Ciências Forenses

 
Fora que a parte forense tem a sua burocracia envolvendo a lei, pelo menos o mestrado no Porto tem uma cadeira ou outra com componente jurídica o que é pretty much useless fora de Portugal xD



Eu por acaso ainda não excluí de todo a ideia da polícia científica, mas não me quero focar nisso especificamente para já para poder ter mais opções de saída, na verdade até acho mais piada a mestrados como o de Toxicologia Analítica Clínica e Forense da FFUP (que por alguma razão não abre vagas este ano, portanto RIP xD) devido ao facto de não me focarem só para a parte forense.

Fora que a parte forense tem a sua burocracia envolvendo a lei, pelo menos o mestrado no Porto tem uma cadeira ou outra com componente jurídica o que é pretty much useless fora de Portugal xD



Eu por acaso ainda não excluí de todo a ideia da polícia científica, mas não me quero focar nisso especificamente para já para poder ter mais opções de saída, na verdade até acho mais piada a mestrados como o de Toxicologia Analítica Clínica e Forense da FFUP (que por alguma razão não abre vagas este ano, portanto RIP xD) devido ao facto de não me focarem só para a parte forense.

Trabalhar numa polícia científica exige muito mais do que se pensa! A palestra dada pelos homens da PJ militar foi super interessante e mostrou que existe muitas mais áreas que uma pessoa pode seguir numa licenciatura, e não apenas mergulhar logo de cabeça para as ciências forenses ( não que seja algo mau, mas nesta área a possibilidade de emprego está totalmente dependente da abertura de concursos públicos + seleção de candidatos a uma formação específica + colocação definitiva, processo que pode demorar muitos meses, até anos).
Além disso, uma das coisas que nos alertaram é que é preciso ter gosto em escrever. Faz-se relatórios a torto e a direito , tudo precisa de ser documentado para ser levado a tribunal.
 
Quem
Fora que a parte forense tem a sua burocracia envolvendo a lei, pelo menos o mestrado no Porto tem uma cadeira ou outra com componente jurídica o que é pretty much useless fora de Portugal xD



Eu por acaso ainda não excluí de todo a ideia da polícia científica, mas não me quero focar nisso especificamente para já para poder ter mais opções de saída, na verdade até acho mais piada a mestrados como o de Toxicolo
É exatamente isto, podes muito bem tirar uma licenciatura em Biologia/Biologia Celular e Molecular/Bioquimica, seguir para um mestrado totalmente virado para ciências forenses e consegues ter uma formação acadêmica aceitável para esta área (ter pós-graduações mais específicas ajuda imenso, óbvio).
Apenas uma licenciatura em ciências forenses nunca te vai levar aquilo que esperas (trabalhar num laboratório criminal).
Se fosse para inspetor da PJ acho que já dava, mas também como outras tantas licencia

/QUOTE]
Quem me dera mas acho que os meus pais não me vão deixar mas mais para a frente vou tentar convence-los e assim já poderia ir trabalhar para outro país?
Existe alguma licenciatura de ciencias forenses sem ser na universidade Egas Moniz ?
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A
Acho que os meus pais não me vão deixar mesmo já sendo maior de idade
Existe alguma licenciatura em ciências forenses sem ser no Egas Moniz?
 
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Creio que licenciatura mesmo em Ciências Forenses é apenas no privado, mas é como te disse, podes ir para a área forense sem uma licenciatura nisso, há várias outras maneiras de lá chegar.
 
Consegues me dizer quais e como?

Depende também das tuas áreas de interesse, mas assim de cabeça lembro-me que o Mestrado em Ciências Forenses (pelo menos no Porto) aceita licenciados/mestres em Biologia, Química, Farmácia, Enfermagem, Psicologia e mais algumas que não me lembro.
 
Consegues me dizer quais e como?

Sei de fonte segura, que as instituições relacionadas com as Ciências Forenses (Institutos de Medicina Legal, PJ e afins) a maior parte das vezes preferem contratar pessoas das áreas do comentário anterior do que formados em Ciências Forenses logo.
 
Sei de fonte segura, que as instituições relacionadas com as Ciências Forenses (Institutos de Medicina Legal, PJ e afins) a maior parte das vezes preferem contratar pessoas das áreas do comentário anterior do que formados em Ciências Forenses logo.
Faz sentido .
Se tirar licenciatura em antropologia dá?
 
