Diário do Estudante 2021/2022

   
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Milagre uma instituição ter estipulado quanto tempo demoram na emissão 🙏 Recordo-me de ter pedido a minha certidão no início de Julho, logo assim que tive a última nota lançada e eles não davam qualquer previsão de datas, mas a verdade é que, por experiência, costumam chegar entre 2-3 meses (a de registo demora bastante mais, só estava disponível em Fevereiro deste ano!).

Ora, tive toda uma situação porque no ano passado a minha faculdade ainda tinha duas fases de inscrições para os mestrados, uma fase normal e uma fase especial uns dias antes das aulas começarem. Como terminei tudo em época normal, fazia-me sentido a mim poder inscrever-me logo na 1ª fase, que foi algures em Julho. Tive quase uma discussão ao telefone com a senhora que me atendeu, porque eu liguei-lhe cerca de 1 semana antes dessas inscrições, porque na altura ia também candidatar-me a uma bolsa de investigação e precisava do certificado de habilitações. Liguei para lá e perguntei-lhe quanto tempo é que demoraria mais ou menos, porque tinha urgência e a senhora nem me deixou completar a frase de que tinha urgência porque ia candidatar-me a uma bolsa de investigação de um centro da faculdade, interrompendo-me para dizer que as emissões dos certificados eram por ordem de pedidos e eu tinha pedido no início de Julho e eles ainda estavam a emitir os das pessoas que tinham pedido no início de Junho e que não podiam emitir o meu antes dos outros. Disse-o de uma forma super brusca e o que aconteceu foi que me candidatei à bolsa sem poder apresentar essa certidão (facto super compreendido pelo CET, felizmente), mas na semana a seguir também não me pude inscrever logo no mestrado e quando liguei lá a perguntar se me podiam desbloquear a inscrição, a senhora que me atendeu foi novamente brusca e disse que eu tinha era de me inscrever no prazo especial 🥴

O detalhe engraçado é que eu conheço um aluno que tinha pedido o certificado dele depois do meu e quando ele ligou para lá a pedir a certidão para poder candidatar-se a uma bolsa, a senhora que o atendeu ao telefone fez-lhe o "favor" de passá-lo à frente na prioridade e dias depois tinha o documento 😡

Gatekeeping do grau de doutor. Não é para quem quer, é para quem pode 💰 Há uma tendência para mercantilizar tudo o que faz parte da academia. As pessoas pagam para submeter dissertações e teses, é quase como se quisessem dizer que não só pagas pelo grau de estudos que frequentas, como pagas também por todo e qualquer processo que te faça pertencer à "academia". Há coisa de uns meses fiz uma comunicação num colóquio e tive de pagar 40 euros para apresentar trabalho meu, feito exclusivamente por mim e sem qualquer apoio da parte da organização. Ao menos que pagasse os 40 euros mas que tivesse direito assim a um PowerPoint feito por eles 🤣
Sim, eles dão a previsão. Só que quando necessitas da certidão de grau, normalmente necessitas dela com alguma brevidade. Pelo menos em Direito o ano letivo acaba um pouco tarde, e normalmente é por dias que as pessoas se conseguem candidatar a mestrados que sejam em instituições diferentes daquelas em que estão no momento. É por isso que eles permitem que peças as certidões com urgência, desde que pagues mais. No fundo, todos acabamos por pedir com urgência porque esperando pelo prazo normal acabarias por não conseguir candidatar-te a outro lado. Resultado: pagas mais uma ou duas vezes o preço que pagarias pela emissão no prazo normal.

Uau, não me ocorreria essa do Gatekeeping. Pela exigência, carga de trabalho e custo que implica, os doutoramentos já são aventuras em que pouca gente se mete. E calculo (corrige-me se estiver errado) que a maioria esmagadora dos doutorandos são bolseiros, porque de outro modo seria muito dificil ao português médio pagar o valor da propina anual em causa, mais todos os custos sem aparente sentido que mencionas. Mas olha que mesmo para o Mestrado a coisa é complicada. Eu vou matricular-me no meu amanhã, e a diferença de propina é bastante pronunciada (tendo em conta que também já paguei taxa de candidatura). Sendo elevada a procura de mestrados pormparte dos estudantes, as instituições podiam perfeitamente cobrar algo inferior a estes 1200€ por ano. Também parece evidente que é mais uma forma de contornar o pouco financiamento público das universidades à custa dos estudantes que se vêm obrigados pelo mercado de trabalho a fazer um mestrado.

Edit: enganei-me: as minhas propinas de mestrado são 1375€ por ano. É dose..
 
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edit: claro que as cartas de curso são algo só simbólico, em grande medida prescindível.. Mas todos queremos uma depois de tantos anos de esforço, e parece-me claro que eles se aproveitam disso ahah
Tal e qual-

Milagre uma instituição ter estipulado quanto tempo demoram na emissão 🙏 Recordo-me de ter pedido a minha certidão no início de Julho, logo assim que tive a última nota lançada e eles não davam qualquer previsão de datas, mas a verdade é que, por experiência, costumam chegar entre 2-3 meses (a de registo demora bastante mais, só estava disponível em Fevereiro deste ano!).
Não me lembro se já o referi anteriormente, mas em 2019 devo ter sido abençoada porque nenhuma das certidões que pedi se atrasou. Pedi ambas em Maio e em Julho tinha a de conclusão pronta, sendo que em Setembro fui buscar a de registo. Mas pelo que tenho ouvido, deve ter sido um ano atípico.

