Se era perfeito para as necessidades, porque não comprar um igual?
Eu pensei exactamente nisso quando parti o meu telemóvel todo numa pedra na praia do Tamariz. Estava eu toda contente que ia para a praia e levo o telemóvel na mão, enquanto me desloco por rochas para ir para um sítio na areia onde colocar a toalha. Eis que o meu telemóvel escorrega-me da mão e só o vejo dar uma pirueta, caindo direitinho numa rocha. Bicuda. Respirei fundo antes de virar o telemóvel e constatar o óbvio: tinha o ecrã completamente partido em mil bocadinhos.
Preocupada com a situação, pensei logo, "o dinheiro", pelo que passei a restante ida à praia entre dois
moods: o da preocupação quanto ao que fazer e a felicidade de estar na praia e ver cães fofinhos. Lá me decidi que não ia valer a pena arranjar o telemóvel, porque os
sites onde tinha visto cobravam valores que não me pareciam valer a pena. Mas não queria dizer à minha mãe que tinha partido o telemóvel todo, então lembrei-me de ir a uma loja ver o mesmo modelo de telemóvel, comprá-lo e fazer de conta que nada tinha acontecido. Ainda por cima o telemóvel era
rose gold, super bonito, mas quando fui à loja, apesar de estar significativamente mais barato, o modelo já parecia mais desactualizado em relação a outros. Perguntei a um amigo de EI com algum conhecimento de telemóveis o que é que ele achava mais sensato.
Ele disse: Telemóvel novo, outro modelo.
Comprei um telemóvel azul, nada discreto e nada parecido ao outro.
Devem pensar que depois contei tudo à minha mãe, mas na verdade, fiquei tão assustada com o assunto, que resolvi. não. contar. nada e um dia cheguei a casa e a minha mãe reparou que o telemóvel era diferente.
- Isso não é uma capa, que telemóvel é esse?
- Tenho um novo, o outro caiu na praia e partiu-se