📊 Entre os 26 cursos com maior nota de último colocado na 1.ª fase, a Universidade do Porto é a mais representada, só há 1 curso do ensino politécnico e há um curso que subiu 42 lugares diretamente para o top15. Vê a lista e lê a nossa análise aqui.
🛌 Como encontrar alojamento? Residência universitária: sim ou não? Quanto pode custar? Onde procurar? Programas de Solidariedade Sénior podem ser uma opção? Onde encontrar colegas de casa? São as algumas das questões que respondemos aqui.
Infelizmente há gente muito frustrada na Praxe. Até tiveste sorte, segundo aquilo que disseste aqui. Uma vez que já vi situações ridículas como obrigar putos de 18 anos a ingerir bebidas alcoólicas, a beijarem a cabeça de uma vaquinha morta, a comerem ovos crus, raparigas de 4 enquanto eram insultadas. Não vejo onde é que isto é integração. Para mim é apenas um ritual de superiodade.
Não posso falar muito que nunca participei, mas tenho amigos que participaram há alguns anos, e confirmo que foi algo assim parecido, ate houve um dia que passei pela universidade para me encontrar com um dos meus amigos , e vi literalmente em fila várias pessoas de 4 a fazerem "oral" a um pau na virilha dos que estavam a praxar. Imagino o que não vi, pois isto foi em praça pública.
Eu nunca tive muito interesse nas praxes , e sou bué tímido , mas assim, com o que sei e assisti, nunca ponho lá os pés, e pelos vistos a experiencia não foi única.
Não posso falar muito que nunca participei, mas tenho amigos que participaram há alguns anos, e confirmo que foi algo assim parecido, ate houve um dia que passei pela universidade para me encontrar com um dos meus amigos , e vi literalmente em fila várias pessoas de 4 a fazerem "oral" a um pau na virilha dos que estavam a praxar. Imagino o que não vi, pois isto foi em praça pública.
Eu nunca tive muito interesse nas praxes , e sou bué tímido , mas assim, com o que sei e assisti, nunca ponho lá os pés, e pelos vistos a experiencia não foi única.
Não posso falar muito que nunca participei, mas tenho amigos que participaram há alguns anos, e confirmo que foi algo assim parecido, ate houve um dia que passei pela universidade para me encontrar com um dos meus amigos , e vi literalmente em fila várias pessoas de 4 a fazerem "oral" a um pau na virilha dos que estavam a praxar. Imagino o que não vi, pois isto foi em praça pública.
Eu nunca tive muito interesse nas praxes , e sou bué tímido , mas assim, com o que sei e assisti, nunca ponho lá os pés, e pelos vistos a experiencia não foi única.
No podcast universitário, já andam a gozar connosco. Estão com a treta que é mentira, que estamos a exagerar e a fazer uma competição de quem conta a pior história.
Isto só mostra como as pessoas são fúteis e sem respeito.
No podcast universitário, já andam a gozar connosco. Estão com a treta que é mentira, que estamos a exagerar e a fazer uma competição de quem conta a pior história.
Isto só mostra como as pessoas são fúteis e sem respeito.
No podcast universitário, já andam a gozar connosco. Estão com a treta que é mentira, que estamos a exagerar e a fazer uma competição de quem conta a pior história.
Isto só mostra como as pessoas são fúteis e sem respeito.
É um canal do YouTube que fala de cursos, praxes etc. o dono do canal é fixe mas demasiado liberal e normaliza certos comportamentos (mas esta parte já é sobre o meu curso), ele tem um discord e la no chat estavam a falar de nós.
Se falaram é porque o que vocês disseram é importante, de alguma forma
É especialmente interessante que normalmente as pessoas que não simpatizam com a praxe não são rudes com quem gosta da praxe. Aliás, muitas das histórias aqui partilhadas foram coisas que afectaram pessoalmente ou que viram de outras pessoas conhecidas, não são puras invenções. E essa exposição nunca negou que quem tenha tido uma boa experiência é menos válido por gostar da praxe. Já o contrário, é mais raro...