Mesmo agora com o Iscte as coisas até correram bem. O diploma demorou os 30 (acho que eram 30) dias úteis estipulados, mas a carta de curso poderia demorar até 90 dias úteis. Fiquei muito surpreendida, pela positiva, quando recebi a confirmação de que tinha a carta pronta ainda este mês (sendo que fiz o pedido da carta no passado dia 8 de Julho).
 
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Sim, eles dão a previsão. Só que quando necessitas da certidão de grau, normalmente necessitas dela com alguma brevidade. Pelo menos em Direito o ano letivo acaba um pouco tarde, e normalmente é por dias que as pessoas se conseguem candidatar a mestrados que sejam em instituições diferentes daquelas em que estão no momento. É por isso que eles permitem que peças as certidões com urgência, desde que pagues mais. No fundo, todos acabamos por pedir com urgência porque esperando pelo prazo normal acabarias por não conseguir candidatar-te a outro lado. Resultado: pagas mais uma ou duas vezes o preço que pagarias pela emissão no prazo normal.

Uau, não me ocorreria essa do Gatekeeping. Pela exigência, carga de trabalho e custo que implica, os doutoramentos já são aventuras em que pouca gente se mete. E calculo (corrige-me se estiver errado) que a maioria esmagadora dos doutorandos são bolseiros, porque de outro modo seria muito dificil ao português médio pagar o valor da propina anual em causa, mais todos os custos sem aparente sentido que mencionas. Mas olha que mesmo para o Mestrado a coisa é complicada. Eu vou matricular-me no meu amanhã, e a diferença de propina é bastante pronunciada (tendo em conta que também já paguei taxa de candidatura). Sendo elevada a procura de mestrados pormparte dos estudantes, as instituições podiam perfeitamente cobrar algo inferior a estes 1200€ por ano. Também parece evidente que é mais uma forma de contornar o pouco financiamento público das universidades à custa dos estudantes que se vêm obrigados pelo mercado de trabalho a fazer um mestrado.

Edit: enganei-me: as minhas propinas de mestrado são 1375€ por ano. É dose..
Na minha faculdade há o mesmo problema, apesar do ano lectivo acabar beeeem cedo (aliás, para o ano termina dia 6 de Maio, cedíssimo). Ainda terminando cedo, como há sempre problemas na emissão dos documentos, os alunos costumam ter algumas dificuldades, especialmente os que se candidatam a outras instituições tal como relatas. Tive colegas a basicamente terem de implorar compreensão por parte dos serviços das faculdades para onde iam pelos atrasos dos daqui... E também tive colegas que tiveram de apresentar relatórios de estágio o mais cedo possível para poderem candidatar-se aos mestrados que queriam. Felizmente, as instituições até são simpáticas e lá vão acatando, mas é sempre muito stressante para todos, especialmente porque há imensos alunos que são os primeiros licenciados da família ou não têm pessoas que tenham concluído cursos assim tão recentemente, então acho que há toda uma ansiedade especial associada a isso 🥴 Acabaste por candidatar-te a outro lado? 👀

Eu não acho que Portugal incentive muito a que as pessoas cheguem ao Doutoramento, há cada vez mais incentivos para que as pessoas tirem um Mestrado, mas não há o mesmo incentivo para o grau de doutor e parte disso parece-me ser uma certa visão de que o grau de doutor é uma especialização para aqueles que realmente são capazes disso e que não é um grau propriamente apetecível para o mercado de trabalho em geral. Leia-se, esperam-se doutores as pessoas que queiram ser professores universitários e investigadores, como se esses fossem os únicos propósitos para as pessoas procurarem especializar-se.

Não existem apoios económicos directos do Estado, como bolsas DGES e logo aí já há um certo gatekeep, porque existem imensos estudantes dependentes da bolsa para conseguirem estudar. Não há bolsas DGES mas há bolsas da FCT, sim, tal como relatas e a maioria dos doutorandos pertencem a esse grupo - porém, as bolsas são escassas e estão sujeitas a concursos que levam em conta o CV académico das pessoas e não consideram de todo a sua situação económica (como se os estudantes mais pobres não estivessem muito mais limitados do que os que mais facilmente tiveram acesso ao que precisavam...). Há quem não consiga a bolsa e isso quase elimina as hipóteses da maioria dos portugueses conseguirem aceder ao grau - fui ver por curiosidade e o doutoramento que me interessa custa 7250 euros no total, sem contar com inscrições e candidatura. É muito difícil para a maioria das pessoas suportar esse valor e por isso estão bastante dependentes de financiamento da FCT.

