Diário do Estudante 2017/2018

   
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Onde te ajudam as pessoas mortas?:sweatsmile:
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Os alunos (ou quase todos @Alfa ) estudam apenas para despejar matéria ali e já está!
Chega muitas vezes para passar! onde é que isso valoriza uma pessoa?

Eu concordo com o @Alfa no argumento do conhecimento. Eu gosto de saber mais. Gosto de aprender.
Mas não apoio a forma como valorizam e verificam o estado do meu conhecimento. Existem médias de determinados cursos como Medicina, Engenharias, que têm médias muitíssimo elevadas e que colocam uma pressão extremamente não benéfica para a saúde dos alunos. E basta um dos exames correr mal que têm de tentar no ano seguinte. Não há vagas para a segunda fase sequer.
 
Criar um sistema de ensino que se baseia na preparação do aluno para um exame final não é de todo saudável para a valorização do conhecimento.

Concordo. Mas acho que a responsabilidade disso não é dos exames, mas deste fenómeno social que se gera em torno dos mesmos. Se em vez de exames houvesse outro tipo de provas, o ensino orientar-se-ia em torno dessas.

Se tivermos um sistema de acesso baseado maioritariamente na nota interna, o que é que vai acontecer? As escolas (que, em muitos casos, são empresas) vão oferecer aquilo que os clientes (alunos, pais, encarregados de educação) querem. Os alunos não estarão em igualdade de circunstâncias e sairão beneficiados os que tiverem a sorte ou os recursos de estarem em escolas e terem professores que mais facilmente atribuem boas classificações. É preciso um mecanismo de avaliação externa independente para contrariar isto.

Se queremos estatísticas, podemos verificar a notícia do público e reparamos que 2% das provas foram reapreciadas e dessas provas 76% resultaram numa subida da nota. Imagino se mais alunos se submetem-se à reapreciação (sob uma perda completamente estúpida de 25 euros caso a nota não suba).

76% de 2% continua a ser um número pequeno.

Os alunos (ou quase todos @Alfa ) estudam apenas para despejar matéria ali e já está!
Chega muitas vezes para passar! onde é que isso valoriza uma pessoa?

Estás a misturar duas coisas. Uma coisa é a influência do exame na forma de estudar. Outra coisa é o valor dos conhecimentos obtidos. Eu estudei para os exames e nem por isso deixei de querer saber mais, de me interessar e de valorizar os conhecimentos que obtive.
 
Concordo. Mas acho que a responsabilidade disso não é dos exames, mas deste fenómeno social que se gera em torno dos mesmos. Se em vez de exames houvesse outro tipo de provas, o ensino orientar-se-ia em torno dessas.

Se tivermos um sistema de acesso baseado maioritariamente na nota interna, o que é que vai acontecer? As escolas (que, em muitos casos, são empresas) vão oferecer aquilo que os clientes (alunos, pais, encarregados de educação) querem. Os alunos não estarão em igualdade de circunstâncias e sairão beneficiados os que tiverem a sorte ou os recursos de estarem em escolas e terem professores que mais facilmente atribuem boas classificações. É preciso um mecanismo de avaliação externa independente para contrariar isto.



76% de 2% continua a ser um número pequeno.



Estás a misturar duas coisas. Uma coisa é a influência do exame na forma de estudar. Outra coisa é o valor dos conhecimentos obtidos. Eu estudei para os exames e nem por isso deixei de querer saber mais, de me interessar e de valorizar os conhecimentos que obtive.


As escolas nunca estão em pé de igualdade. Há diferentes métodos de ensino, diferentes aplicações desses métodos, diferentes estruturas e investimento nos alunos. Como te referes, um grande número de escolas são empresas. Então como querem uma avaliação imparcial para todos?
 
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Olha, eu nunca gostei de matemática! Nunca mesmo! e só gostava da matéria que eu sabia que ia necessitar para a minha vida futura. Sempre tive a certeza do que queria. Mas isso sou eu, cada um é diferente!

Dois exemplos:

O primeiro é menos sério. Há uns anos foi retirada do mercado no Reino Unido uma raspadinha alusiva ao inverno. As pessoas raspavam e se tivessem uma temperatura menor que aquela apresentada, ganhavam um prémio. Como a raspadinha era temática sobre o inverno, muitas temperaturas eram negativas. Houve um volume enorme de queixas porque as pessoas não sabiam comparar números negativos e achavam, por exemplo, que -5 era maior que -2.