Não vi as mensagens para saber quão desrespeitoso foi ou não, mas sinceramente gostaria que não se dessem ao trabalho de comentarem as pessoas simplesmente porque têm uma opinião negativa sobre a praxe, fazendo troça das suas histórias. Lembrem-se que validarem a vossa opinião não implica invalidarem a de outros. Há situações relatadas que não são "praxe" e já roçam o crime.
Já disse isto algumas vezes aqui pelo fórum e depois de ler as vossas respostas a minha perspetiva mantém-se: sou pessimista quanto ao ser humano e como pessoa que conduz, que está em filas e que foi praxista, sei que há muitos que desrespeitam, que põem a saúde física e mental dos outros em risco e que têm uma falta de moralidade gritante.
Sempre achei piada à tradição académica - a história da tradição de Coimbra. Vi familiares trajarem e cartolarem e, por isso, quis experimentar. Experimentei e gostei - e às vezes achei a minha praxe uma seca por serem só joguinhos e cantorias (que nem um palavrão tinham). Enquanto praxista, refilei com aqueles que abusavam minimamente - e que em outras casas estariam só a fazer o "normal".
Fui feliz nas praxes da academia - a angariar dinheiro para instituições, a cantar pelo curso, a deitar a lagriminha marota em serenatas. Fiz amigos dentro e fora da praxe. Amadrinhei mais novos e poder ser um role model foi incrível. Fiquei genuinamente nostálgica quando me vi de cartola e bengala, bem como aqueles que há 3 anos estavam assustados com todas as mudanças que o superior acarreta e que agora eram senhores doutores.
Mas - porém, contudo, não obstante - não participaria em muitas das praxes que vi até dentro da Católica do Porto. Trajaria na mesma (e façam isso, o traje é um símbolo do estudante universitário) mas nunca alinharia na falta de respeito que já vi. É esse o meu conselho para vocês: experimentem, de mente aberta e com limites bem definidos. Podem ser agradavalmente surpreendidos (assim o espero).
No podcast universitário, já andam a gozar connosco. Estão com a treta que é mentira, que estamos a exagerar e a fazer uma competição de quem conta a pior história.
Isto só mostra como as pessoas são fúteis e sem respeito.
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Se há mais pessoas que participarem na praxe, leem isto e ficarem atentas a certos comportamentos já não está mau.
Acho que toda a gente que lê isto já é um adulto e consegue tomar as suas próprias decisões, se quer ou não participar na praxe.
A praxe em si é uma boa iniciativa, mas depende muito de quem a faz.
Bem, depende, tens muita gente a ingressar no ensino superior ainda com 17 anos, pelo que não consideraria que toda a gente que lê o que aqui está é adulta para tomar ou não decisões e tudo dependerá bastante do contexto e das condições em que as pessoas se encontram. Há certamente casos de fenómenos de peer pressure (e não me refiro especificamente à praxe, nem me refiro apenas a menores de idade, embora isto possa ocorrer em ambos os casos), mas que precisavam de ter um espaço aberto para serem discutidos.
Infelizmente, acho que muitas pessoas não estão preparadas para admitir isso e sequer falar no tema, pelo que muitas discussões do tema aqui no Uniarea são um saco roto.
Gostava de dar o meu contributo também para esta discussão. Um disclaimer: sou francamente contra a praxe, nunca estive interessado em participar, não participei e felizmente não tive grandes problemas por causa disso, talvez também por estar num curso onde, segundo consta, não costuma ser muito mau, e confesso que nunca senti minimamente a falta mesmo sendo extremamente tímido.