O problema da FCT é que obrigam-te a ter dedicação exclusiva com poucas excepções, então não é como se pudesses facilmente arranjar algum trabalho fora para ajudar nas contas. E quando avaliam as candidaturas, dá sempre jeito aqueles que já conseguiram bolsas da FCT em graus anteriores. Consegui uma bolsa de investigação no Centro de Estudos de Teatro e as condições dos bolseiros são tão precárias que custa: a bolsa paga um pouco menos de 900 euros mensais, mas não tenho direito a seguro de saúde como empregos tão básicos já têm tendência a ter (por curiosidade, o Lidl por exemplo tem). Pagam-me quase 900 euros sendo eu titular de um grau académico - a licenciatura e estes valores são tabelados, então um aluno de Mestrado em investigação em Direito, ganha isto também. Há possibilidade dos alunos fazerem alguns descontos, mas não compensa por norma e há toda a precariedade de acabar o contracto e não há direito a subsídio de desemprego por ter terminado a bolsa de investigação nem um monte de direitos que trabalhadores têm. Os bolseiros da FCT não estão lá porque são super bem pagos, literalmente são pessoas que dão o corpinho às balas que acho virtualmente impossível alguém achar que isto são óptimas condições. Quem tem o grau de mestre e está inscrito num doutoramento recebe 1200 euros mensais, se não estou em erro - o que não é uma fortuna para quem tem um grau de mestre. Acho tudo isto extremamente mal remunerado e a pior situação é só poder ter um contracto de investigador depois do doutoramento e aí sim, finalmente lá se adquirem mais direitos - só custou 3 graus académicos, milhares de euros, toda a dedicação que cada um dos graus levou dos alunos e cerca de 9 anos no mínimo no Ensino Superior 🌠

E compreendo perfeitamente que a situação dos Mestrados seja também complicada - a minha propina são 1200 euros e foi muito difícil ter as contas todas pagas. Ao contrário dos emolumentos, aí sim, as faculdades dependem bastante do dinheiro que ganham com mestrados e doutoramentos. São os graus que fazem as instituições lucrar, embora de certeza que o @davis tenha muitos mais dados sobre isto do que a minha percepção. Fiz avaliação de 3 cursos com a A3ES e um deles era um mestrado, o mestrado absolutamente enchia a instituição de dinheiro, tanto que até queriam aumentar as vagas do mesmo para poderem ter mais alunos. Há também outro detalhe muito mais pronunciado nos mestrados e doutoramentos: os estudantes internacionais, que são literalmente a mina de dinheiro das instituições - na FLUL são 3500 euros tanto para licenciaturas como para mestrados, se não estou em erro. Em Doutoramento também é comum a existência de alunos estrangeiros que não são bolseiros da FCT e têm disponibilidade financeira para suportar os custos 💸 A maioria dos meus colegas de mestrado são estudantes internacionais e o que eles referem é que nos países deles não há oferta na nossa área, então acabam por escolher virem para cá e outros até porque procuram uma instituição prestigiada e que até lhes sai mais barato do que as escolas prestigiadas nos países de origem deles 😲 Gostava que a vida académica pudesse ser um pouco mais simples e acessível a todos 😿
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deve ter sido um ano atípico.
Foi, os serviços deviam estar cheios de vontade nesse ano 🤣 Todos os anos tenho ouvido queixas dos alunos, no meu ano a maior parte das pessoas demorou em média 2-3 meses até ter o certificado ao ponto de eu ainda assistir as pessoas a irem buscar certificados em Setembro 🙃
 
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Suponho que seja porque nem todas as pessoas chegam a concluir os cursos, pelo que cobrar o valor incluído na propina poderia ser problemático.

Isto é de loucos 🥴 Como assim pagaste uma taxa de inscrição adiantada, nem faz qualquer sentido? 🤡 Ao ler os vossos comentários até fico contente com a minha faculdade (que tem sim um problema de impor limites nas melhorias, o que é absurdo quando comparado com outras instituições - porém, nunca fiz melhorias na licenciatura e no mestrado não existe essa opção no meu curso, então não é como se me tivesse afectado), mas que pelo menos me parece ser razoável nos emolumentos que cobra; lembro-me que paguei 50 euros da candidatura a mestrado, mas não me pediram mais nenhum documento pago, a taxa de inscrição só paguei quando me inscrevi no curso em Setembro (os habituais 20 euros).


Muito caro! 💸 Na minha faculdade passam-nos sempre a informação de que há dois documentos que precisamos pedir obrigatoriamente:
1) certificado de habilitações (que podemos pedir também em inglês, acrescendo um valor; como não pensava candidatar-me a nenhuma instituição estrangeira, pedir apenas em português) - é o diploma obrigatório para apresentar em efeitos oficiais
2) certidão de registo - virtualmente não serve para nada que a pessoa vá utilizar, mas é um documento obrigatório porque todos os graus têm de ser registados pela Reitoria da instituição. Embora não tenha utilidade, vem um documento bonitinho e vem com a equivalência da classificação final a nível europeu.

