho que já vais aprender muito melhor como se estuda, mesmo se achares que já tens bons hábitos de estudo, o ensino superior tem todo outro ritmo. Aconselhava -te a dar uma hipótese ao curso , mas manter o compromisso de , todas as semanas, estudar nem que seja só uma hora de biologia e outra de FQ. Eu comecei a estudar em agosto do ano passado, à volta de uma hora todos os dias e quando o 1o semestre começou essa frequência diminuiu para cerca de 2h/3 horas semanais. Sinceramente, acho suficiente. Por alturas do 2o semestre , aí sim, não aconselho a estares a estudar para a uni e exames nacionais se quiseres mesmo medicina. Eu, por exemplo, só intensifiquei o estudo por volta de Fevereiro/Março. Foi na transição para o 2o semestre, altura que até voltei para casa dos meus pais, que , aí sim, acordava de manhã cedo ,ia correr (também aconselho que mantenhas ou arranjes um qualquer hobbies para quebrar a monotonia do estudo), estudava uma das 3 disciplinas durante 2h de manhã e outra 2h de tarde de outra disciplina. Na minha altura , em 2019, tive piores notas que tu (175 a mat, 160 a fq e 160 a bg) e este ano tirei notas muito melhores (180 a fq, 196 a bg e 197 a mat), pelo que não é de todo impossível melhorares isso e seguires o teu sonho.

Deves decidir consoante as tuas possibilidades. Se puderes , eu acho que era preferível, ir tentar um curso, ver se até acabavas por gostar, fazias uns amigos e conhecias o ensino superior, sempre mantendo os exames debaixo de olho, e também mantinhas a ADSE. Se não pudesses, aconselhava-te a arranjar nem que fosse um part-time.Quer vás para o ensino superior , como recomendei, ou vás trabalhar , acho que só não deves é estar um ano parada a estudar. Não acho que seja eficaz, podes procrastinar ou simplesmente entrar em burnout e isolares-te demasiado. Além disso, e sem querer soar arrogante só porque tirei umas notas boas este ano (até porque estes foram os meus 7o,8o e 9os exames que fiz e colecionei uma história longa de traumas), os exames não são assim algo que exija um ano de estudo constante, não são assim tão difíceis nem a matéria é assim tão extensa , após ter experienciado o ensino superior. Aconselho a ir mantendo a matéria fresca até 3/4 meses antes dos exames e nesses últimos meses dá para fazer perfeitamente todos os exames/testes intermédios das disciplinas que vais repetir e polir uma outra matéria.

Para acabar , quando temos um sono e trabalhamos para ele, boas coisas acontecem. Boa sorte.
Olá!
O ano passado não entrei em med e fiquei um ano parado a repetir os exames, assistir a aulas na escola, a trabalhar... já tinha 172 a matemática de 2021 então só repeti fq e bg e tive 174 e 177 respetivamente. A minha nota de candidatura é 180,2. Com medo de não entrar em med este ano, mas não desistindo do sonho, ando a pensar numa outra opção. Nutrição na fumo por ser na mesma faculdade, mas sou estudante deslocado e lisboa é uma cidade cara ( e não me vejo a ser nutricionista) ou eng. biomédica na uMinho, perto de casa (não me vejo também a exercer) mas não perco raciocínio e, fica mt menos dispendioso. Não pretendo seguir nenhum dos cursos e seria mesmo para fazer o 1º semestre para vivenciar a universidade. por fim, preciso de ajuda, não sei o que fazer ahahaha
 