Aquilo que eu queria comentar é o conselho mais ou menos frequente de "experimenta primeiro e, se depois vires que não gostas, sai": percebo a intenção, acaba sempre por ser boa ideia observarmos as coisas por nós mesmos antes de formularmos juízos de valor acerca delas, mas parece-me que há um factor bastante importante que penso que muitas vezes é ignorado. Estaria em crer que a maior parte das pessoas que são mais vulneráveis ao tipo de abusos que aqui foram relatados (e a todos os outros que não foram relatados...) são precisamente as pessoas mais tímidas e/ou mais necessitadas de se sentirem integradas num grupo, que, por isso mesmo, têm maior dificuldade em reunir a coragem necessária para ir contra a vontade da maioria e/ou de uma falsa autoridade que infelizmente se quer apresentar como legítima, acabando por aceder ao que lhes é pedido, para evitar confrontos, para não darem nas vistas, para não destoarem dos restantes, enfim, esse tipo de raciocínio (o qual compreendo compreendo bem: como disse, sou extremamente tímido). Ora, o acto de, depois de participar nalgumas actividades da praxe, manifestar vontade de a abandonar está mais ou menos sujeito a este mesmo tipo de peer pressure, eventualmente agravado pelo facto de o momento em que a pessoa quer sair, esperemos nós, ainda não representar um desses casos graves onde ao desconforto pessoal se junta a noção de que o que lhe estão a fazer é excessivamente degradante e/ou moral ou legalmente errado. Por outras palavras, dados os fenómenos psicológicos associados aos agrupamentos de seres humanos, não me parece que seja assim tão fácil simplesmente ter a força de vontade necessária para ser capaz de abandonar a praxe, e receio que convidar as pessoas a experimentarem primeiro exponha precisamente aqueles que mais poderão vir a sofrer abusos nela.
Obviamente que a capacidade de estabelecer limites pessoais e não se deixar convencer a ultrapassá-los é mais ou menos essencial para qualquer indivíduo que queira ter um módico de independência ou livre arbítrio, e obviamente que é uma capacidade que pode ser treinada e/ou desenvolvida com a experiência, mas penso que o processo de adaptação ao ensino superior pode ser suficiente fonte de transtornos para mesmo aqueles que já a tenham desenvolvido se sintam suficientemente fragilizados para se deixarem ir com o grupo e... enfim, se arriscarem a sofrer as consequências.
Bem, depende, tens muita gente a ingressar no ensino superior ainda com 17 anos, pelo que não consideraria que toda a gente que lê o que aqui está é adulta para tomar ou não decisões e tudo dependerá bastante do contexto e das condições em que as pessoas se encontram. Há certamente casos de fenómenos de peer pressure (e não me refiro especificamente à praxe, nem me refiro apenas a menores de idade, embora isto possa ocorrer em ambos os casos), mas que precisavam de ter um espaço aberto para serem discutidos.
Infelizmente, acho que muitas pessoas não estão preparadas para admitir isso e sequer falar no tema, pelo que muitas discussões do tema aqui no Uniarea são um saco roto.
Gostava de dar o meu contributo também para esta discussão. Um disclaimer: sou francamente contra a praxe, nunca estive interessado em participar, não participei e felizmente não tive grandes problemas por causa disso, talvez também por estar num curso onde, segundo consta, não costuma ser muito mau, e confesso que nunca senti minimamente a falta mesmo sendo extremamente tímido.
Aquilo que eu queria comentar é o conselho mais ou menos frequente de "experimenta primeiro e, se depois vires que não gostas, sai": percebo a intenção, acaba sempre por ser boa ideia observarmos as coisas por nós mesmos antes de formularmos juízos de valor acerca delas, mas parece-me que há um factor bastante importante que penso que muitas vezes é ignorado. Estaria em crer que a maior parte das pessoas que são mais vulneráveis ao tipo de abusos que aqui foram relatados (e a todos os outros que não foram relatados...) são precisamente as pessoas mais tímidas e/ou mais necessitadas de se sentirem integradas num grupo, que, por isso mesmo, têm maior dificuldade em reunir a coragem necessária para ir contra a vontade da maioria e/ou de uma falsa autoridade que infelizmente se quer apresentar como legítima, acabando por aceder ao que lhes é pedido, para evitar confrontos, para não darem nas vistas, para não destoarem dos restantes, enfim, esse tipo de raciocínio (o qual compreendo compreendo bem: como disse, sou extremamente tímido). Ora, o acto de, depois de participar nalgumas actividades da praxe, manifestar vontade de a abandonar está mais ou menos sujeito a este mesmo tipo de peer pressure, eventualmente agravado pelo facto de o momento em que a pessoa quer sair, esperemos nós, ainda não representar um desses casos graves onde ao desconforto pessoal se junta a noção de que o que lhe estão a fazer é excessivamente degradante e/ou moral ou legalmente errado. Por outras palavras, dados os fenómenos psicológicos associados aos agrupamentos de seres humanos, não me parece que seja assim tão fácil simplesmente ter a força de vontade necessária para ser capaz de abandonar a praxe, e receio que convidar as pessoas a experimentarem primeiro exponha precisamente aqueles que mais poderão vir a sofrer abusos nela.