Sei que existiam mais documentos que poderia pedir, como a Carta de Curso e outros, mas achei que era tudo bastante acessório e que só queria o que era obrigatório. Já não me lembro dos valores que paguei ao certo, mas se não estou em erro os dois documentos ficaram-me por 75 euros. Como fui à cerimónia de graduação, recebi uma carta de licenciatura com o meu grau discriminado em Latim, mas que me lembre não paguei por nada disso (e ainda deram um kit com merch aos graduados, yayyy) 🎉

Sobre a cobrança dos emolumentos em geral como forma de financiamento do Ensino Superior: acho problemático, porque apesar dos valores serem altos quando avaliamos individualmente, não me parecem ser estas as fontes de rendimento mais lucrativas das instituições (e não são, o problema do subfinanciamento do Ensino Superior não pode resolver-se pela aplicação de taxas e taxinhas aos estudantes). Aliás, tenho neste momento juros de propinas que estão em processo de ser retirados, uma vez que a culpa dos juros terem acumulado foi a própria instituição demorar a descontar-me valores de quando lá trabalhei. Muito dinheiro já me cobraram eles 🌚
A mim principalmente por causa de documentos, 50€ de candidatura (se não fosse aluno do Técnico já era 100€), 40€ de certificado de habilitações que vai demorar 30 a 40 dias úteis a chegar, 40€ de certificado de cadeiras concluídas porque candidatei-me antes de terminar o 4° Período (ou 2° semestre) e 30€ de compromisso de honra em como a minha média era a que estava nos documentos e como acabo a licenciatura 😶


É bom ver o diário vivo como antigamente, só falta começarem a haver novos unimeets haha
 
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Olá a todos. Espero que as férias estejam a correr bem.
Eu sei que se calhar não é o sítio mais adequado, mas há por aqui alguém que seja ou conheça um estudante de engenharia e gestão industrial na FEUP?
Obrigada
 
Pagam-me quase 900 euros sendo eu titular de um grau académico - a licenciatura e estes valores são tabelados, então um aluno de Mestrado em investigação em Direito, ganha isto também.
Faltou-me o comentário de que alguns centros de investigação aproveitam-se bastante da falta de experiência dos alunos, então consideram que estes devem ter uma Bolsa de Iniciação à Investigação, que são 400 e tal euros. Na minha faculdade, por exemplo, temos um centro de Filosofia que abre tanto as bolsas de Iniciação como as de Investigação para alunos exclusivamente de Mestrado (quando está previsto que as de Iniciação deveriam ser sobretudo para alunos a licenciarem-se) - ou seja, eles têm mestrandos a receber 400 e tal e outros 800 e tal, sendo que ambos têm exactamente o mesmo grau académico - são licenciados a tirar mestrado. Isto não é uma malvadez dos centros, é mesmo até nisso terem de se aproveitar na gestão de recursos porque há problemas de financiamento da FCT, que estão dependentes das avaliações que fazem dos centros. Há uns anos, o Rodrigo Furtado fez um artigo interessante sobre o impacto que uma avaliação mais baixa teve no Centro de Estudos Clássicos da FLUL: O triunfo da incompetência: a avaliação dos Estudos Clássicos em Portugal
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A mim principalmente por causa de documentos, 50€ de candidatura (se não fosse aluno do Técnico já era 100€), 40€ de certificado de habilitações que vai demorar 30 a 40 dias úteis a chegar, 40€ de certificado de cadeiras concluídas porque candidatei-me antes de terminar o 4° Período (ou 2° semestre) e 30€ de compromisso de honra em como a minha média era a que estava nos documentos e como acabo a licenciatura 😶


É bom ver o diário vivo como antigamente, só falta começarem a haver novos unimeets haha
Eu estou pasmada com tanta cobrança 🥴 Em Letras eles são simpáticos e se te candidatas antes da licenciatura estar concluída, deixam que literalmente tires um print das cadeiras no Fénix e usas isso ou podes pedir uma certidão de unidades curriculares concluídas e para efeitos de mestrado eles não cobram se o intuito é candidatarem-se à FLUL. Acho que a mais chocante é mesmo esse compromisso de honra que tem de ser pago 💸

Quanto aos unimeets, a partir de Setembro tenho disponibilidade 🗓️ Talvez fosse boa ideia tentar organizar alguma actividade gira, irmos à feira do livro ou assim!
 
a minha propina são 1200 euros
Cries in 1500 😳

Parece-me, honestamente, que o 2º e o 3º ciclo do ensino superior têm ficado constantemente mais caros, em vez de progressivamente mais inclusivos.

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Cries in 1500 😳

Parece-me, honestamente, que o 2º e o 3º ciclo do ensino superior têm ficado constantemente mais caros, em vez de progressivamente mais inclusivos.

O mestrado que quero a custar 2500 ao ano 💀
 
Pelo que li aqui no diário, o certificado do meu filho foi muito rápido (velocidade da luz, mesmo). Pediu e pagou num dia, recebeu por email dois dias depois e o original por correio menos de cinco dias depois. Tudo a tempo de efetivar a inscrição no mestrado.

Vou pagar 2000€/ano pelo mestrado do meu filho. O mais curioso foi ter que pagar 300€ adiantados em março para aceitação do mestrado (sim, porque as candidaturas da 1 fase foram em fevereiro, no final do penúltimo semestre do primeiro ciclo de estudos - ainda não sabíamos sequer se o rapaz iria conseguir concluir a licenciatura este ano). Ao menos descontam os 300€ da propina anual. Se ele tivesse ficado com uma cadeira para trás e não conseguisse passar no exame, lá se iam os 300€...
 