Um exemplo mais sério. É incrívelmente frequente os meios de comunicação social distorcerem informação quantitativa e estatística. Como é que se tem espírito crítico acerca destas coisas sem um conhecimento básico de Matemática? Se tiveres de analisar um caso judicial que envolva informação estatística, como fazes?

Mais um exemplo, que não tem a ver com Matemática:

Sem um conhecimento básico de química ou biologia, como é que se avaliam criticamente as informações que nos chegam, muitas vezes distorcidas e erradas, sobre saúde, alimentação, etc?
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As escolas nunca estão em pé de igualdade. Há diferentes métodos de ensino, diferentes aplicações desses métodos, diferentes estruturas e investimento nos alunos. Como te referes, um grande número de escolas são empresas. Então como querem uma avaliação imparcial para todos?

Como disse, através de meios de avaliação externa aplicados por uma entidade independente das escolas.
 
Eu estudei para os exames e nem por isso deixei de querer saber mais,
Sim, eu percebi! Eu tbm estudei e não quis de deixar de saber mais! tipo mas há certas coisas que estudei que não me interessa mto saber mais.
Sem um conhecimento básico de química ou biologia, como é que se avaliam criticamente as informações que nos chegam, muitas vezes distorcidas e erradas, sobre saúde, alimentação, etc?
por exemplo, eu sou de humanidades e interesso-me MTO mais por ciências!
Estou bem, um calorzão na Invicta.
Aqui Tbm!
 
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Basta olharem para aquilo que se faz noutros países para terem uma noção de quais podem ser as alternativas. Alguns exemplos (perdoem-me eventuais imprecisões):
  • Em França toda a gente entra na universidade, no primeiro ano; só é feita uma selecção no final. Isto resulta num primeiro ano de aprendizagem sem qualquer qualidade, durante o qual anfiteatros com mil alunos não são incomuns. Há uma pressão enorme sobre os alunos e a maioria acaba por desistir antes do fim do primeiro ano.
  • Em alguns países (a França seguiu este sistema no passado, não sei como está agora) parte do processo de acesso ao ensino superior passa por um sorteio. Sim, um sorteio.
  • No Japão há exames de admissão às universidades elaborados pelas próprias instituições. Os alunos passam ali um mês a fazer imensos exames tendo em conta as universidades a que se querem candidatar. Em Portugal já houve em tempos idos uma instância de uma prova de admissão feita pelas universidades que correu estrondosamente mal (num grupo de examinandos com média 15 de secundário a média da prova foi 7).
  • Em vários países (como os EUA), a admissão às universidades passa por entrevistas aos candidatos. Ainda recentemente têm vindo a lume casos de discriminação no acesso a universidades americanas de topo, como Harvard.
Portanto, exames nacionais no modelo em que temos é uma alternativa que a mim me parece comparativamente boa.

É sempre muito fácil, especialmente durante as épocas de exames nas quais há alguma frustração e nervosismo, dizer que os exames são maus e deviam acabar. Mais difícil é apresentar uma alternativa viável que seja pelo menos tão justa e equitativa.
Juro que me apetecia colocar isto no twitter. Todos os anos põe textos a enumerar as "supostas" desvantagens dos Exames.
 
Isso é verdade... :confused: O que acharam do exame nacional de português?

Um pouco bizarro em termos de cotação e ter a parte C. No entanto, achei que o que nos era pedido para fazer nas restantes questões bastante normal. Dificuldade: eu achei fácil, a parte do Frei Luís de Sousa não me correu muito bem, mas resto até correu bem.

E tu, o que achaste?
 
Um pouco bizarro em termos de cotação e ter a parte C. No entanto, achei que o que nos era pedido para fazer nas restantes questões bastante normal. Dificuldade: eu achei fácil, a parte do Frei Luís de Sousa não me correu muito bem, mas resto até correu bem.

E tu, o que achaste?
Até me correu bem na intepretação e a redação, mas a parte da gramática, acho que me enganei na escolha múltipla epá aquilo é tipo assim: vês uma opção e depois vês outra e ficas na dúvida, se é aquilo ou o outro, não sei se te sucedeu isso ou não... :confused:
Também achei estranho a parte C... :openmouth:
 
Isso é verdade... :confused: O que acharam do exame nacional de português?