Obviamente que a capacidade de estabelecer limites pessoais e não se deixar convencer a ultrapassá-los é mais ou menos essencial para qualquer indivíduo que queira ter um módico de independência ou livre arbítrio, e obviamente que é uma capacidade que pode ser treinada e/ou desenvolvida com a experiência, mas penso que o processo de adaptação ao ensino superior pode ser suficiente fonte de transtornos para mesmo aqueles que já a tenham desenvolvido se sintam suficientemente fragilizados para se deixarem ir com o grupo e... enfim, se arriscarem a sofrer as consequências.
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Creio que me tirastes as palavras da boca, ou, aliás, das teclas, ao mesmo tempo que as estava a tentar escrever.
Tens toda a razão. Acho que é preciso arranjar alternativas à praxe. Olha para onde vou estudar este ano, já andamos a criar grupos de caloiros para nos integramos sem necessitar de praxe.
Tens toda a razão. Acho que é preciso arranjar alternativas à praxe. Olha para onde vou estudar este ano, já andamos a criar grupos de caloiros para nos integramos sem necessitar de praxe.
Gostava de dar o meu contributo também para esta discussão. Um disclaimer: sou francamente contra a praxe, nunca estive interessado em participar, não participei e felizmente não tive grandes problemas por causa disso, talvez também por estar num curso onde, segundo consta, não costuma ser muito mau, e confesso que nunca senti minimamente a falta mesmo sendo extremamente tímido.
Aquilo que eu queria comentar é o conselho mais ou menos frequente de "experimenta primeiro e, se depois vires que não gostas, sai": percebo a intenção, acaba sempre por ser boa ideia observarmos as coisas por nós mesmos antes de formularmos juízos de valor acerca delas, mas parece-me que há um factor bastante importante que penso que muitas vezes é ignorado. Estaria em crer que a maior parte das pessoas que são mais vulneráveis ao tipo de abusos que aqui foram relatados (e a todos os outros que não foram relatados...) são precisamente as pessoas mais tímidas e/ou mais necessitadas de se sentirem integradas num grupo, que, por isso mesmo, têm maior dificuldade em reunir a coragem necessária para ir contra a vontade da maioria e/ou de uma falsa autoridade que infelizmente se quer apresentar como legítima, acabando por aceder ao que lhes é pedido, para evitar confrontos, para não darem nas vistas, para não destoarem dos restantes, enfim, esse tipo de raciocínio (o qual compreendo compreendo bem: como disse, sou extremamente tímido). Ora, o acto de, depois de participar nalgumas actividades da praxe, manifestar vontade de a abandonar está mais ou menos sujeito a este mesmo tipo de peer pressure, eventualmente agravado pelo facto de o momento em que a pessoa quer sair, esperemos nós, ainda não representar um desses casos graves onde ao desconforto pessoal se junta a noção de que o que lhe estão a fazer é excessivamente degradante e/ou moral ou legalmente errado. Por outras palavras, dados os fenómenos psicológicos associados aos agrupamentos de seres humanos, não me parece que seja assim tão fácil simplesmente ter a força de vontade necessária para ser capaz de abandonar a praxe, e receio que convidar as pessoas a experimentarem primeiro exponha precisamente aqueles que mais poderão vir a sofrer abusos nela.
Obviamente que a capacidade de estabelecer limites pessoais e não se deixar convencer a ultrapassá-los é mais ou menos essencial para qualquer indivíduo que queira ter um módico de independência ou livre arbítrio, e obviamente que é uma capacidade que pode ser treinada e/ou desenvolvida com a experiência, mas penso que o processo de adaptação ao ensino superior pode ser suficiente fonte de transtornos para mesmo aqueles que já a tenham desenvolvido se sintam suficientemente fragilizados para se deixarem ir com o grupo e... enfim, se arriscarem a sofrer as consequências.