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Vou pagar 2000€/ano pelo mestrado do meu filho. O mais curioso foi ter que pagar 300€ adiantados em março para aceitação do mestrado (sim, porque as candidaturas da 1 fase foram em fevereiro, no final do penúltimo semestre do primeiro ciclo de estudos - ainda não sabíamos sequer se o rapaz iria conseguir concluir a licenciatura este ano). Ao menos descontam os 300€ da propina anual. Se ele tivesse ficado com uma cadeira para trás e não conseguisse passar no exame, lá se iam os 300€...
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Eu paguei 50 euros de taxa de candidatura que não era reembolsável, caso não tivesse entrado, e já achei imenso dinheiro 😭
 
Até estou a ficar preocupado com a propina dos mestrados. 💀 Espero conseguir renovar, todos os anos, a bolsa da Gulbenkian que consegui, caso contrário não me parece possível comportar esse valor. Em princípio, devo seguir o mestrado de continuidade em Engenharia Informática e Computação, que custa 1500€. No entanto, provavelmente terei outras alternativas, como Engenharia de Software, que já custa 2500€...

Enfim... Apesar de eu não ter sido apanhado "a meio" da desintegração dos mestrados nas engenharias - entrei no ano em que passou tudo a licenciatura - esta situação também me deixa preocupado.

A minha primeira preocupação são as vagas. O meu curso abriu, no ano passado, mais 100 vagas relativamente ao ano anterior e este ano ainda aumentou um bocado mais. Não sei se percebi bem, mas acho que quem entrou quando ainda havia o Mestrado Integrado vai ter acesso direto ao Mestrado. O problema é que, sendo assim, daqui a 2 anos eu e os colegas que entraram na mesma altura seremos os primeiros a concorrer para o 2° ciclo de estudos. Preocupa-me um bocado não existir qualquer informação sobre vagas: será que estes licenciados, que serão certamente mais de 200 (só da minha faculdade, e já a contar com um grande número de desistências ou pessoas que podem tomar outros caminhos) terão ao seu dispor uma vaga no mestrado "de continuidade", que é o que a grande maioria pretende?

Há dias, em conversa com uma amiga minha que está a tirar o Mestrado em Astrofísica, na FCUP, ela referiu que tinha a ideia que havia um limite máximo de vagas que as instituições podiam abrir para mestrados na área das ciências. Eu não estava a perceber bem e até acabamos por ficar os dois em dúvida se realmente é assim ou não. Mas realmente, face aos mestrados que se vêem "fora do mundo das engenharias", é só mestrados com cerca de 20 vagas, ou algo do género... Será que, na altura em que eu concorrer e uma vez que tanto a minha faculdade, a Ordem dos Engenheiros e outras entidades consideram que uma formação sólida em engenharia deve durar 5 anos, vai haver um aumento significativo das vagas?

A outra preocupação é, claramente, o valor que tenho de suportar. Apesar de estar numa residência universitária e ter a bolsa (mínima) DGES, as despesas no Porto não são propriamente fáceis de comportar e continuo a confrontar-me com várias desvantagens face a pessoas que vivem lá. Este ano, por exemplo, ia candidatar-me a um Trainee Programme na minha área e simplesmente não o fiz porque não tinha como ficar no Porto em Agosto... Eu até tinha algum dinheiro disponível para isso, por causa da outra bolsa que recebo, mas face a toda a esta incerteza preferi guardá-lo para conseguir prosseguir os meus estudos no futuro, até porque a situação cá em casa não está nos melhores dias devido a problemas de saúde, e de um dia para o outro os meus pais podem não conseguir ajudar em nada, porque deixaram de trabalhar, e eu tenho de me safar sozinho. Por outro lado, não estou a construir currículo (embora ainda tenha algum tempo para isso) e isso também é importante na candidatura ao mestrado.

Enfim... Toda esta incerteza relativamente ao futuro é verdadeiramente angustiante. Por um lado, parece que 2 anos é muito tempo para já estar a pensar nisto, mas ponho-me a pensar que na altura do Natal já vou estar a meio da licenciatura e é nesses momentos que percebo que afinal está tudo mais próximo do que parece.
 
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Cada vez gosto mais de pessoas de Letras. Precisava de duas cartas de recomendação para completar a candidatura ao Doutoramento. O meu orientador deixou-me pendurado com esta burocracia, depois de lhe ter pedido há coisa de três semanas (embora ele afinal tenha submetido; fê-lo aproximadamente 3 horas antes de terminar o prazo, já depois de eu ter fechado o processo, mas aparentemente ainda conseguiu).

Na 6.ª feira, um bocadinho em pânico, como achei que ele não ia entregar a carta, lembrei-me de repente do meu professor Shiv do Hindi (nota à margem: fiz quatro níveis do Hindi, língua oficial da Índia, na FLUL). Então fui ao Facebook pedir-lhe, caso não tivesse reservas quanto a isso, e ele responde logo a dizer que sim. Ponderei um pouco antes de lhe dizer que o prazo "oficial" era até domingo (uma senhora do gabinete de estudos pós-graduados disse que podia enviar depois e elas anexavam), já que era um bocadinho mau fazer exigências de tempo a quem está a fazer um favor. Qual quê! Sábado de manhã tinha aquilo feito e entregue — e uma carta bem elogiosa, por sinal.

