⏸ Muitos alunos inscritos necessitam de "congelar" a matrícula no ensino superior, por diversas razões. Se é o teu caso, deves estar atento ao facto de existirem diferentes regras entre faculdades. Explicamos aqui o que deves ter em conta para que nada falhe.
📌 Existem bolsas de mérito no ensino básico e secundário, bem como no ensino superior, para os alunos com boas classificações. No entanto, a forma como estas bolsas funcionam é diferente conforme os ciclos. Explicamos aqui o que precisas de saber.
QUERO QUERO QUERO !!! Ando a namorar a ideia de uma charriot há tempos e desde que voltei da Dinamarca está rent free na minha cabeça porque eles tinham charriots nas portas das casas a vender roupa.
Também não dispensava estanteS. No plural, porque tenho infelizmente já uma colecção de 500-600 livros e os coitadinhos precisam de espaço.
Bem, a discussão sobre ISEG e ISCTE que decorre há algum tempo na aba de Ciências Económicas e Empresariais está ao rubro! Eu só visualizo duas pessoas aos gritos uma com a outra, querendo impor a sua opinião. Sou teimosa e também gosto de expor os meus argumentos para convencer outros de que tenho razão (e tenho sempre razão! ehehe), mas não chego sequer aos calcanhares de nenhum dos intervenientes nesta discussão! O investimento que cada um faz para responder ao outro é impressionante! Vê-se que têm demasiado tempo livre!
Bem, a discussão sobre ISEG e ISCTE que decorre há algum tempo na aba de Ciências Económicas e Empresariais está ao rubro! Eu só visualizo duas pessoas aos gritos uma com a outra, querendo impor a sua opinião. Sou teimosa e também gosto de expor os meus argumentos para convencer outros de que tenho razão (e tenho sempre razão! ehehe), mas não chego sequer aos calcanhares de nenhum dos intervenientes nesta discussão! O investimento que cada um faz para responder ao outro é impressionante! Vê-se que têm demasiado tempo livre!
Até teres mencionado, não tinha reparado no que ali vinha. Passei lá para ajudar a que pelo menos não existam trocas de insultos. É sempre difícil intervir em situações de rivalidades de faculdades porque as pessoas tornam-se muito defensivas, ao ponto de se tornar desagradável ler posts que em teoria pretendem ser informativos...
Bem, a discussão sobre ISEG e ISCTE que decorre há algum tempo na aba de Ciências Económicas e Empresariais está ao rubro! Eu só visualizo duas pessoas aos gritos uma com a outra, querendo impor a sua opinião. Sou teimosa e também gosto de expor os meus argumentos para convencer outros de que tenho razão (e tenho sempre razão! ehehe), mas não chego sequer aos calcanhares de nenhum dos intervenientes nesta discussão! O investimento que cada um faz para responder ao outro é impressionante! Vê-se que têm demasiado tempo livre!
Muito obrigado, caríssima @Teresa P., por esta injecção de drama estival na minha vida que não sabia que precisava. A quota de abelhinhas adivinhas e de sinais de pontuação redundantes é um bocadinho mais baixa do que eu costumo desejar neste tipo de conteúdos, mas não está mau.
Dito isto, fico ligeiramente preocupado com a emergência de um argumentum ad Chat-GPT, que me parece... enfim, sinal dos tempos e do que trazem de idiota.
Acabei por sair de Ciência Política e vi que não era para mim. Agora nem sei se tenho exames válidos para o ano que vem e sinceramente nem sei o que fazer
Meio perdido. Forcei-me a ir para a universidade duas vezes contra a minha vontade própria e agora questiono sequer se realmente quero ter um curso, mas eu sei que se com licenciatura/mestrado já é difícil fazer uma vida na nossa sociedade atual... então sem... enfim, se alguém tiver alguma ideia.
Acabei por sair de Ciência Política e vi que não era para mim. Agora nem sei se tenho exames válidos para o ano que vem e sinceramente nem sei o que fazer
Meio perdido. Forcei-me a ir para a universidade duas vezes contra a minha vontade própria e agora questiono sequer se realmente quero ter um curso, mas eu sei que se com licenciatura/mestrado já é difícil fazer uma vida na nossa sociedade atual... então sem... enfim, se alguém tiver alguma ideia.
Já te respondi a algumas dúvidas, pelo que ainda tens várias opções em aberto para caso queiras regressar aos estudos, mas vou aproveitar a mensagem para falar nalgumas questões que me parecem relevantes de libertar por aqui.