Eu entendo que é chato e ficou toda a gente surpreendida pelo facto de a estrutura ser um bocado diferente, mas alguém tinha de ser a "cobaia", no entanto, acho que pelo menos podiam ter sido um pouco mais explícitos nos conteúdos que iam sair no exame. Mas não acho mau de todo a mudança de estrutura, é diferente só isso e acho que por um lado faz bem porque temos de estar preparadas para estes tipo de mudanças na nossa vida, nem tudo nela vai ser sempre da maneira como esperamos, e se quem se preparou bem para o exame não é por as escolhas múltiplas valerem mais ou haver uma pergunta de exposição, que significa que o estudo e esforço que elas tiveram foi logo todo em vão.
 
O primeiro é menos sério. Há uns anos foi retirada do mercado no Reino Unido uma raspadinha alusiva ao inverno. As pessoas raspavam e se tivessem uma temperatura menor que aquela apresentada, ganhavam um prémio. Como a raspadinha era temática sobre o inverno, muitas temperaturas eram negativas. Houve um volume enorme de queixas porque as pessoas não sabiam comparar números negativos e achavam, por exemplo, que -5 era maior que -2.
Não te esqueças que 1/4 é maior que 1/3 :D /s
 
o exame de português foi longo?! sim!
havia necessidade de apanhar os alunos desprevenidos com uma estrutura completamente diferente!? não!

mas poderia ter sido bem pior, como os dos anos anteriores
lembraram-se de colocar aquilo que tem mais incidência de calhar na Gramática.. funções sintácticas, valor aspetual, e orações
 
Não sei, pergunta ao Alfa :tearsofjoy:

Não bastará perguntar ao @LordKelvin? Ou ao @davis?


Que foi agora!?


Podes dizer o que quiseres :p

Já sabes o que vou dizer, e, aliás, já o disse indirectamente... :rolleyes: (antigo)

Em relação ao debate de fazermos exames! eu não concordo é com os testes que fazemos!
A minha mãe tinha uma professora que fazia teste no fim de cada módulo, em vez de misturarem matérias! (muitas delas n nos vão servir para nada Coff*Filosofia*Coff )
Onde te ajuda conhecer a obra de Camões ou Pessoa? Onde te ajudam os conhecimentos de todas aquelas disciplinas do ensino básico que não vais usar na tua carreira futura?

O que estou a querer dizer é que não é muito apropriado avaliar o valor de uma disciplina ou conhecimento pela sua utilidade prática. Se estás à espera de encontrar uso para tudo o que tens andado a aprender, então vais achar a maioria das coisas inúteis. Continuam a fazer parte da cultura de cada um. A escola não serve só de fábrica de gente para o mercado de trabalho. Estás num curso científico-humanístico, isso significa que o conhecimento também é valorizado por si mesmo.
Os alunos (ou quase todos @Alfa ) estudam apenas para despejar matéria ali e já está!
Chega muitas vezes para passar! onde é que isso valoriza uma pessoa?
não?! Andamos a estudar 12 anos para depois ires para um curso / trabalho que não tem nada a ver com o que estudaste muitas das vezes!
Saber não ocupa lugar! Mas cada um sabe o que pretende saber! Olha, eu nunca gostei de matemática! Nunca mesmo! e só gostava da matéria que eu sabia que ia necessitar para a minha vida futura. Sempre tive a certeza do que queria. Mas isso sou eu, cada um é diferente!
Eu concordo com o @Alfa no argumento do conhecimento. Eu gosto de saber mais. Gosto de aprender.
Mas não apoio a forma como valorizam e verificam o estado do meu conhecimento. Existem médias de determinados cursos como Medicina, Engenharias, que têm médias muitíssimo elevadas e que colocam uma pressão extremamente não benéfica para a saúde dos alunos. E basta um dos exames correr mal que têm de tentar no ano seguinte. Não há vagas para a segunda fase sequer.
Concordo. Mas acho que a responsabilidade disso não é dos exames, mas deste fenómeno social que se gera em torno dos mesmos. Se em vez de exames houvesse outro tipo de provas, o ensino orientar-se-ia em torno dessas.