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Creio que me tirastes as palavras da boca, ou, aliás, das teclas, ao mesmo tempo que as estava a tentar escrever.
Acho que tocaste num ponto muito interessante e que me tem vindo a dar algumas "dores de cabeça".
Também sou bastante tímido e, para além disso, não vejo as tradições académicas com o mesmo entusiasmo que a maioria das pessoas vê. Na minha família, há apenas duas pessoas com formação superior: eu sou o próximo. Sinto constantemente uma pressão por parte delas para que experimente a praxe, mesmo quando tenho plena consciência de que não é algo que combina muito com a minha personalidade (pelo menos as praxes de engenharia na FEUP).
Já pensei em ir e depois, caso não gostasse, desistir. Contudo, sinto que todo esse processo me deixaria extremamente ansioso e colocaria ainda mais pressão em mim. Honestamente, seria bom existirem outras coisas que permitissem integrar mais facilmente. Eu, pelo menos, consigo conversar com pessoas mais facilmente se, por exemplo, tivermos um tópico de conversa interessante em que seja possível partilhamos ideias e opiniões, e não tanto com recurso a atividades (muitas vezes um "quê" humilhantes) e coisas desse género, que geralmente nem me despertam grande interesse e parecem extremamente forçadas. Entendo, ainda assim, quem se "dá" melhor neste tipo de atividades!
Tens toda a razão. Acho que é preciso arranjar alternativas à praxe. Olha para onde vou estudar este ano, já andamos a criar grupos de caloiros para nos integramos sem necessitar de praxe.
A UPorto tem um programa de mentoria em que alunos mais velhos ajudam os estudantes do 1° ano a integrarem-se. Tenho andado a tentar perceber se isso realmente funciona bem e se vale a pena.
Gostava muito que a minha adaptação ao ensino superior se desse se uma forma tranquila, por isso, estou a tentar arranjar alternativas para não cair lá de paraquedas!
Acho que tocaste num ponto muito interessante e que me tem vindo a dar algumas "dores de cabeça".
Também sou bastante tímido e, para além disso, não vejo as tradições académicas com o mesmo entusiasmo que a maioria das pessoas vê. Na minha família, há apenas duas pessoas com formação superior: eu sou o próximo. Sinto constantemente uma pressão por parte delas para que experimente a praxe, mesmo quando tenho plena consciência de que não é algo que combina muito com a minha personalidade (pelo menos as praxes de engenharia na FEUP).
Já pensei em ir e depois, caso não gostasse, desistir. Contudo, sinto que todo esse processo me deixaria extremamente ansioso e colocaria ainda mais pressão em mim. Honestamente, seria bom existirem outras coisas que permitissem integrar mais facilmente. Eu, pelo menos, consigo conversar com pessoas mais facilmente se, por exemplo, tivermos um tópico de conversa interessante em que seja possível partilhamos ideias e opiniões, e não tanto com recurso a atividades (muitas vezes um "quê" humilhantes) e coisas desse género, que geralmente nem me despertam grande interesse e parecem extremamente forçadas. Entendo, ainda assim, quem se "dá" melhor neste tipo de atividades!
Sinto constantemente uma pressão por parte delas para que experimente a praxe, mesmo quando tenho plena consciência de que não é algo que combina muito com a minha personalidade (pelo menos as praxes de engenharia na FEUP).
Não sendo o meu lugar dizer a pessoa alguma o que fazer (ou não), nem querendo ser mais ofensivo do que o possivelmente será a minha posição francamente anti-praxe para algumas pessoas, diria que isto por si só é motivo suficiente para pensares muito bem se vale mesmo a pena "ires experimentar". Se esses familiares, que em princípio estarão mais ou menos interessados no teu bem-estar, te fazem essa pressão mesmo quando tu sabes (e deduzo que lhes tenhas tentado dizer) que é uma coisa que não te interessa, o que não poderão tentar fazer as inevitáveis almas amargas que se servem dessas actividades para exercerem o seu complexo de poder sobre os outros?