Olá a todos os que tiverem a paciência de ler os meus devaneios e desde já agradeço por essa mesma paciência. Vim pedir o vosso parecer relativamente ao que devo fazer na minha situação, pois realmente, com o início das candidaturas já aqui a bater à porta, começo a entrar em pânico.
Passo a explicar: Desde os meus 13 anos que tenho o sonho de ser neurocirurgiã. Sempre tive notas excelentes e estive sempre nos quadros de honra desde que me conheço como aluna. Até que cheguei ao tão temido secundário. Eu já tinha uma noção, até porque tenho uma irmã mais velha que me guiou e avisou que iria sentir a diferença de pressão e exigência entre o 9º e o 10º ano. Definitivamente, senti essa diferença. A minha primeira nota no 10º ano foi um 13, o que para mim foi um choque extremo. O primeiro período do meu décimo ano foi terrível e acabei o 10º com uma média de 16,4. Logo aí, fiquei super desmotivada. No 11º acabei com uma média de 17,9. Não desisti do meu sonho e fui, ainda assim, fazer os exames de BIO/GEO e de FQ. Se a situação já estava péssima, aqui ficou pior. Tive um 16,3 no exame de BIO/GEO e um 12,6 no de FQ. Fiquei muito em baixo durante um determinado período e ainda mais com as médias dos últimos anos de medicina (~18,2), mas mesmo assim, eu não desisti. No 12º ano acabei com uma média de 18,4. Decidi fazer exame de Matemática A e repetir o de FQ (uma vez que a nota que tinha tirado neste exame nem sequer me permitia tentar concorrer para medicina, pois a nota mínima das provas de ingresso é 14). Tive um 17 no exame de FQ e consegui um 19,5 no exame de Matemática. Desta forma, acabei com uma média de 17,6. Ou seja, estou seis decimas a baixo do ultimo colocado do ultimo ano (na UBI, pois apesar de o ideal ser entrar em Lisboa, na UBI a média é mais baixa).
Decidi ir ver as médias dos anos anteriores, isto é, antes da pandemia, e constatei que em 2019 a média foi 17,5 e que antes disso era ainda menor (once again, refiro-me à UBI). Escusado será dizer que me senti super injustiçada por não ter nascido três anos antes :')
Sei que é muito pouco provável, mas uma pequena parte de mim ainda tem esperança que as médias voltem ao que eram antes da pandemia e que eu consiga entrar.
Porém sei que a probabilidade de tal é super mínima por isso, já estou a considerar o que fazer. Tenho algumas opções:
1 - Entrar num curso com cadeiras comuns a medicina (como ciências da nutrição ou ciências farmacêuticas) e estudar para repetir o exame de BIO/GEO, uma vez que este baixa-me BASTANTE a média. Desta forma, para o ano, voltaria a candidatar-me a medicina.
PROS: ambientar-me-ia ao ritmo universitário; conheceria novas pessoas; ficaria com cadeiras feitas e poderia pedir equivalências quando entrasse para medicina; enriqueço o meu currículo para o futuro
CONTRAS: pode ser bastante exigente focar-me no curso e também no estudo de BIO/GEO
2 -Não me candidatar à faculdade este ano e focar-me no exame de BIO/GEO
PROS: conseguiria focar-me totalmente no estudo para o exame e evitaria quaisquer outras distrações, aumentando as minhas chances de ter uma boa nota no exame; menos dispendioso
CONTRAS: fico parada durante um ano e receio perder completamente o rumo ou o ritmo académico
Outra possível opção seria entrar num outro curso na UBI, como ciências biomédicas, e ao fim de um ano fazer mudança de curso para medicina, porém já ouvi dizer que esse processo para medicina só é valido para mudança de instituição e não de curso. Não sei bem como funciona esse processo, por isso, se alguém me puder ajudar, agradeço.
A verdade é que medicina é o meu sonho e a minha paixão, e não estou disposta a desistir dela tão facilmente. Ainda mais, quando sei que há uns anitos atrás, com a minha média, eu consegui entrar.
Se alguém me conseguir dar mais alguma opção ou dizer-me qual destas é a melhor, agradeço do fundo do meu coração.

Obrigada pela atenção! <3
Ola! Alguma vez ponderaste estudar fora do pais? Por exemplo aqui ao lado em Espanha? A tua media interna é boa e acho que poderias considerar isso!
 