Faz sentido .
Se tirar licenciatura em antropologia dá?

Antropologia é um dos cursos que o Mestrado em Ciências Forenses no Porto aceita, não sei se aquelas instituições relacionadas com as Ciências Forenses também.
 
Olá! Eu estou agora no 12° ano e estou a pensar em seguir Ciências Forenses. No entanto, só há o curso no CESPU (em Gandra) e no Egas Moniz. Gostava de ter alguns conselhos sobre em qual entrar. Obrigada!
 
Ora essa Fábio, de nada! Estamos sempre disponíveis para qualquer dúvida e queremos apoiar os nossos futuros caloiros ao máximo!

O curso de Química Aplicada é um curso bastante virado para a química, como o nome indica, e aprofunda bastante a química. Mas não é só química, temos algumas cadeiras em comum com Engenharia Química e Bioquímica, com Biologia Celular e Molecular e com Bioquímica. Em comum com Biologia Celular e Molecular irás ter Bioquímica Geral A, Metabolismo e Regulação e Microbiologia. (NOVA Guia de Cursos)

O curso foi o que estava à espera e acho que até superou as minhas expectativas. É um curso muito baseado em química, com um grande aprofundamento desta, o que, a meu ver, nos torna uns verdadeiros químicos.

Quanto aos professores, aqueles que tivemos agora, temos bons e excelentes profissionais. Temos professores com projectos de investigação fantásticos, professores que já publicaram livros, professores que costumam ir aos estrangeiro dar palestras...

O ambiente académico da FCT é fantástico! E dentro do próprio curso também! Os veteranos, no meu caso, sempre me tentaram ajudar ao máximo dando-me explicações e os apontamentos deles. Quanto aos colegas do meu ano, não tenho razão de queixa, ao sermos poucos, somos mais unidos e criamos bastante empatia e tentamos ajudar-nos ao máximo.

O que mais gostei em termos da faculdade foi o ambiente académico, todas as pessoas que conheci e, principalmente, o meu curso. No entanto, há cadeiras do curso que gostei mais e outras que gostei menos, mas isso depende de pessoa para pessoa.

Espero ter respondido às tuas perguntas e vou deixar aqui uma informação que talvez te possa interessar, Apoio da SPQ aos Cursos de Licenciatura em Química.

Se quiseres saber mais qualquer coisa, é só perguntares! Mais uma vez, não te precipites, pesquisa sobre todos os cursos, as saídas e as cadeiras de cada um, porque isto será o princípio do resto da tua vida! :D

Muita sorte!
Boa tarde! Queria esclarecer algumas dúvidas se fosse possível. Também estou indecisa relativamente ao curso que vou escolher. O que realmente queria era ciências forenses porém não há muita oportunidade de trabalho em Portugal. Por isso fiquei mais inclinada para química ou química aplicada e depois tirar um mestrado em química forense ou algo relacionado com isso. Mas qual é a diferença entre tirar química e tirar química aplicada? E a diferença entre química forense ou ciências forenses ou ciências laboratoriais forenses?
 
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Boa noite!! Sou uma aluna do 12ºano e estou bastante interessada na área de ciências forenses, por isso pretendia inscrever-me na Cespu para tirar licenciatura nesta área. Contudo, sei que esta área não tem muitas saídas profissionais em Portugal, mas é mesmo a área que eu gosto. Sei que há a possibilidade de tirar licenciatura noutro curso e depois fazer mestrado em ciências forenses, mas eu não iria perder 3 anos de licenciatura numa área que pode não me interessar muito e depois só estudar 2 anos a área que realmente gosto? Não iria também ficar com menos conhecimentos na área de ciências forenses? Por outro lado sei que, se me licenciar noutro curso e depois tirar mestrado em ciências forenses, tenho mais chances de conseguir emprego. Qual é a melhor opção?

A minha média de secundário é 17,4 e a prova de ingresso (biologia) é 18,2 e, por isso, gostaria também de saber se é suficiente para entrar em ciências forenses.
 