Em contraponto, já que falaram dos serviços académicos da FLUL, tenho a declarar que lhes pedi duas vezes um certificado de cadeiras isoladas, para comprovar que tinha feito do Hindi I ao Hindi IV e o curso de Verão do Grego antigo. De ambas as vezes paguei a taxa, de nenhuma das vezes me enviaram o documento. 😅 @Ariana_, uma vez que vá aí à FLUL, se calhar damos um saltinho à secretaria?

Quanto a coisas que ficam ligadas durante mais tempo do que o necessário, da minha reduzida experiência... luzes. A atitude mais ou menos displicente que muitos professores têm em relação aos gastos supérfluos... enfim. E os autoclismos que pingam, ou as torneiras que não fecham bem? Ui...
Sobre torneiras a pingar, nem me digas nada. Na FCUL, no 2.º ano, espreitei para uma sala anexa às casas-de-banho e, lá dentro, descobri uma torneira a pingar. Tentei fechá-la, mas não consegui. Achei que não fazia sentido dizer nada, já que era poucochinho e as senhoras da limpeza usam aquelas salas, concerteza haviam de comunicar prontamente o problema...

Dois anos depois, passo pelas mesmas casas de banho, e a torneira agora já deitava um pequeno fio de água corrente. Enviei um e-mail para o gabinete que me pareceu mais adequado, pedindo para reencaminharem caso estivesse a contactar o departamento errado. Nem resposta ao e-mail, nem situação resolvida. Passado meses, tudo na mesma. Aproveitei uma ida à secretaria com uma colega para informar do problema. A senhora que nos atendeu agradeceu imenso ter reportado o problema e tomou logo nota, após o que, passado uns dias, lá se resolveu.

O que me chateia nestas situações, para além do desperdício óbvio de recursos e de dinheiro numa instituição pública que, como tantas outras, se queixa cronicamente da falta de financiamento, é a indiferença das pessoas. Principalmente destas senhoras, que tipicamente são mal pagas e vêm de países pobres onde a água é um bem escasso. Seria de esperar que dessem mais valor e fossem mais diligentes ao saber de uma situação destas. Enfim.

Senti toda uma montanha-russa a ler esse relato, mas confesso que me ri maioritariamente 🤣 Parece ter sido uma experiência muito gira!
Foi mesmo uma montanha-russa! 😜 Mas também foi uma experiência muito gira, sim. Quando apanhamos alunos interessados, que gostam de nós e que escutam o que temos para ensinar — e felizmente tive a sorte de ter vários assim —, acaba por ser super gratificante. Fiquei com imensas saudades deles.

Fora isso, acho que a última encomenda que fiz já foi há 1 mês e foi o Greek Lexicon para o meu namorado, que eu cá nunca na vida estudaria Grego Antigo (mentira, é interessante, mas uma língua muito mais complexa que o Latim).
Faz ele muito bem, tem bom gosto! Adorei a língua e espero vir a estudá-la novamente no futuro 😁

Gatekeeping do grau de doutor. Não é para quem quer, é para quem pode 💰 Há uma tendência para mercantilizar tudo o que faz parte da academia. As pessoas pagam para submeter dissertações e teses, é quase como se quisessem dizer que não só pagas pelo grau de estudos que frequentas, como pagas também por todo e qualquer processo que te faça pertencer à "academia".
Um dos meus colegas imaginou uma situação engraçada em relação a isto: colocou a hipótese de, por absurdo, a pessoa fazer tudo até ao fim e depois não ter dinheiro para apresentar a tese ou pedir o certificado do curso. 😆

Quanto aos unimeets, a partir de Setembro tenho disponibilidade 🗓️ Talvez fosse boa ideia tentar organizar alguma actividade gira, irmos à feira do livro ou assim!
A feira do livro é uma excelente ideia. Até porque certa pessoa andou anos a dizer que íamos lá e depois nunca fomos... 🙄
 
