Diário do Estudante 2021/2022

   
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As melhoras!!
Boa sorte para esse percurso, e parabéns pelos resultados que estás a alcançar 😄
Muito obrigada, pessoa que me incentivou a seguir Estudos Artísticos 🤪! Tudo a correr bem por aí 😄
 
Muito obrigada, pessoa que me incentivou a seguir Estudos Artísticos 🤪! Tudo a correr bem por aí 😄
E a decisão que tomaste foi muito boa. Sei bem do gosto que tinhas e tens pela área, e esses resultados só mostram o que te empenhas. Genuinamente feliz por ti 😄
Por aqui é sobreviver ao resto dos exames e tentar segurar os meus resultados. Vamos ver se dá ahah
 
Entretanto, o meu professor finalmente lançou a nota do seminário e confirmou-se o 19 🤗 Tenho este ano arrumado, para o ano vai ser um ano mais ou menos como este e só depois é que poderei dar início oficial à dissertação. Estou contente por, pelo menos, depois deste ano conturbado, estar a solidificar a minha média 🥺 Tudo a correr bem para essa época de exames, pessoal!
 
Não é uma questão, nem sequer posto isto para que me respondam, apenas para exteriorizar o que me fez sentir acabar o secundário. Se estás a ler isto e esperas que eu diga que foi algo horrível, que me fez extremamente triste e melancólica então estás errad@.
Não acho que tenha tido uma experiência muito má de secundário, foi bastante normal tendo em conta a realidade que conheço. Embora seja uma pessoa mais introvertida, sempre tive um grupo de amigos de quem era próxima. Nunca fui de sair, embora por vezes sinta que tivesse gostado se me convidassem. Também sempre fui alguém não muito presente no momento, sempre a pensar em alguma outra coisa. No secundário não acho que fiz amizades profundas, não acho que alguém me tenha marcado de uma forma indescritível mas sim, algumas memórias ficarão, como é óbvio.
Por estar na mesma escola desde os 10 anos, durante o secundário sentia-me presa a algo que me impedia de ser eu mesma, não sei o que era, só sei que há uns dias ps-me a refletir sobre isto de forma mais analítica e senti-me completamente livre em muito tempo. Não tenho que ir para um lugar onde não gosto de estar, onde conto as horas para ir embora, não tenho que ver as mesmas pessoas todos os dias porque a isso sou obrigada, não tenho que me comportar de certa forma porque as pessoas esperam isso de mim, posso apenas ser eu mesma com as pessoas que eu gosto porque sei que não tenho de voltar.
Isto, claro, não signfica que daqui a uns tempos não vá sentir uma nostalgia destes tempos mas tenho consciência de que estou muito melhor assim, de que agora, sim, sinto que tenho uma identidade e que eu importo para mim mesma e para outros, tenho objetivos que agora posso partilhar com quem quiser, planos que tenho gosto em fazer para a minha vida.

Sei que este site não é um diário mas partilhar isto com outros que acabaram agora também o secundário parece-me melhor, mais familiar.
Obrigada :)
 
Boa noite, caros colegas da Uniarea!

Começou há uns poucos dias atrás as férias mas decidi esperar até hoje para contar como correu o meu 1º ano. Porquê até hoje? Já explico.

O primeiro semestre correu muito bem para a primeira vez na universidade, consegui ter boas notas. Acabei com 19 a Álgebra Linear, 17 a Análise Matemática ( a que mais tenho orgulho ), 15 em Paradigmas da Programação ( podia ter sido 16 se quem corrigiu a 2ª frequência tivesse me dado mais 0,05 valores de 0 a 20 ) e 15 em Ciências Experimentais. Fiz relativamente bem, estudava e tirava notas boas. Não achei difícil mas também pode ter sido por eu ter me esforçado e não que o curso seja fácil 😂

Depois o 2ª semestre começou, fiquei mais preocupado do que em relação ao 1º semestre pelas disciplinas que tinha e o seu aspeto em nivel de matéria, mas correu bem afinal.

Começando ao contrário agora, das piores ( relativamente ) notas às melhores, baixei de 17 para 12 a Análise Matemática II mas a matéria foi mais puxada ao meu ver mas mesmo assim já está bom, também tive 11 em Mecânicas e Ondas ( esperei até hoje porque estava à espera que a nota final da disciplina fosse publicada na plataforma da universidade ) o que pode parecer um pouco fraco mas já fico mais que satisfeito ter conseguido essa nota para a disciplina que foi ( 1ª frequência, fizeram +/- 200 alunos e 16 tiveram positiva ).