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Boa tarde! Confesso que já não vinha aqui há algum tempo, mas tenho recebido algumas mensagens privadas em várias redes sociais acerca do meu percurso académico, com o intuito de perceber se sempre enveredei pela área das Ciências Forenses e qual é o meu feedback em relação a esta área. Fico bastante contente por poder ajudar tudo e todos, pelo que irei relatar aquilo que percebi a todos os interessados na área referida neste tópico que criei, imagine-se, há 5 anos atrás.
Como podem imaginar, na altura, investiguei bastante sobre o assunto. Neste momento não sei como as coisas estão, mas vou-vos escrever tudo aquilo que aprendi na minha investigação:

1º --> Na minha altura a última vez que a PJ tinha aberto concurso para cientistas forenses foi em 2010 e abriram 10 vagas apenas. Em Portugal, caso procurem a profissão de cientista forense, com a designação linear de quem está num laboratório a analisar evidências de crime é muito difícil de conseguirem, porque, segundo o que vários profissionais da área me disseram, não há necessidade em Portugal de muitas pessoas nesta área. Dito isto, existem imensas pessoas que realizam perícia forense e que não são "cientistas forenses" a tempo inteiro (até julgo que hajam pouquíssimos a tempo inteiro), dou-vos o exemplo que apresento no 2º ponto.

2º --> No meu 11º ano participei na Universidade Júnior do Porto, entrei durante 1 semana no Curso de Ciências Forenses e Criminais no qual os meus tutores me disseram que caso quisesse ser um desses cientistas forenses que trabalham nos laboratórios da PJ, tinha de esperar que alguns deles morressem. Por palavras mais bonitas, que se reformassem. Isto pois o nº de vagas é imensamente reduzido. Nessa semana, visitei alguns laboratórios em que pessoal das áreas das biologias trabalhava e aprendi que muitas vezes, embora não trabalhem para a PJ, são requisitados pela mesma para analisar evidências dentro da sua área. As duas cientistas da área da palinologia que se encontravam no laboratório a que fui no âmbito do curso de ciências forense de uma semana, deram-me o exemplo que já foram contactadas pela PJ para analisar pólens encontrados na zona do crime, de modo a fazerem perícia forense para determinar qual o tipo de pólen e em que locais são encontrados/produzidos e ajudar assim na investigação do suspeito.

3º---> Não tenham em mente a ideia que podem ir para o estrangeiro exercer na área, isso é ainda mais improvável que aconteça. Falei com um rapaz que vive em Inglaterra e que é lá cientista forense e o que me disse foi que as forças especiais de segurança de cada país, apenas recrutam pessoas do próprio país para exercer como cientistas forenses. Isto porquê? Porque preferem pessoas que tenham vivenciado e conheçam muito bem a cultura do país, de modo a entender e a perceber o "modus operandi" e o raciocínio por detrás da mente criminosa.

4º --> Eu segui para Matemática Aplicada à Economia e à Gestão. Espero que o post e o tópico estejam a ser úteis. Na crise que se avizinha fruto do COVID, fora engenheiros informáticos, isto não vai estar fácil para ninguém arranjar emprego. Eu no meu primeiro ano de universidade entrei em Engenharia Informática e de Computadores no IST porque "era bom a Matemática" e "tinha muita saída". Só depois percebi o meu erro em escolher um curso com base na empregabilidade e sem olhar àquilo que gosto. Contudo, como Lewis Carroll disse "Às vezes é preciso perdermo-nos para depois nos encontrarmos e foi o que me aconteceu ao conciliar algo que gosto e que não tem tanta como Informática, mas ainda assim, tem alguma saída.

5º --> Finalmente queria dizer, que embora tudo isto seja muito desanimador, nada é impossível. Quem diz que quando acabam o curso não surgem do nada novas vagas para esta profissão? É improvável, mas não é impossível. Uma questão de sorte apenas. Tentei ao máximo ser imparcial e não dar opinião, relatando apenas os factos que constatei por contactos com pessoas relacionadas com este tema. De certeza que alguém na área das Ciências Forenses vos esclarecerá melhor. Dica: Criem Linkedin e pesquisem pessoal a tirar o curso nas universidades que vos interessam e contactem-nos diretamente. Os portugueses normalmente são simpáticos e não tardam a responder como eu nest post xD!

Abraço e protejam-se nestes tempos de vírus que estão para durar!
 
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Não iria também ficar com menos conhecimentos na área de ciências forenses?

Sendo as ciências forenses uma área em constante "renovação", só depende de ti teres mais ou menos conhecimento, ou seja, mesmo com uma licenciatura e mestrado vais ter que investir em formação contínua.

Por outro lado sei que, se me licenciar noutro curso e depois tirar mestrado em ciências forenses, tenho mais chances de conseguir emprego.