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Cada vez gosto mais de pessoas de Letras
Há professores incríveis em Letras. Uma das minhas professoras do mestrado é quase uma mãe minha na faculdade e quando desisti do seminário e deixei para o ano, ela foi a única professora que mostrou visivelmente que estava preocupada, certificou-se de que estava a ter ajuda adequada e quando me começou a ver mais na faculdade, ficou marcadamente alegre. Foi também a única que me fez sentir mais pesada sobre adiar as coisas, especialmente quando ela me disse que a minha participação no seminário era muito valiosa e que quando deixei de aparecer lá, os meus colegas não se sentiam tão incitados a falar e as aulas ficaram mais preenchidas só por ela, coisa que lhe custava. Maaaas, para o ano volta a ter-me no mesmo seminário, com outros colegas mas it's still me. Também foi ela que me motivou com a bolsa de investigação que disse que queria muuuito que ficassem comigo e várias vezes me disse que eu era rapariga para o doutoramento. Sem dúvida que vai constar nos meus agradecimentos e há profs de quem guardo muito boas memórias.
Foi mesmo uma montanha-russa! 😜 Mas também foi uma experiência muito gira, sim. Quando apanhamos alunos interessados, que gostam de nós e que escutam o que temos para ensinar — e felizmente tive a sorte de ter vários assim —, acaba por ser super gratificante. Fiquei com imensas saudades deles.
É giro ver alguém comentar isto, porque os professores nas reuniões quando era mais nova costumavam fazer esse comentário com a minha mãe: gostavam muito de serem meus professores porque eu gostava de aprender e que se tivessem uma sala de Arianas estavam mais descansados. Infelizmente, nem todas as crianças gostam da escola e eu tinha colegas com ambientes difíceis em casa e cujo desempenho na escola era afectado. Os meus professores tinham tendência de me fazer sentar com esses alunos e trabalhar com eles porque assumiam que uma criança mais próxima da idade delas iria ajudá-las. Problema: isso não é linear e eu era igualmente uma criança sem capacidade de compreender tudo, então muitas vezes sinto que só ensinei os meus colegas a copiarem-me :(
Faz ele muito bem, tem bom gosto! Adorei a língua e espero vir a estudá-la novamente no futuro 😁
Gabo-lhe a paciência, sinceramente, porque ele estava em História e mudou propositadamente pelo Grego e Latim. Podia ter ficado em História e tinha excelentes notas, mudou de curso pelo desafio das línguas e está no perfil de Tradução. Segundo ele, Grego é mais simples na sintaxe que o Latim mas é mais complexo na morfologia. Comprei-lhe o dicionário porque era um instrumento necessário e como deixou acumular níveis, tem agora 4 níveis para fazer em 2 semestres ---- I could never. De vez em quando lá me manda aprender a ler em Grego ou em Latim (no outro dia estivemos a ler umas estrofes da Eneida), mas eu muito timidamente aceito porque não aprendi nada e sinto-me em cheque ;__;
Um dos meus colegas imaginou uma situação engraçada em relação a isto: colocou a hipótese de, por absurdo, a pessoa fazer tudo até ao fim e depois não ter dinheiro para apresentar a tese ou pedir o certificado do curso.
Eu, se não tiver financiamento da FCT :^)
uma vez que vá aí à FLUL, se calhar damos um saltinho à secretaria?
Claro!
A feira do livro é uma excelente ideia.
Pronto, é uma questão da malta aqui do fórum mencionar que quer ir e combinamos um dia 😗🤗
 
Sobre torneiras a pingar, nem me digas nada. Na FCUL, no 2.º ano, espreitei para uma sala anexa às casas-de-banho e, lá dentro, descobri uma torneira a pingar. Tentei fechá-la, mas não consegui. Achei que não fazia sentido dizer nada, já que era poucochinho e as senhoras da limpeza usam aquelas salas, concerteza haviam de comunicar prontamente o problema...

Dois anos depois, passo pelas mesmas casas de banho, e a torneira agora já deitava um pequeno fio de água corrente. Enviei um e-mail para o gabinete que me pareceu mais adequado, pedindo para reencaminharem caso estivesse a contactar o departamento errado. Nem resposta ao e-mail, nem situação resolvida. Passado meses, tudo na mesma. Aproveitei uma ida à secretaria com uma colega para informar do problema. A senhora que nos atendeu agradeceu imenso ter reportado o problema e tomou logo nota, após o que, passado uns dias, lá se resolveu.

O que me chateia nestas situações, para além do desperdício óbvio de recursos e de dinheiro numa instituição pública que, como tantas outras, se queixa cronicamente da falta de financiamento, é a indiferença das pessoas. Principalmente destas senhoras, que tipicamente são mal pagas e vêm de países pobres onde a água é um bem escaço. Seria de esperar que dessem mais valor e fossem mais diligentes ao saber de uma situação destas. Enfim.
Percebo a situação. Não creio ter nenhuma história semelhante em concreto (até porque, não-eu não-sendo não-eu, não tive assim tantas oportunidades de explorar por aqui e por ali, e, de qualquer dos modos, por não saber qual a entidade certa a contactar, provavelmente não me atreveria a mandar o e-mail, por muito que me custe admitir...), a não ser mesmo professores e funcionários a acenderem luzes mesmo quando tal não seria necessário, ou professores a pegarem em paus de giz novo e parti-los mesmo quando já tinham outros pedaços partidos ao pé do quadro (suponho que o giz partido de fresco tenha mais efeitos psicoactivos...). Esta última não é, admito, tão imperdoável ecologicamente, mas não deixa de evidenciar uma atitude descuidada em relação aos gastos que me incomoda um pouco.

Em relação ao teu último comentário, sinto-me na obrigação de destacar que me parece haver muito poucos incentivos para funcionários e funcionárias (e é verdade que parecem ser sobretudo funcionárias...) da limpeza reportarem essas situações. Para começar, trata-se de um trabalho por vezes difícil, seguramente inglório e ainda mais seguramente ma1 remunerado; depois, muitas vezes há pessoas a menos e coisas a limpar a mais, o que quer dizer que acaba por ser difícil ter tempo para se preocuparem com esses pormenores; para piorar, não deixa de haver um certo conjunto de atitudes de natureza essencialmente discriminatória, não só em termos raciais, mas sobretudo sócio-económicos, em relação às pessoas que têm essa profissão; por fim, tanto quanto vejo pelo menos no IST, tipicamente não se trata de funcionários da instituição, mas de uma empresa de limpezas à qual é feito o outsourcing. Tudo isto se junta num caldo perfeito de "não me pagam (o suficiente) para me preocupar com isso" e "isso não é da minha conta, eles que se lixem, tenho mais que fazer" que, de facto, desencoraja bastante que esse tipo de problemas sejam reportados e identificados...