Olá a todos os que tiverem a paciência de ler os meus devaneios e desde já agradeço por essa mesma paciência. Vim pedir o vosso parecer relativamente ao que devo fazer na minha situação, pois realmente, com o início das candidaturas já aqui a bater à porta, começo a entrar em pânico.
Passo a explicar: Desde os meus 13 anos que tenho o sonho de ser neurocirurgiã. Sempre tive notas excelentes e estive sempre nos quadros de honra desde que me conheço como aluna. Até que cheguei ao tão temido secundário. Eu já tinha uma noção, até porque tenho uma irmã mais velha que me guiou e avisou que iria sentir a diferença de pressão e exigência entre o 9º e o 10º ano. Definitivamente, senti essa diferença. A minha primeira nota no 10º ano foi um 13, o que para mim foi um choque extremo. O primeiro período do meu décimo ano foi terrível e acabei o 10º com uma média de 16,4. Logo aí, fiquei super desmotivada. No 11º acabei com uma média de 17,9. Não desisti do meu sonho e fui, ainda assim, fazer os exames de BIO/GEO e de FQ. Se a situação já estava péssima, aqui ficou pior. Tive um 16,3 no exame de BIO/GEO e um 12,6 no de FQ. Fiquei muito em baixo durante um determinado período e ainda mais com as médias dos últimos anos de medicina (~18,2), mas mesmo assim, eu não desisti. No 12º ano acabei com uma média de 18,4. Decidi fazer exame de Matemática A e repetir o de FQ (uma vez que a nota que tinha tirado neste exame nem sequer me permitia tentar concorrer para medicina, pois a nota mínima das provas de ingresso é 14). Tive um 17 no exame de FQ e consegui um 19,5 no exame de Matemática. Desta forma, acabei com uma média de 17,6. Ou seja, estou seis decimas a baixo do ultimo colocado do ultimo ano (na UBI, pois apesar de o ideal ser entrar em Lisboa, na UBI a média é mais baixa).
Decidi ir ver as médias dos anos anteriores, isto é, antes da pandemia, e constatei que em 2019 a média foi 17,5 e que antes disso era ainda menor (once again, refiro-me à UBI). Escusado será dizer que me senti super injustiçada por não ter nascido três anos antes :')
Sei que é muito pouco provável, mas uma pequena parte de mim ainda tem esperança que as médias voltem ao que eram antes da pandemia e que eu consiga entrar.
Porém sei que a probabilidade de tal é super mínima por isso, já estou a considerar o que fazer. Tenho algumas opções:
1 - Entrar num curso com cadeiras comuns a medicina (como ciências da nutrição ou ciências farmacêuticas) e estudar para repetir o exame de BIO/GEO, uma vez que este baixa-me BASTANTE a média. Desta forma, para o ano, voltaria a candidatar-me a medicina.
PROS: ambientar-me-ia ao ritmo universitário; conheceria novas pessoas; ficaria com cadeiras feitas e poderia pedir equivalências quando entrasse para medicina; enriqueço o meu currículo para o futuro
CONTRAS: pode ser bastante exigente focar-me no curso e também no estudo de BIO/GEO
2 -Não me candidatar à faculdade este ano e focar-me no exame de BIO/GEO
PROS: conseguiria focar-me totalmente no estudo para o exame e evitaria quaisquer outras distrações, aumentando as minhas chances de ter uma boa nota no exame; menos dispendioso
CONTRAS: fico parada durante um ano e receio perder completamente o rumo ou o ritmo académico
Outra possível opção seria entrar num outro curso na UBI, como ciências biomédicas, e ao fim de um ano fazer mudança de curso para medicina, porém já ouvi dizer que esse processo para medicina só é valido para mudança de instituição e não de curso. Não sei bem como funciona esse processo, por isso, se alguém me puder ajudar, agradeço.
A verdade é que medicina é o meu sonho e a minha paixão, e não estou disposta a desistir dela tão facilmente. Ainda mais, quando sei que há uns anitos atrás, com a minha média, eu consegui entrar.
Se alguém me conseguir dar mais alguma opção ou dizer-me qual destas é a melhor, agradeço do fundo do meu coração.

Obrigada pela atenção! <3
Olá @rafaela__
Revejo-me bastante em ti. Acabei o 10º e 11º ano com médias semelhantes às tuas e subi bastante com o 12º ano. O ano passado também concorri a medicina e não entrei. Entrei em ciências farmacêuticas (CF) na FFUL também a pensar nas equivalências, portanto aqui vai a minha experiência. Sinceramente, não gostei do curso de CF e para mim era bastante difícil me esforçar e estudar para um curso que não queria ou gostava. Relativamente às equivalências, do que falei com colegas mais velhos, é provável, se fores para a FMUL, teres sorte com Biologia Celular, Bioquímica I e Histologia e Embriologia (uso as palavras "provável" e "sorte" porque sempre me deram a entender que não seria 100% certo te darem as equivalências). Enquanto frequentava a FFUL, era difícil para mim focar-me nas cadeiras da faculdade enquanto pensava que devia é estar a estudar para os exames nacionais. Já quando pegava em BG, FQ e MAT, sentia que devia estar a preparar-me para as práticas e para os testes que íamos tendo ao longo do semestre. Portanto, acabei por não ter grande produtividade. E posso dizer-te que como a mim, também aconteceu com muitos colegas meus, quer de CF como a outros que estavam em medicina dentária. Portanto, isto foi o que experienciei este ano...
Agora, após repetir os exames, subi a minha média de acesso, mas não sei se chega para entrar em medicina. Vou apostar na entrada em Espanha caso não entre cá. Aproveito para dizer que CF não é um curso nada fácil e que exige ao longo dos semestres um estudo contínuo e intenso. Caso tenhas alguma dúvida, está à vontade para perguntar! E reforço, tudo o que escrevi é com base na minha experiência e na de colegas e amigos meus.
 
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Olá!