Podes perfeitamente ingressar noutra licenciatura. Eu, por exemplo, tirei biologia e concorri ao mestrado em ciências forenses mas acabei por entrar em genética forense na FCUP e toxicologia forense na FFUP (entretanto desisti e mudei de área, por isso não sei bem como funcionam os mestrados).
Na minha opinião, acho que tirares uma licenciatura que não em ciências forenses te dará mais horizontes, sendo que no final podes optar por forense ou até outra área que te tenha despertado o interesse durante o teu percurso.

Como a única licenciatura em forense que há (penso eu) é em privadas, não te sei dizer a média de entrada, mas tens uma óptima média e podes usá-la para explorar uma panóplia de cursos interessantes que te dão acesso a um mestrado em ciências forenses.
 
De momento estou a tirar o 1º ano de enfermagem na Escola Sup. de enfermagem do Porto mas não me sinto muito realizada. Sempre gostei muito da área forense e adorava ser investigadora nesse campo. Estou a ponderar candidatar-me ao curso de ciências laboratoriais forenses na CESPU mas gostava de primeiro ler alguns testemunhos de pessoas que tiraram esse curso e como estão em termos de emprego agora, porque a única coisa que li foi que não há grande saída nem em Portugal, nem lá fora. Alguém me consegue ajudar? E já agora, alguém me sabe dizer que curso superior teria que ingressar para ser detetive de homicídios? Direito, talvez?
 
De momento estou a tirar o 1º ano de enfermagem na Escola Sup. de enfermagem do Porto mas não me sinto muito realizada. Sempre gostei muito da área forense e adorava ser investigadora nesse campo. Estou a ponderar candidatar-me ao curso de ciências laboratoriais forenses na CESPU mas gostava de primeiro ler alguns testemunhos de pessoas que tiraram esse curso e como estão em termos de emprego agora, porque a única coisa que li foi que não há grande saída nem em Portugal, nem lá fora. Alguém me consegue ajudar? E já agora, alguém me sabe dizer que curso superior teria que ingressar para ser detetive de homicídios? Direito, talvez?

Do conhecimento que tenho, de facto as licenciaturas ou mestrados na área forense têm pouca ou nenhuma saída. Quando essas licenciaturas abriram havia a expectativa que os licenciados pudessem trabalhar em áreas satélite às ciências forenses, como em seguradoras. Mas penso que nem isso se tem verificado. Conheço duas pessoas licenciadas em CF, e nenhuma trabalha na área. Em portugal, só mesmo medicina legal ou peritagem médico-legal no domínio de outras especialidades médicas.
 