Se tivermos um sistema de acesso baseado maioritariamente na nota interna, o que é que vai acontecer? As escolas (que, em muitos casos, são empresas) vão oferecer aquilo que os clientes (alunos, pais, encarregados de educação) querem. Os alunos não estarão em igualdade de circunstâncias e sairão beneficiados os que tiverem a sorte ou os recursos de estarem em escolas e terem professores que mais facilmente atribuem boas classificações. É preciso um mecanismo de avaliação externa independente para contrariar isto.
Estás a misturar duas coisas. Uma coisa é a influência do exame na forma de estudar. Outra coisa é o valor dos conhecimentos obtidos. Eu estudei para os exames e nem por isso deixei de querer saber mais, de me interessar e de valorizar os conhecimentos que obtive.
As escolas nunca estão em pé de igualdade. Há diferentes métodos de ensino, diferentes aplicações desses métodos, diferentes estruturas e investimento nos alunos. Como te referes, um grande número de escolas são empresas. Então como querem uma avaliação imparcial para todos?
Como disse, através de meios de avaliação externa aplicados por uma entidade independente das escolas.

Duas coisas que não me consigo impedir de dizer:

  • Por um lado, creio que a forma como o sistema de ensino está estruturada centra-se demasiadamente na verificação da aquisição do conhecimento e não nessa aquisição em si mesma; a matéria é dada porque faz parte do programa, porque tem de sair no teste/exame, porque foi superior e supremamente determinado que teria de ser leccionada, e não porque... é conhecimento e, por isso mesmo, é algo digno de ser aprendido. Como também já mencionei algures, não são os exames nacionais a fonte de todos os problemas do sistema de ensino, são, em vez disso, o seu sintoma mais visível e mediático. É, sobretudo, por isso que sou um seu acérrimo opositor, sem nunca abdicar da ideia de que a sua eliminação não é nenhuma panaceia...

  • Por outro lado, dada a natureza do ser e do conhecimento humanos, não me parece que o objectivo de efectuar uma avaliação imparcial seja propriamente atingível. É certo que poderemos tentar aproximar-nos disso (assimptoticamente?), mas sou um daqueles (não) seres infelizes para quem o imperfeito é indesejável, e, nesse sentido, sou levado a dizer que, para fazermos ma1 feito, mais vale não o fazermos...


Juro que me apetecia colocar isto no twitter. Todos os anos põe textos a enumerar as "supostas" desvantagens dos Exames.
É o problema da crítica fácil, todos conseguem apontar o dedo, a dizer que deviam acabar com os exames, mas darem propostas e soluções está quieto.

Bem... se mo permitem, Ninguém (=Nemo) se atreve a dar uma solução...

Não te esqueças que 1/4 é maior que 1/3 :D/s

Basta pôr um menos atrás de ambas e fica tudo certo...
 
quem é que daqui tmb vai fazer exame na sexta de História A!?
eu sou bom aluno e a professora está a contar que eu tire um 17, a preguiça para estudar é tanta, mas a mim disseram-me que é uma prova extremamente acessivel, basta ter boa capacidade de escrita e conhecimento da disciplina

não sei se hei de fazer resumos! honestamente sinto que já ultrapassei esse método de estudo, mas tampouco consigo estudar só com leitura.. parece que enquanto leio estou a pensar em mil e umas coisas e não absorvo nada
 
quem é que daqui tmb vai fazer exame na sexta de História A!?
eu sou bom aluno e a professora está a contar que eu tire um 17, a preguiça para estudar é tanta, mas a mim disseram-me que é uma prova extremamente acessivel, basta ter boa capacidade de escrita e conhecimento da disciplina

não sei se hei de fazer resumos! honestamente sinto que já ultrapassei esse método de estudo, mas tampouco consigo estudar só com leitura.. parece que enquanto leio estou a pensar em mil e umas coisas e não absorvo nada
Tbm vou fazer o/ tou com receio, oq noteo na minha escola eq os alunos com nota mais baixa safavam-se bem mas os alunos c notas altas, normalmente desciam. Fiz apontamentos mas tou a toa n sei se tou a absorver oq era suposto... dps o prof mete pressão pq vou com 19 ;_;
 
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