A UPorto tem um programa de mentoria em que alunos mais velhos ajudam os estudantes do 1° ano a integrarem-se. Tenho andado a tentar perceber se isso realmente funciona bem e se vale a pena.
Também existem mentores no IST. Partindo da minha experiência, como disse, a praxe no meu curso não tem um peso assim tão grande, e tive a sorte adicional de não me ter calhado um mentor que fosse seu acérrimo defensor, mas, daquilo que percebi, por vezes podem fazer mais alguma pressãozita para "ires experimentar" a praxe. E no nosso caso partilharam os nossos e-mails com os organizadores da praxe sem nos darem conhecimento, o que me parece pouco concordante com o RGPD e, de resto, um pouco espinhoso do ponto de vista moral...
De resto, posso atribuir isto à minha timidez e à minha tendência geral para ser um pouco cabeça-no-ar, mas acabei por receber mais informações úteis de outros colegas que entraram comigo do que do mentor que me foi atribuído...
Obviamente, locais diferentes têm implementações diferentes da mesma ideia, e claro que vai depender muito de quem te calhar como mentor, mas acho que vale a pena "ires experimentar" o mentorado. Depois, se vires que não te é útil ou não é para ti, sais.
A UPorto tem um programa de mentoria em que alunos mais velhos ajudam os estudantes do 1° ano a integrarem-se. Tenho andado a tentar perceber se isso realmente funciona bem e se vale a pena.
" - Ah! Não é só estudar, também tens de te divertir. "
Como se a praxe fosse a única forma de me divertir. Compreendo e não julgo quem participa - exceto em situações excessivas e de abuso de "poder" - mas não é por isso que todos temos de participar Mesmo os meus pais, apesar de não serem muito "adeptos" das praxes, tendem a pressionar-me porque têm medo que eu seja excluído! É mais "pressão social" do que outra coisa.
Enfim... Quem vai tomar a decisão sou eu! Contudo, ainda é cedo para pensar nisso!
" - Ah! Não é só estudar, também tens de te divertir. "
Como se a praxe fosse a única forma de me divertir. Compreendo e não julgo quem participa - exceto em situações excessivas e de abuso de "poder" - mas não é por isso que todos temos de participar Mesmo os meus pais, apesar de não serem muito "adeptos" das praxes, tendem a pressionar-me porque têm medo que eu seja excluído! É mais "pressão social" do que outra coisa.
Enfim... Quem vai tomar a decisão sou eu! Contudo, ainda é cedo para pensar nisso!
Participei na Praxe durante toda a minha Licenciatura. Participei porque queria genuinamente participar e voltaria a fazê-lo. Retirei de lá experiências incríveis e com as quais me emociono bastante, no entanto, isto não seria assim se tivesse passado por situações como a maioria daquelas que são aqui relatadas.
Não concordo com o pensamento "se não fores à Praxe, vais ser excluído". Please, tivemos no mínimo 12 anos de ensino escolar antes de chegar à Universidade. 12 anos a passar pela sensação dos primeiros dias de aulas, novas turmas, novas pessoas para conhecer. Acham mesmo que é a Praxe que vai contribuir para nos ajudar a fazer ou não amigos?
" - Ah! Não é só estudar, também tens de te divertir. "
Como se a praxe fosse a única forma de me divertir. Compreendo e não julgo quem participa - exceto em situações excessivas e de abuso de "poder" - mas não é por isso que todos temos de participar Mesmo os meus pais, apesar de não serem muito "adeptos" das praxes, tendem a pressionar-me porque têm medo que eu seja excluído! É mais "pressão social" do que outra coisa.
Enfim... Quem vai tomar a decisão sou eu! Contudo, ainda é cedo para pensar nisso!
A mim, dizem-me para fazer o que quiser, mas de certo modo tenho receio de no caso de não ir, à praxe fique sei lá um bocado excluido, e tendo em conta que vou viver sozinho pela primeira vez numa cidade grande não gostaria muito. E eu apesar de ser uma pessoa bastante sociável por vezes não é fácl começar a conhecer porque sou muito desconfiado com o que não conheço e até um pouco introvertido no começo.
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