Acabei agora o 12° ano com uma média interna de 192. No 11° ano fiz os exames de BG e FQ, aos quais tirei 17,7 e 18,3, respetivamente. Como sabia que conjugar FQ e Mat A não seria tarefa fácil e achando que 18,3 era uma boa nota, resolvi que no 12° iria focar-me em manter as minhas notas internas e estudar para Mat A e BG (pois algo me dizia que conseguia fazer mais). Acabei o 12° exausta ( burn out mesmo, pois ganhei o Concurso Nacional de Jovens Cientistas e o meu ano resumiu-se a preparar a viagem aos EUA na representação de Portugal). Apenas consegui começar a estudar para os exames no dia seguinte ao último dia do secundário (no último dia do secundário tive um teste de Biologia). Como sempre tive facilidade a matemática (tirei 20 nos 3 anos), decidi que ia focar-me um pouquinho mais a BG, já que não tinha tido a disciplina durante um ano inteiro. Tirei 17,7 a BG (a mesma nota que o ano passado, sim) e 16,2 a matemática. Tal deveu-se ao cansaço e não ao não saber. Já libertei a frustração através do choro e percebi que se voltasse atrás, faria tudo de novo, já que nada apaga as experiências que vivi este ano.

Quero medicina. Contudo, tendo em conta o panorâma atual das notas de corte de cada universidade, vejo que a minha média de 183,0 pode não chegar para entrar em Coimbra (1° opção) ou na Covilhã (2° opção). Excluo totalmente as universidades em Lisboa, pois não acho o ritmo da cidade apelativo e receio que tal possa de alguma forma toldar o meu bem estar e as minhas notas no curso, caso entrasse.
Penso também na possibilidade de fazer o 1° semestre em dentária em Coimbra e repetir o exame de matemática para o ano, pedindo equivalências caso conseguisse entrar no curso que pretendo. O concurso de licenciados também é uma opção, fazendo um curso de 3 anos e entrando em Medicina. Apesar de vários caminhos darem a Roma (neste caso, medicina), é frustrante saber que dei o meu máximo e mesmo assim poderá não ser o suficiente para entrar à primeira... Não sei se vale a pena colocar as universidades do Porto, tendo em conta as médias.

Lembrei-me também que um dos filhos de uma professora minha não entrou em Coimbra por 1 décima (temo que seja o meu caso, também), mas sim nos Açores. Ele acabou por pedir transferência para Coimbra e conseguiu fazer o 1° ano no continente. Não tenho o contacto de nenhum deles para pedir mais informações... Alguém sabe mais sobre esta possibilidade?

Obrigada, desde já :) e peço desculpa pelo testamento...
Pode ser que aqui alguém responda...
Acho que esta também pode ser uma possibilidade para vocês (transferência dos Açores para Coimbra ou Madeira para Lisboa)
 
Pode ser que aqui alguém responda...
Doeu só de ler a tua história. Tens a minha empatia.
fazendo um curso de 3 anos e entrando em Medicina
Poder podes, mas acabas por perder 3 anos ao invés de perder 1 repetindo os exames.
Ele acabou por pedir transferência para Coimbra e conseguiu fazer o 1° ano no continente.
Isto parece-me duvidoso. Será que entrou na 2ª fase? Sei que é raro, mas às vezes abrem vagas.
Podes pedir transferência para a UBI. De que eu tenha conhecimento, é a única universidade que aceita transferências para Medicina, e só de estudantes que já estejam colocados em Medicina, mas noutras universidades.
De certeza que não estás a confundir com o 4º ano? Os cursos dos Açores e da Madeira apenas contemplam os primeiros 3 anos, sendo os estudantes depois transferidos para Coimbra ou Lisboa, respectivamente.
Pode também ter acontecido que simplesmente mudaram as regras desde então.

Já pensaste em fazer o curso na Católica ou no estrangeiro?
 
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Podes sempre ir para outro curso mas fazer apenas o 1º semestre, dedicando o 2º ao estudo para os exames nacionais. Assim tens na mesma a vantagem de te habituares ao ritmo universitário (o que também ajuda no estudo para os exames na minha opinião) e algumas eventuais equivalências, mas continuas a ter bastantes meses dedicados para preparação para as provas, em que podes na ir fazendo outras coisas (como tirar a carta de condução, que já foi referido aqui).
E às vezes, quanto mais tempo temos para fazer algo, menos fazemos. Portanto não sei se ficar um ano inteiro só a estudar para os exames seria de facto realmente produtivo. Mas isso também depende da personalidade de cada um... 😅
Boas escolhas e boa sorte! :D
Realmente, esta seria uma boa opção e é a que me parece mais equilibrada. Mas se me candidatar e fizer apenas o primeiro semestre, é possível não me dedicar ao segundo semestre? Isto é, focar-me completamente nos exames sem a distração da faculdade?
E sim, a verdade é que também já conheço bastantes casos de amigos meus que decidiram fazer um ano de pausa e acabaram por perder completamente o ritmo de estudo e, pior ainda, a motivação. Receio que me pudesse acontecer o mesmo...
Muito obrigada!!
 