Em primeiro lugar, não acho que toda a gente tenha que tirar cursos superiores para se sentir realizado. Há pessoas que simplesmente não querem tirar de todo um curso ou não podem e refazem a sua vida de outras maneiras; sou a primeira licenciada na minha família mais próxima e tenho pessoas na nossa faixa etária que organizaram as vidas de outra forma e apesar de ninguém estar rico, diria que essas pessoas da minha família tiram satisfação muito fora do trabalho e a outras coisas a que se dedicam. Quanto a mim, eu sempre quis e gostei de estudar, pelo que me fez sempre sentido estar onde estou, mas a verdade é que mesmo optando por tirar cursos superiores, é muito provável que não estejamos isentos de frustrações.
Em segundo lugar, é precisamente sobre frustrações que vou falar. Os salários portugueses não são muito recompensadores e infelizmente, na área das ciencias sociais e humanas (não sei assim tanto quanto a outras, mas uma das minhas primas do lado do meu pai tem é mestre em CF e na farmácia onde trabalha não ganha um salário absurdo, tendo ainda que ser ajudada pela família porque os preços em Lisboa estão ridículos), não vejo a questão a melhorar imenso; Dito isto, teres um mestrado não é sinónimo de um salário muito mais elevado que todos os outros jovens e a maioria de nós, mesmo fazendo coisas que gostamos, não nos sentimos super bem remunerados para tudo o que fazemos e é frustrante porque... não podemos fazer nada quanto a isso, o meu "salário" é tabelado e só recebo mais quando vou apresentar trabalho fora de Portugal, o que nem sempre acontece porque os próprios centros de investigação estão limitados financeiramente e não nos podem meter em todo o lado todos os meses. Além disso, ainda não faço descontos, o que significa que só quando tiver um contracto de investigadora júnior é que vou começar a descontar (e desconta-se bem, pelo que compensa os anos em que não o fizeste, mas não há qualquer garantia de que consigas e se não conseguirmos vamos com uma mão à frente e outra atrás). Não ter descontos significa também não ter direito a subsídio de desemprego, nem todos os outros subsídios, o que, novamente, é sempre uma situação arriscada. Como não temos nada disso, é igualmente dificil para investigadores não doutorados conseguirmos empréstimos de bancos e esse tipo de serviços.
Ainda assim, eu não me imagino a fazer algo muito diferente do que faço, mas não é nada fácil porque para nos aguentarmos na investigação temos que apresentar resultados - não só tenho as tarefas da minha bolsa, em que tenho obviamente que demonstrar rendimento ou depois não há renovações e regra geral, os centros de investigação são meios pequenos e se não gostam do teu trabalho é muito difícil voltarem a querer colaborar, como tenho também que me preocupar individualmente com o meu CV científico - comunicações e publicações no prelo, sendo este trabalho maioritariamente não remunerado porque muitos artigos estão em acesso aberto e os autores não recebem nada pela publicação e nas comunicações literalmente pagas para participar nos eventos, mesmo que a maioria tenha preços para estudantes mais baratos do que para os investigadores mais velhotes. Ter comunicações e publicações ajuda obviamente para eventuais bolsas de doutoramento, pós-doutoramento e emprego científico, quanto mais trabalho relevante na área tiveres a apresentar, mais chances tens de conseguir financiamento, mas tudo neste meio é submetido a concursos, candidaturas e muita muita papelada e necessidade de conheceres bem os procedimentos técnicos para saberes onde ir buscar financiamento.