E por fim, as melhores notas. Consegui 15 a Geometria Euclidiana e 16 a Matemática Discreta. Nada mau, nada mau para o 1º ano. E é isto, agora é aproveitar as férias bem merecidas :). Agora que tenho mais tempo, vou tentar chatear mais um pouco o pessoal de cá como antigamente, não é? @iamsuzym
@Cristiana Matos @Ricardo A. Ferreira @André! A minha relação com a matemática está a melhorar aos poucos, mas o que importa é que está. Como foi o vosso ano?

Cordialmente e todas as outras escolhas para acabar um e-mail, ou pelo menos tentativa de um,

Eu
 
Que bom saber que te estás a adaptar corretamente @Pedro D. Jesus 😁.

O meu "1º ano" foi atribulado.

Iniciou bem, amei todas as UCs que tive de coração, no entanto, problemas graves surgiram tanto na minha saúde mental, como nas condições de estadia no Porto. Em termos de resultados, só posso acusar os resultados de Latim e Introdução à Cultura Portuguesa, o anterior estava com uma "média" de mini-testes de 17. Do outro lado, em Cultura, somente realizei uma frequência em que infelizmente só obtive 11 e coincidiu com o desabar dos problemas.

Desde o básico que tenho um "cisma" com disciplinas de História, mas nas condições em que estava, obter um 11 já foi uma grande conquista, e espero derrotar esse medo da História por completo. Descobri um fascínio enorme pela área da Linguística, no caso do Latim, e também da Teoria da Literatura. Com isto tudo, sei que estou no caminho certo, mesmo que, por motivos de força maior, tenha de me deslocar para outra instituição.

Este ano conto entrar na Universidade do Minho e retomar o estudo destas temáticas que tanto me cativaram.

Fora do percurso académico, entrei num concurso de poesia, que do qual a Faculdade de Letras esqueceu-se por completo, deixando-me um tanto desmoralizado quanto à minha participação.

Retornei ao Uniarea e foi bom ver que continua a ser uma referência no apoio ao Ensino, e mesmo apoio pessoal a quem precisar. O Diário está decerto menos "animado", mas acredito que seja por bons motivos, revelando a dedicação que os membros desta comunidade têm em resolver e auxiliar nos problemas dos demais utilizadores, mesmo quando se dedicam a 100% no seu percurso Académico. Iremos todos alcançar os nossos objetivos e continuar a incutir o conhecimento a todos que necessitem dele.

Assim encerro mais uma participação, força para todos. 🤗
 
Olá! Decidi finalmente seguir para o mestrado de ensino, que era o plano originL há vários anos atrás, mas do qual desisti por pressão/trauma. Entretanto, ainda me falta mais um ano, vou ter que abdicar do menor e das duas cadeiras que já tinha feitas, e vou ter de fazer 12 cadeiras em vez de 10 no próximo ano letivo. Também estou em processo de procurar algum projeto extracurricular para fazer e a rezar muito para conseguir bolsa este ano, embora já tenha conseguido juntar para a maioria das prestações (difícil pagar do bolso, mas é assim a vida de quem não teve um percurso académico direitinho, haha).
Estive a rever o meu plano de estudos com a coordenadora do curso que ficou chocada com a falta de apoio técnico e vocacional que eu tive desde que reingressei (e que a universidade deveria dar, supostamente). Mesmo assim, vou ter que desembolsar uma quantidade considerável para pedir creditações e também ainda estou há espera de tutor, já que mudei de percurso há um semestre e a faculdade ainda não substituiu a tutoria que eu tinha no percurso anterior.
Apesar de tudo, acho que foi bom ter tomado estas decisões só agora, porque eu nao tinha nem maturidade, nem experiência, nem estabilidade interior suficientes para ter feito tudo "no tempo certo". E tá tudo bem em terminar a universidade mais tarde também. O "não", sem a licenciatura, eu já tinha. E não me caiu nenhum braço por trabalhar até agora, então os comentários todos que eu ouvia antes sobre como Letras não leva a nada já nao me afetam, porque estando as vozes certas, eu estive lá e não morri. Entretanto, se não tentar (ou se tivesse tentado nas areas que me mandavam ir e para as quais eu tenho 0 aptidão), aí sim vou continuar no mesmo tipo de empregos e nem a sorte seria capaz de mudar a minha trajetória para algo que eu realmente gosto. Não queria ficar com o "e se".
Enfim, nem sei se estou a ter coerência, mas vejo muita gente mais nova a colocar questões aqui baseadas em pressão externa, medo de falhar e uma ideia de linearidade que fazia sentido no passado, mas não faz sentido hoje. Para essas pessoas: não é tudo ou nada, acertar ou falhar. Escolhas são escolhas, nem certas, nem erradas. É ok trocar de curso ou de percurso profissional, é ok esperar, é ok começar mais tarde. Sei la, fico a pensar na diferença que eu tinha em termos de mentalidade aos 17 e que tenho agora, e que as pessoas mais novas do que eu terão também, e não sei o que é que eu estava à espera de mim aos 17 e com a carga de exigência de tudo.
Só sei que me cruzei com muitas pessoas que nao trocaram de emprego e agora se arrependem por já terem menos possibilidades devido à idade, outras que se arrependeram de não tirar um curso que podia nem ter interferido na carreira que elas têm agora mas teriam sido anos passados imersas naquilo que elas realmente gostam (e aprender nunca é mau) ou poderia ter sido a porta de entrada para uma carreira diferente.
Vou parar a Bíblia por aqui, hahah. Boa sorte pra quem está a entrar agora e para quem está à espera de mais um ano na universidade!