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Mas se me candidatar e fizer apenas o primeiro semestre, é possível não me dedicar ao segundo semestre? Isto é, focar-me completamente nos exames sem a distração da faculdade?
Podes fazer o que quiseres, não há ninguém a obrigar-te a ir às aulas ou aos exames no 2º semestre ahaha (nem no 1º).

Muito obrigada!!
De nada! ☺️
 
100% de acordo. Estar um ano parado para mim não seria a melhor opção. Eu só decidi que ia desistir do curso e tentar entrar em medicina , realizando exames nacionais , quando estava a acabar o 2o ano da licenciatura ,no ano letivo passado. Mesmo assim, este ano continuei no curso, fiz o primeiro semestre com notas decentes e depois, eventualmente , decidi em abril que aí sim me ia focar em apenas estudar para os exames nacionais. Um ano a estudar para os exames do secundário é excesso de zelo se apenas fizeres isso, é demasiado tempo na minha opinião.

Se tiveres essa possibilidade, eu aconselhava entrar num curso que também te cativasse minimamente e repetias os exames para o ano. Além disso, na minha opinião também tens de repetir FQ porque com 17,5 ainda tens margem decente para melhorar e não acho se todo descabido que consigas melhorar para o ano. Apenas acertar mais uma múltipla (10 pts) já faria uma diferença significativa na tua média.

Como a @Blasty disse, vais e fazes o primeiro semestre, conheces o ensino superior e só aí acho que já vais aprender muito melhor como se estuda, mesmo se achares que já tens bons hábitos de estudo, o ensino superior tem todo outro ritmo. Aconselhava -te a dar uma hipótese ao curso , mas manter o compromisso de , todas as semanas, estudar nem que seja só uma hora de biologia e outra de FQ. Eu comecei a estudar em agosto do ano passado, à volta de uma hora todos os dias e quando o 1o semestre começou essa frequência diminuiu para cerca de 2h/3 horas semanais. Sinceramente, acho suficiente. Por alturas do 2o semestre , aí sim, não aconselho a estares a estudar para a uni e exames nacionais se quiseres mesmo medicina. Eu, por exemplo, só intensifiquei o estudo por volta de Fevereiro/Março. Foi na transição para o 2o semestre, altura que até voltei para casa dos meus pais, que , aí sim, acordava de manhã cedo ,ia correr (também aconselho que mantenhas ou arranjes um qualquer hobbies para quebrar a monotonia do estudo), estudava uma das 3 disciplinas durante 2h de manhã e outra 2h de tarde de outra disciplina. Na minha altura , em 2019, tive piores notas que tu (175 a mat, 160 a fq e 160 a bg) e este ano tirei notas muito melhores (180 a fq, 196 a bg e 197 a mat), pelo que não é de todo impossível melhorares isso e seguires o teu sonho.

Deves decidir consoante as tuas possibilidades. Se puderes , eu acho que era preferível, ir tentar um curso, ver se até acabavas por gostar, fazias uns amigos e conhecias o ensino superior, sempre mantendo os exames debaixo de olho, e também mantinhas a ADSE. Se não pudesses, aconselhava-te a arranjar nem que fosse um part-time.Quer vás para o ensino superior , como recomendei, ou vás trabalhar , acho que só não deves é estar um ano parada a estudar. Não acho que seja eficaz, podes procrastinar ou simplesmente entrar em burnout e isolares-te demasiado. Além disso, e sem querer soar arrogante só porque tirei umas notas boas este ano (até porque estes foram os meus 7o,8o e 9os exames que fiz e colecionei uma história longa de traumas), os exames não são assim algo que exija um ano de estudo constante, não são assim tão difíceis nem a matéria é assim tão extensa , após ter experienciado o ensino superior. Aconselho a ir mantendo a matéria fresca até 3/4 meses antes dos exames e nesses últimos meses dá para fazer perfeitamente todos os exames/testes intermédios das disciplinas que vais repetir e polir uma outra matéria.