Desculpa, eu tipicamente perdoo tudo em termos de erros de digitação e/ou de ortografia e raramente comento, a não ser por brincadeira, mas devo dizer que este me doeu um bocadinho.

A feira do livro é uma excelente ideia. Até porque certa pessoa andou anos a dizer que íamos lá e depois nunca fomos... 🙄
Pronto, é uma questão da malta aqui do fórum mencionar que quer ir e combinamos um dia 😗🤗
😶
 
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@Ariana_ Adoro que existam professores assim. Duvido de que, na minha faculdade, fosse capaz de aparecer uma alma assim tão queridosa 😜

Quanto aos alunos, aproveito para dizer — era para ter dito ontem, mas esqueci-me — que, apesar de estar à espera de ser surpreendido, esta experiência acabou por confirmar aquilo que já pensava: gosto de ensinar, de elaborar materiais pedagógicos, inclusive até gostei do trabalho burocrático de preencher "grelhas e grelhados", como os professores dizem. Estes foram os aspectos positivos. Já nos aspectos negativos, incluo, sem sombra de dúvida, a indisciplina, que é definitivamente um factor que pesa na hora de escolher. Não tenho perfil de andar a gritar ou a ameaçar os alunos e constato que alguns depois aproveitam isso para estarem na rebaldaria.

Desculpa, eu tipicamente perdoo tudo em termos de erros de digitação e/ou de ortografia e raramente comento, a não ser por brincadeira, mas devo dizer que este me doeu um bocadinho.
Whoopsie :D
O pior é que creio ter lido a palavra "escassamente" há pouco tempo, mas olha, passou-me. Não é incomum editar os posts para corrigir erros, embora normalmente sejam gralhas (e.g. "tiipcamente") resultantes de escrever teclar depressa. Sempre que avistes uma, avisa-me, para que a extermine rapidamente. 😁

(suponho que o giz partido de fresco tenha mais efeitos psicoactivos...).
Adoro 😆

Tudo isto se junta num caldo perfeito de "não me pagam (o suficiente) para me preocupar com isso" e "isso não é da minha conta
Compreendo, mas também é uma questão de tomarem consciência de que, se algum dia vier a faltar, também lhes faltará (e provavelmente primeiro do que aos outros).
 
Não me digas que nunca experimentaste aquele pozinho de giz bem fresco logo pela manhã?

Às vezes, íamos à base dos quadros, onde o pó do giz se ia acumulando todo, e... era uma maravilha. 🥴

(Brinco. Toda a gente sabe que respirar os vapores dos marcadores dos quadros brancos ou lamber os respectivos apagadores tem mais efeito.)

Compreendo, mas também é uma questão de tomarem consciência de que, se algum dia vier a faltar, também lhes faltará (e provavelmente primeiro do que aos outros).
Não posso deixar de dizer que, na minha opinião, continuas a colocar as culpas no sítio errado, e confesso que "também lhes faltará (e provavelmente primeiro do que aos outros)" me parece um reparo... a roçar o desnecessário, para ser sincero.

Se, como seres humano, todos temos (ou todos vocês têm...) o dever de preservar o ambiente, minimizar gastos desnecessários, et caetera, sem dúvida. Nesse sentido, sim, esses funcionários falham para com o seu dever enquanto seres humanos. Agora, que é da sua responsabilidade, pessoal ou profissional, assegurarem-se de que isso acontece? Parece-me razoavelmente óbvio que não, e penso que é sempre muito mais produtivo encarar este tipo de coisa como um problema estrutural mais grave e não como uma falha específica dês pobres coitadês que lá andam a fazer as limpezas...

Whoopsie :D
O pior é que creio ter lido a palavra "escassamente" há pouco tempo, mas olha, passou-me. Não é incomum editar os posts para corrigir erros, embora normalmente sejam gralhas (e.g. "tiipcamente") resultantes de escrever teclar depressa. Sempre que avistes uma, avisa-me, para que a extermine rapidamente. 😁
Lá está, por uma questão de princípio, a não ser que dê uma boa piada ou que seja um contexto de aprendizagem ou qualquer coisa do género, evito destacar erros ortográficos porque... enfim, acontecem, e às vezes são só mesmo distracção ou digitação. Mas este... enfim, não estava nada à espera e fez comichão.

Tentarei estar atento, se vir alguma coisa, aviso, ó inecitável @sтαяℓιgнт cяιsιs. :wink:
 
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Isso é uma não-demonstração de interesse na feira? 😆
Pretende ser uma demonstração do conflito interno entre a não-parte de mim que foge de qualquer contexto social e a não-parte de mim que não se importaria de (re)encontrar as diversas excelências uniareenses, se para tal não houvesse qualquer impedimento pelo meu lado.
 
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