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Não há problema :) Sente-te à vontade para fazeres quaisquer perguntas.
Eu estou a adorar o curso e tenho a perfeita noção de que este é o pior ano em termos de trabalho e cadeiras. É o ano da selecção (vê-se quem realmente gosta disto) e com as cadeiras mais gerais e difíceis, sabendo que a dificuldade vai dos 8 aos 80 muito rapidamente. E sim, é o que eu esperava, isto porque eu gosto de todas as ciências. Considero-me apaixonado por todas as ciências :blush: por isso não podia ter ido para outro curso e, como sabes, um verdadeiro cientista forense tem que saber de tudo e não apenas de uma determinada área, porque assim apenas se restringe a uma pequena parte do domínio das ciências forenses.
Disciplinas mais cativantes/fáceis:
-Introdução à Investigação Criminal e Ciências Forenses (1º semestre - extremamente cativante e fácil porque dá-te a conhecer a Investigação Criminal e o professor contava as suas histórias como detective da PJ :smile: Ahahah!)
-Biologia Animal e Vegetal (1º semestre - apenas a parte prática se bem que tinhas de fazer relatórios, mas são bastante simples. Apenas a parte prática é cativante.)
- Anatomia Geral (1º semestre - Muito cativante. Podes mexer em modelos anatómicos e ossos.)
- Introdução aos laboratórios forenses (1º semestre - Apenas fácil. Passas facilmente à cadeira sem estudar)
- Física Forense (2º semestre - Muito fácil. É equivalente à do secundário, mas ainda aprendes coisas novas)
No 1º ano quase todas as disciplinas são aborrecidas porque é só teoria tirando algumas que também têm parte prática. Os do último ano deste curso afirmam até que o 1º é o mais chato e aborrecido mas é aqui que aprendes todas as bases para as cadeiras do próximo ano que são bem mais, muito mais, cativantes. Só para teres uma noção, no 2º ano há cadeiras como "Análise de cena do crime", "Substâncias de abuso I/II", "Técnicas analíticas Forenses I/II", "Biologia Molecular Forense", "Palinologia Forense", "Genética Molecular Forense"...
Bom... eu entrei com uma média de 14,7 e agora estou com uma de quase 17. Não é que seja fácil mas se és melhor a ciências do que a línguas é normal que a média suba :grin: por isso a dificuldade é sempre muito relativa. Pensava até que fosse muito mais difícil.
O ambiente académico é excelente. Há sempre festas organizadas pelos diversos núcleos dos respectivos cursos e da associação e as pessoas dão-se bem entre os diferentes cursos. Relativamente às praxes, posso dizer que não gostei muito, mas isto é apenas a minha opinião. Há pessoas que adoraram e são essas que dão-se melhor com as dos outros cursos. Eu, por exemplo, saí no 3º dia da praxe e isso não me impediu de fazer parte do núcleo de Ciências Forenses e Criminais, de conhecer grandes amigos dos outros anos e até de organizar um congresso, no entanto não me dou tão bem com pessoas dos cursos.
Queria só dizer que os professores são dos melhores que já tive. Não estava à espera que interagissem muito mais com os alunos do que os do secundário. Só para tu veres... eles até vão aos jantares dos alunos do nosso curso :tongueclosed:. Estou a adorar o curso e não podia ter escolhido melhor :D.
Espero ter respondido às tuas perguntas ;)
Olá! Espero n incomodar mas gostava de algumas informações. A minha situação é a seguinte: vou agora para o 12º ano e o único curso que realmente me cativa é o de ciências forenses. Já vi os programas tanto no instituto Egas Moniz como na CESPU e amei mesmo. O problema é que tenho muito medo das saídas quando terminar o curso. Gostava de fazer a licenciatura e depois tirar um mestrado, mas a ideia de ser muito difícil arranjar emprego nesta área e ter de pagar mais de 400€ por mês é realmente assustadora por isso estou muito confusa. Gostava de saber a tua experiência, se tiveste este medo, no q estás a pensar fazer no fim do curso, etc... Agradecia resposta, obrigada!
 
Alguém tem alguma opinião sobre o instituto politécnico da lusofonia (ipluso) ? E no ctesp em laboratório forense e criminal ? Não achei ninguém falando sobre esse ctesp.
 
Boas pessoal. Acabei por vir para a licenciatura de Ciências Forenses e Criminais da Egas Moniz e até agora estou a adorar:grin:. Já fiz parte até da organização do 4º Congresso Internacional em Ciências Forenses e Comportamento Criminal que costuma ser organizado anualmente por alunos deste curso. Para além disto, faço parte também do Núcleo de Ciências Forenses e Criminais onde organizamos festas e jantares permitindo um maior espírito académico entre os alunos dos diferentes anos.
Em relação ao curso... o 1º ano é o mais chato de todos, isto porque é o ano com as cadeiras base necessárias para as Ciências Forenses e são elas:
Biologia Animal e Vegetal
Química Forense I
Anatomia Geral
Direito
Química Forense II
Fisiologia e processos Pós-Mortem
Estatística
Bioquímica
Física
Mas pronto... Só de pensar que no próximo ano tenho análise de cena de crime (na casa do crime):grinning: fico mais contente. Segundo aquilo que o coordenador do curso diz, os empregadores estão a apostar cada vez mais em pessoas com conhecimento em ciências forenses e não licenciados numa área especifica porque o conhecimento torna-se mais restrito neste ultimo. Em relação a saídas, tenho colegas do 3ºano que foram estagiar para a PJ e respectiva policia científica, SEF, GNR, PSP, companhias de seguro, entre outros. No entanto, maior parte deles prefere seguir um mestrado para fora (neste caso Inglaterra) ou dentro do país.
Não sei o que dizer mais... Espero ter sido útil.:blush:
Se tiverem algumas dúvidas não hesitem em questionar. :wink:
Ola, adorei a explicação. Estou a ponderar o curso, porem parece-me caro. Sabes dizer-me, mais ou menos, preços?
 
Olá a todos.
Gostaria de saber mais sobre vós. Seguiram a licenciatura em investigação forense? Quem terminou foi fácil arranjar trabalho?