Ps: apesar disto ser sofrer por antecedência, o único receio agora é sobre as vagas do mestrado, que não abrem na primeira fase (este ano, pelo menos) e na segunda só têm 2 vagas para o meu ramo de línguas 🤡🤡🤡
Ah! E também ainda não recebi uma única nota este semestre, tou só na inveja por quem já recebeu tudo.
 
Última edição:
Boa noite, caros colegas da Uniarea!

Começou há uns poucos dias atrás as férias mas decidi esperar até hoje para contar como correu o meu 1º ano. Porquê até hoje? Já explico.

O primeiro semestre correu muito bem para a primeira vez na universidade, consegui ter boas notas. Acabei com 19 a Álgebra Linear, 17 a Análise Matemática ( a que mais tenho orgulho ), 15 em Paradigmas da Programação ( podia ter sido 16 se quem corrigiu a 2ª frequência tivesse me dado mais 0,05 valores de 0 a 20 ) e 15 em Ciências Experimentais. Fiz relativamente bem, estudava e tirava notas boas. Não achei difícil mas também pode ter sido por eu ter me esforçado e não que o curso seja fácil 😂

Depois o 2ª semestre começou, fiquei mais preocupado do que em relação ao 1º semestre pelas disciplinas que tinha e o seu aspeto em nivel de matéria, mas correu bem afinal.

Começando ao contrário agora, das piores ( relativamente ) notas às melhores, baixei de 17 para 12 a Análise Matemática II mas a matéria foi mais puxada ao meu ver mas mesmo assim já está bom, também tive 11 em Mecânicas e Ondas ( esperei até hoje porque estava à espera que a nota final da disciplina fosse publicada na plataforma da universidade ) o que pode parecer um pouco fraco mas já fico mais que satisfeito ter conseguido essa nota para a disciplina que foi ( 1ª frequência, fizeram +/- 200 alunos e 16 tiveram positiva ).

E por fim, as melhores notas. Consegui 15 a Geometria Euclidiana e 16 a Matemática Discreta. Nada mau, nada mau para o 1º ano. E é isto, agora é aproveitar as férias bem merecidas :). Agora que tenho mais tempo, vou tentar chatear mais um pouco o pessoal de cá como antigamente, não é? @iamsuzym
@Cristiana Matos @Ricardo A. Ferreira @André! A minha relação com a matemática está a melhorar aos poucos, mas o que importa é que está. Como foi o vosso ano?

Cordialmente e todas as outras escolhas para acabar um e-mail, ou pelo menos tentativa de um,

Eu
Para quem está acabar a licenciatura não é tão soft 😅 além da faculdade ter marcado os exames todos seguidos (quarta sexta sabado e segunda) ainda tenho trabalhos e relatorios para entregar. Na fcup ainda n acabamos a época normal de exames. Ns bem quando acaba mas o meu último exame da época normal é dia 29.
Well, ainda estou meio em choque de já terem passado 3 anos :') mas foram 3 anos lindos (e literalmente cheios de problemas)
E já agora, parabéns pelas excelentes notas @Pedro D. Jesus . Que tenhas muito êxito no restante do teu percurso escolar 🍀
 
  • Fabulous
Reactions: Cristiana Matos
Pois, tive 4 frequências e 1 prática de laboratório em 2 semanas 🤣

Eu esta segunda tive 2 apresentações, 1 frequência teórica e 1 avaliação em roleplay....foi algo divertido (os meus exames começam para a semana).