Para acabar , quando temos um sonho e trabalhamos para ele, boas coisas acontecem. Boa sorte.
Antes de mais, queria começar por te agradecer por teres partilhado a tua história. Foi sem duvida uma fonte de conforto e coragem :)
Referiste todas as minhas preocupações na tua resposta e conseguiste fazê-las suar muito menos complicadas do que aquilo que as fiz parecer durante estas semanas de pré-candidatura.
Não sabia que podia candidatar-me para um curso e fazer apenas o primeiro semestre, mas esta opção parece-me de facto bastante mais equilibrada e, para além disso, muito mais saudável para a minha saúde mental.
Conhecendo-me como me conheço, ao ficar um ano completamente parada (isto é, a estudar para os exames), a probabilidade de, como referiste, acabar por me entregar na totalidade ao stress e ao isolamento, podendo entrar em burnout ou até ficar desmotivada ao longo desse ano, é muito alta. E esse era um dos meus maiores receios relativamente a esta opção.
Penso que se optar por me candidatar ao ensino superior e fizer apenas o primeiro semestre, fico com tempo de sobra para estudar para ambos os exames de BIO/GEO e de FQ, pelo que seria isso o mais acertado a fazer. Até porque este ano, no exame de FQ, foi uma escolha múltipla óbvia (que tinha certa e pus errada) que me tirou os tais 10 ptos que mencionaste - foi um momento vergonhoso olhar para os critérios e reparar nisso (Já agora uma dúvida, se eu repetir o exame de FQ e tiver menos que 17, fico com o 17 ou com a nota mais baixa? 😬).
Realmente, os meus métodos de estudos têm muito que melhorar, e talvez o ensino superior me pudesse ajudar nesse aspeto. Sempre tive o hábito de me entregar ao stress em demasia. Exemplificando, o desporto e a leitura sempre fizeram parte da minha rotina diária, porém na época de exames larguei completamente todos os meus hobbies para passar dias inteiros a estudar e sinto que esta foi outra das razões que me levou a uma má conduta do stress. Quando a verdade é que, como disseste, por mais traumática que seja a experiência de realizar exames nacionais, eles não são nenhuns bichos de sete cabeças. 😂
Muito obrigada pela tua resposta. Foi, sem dúvida muito esclarecedora e ajudaste-me MUITO a reestabelecer a motivação e a esperança de que nada está perdido.

PS: PARABÉNS PELAS TUAS NOTAS NOS EXAMES E BOA SORTE!! <3
 
Não sabia que podia candidatar-me para um curso e fazer apenas o primeiro semestre, mas esta opção parece-me de facto bastante mais equilibrada e, para além disso, muito mais saudável para a minha saúde mental.
Se é isso que queres fazer, encorajo-te a avaliar a possibilidade de te inscreveres em regime parcial, e inscreveres-te só nas cadeiras do 1º semestre. Assim, pagas menos propinas que se te inscrevesses em regime ordinário e simplesmente faltasses, que é especialmente relevante se a tua situação financeira for tão má quanto me deste a entender.
 
