- Matrícula
- 6 Outubro 2017
- Mensagens
- 17
Olá,
Para o Orçamento de Estado 2022 o valor atribuído aos bolseiros inscritos num Mestrado poderia cobrir, no mínimo e dependendo das necessidades do candidato, a totalidade da propina anual do curso (até um limite claro). Exemplo: um mestrado cuja propina seja 1300 euros, o valor mínimo atribuído iria cobrir a totalidade da propina.
Em anos transatos, o valor mínimo correspondia a 800 e tal euros independentemente do valor da propina do Mestrado em que o estudante se inscreveu. Exemplo: um mestrado cuja propina seja 1300 euros, o valor mínimo atribuído seriam os 800 e tal euros.
Em Junho deste ano a medida acima já era falada e anunciada e, de facto, consta no documento OE 2022 que foi apresentado. Os cursos de mestrado integrado em Engenharia (e de outras áreas também) desintegraram-se já neste ano letivo 2021/2022, ou seja, tal como eu, tantos outros novos alunos de Mestrado em Engenharia apenas vão receber como Bolsa da Dges um valor que não cobre a propina do mestrado - recebi hoje o resultado/notificação da qual faço esta conclusão.
É importante ter em conta que, apesar de haver um valor máximo para propina de Licenciatura/Mestrado Integrado que corresponde a 697€ (salvo erro), esta restrição não existe em Mestrados havendo alguns a ascender aos 2000 e tal euros de propina. Os mestrados integrados que foram desintegrados vão, tendencialmente, ficar com uma propina de mestrado muito maior (mais do dobro por exemplo) que o da sua licenciatura.
Além das notícias que referem um aumento no número de candidatos à bolsa de estudo, como pode um chumbo no OE 2022 e todas as "politiquices" comprometer tanto a forma como os jovens e respetivas famílias tomam decisões (e.g., inscrição num mestrado conforme o cenário que tracei) e vivem imprevistos (e.g., chumbo do OE)?
Como é que se pretende que os jovens continuem a ter crença e uma visão positiva quanto às ações de política num ano em que, por exemplo, a abstenção foi considerável?
Conforme mencionei, já recebi o resultado pelo que, a haver uma portaria nos próximos tempos quanto a este assunto seria algo muito bom mas algo que, sinceramente, não acredito que aconteça. Não tenho a certeza mas, a maioria dos partidos senão a totalidade não questionou uma medida que afeta positivamente o futuro da especialização na formação.
Ainda que não muito aprofundado, o link Uniarea da notícia: Bolsas de mestrado vão aumentar e deixam de depender da propina de licenciatura
Para o Orçamento de Estado 2022 o valor atribuído aos bolseiros inscritos num Mestrado poderia cobrir, no mínimo e dependendo das necessidades do candidato, a totalidade da propina anual do curso (até um limite claro). Exemplo: um mestrado cuja propina seja 1300 euros, o valor mínimo atribuído iria cobrir a totalidade da propina.
Em anos transatos, o valor mínimo correspondia a 800 e tal euros independentemente do valor da propina do Mestrado em que o estudante se inscreveu. Exemplo: um mestrado cuja propina seja 1300 euros, o valor mínimo atribuído seriam os 800 e tal euros.
Em Junho deste ano a medida acima já era falada e anunciada e, de facto, consta no documento OE 2022 que foi apresentado. Os cursos de mestrado integrado em Engenharia (e de outras áreas também) desintegraram-se já neste ano letivo 2021/2022, ou seja, tal como eu, tantos outros novos alunos de Mestrado em Engenharia apenas vão receber como Bolsa da Dges um valor que não cobre a propina do mestrado - recebi hoje o resultado/notificação da qual faço esta conclusão.
É importante ter em conta que, apesar de haver um valor máximo para propina de Licenciatura/Mestrado Integrado que corresponde a 697€ (salvo erro), esta restrição não existe em Mestrados havendo alguns a ascender aos 2000 e tal euros de propina. Os mestrados integrados que foram desintegrados vão, tendencialmente, ficar com uma propina de mestrado muito maior (mais do dobro por exemplo) que o da sua licenciatura.
Além das notícias que referem um aumento no número de candidatos à bolsa de estudo, como pode um chumbo no OE 2022 e todas as "politiquices" comprometer tanto a forma como os jovens e respetivas famílias tomam decisões (e.g., inscrição num mestrado conforme o cenário que tracei) e vivem imprevistos (e.g., chumbo do OE)?
Como é que se pretende que os jovens continuem a ter crença e uma visão positiva quanto às ações de política num ano em que, por exemplo, a abstenção foi considerável?
Conforme mencionei, já recebi o resultado pelo que, a haver uma portaria nos próximos tempos quanto a este assunto seria algo muito bom mas algo que, sinceramente, não acredito que aconteça. Não tenho a certeza mas, a maioria dos partidos senão a totalidade não questionou uma medida que afeta positivamente o futuro da especialização na formação.
Ainda que não muito aprofundado, o link Uniarea da notícia: Bolsas de mestrado vão aumentar e deixam de depender da propina de licenciatura