Mas quando penso que estou mal posso sempre olhar para os meus colegas de CBL, no semestre passado numa semana em que tive 5 avaliações eles tiveram 8 😅
 
A minha reacção ao ver este Diário ganhar vida novamente:

quiddage gifs | WiffleGif


Espero que se encontrem bem 😁
 
Oi, oi, por aqui o primeiro ano já esta a acabar, e não podia estar mais feliz pela maneira como o mesmo correu.
Consegui ter a média dentro do esperado, apesar que no inicio as coisas pareciam que não iam correr bem, mas lá comecei a subir as notas e agora sim está +/- como quero, mas ainda falta a nota do Ensino Clinico que ainda estou a fazer, mas que pelo feedback tanto do orientador como da diretora do sitio onde estou, acho que a nota será boa, mas a ver vamos.

Sinto que este ano foi um pouco mais complicado porque já não estava habituado a este ritmo de estar sempre a estudar 🙃 , acho que é um curso um pouco puxado, e que facilmente perdemos o fio a meada e a média vem por lá abaixo, e quando chega a altura de escolher o sitio de estagio temos de ficar com o que calha😬 mas felizmente posso dizer que apesar de tudo consegui uma das melhores médias do 1ºsemestre o que parecendo que não nos deixa com ainda mais vontade de continuar.

E pronto, assim muito por alto foi assim que correu o meu primeiro ano, mas agora é que vem o pior... no segundo ano já passamos metade do tempo em campos de estágio, e do pouco tempo que temos em sala de aula, as coisas são lecionadas a todo o gás, mas acho que se correr como este ano, tem tudo para correr bem.

Espero que com vocês também esteja tudo bemm 🙂🙂
 
Saudações, caros diaristas!

Apesar de repetidas tentativas e intenções de voltar a participar aqui, entre obrigações e horários de sono desregulados, entre tarefas a cumprir e palavras a faltar, entre a escuridão do silêncio e a clareza das ideias que só surgem às tantas da noite, acabei por ir adiando, procrastinando, como a tantas outras coisas se vai fazendo. Chegando o Verão, acabando-se as aulas, fica a esperança de retomar contacto com algumas das mais distintas e interessantes personalidades com que tive a sorte de me cruzar. Não estando (nunca estando?) as tarefas concluídas, fica a terrível possibilidade de desaparecer de novo, mas penso ser esta uma boa ocasião para tentar recuperar em parte os momentos bem passados por estas bandas, mesmo que a inevitável passagem do tempo tenha dispersado um pouco o colectivo que durante tanto tempo coloriu (in)existências com interacções inesquecíveis.

Espero que as existências dos diaristas que passem os olhos por estas minhas palavras estejam a ser suportáveis, e assim continuem. Por estes lados, prossegue-se inexistindo, encolhendo os ombros perante as agruras e as idiossincrasias do Universo, percorrendo os pátios empoeirados da indiferença e os lajedos há muito quebrados do muito que ficou, do muito que sempre fica, por fazer, e ansiando pela oportunidade de ter o descanso mental suficiente para finalmente alinhavar palavras como as palavras merecem ser alinhavadas.

A todos os que estejam a ponderar doutoramentos: talvez eu não seja a melhor pessoa para o dizer (até porque, como sempre, não sou uma pessoa...), mas, até ver, houve momentos muito piores no meu percurso académico até agora que foram encarados com muito menos importância do que todo este processo.
 
passem os olhos
Boa escolha de palavras para o mítico dia em que descobri que eu não tenho a vista cansada, eu tenho astigmatismo 🥴