Ola! Alguma vez ponderaste estudar fora do pais? Por exemplo aqui ao lado em Espanha? A tua media interna é boa e acho que poderias considerar isso!
Olá!! Obrigada pela sugestão mas esta não é uma opção que a minha família conseguisse suportar economicamente.
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Olá @rafaela__
Revejo-me bastante em ti. Acabei o 10º e 11º ano com médias semelhantes às tuas e subi bastante com o 12º ano. O ano passado também concorri a medicina e não entrei. Entrei em ciências farmacêuticas (CF) na FFUL também a pensar nas equivalências, portanto aqui vai a minha experiência. Sinceramente, não gostei do curso de CF e para mim era bastante difícil me esforçar e estudar para um curso que não queria ou gostava. Relativamente às equivalências, do que falei com colegas mais velhos, é provável, se fores para a FMUL, teres sorte com Biologia Celular, Bioquímica I e Histologia e Embriologia (uso as palavras "provável" e "sorte" porque sempre me deram a entender que não seria 100% certo te darem as equivalências). Enquanto frequentava a FFUL, era difícil para mim focar-me nas cadeiras da faculdade enquanto pensava que devia é estar a estudar para os exames nacionais. Já quando pegava em BG, FQ e MAT, sentia que devia estar a preparar-me para as práticas e para os testes que íamos tendo ao longo do semestre. Portanto, acabei por não ter grande produtividade. E posso dizer-te que como a mim, também aconteceu com muitos colegas meus, quer de CF como a outros que estavam em medicina dentária. Portanto, isto foi o que experienciei este ano...
Agora, após repetir os exames, subi a minha média de acesso, mas não sei se chega para entrar em medicina. Vou apostar na entrada em Espanha caso não entre cá. Aproveito para dizer que CF não é um curso nada fácil e que exige ao longo dos semestres um estudo contínuo e intenso. Caso tenhas alguma dúvida, está à vontade para perguntar! E reforço, tudo o que escrevi é com base na minha experiência e na de colegas e amigos meus.
Olá!! Antes de mais, muito obrigada por partilhares o teu percurso e a tua experiência!!
Realmente, apesar de as minhas opções serem ciências farmacêuticas ou ciências da nutrição, não me vejo, no futuro, a exercer nenhuma das saídas profissionais destes cursos. Porém, olhando para o plano de estudos destes cursos, o primeiro ano de ciências da nutrição parece-me muito interessante e tem até algumas cadeiras comuns com medicina, pelo que entre os dois cursos, prefiro ciências da nutrição. Ciências farmacêuticas apenas surgiu para o caso de não entrar em ciências da nutrição, mas ao olhar para o plano de estudos do curso, não me suscita qualquer interesse.
Acredito que não seja fácil estudar para um curso pelo qual não nutro o mínimo interesse. Espero consegui entrar em CN, pois, tal como tu, acho que CF não seria muito a minha praia...
Muito obrigada pela resposta!
Boa sorte!!
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Pode ser que aqui alguém responda...
Acho que esta também pode ser uma possibilidade para vocês (transferência dos Açores para Coimbra ou Madeira para Lisboa)
Olá @Marianasilva.04 !!
Desde já, invejo a tua média interna :'). Tens um excelente percurso académico e, tal como tu, sinto-me super injustiçada por ter dado o meu melhor nos três anos e mesmo assim não ser suficiente.
Sei que, como ainda não consegui atingir o meu objetivo de entrar em medicina, não sirvo como exemplo ou para te dar qualquer consolo, porém posso tentar dar-te um apoiozito moral eheh.
Lembra-te que não é por um pequeno deslize que o teu percuso académico está arruinado. Ainda tens uma média de acesso excelente e a probabilidade de conseguires entrar este ano À PRIMEIRA é enorme (as in: maior que a de não conseguires). A minha média está sete décimas abaixo que a tua por isso hás de conseguir imaginar o meu pânico :(. Pessoalmente, acho muito pouco provável a média subir mais do que já subiu nos ultimos anos, e até já li algures por aí que até deve descer. Por isso, não percas a esperança!!
De qualquer das formas, se não entrares e se te fizer sentir melhor, pensa que existe por aí uma menina chamada Rafaela que também não entrou ahaha.
Boa sorte!
 
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até já li algures por aí que até deve descer
Acho que isso era aquilo a que os americanos chamam de "wishful thinking". Com a subida das médias de Matemática A e FQ, e subida da quantidade de alunos com 18 e 19 no exame de Matemática, é provável que as médias subam, não desçam, apesar da descida da média de BG.
 
Olá a todos os que tiverem a paciência de ler os meus devaneios e desde já agradeço por essa mesma paciência. Vim pedir o vosso parecer relativamente ao que devo fazer na minha situação, pois realmente, com o início das candidaturas já aqui a bater à porta, começo a entrar em pânico.
Passo a explicar: Desde os meus 13 anos que tenho o sonho de ser neurocirurgiã. Sempre tive notas excelentes e estive sempre nos quadros de honra desde que me conheço como aluna. Até que cheguei ao tão temido secundário. Eu já tinha uma noção, até porque tenho uma irmã mais velha que me guiou e avisou que iria sentir a diferença de pressão e exigência entre o 9º e o 10º ano. Definitivamente, senti essa diferença. A minha primeira nota no 10º ano foi um 13, o que para mim foi um choque extremo. O primeiro período do meu décimo ano foi terrível e acabei o 10º com uma média de 16,4. Logo aí, fiquei super desmotivada. No 11º acabei com uma média de 17,9. Não desisti do meu sonho e fui, ainda assim, fazer os exames de BIO/GEO e de FQ. Se a situação já estava péssima, aqui ficou pior. Tive um 16,3 no exame de BIO/GEO e um 12,6 no de FQ. Fiquei muito em baixo durante um determinado período e ainda mais com as médias dos últimos anos de medicina (~18,2), mas mesmo assim, eu não desisti. No 12º ano acabei com uma média de 18,4. Decidi fazer exame de Matemática A e repetir o de FQ (uma vez que a nota que tinha tirado neste exame nem sequer me permitia tentar concorrer para medicina, pois a nota mínima das provas de ingresso é 14). Tive um 17 no exame de FQ e consegui um 19,5 no exame de Matemática. Desta forma, acabei com uma média de 17,6. Ou seja, estou seis decimas a baixo do ultimo colocado do ultimo ano (na UBI, pois apesar de o ideal ser entrar em Lisboa, na UBI a média é mais baixa).
Decidi ir ver as médias dos anos anteriores, isto é, antes da pandemia, e constatei que em 2019 a média foi 17,5 e que antes disso era ainda menor (once again, refiro-me à UBI). Escusado será dizer que me senti super injustiçada por não ter nascido três anos antes :')
Sei que é muito pouco provável, mas uma pequena parte de mim ainda tem esperança que as médias voltem ao que eram antes da pandemia e que eu consiga entrar.
Porém sei que a probabilidade de tal é super mínima por isso, já estou a considerar o que fazer. Tenho algumas opções:
1 - Entrar num curso com cadeiras comuns a medicina (como ciências da nutrição ou ciências farmacêuticas) e estudar para repetir o exame de BIO/GEO, uma vez que este baixa-me BASTANTE a média. Desta forma, para o ano, voltaria a candidatar-me a medicina.
PROS: ambientar-me-ia ao ritmo universitário; conheceria novas pessoas; ficaria com cadeiras feitas e poderia pedir equivalências quando entrasse para medicina; enriqueço o meu currículo para o futuro
CONTRAS: pode ser bastante exigente focar-me no curso e também no estudo de BIO/GEO
2 -Não me candidatar à faculdade este ano e focar-me no exame de BIO/GEO
PROS: conseguiria focar-me totalmente no estudo para o exame e evitaria quaisquer outras distrações, aumentando as minhas chances de ter uma boa nota no exame; menos dispendioso
CONTRAS: fico parada durante um ano e receio perder completamente o rumo ou o ritmo académico
Outra possível opção seria entrar num outro curso na UBI, como ciências biomédicas, e ao fim de um ano fazer mudança de curso para medicina, porém já ouvi dizer que esse processo para medicina só é valido para mudança de instituição e não de curso. Não sei bem como funciona esse processo, por isso, se alguém me puder ajudar, agradeço.
A verdade é que medicina é o meu sonho e a minha paixão, e não estou disposta a desistir dela tão facilmente. Ainda mais, quando sei que há uns anitos atrás, com a minha média, eu consegui entrar.
Se alguém me conseguir dar mais alguma opção ou dizer-me qual destas é a melhor, agradeço do fundo do meu coração.

Obrigada pela atenção! <3
Olá!!

Com a média que tens, acho bastante fazível conciliares a universidade com a repetição de um só exame nacional. Eu fiz isso, fiz as cadeiras todas (e até com boas notas) e repeti dois exames nacionais no ano em que finalmente entrei em Medicina (dois anos depois do término do secundário). Este plano também servia para assegurar uma eventual possibilidade de entrar como licenciada, se chegasse a concluir o curso.
Acho que este conciliar de universidade com exames nacionais é mais arriscado para quem tem uma média de partida baixa ou então para quem vai repetir imensos exames duma vez. E com a média que tens acho possível subires até ao ponto que é preciso (e esperemos também com uma ajudinha das médias voltarem ao que eram, someday)… eu subi aos bocadinhos nesses dois anos em que repeti e eventualmente deu.

De qualquer forma, acho que a escolha entre parar um ano ou ir para a uni é uma coisa que quase vais concluir automaticamente, porque depende muito da tua forma de gerir a rotina, aquilo que prevês que vai ser mais “amigo” da tua ansiedade ao longo destes meses todos de preparação - isto varia muito entre todos nós. Para mim, parar um ano parece muito stressante, dedicar todo o tempo, durante 10 longos meses, só a uma “missão”, digamos. E aquele conciliar da universidade com os exames nacionais acho que me moldou bastante bem para o que vinha aí em Medicina - agora sinto que o meu estudo é mesmo efetivo, estou satisfeita com as notas que tenho tirado e sou muito mais constante nas notas que tiro do que alguma vez fui no secundário. Se isto servir de motivação, de alguém que não entrou à primeira em Medicina para ti, agora na mesma situação, e no seguimento do que falaste dos quadros de honra, quem sabe, um dia, até poderás voltar a ganhar um diploma de mérito por estares no top 5 (ou qualquer que seja o top que a faculdade faça 😂) de médias do teu ano em Medicina (por cada ano letivo, são entregues 5 diplomas). Nem queria acreditar quando isso aconteceu, mas realmente somos nós que temos comando sobre o nosso percurso, mesmo até independentemente da faculdade em que entramos - já disse isto bastante noutros posts. Tudo é possível mesmo.

Do outro lado da moeda, que eu nunca vivi, conheço imensas pessoas que pararam um ano e conseguiram entrar. Aproveitaram para fazer outras coisinhas da sua vida também.
Eu tirei a carta quando já estava descansadinha em Medicina - não há grande pressa em fazê-lo, a não ser que pessoalmente para ti seja uma necessidade muito grande por viveres num sítio mais isolado ou para certas deslocações frequentes.

Boa sorte e confia em ti que vai correr bem.
 
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