------------------------------------------
Apresentei a minha primeira comunicação num congresso há poucos dias e foi uma experiência muito gira - as pessoas gostaram muito de eu fugir ao clássico tom monocórdico e ter sido bastante clara no que queria referir, sobre um tema em que há muito pouca coisa estudada, o que dificulta e complexifica todo o trabalho a desenvolver. Não pude deixar de ter um momento amargo, no entanto, em que uma neurologista e investigadora em neurociências aproveitou o momento para elogiar-me, mas no fundo foi um pouco cinismo, porque o restante comentário dela partiu da perspectiva de que olhar a sociedade como falocêntrica ou pensar na necessidade do feminismo é uma coisa de - e cito - "mágoas" e de "vítimas", que era preciso "voar mais alto". Paralisei simplesmente e tive a sorte de ter apresentado online, então rapidamente me retirei da sala Zoom e fiquei algum tempo a cismar sobre o que tinha acabado de acontecer: eu tinha uma mulher branca altamente privilegiada, que teve todas as oportunidades (inclusive, de ir viver e investigar para Paris) a dizer-me que o feminismo é algo desnecessário ou que não trazia nada de bom para as mulheres; ainda considero que tive alguma sorte por não ter tido reacções piores, não sei qual é o dia onde alguém não reage com violência e espero nunca vir a saber.

Fora isso, muito trabalho pela frente e daqui a uns dias com uns óculos em cima porque isto de trabalhar ao computador com problemas de visão não é sustentável 🤡

Espero que tudo corra bem para os habituais diaristas, que vão aparecendo de quando em vez!
 
Boa escolha de palavras para o mítico dia em que descobri que eu não tenho a vista cansada, eu tenho astigmatismo 🥴
Seria muito mau responder... "estou a ver"?

o restante comentário dela partiu da perspectiva de que olhar a sociedade como falocêntrica ou pensar na necessidade do feminismo é uma coisa de - e cito - "mágoas" e de "vítimas", que era preciso "voar mais alto".
Mas que... falo?

(Desculpem. Tenho uns quantos meses de más piadas à espera de sair.)
 
Seria muito mau responder... "estou a ver"?
Não, às tantas a senhora perguntava-me se via letras e eu dizia "vejo, mas não me pergunte quais que assim pequeninas não sei quais são" 🥴
 
Não, às tantas a senhora perguntava-me se via letras e eu dizia "vejo, mas não me pergunte quais que assim pequeninas não sei quais são" 🥴
Às vezes, a melhor maneira de ver é... lentemente.

I'll see myself out.
 
Boa escolha de palavras para o mítico dia em que descobri que eu não tenho a vista cansada, eu tenho astigmatismo 🥴

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Apresentei a minha primeira comunicação num congresso há poucos dias e foi uma experiência muito gira - as pessoas gostaram muito de eu fugir ao clássico tom monocórdico e ter sido bastante clara no que queria referir, sobre um tema em que há muito pouca coisa estudada, o que dificulta e complexifica todo o trabalho a desenvolver. Não pude deixar de ter um momento amargo, no entanto, em que uma neurologista e investigadora em neurociências aproveitou o momento para elogiar-me, mas no fundo foi um pouco cinismo, porque o restante comentário dela partiu da perspectiva de que olhar a sociedade como falocêntrica ou pensar na necessidade do feminismo é uma coisa de - e cito - "mágoas" e de "vítimas", que era preciso "voar mais alto". Paralisei simplesmente e tive a sorte de ter apresentado online, então rapidamente me retirei da sala Zoom e fiquei algum tempo a cismar sobre o que tinha acabado de acontecer: eu tinha uma mulher branca altamente privilegiada, que teve todas as oportunidades (inclusive, de ir viver e investigar para Paris) a dizer-me que o feminismo é algo desnecessário ou que não trazia nada de bom para as mulheres; ainda considero que tive alguma sorte por não ter tido reacções piores, não sei qual é o dia onde alguém não reage com violência e espero nunca vir a saber.

Fora isso, muito trabalho pela frente e daqui a uns dias com uns óculos em cima porque isto de trabalhar ao computador com problemas de visão não é sustentável 🤡

Espero que tudo corra bem para os habituais diaristas, que vão aparecendo de quando em vez!
voar mais alto, tão alto que acabas por ir ter a outra dimensão, onde não existe sexismo 😶
 
mas foram 3 anos lindos (e literalmente cheios de problemas)
Se houvesse um Year Book juro que te implorava para lá colocares esta frase! Definição perfeita de um curso universitário 😅

Chegando o Verão, acabando-se as aulas, fica a esperança de retomar contacto com algumas das mais distintas e interessantes personalidades com que tive a sorte de me cruzar.
Props para o dia em que te conheci no Metro de Lisboa sem estar à espera de tal 🤗

eu tenho astigmatismo 🥴
I feel your pain, girl...
 
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