Um curso está muito longe de dar grandes garantias, mas se gostarias de regressar aos estudos, tenta ver que cursos achas que te interessam mais (pelo menos, podes já excluir os que não gostaste e estiveste neles). Uma recomendação que posso dar para algumas destas áreas, especialmente se pensares na via do ensino, é escolher um curso que possa dar acesso a mestrados em ensino porque há escolas com falta de professores e há um incremento de vagas em cursos dessas áreas, embora todos saibamos que professores não se sentem super bem remunerados - não obstante, é uma via de emprego que pode servir para muitos jovens. Uma das minhas amigas tirou um curso que dá acesso e está a dar aulas numa escola profissional, ao mesmo tempo que tira um mestrado e aufere valores muito semelhantes ao que ganho em investigação, tirando que ela tem subsídios e eu não. Para docentes universitários, a maioria das universidades só faz contracto com pessoas com doutoramento, pelo que é toda uma outra conversa quando comparado com professores do ensino obrigatório. Sei que não é a conversa mais animadora de sempre, mas apesar destas frustrações, muitos de nós não desistem e continuamos, mesmo que aos poucos. Senti necessidade de falar um pouco sobre investigação porque não há imensas pessoas a falarem sobre estes processos e sei que pode interessar a algumas pessoas. Se quiseres falar sobre cursos, podes sempre comentar por aqui e procurar testemunhos pelo fórum! No que pudermos ajudar, cá estaremos
Para não pensarem que é tudo um martírio, daqui a umas semanas vou estar 20 minutos a apresentar uma comunicação... na Turquia Ainda não posso dizer muito porque literalmente ainda não escrevi uma palavra do que vou dizer, façam o que eu digo não façam o que eu faço
Já te respondi a algumas dúvidas, pelo que ainda tens várias opções em aberto para caso queiras regressar aos estudos, mas vou aproveitar a mensagem para falar nalgumas questões que me parecem relevantes de libertar por aqui.
Em primeiro lugar, não acho que toda a gente tenha que tirar cursos superiores para se sentir realizado. Há pessoas que simplesmente não querem tirar de todo um curso ou não podem e refazem a sua vida de outras maneiras; sou a primeira licenciada na minha família mais próxima e tenho pessoas na nossa faixa etária que organizaram as vidas de outra forma e apesar de ninguém estar rico, diria que essas pessoas da minha família tiram satisfação muito fora do trabalho e a outras coisas a que se dedicam. Quanto a mim, eu sempre quis e gostei de estudar, pelo que me fez sempre sentido estar onde estou, mas a verdade é que mesmo optando por tirar cursos superiores, é muito provável que não estejamos isentos de frustrações.
Em segundo lugar, é precisamente sobre frustrações que vou falar. Os salários portugueses não são muito recompensadores e infelizmente, na área das ciencias sociais e humanas (não sei assim tanto quanto a outras, mas uma das minhas primas do lado do meu pai tem é mestre em CF e na farmácia onde trabalha não ganha um salário absurdo, tendo ainda que ser ajudada pela família porque os preços em Lisboa estão ridículos), não vejo a questão a melhorar imenso; Dito isto, teres um mestrado não é sinónimo de um salário muito mais elevado que todos os outros jovens e a maioria de nós, mesmo fazendo coisas que gostamos, não nos sentimos super bem remunerados para tudo o que fazemos e é frustrante porque... não podemos fazer nada quanto a isso, o meu "salário" é tabelado e só recebo mais quando vou apresentar trabalho fora de Portugal, o que nem sempre acontece porque os próprios centros de investigação estão limitados financeiramente e não nos podem meter em todo o lado todos os meses. Além disso, ainda não faço descontos, o que significa que só quando tiver um contracto de investigadora júnior é que vou começar a descontar (e desconta-se bem, pelo que compensa os anos em que não o fizeste, mas não há qualquer garantia de que consigas e se não conseguirmos vamos com uma mão à frente e outra atrás). Não ter descontos significa também não ter direito a subsídio de desemprego, nem todos os outros subsídios, o que, novamente, é sempre uma situação arriscada. Como não temos nada disso, é igualmente dificil para investigadores não doutorados conseguirmos empréstimos de bancos e esse tipo de serviços.
Ainda assim, eu não me imagino a fazer algo muito diferente do que faço, mas não é nada fácil porque para nos aguentarmos na investigação temos que apresentar resultados - não só tenho as tarefas da minha bolsa, em que tenho obviamente que demonstrar rendimento ou depois não há renovações e regra geral, os centros de investigação são meios pequenos e se não gostam do teu trabalho é muito difícil voltarem a querer colaborar, como tenho também que me preocupar individualmente com o meu CV científico - comunicações e publicações no prelo, sendo este trabalho maioritariamente não remunerado porque muitos artigos estão em acesso aberto e os autores não recebem nada pela publicação e nas comunicações literalmente pagas para participar nos eventos, mesmo que a maioria tenha preços para estudantes mais baratos do que para os investigadores mais velhotes. Ter comunicações e publicações ajuda obviamente para eventuais bolsas de doutoramento, pós-doutoramento e emprego científico, quanto mais trabalho relevante na área tiveres a apresentar, mais chances tens de conseguir financiamento, mas tudo neste meio é submetido a concursos, candidaturas e muita muita papelada e necessidade de conheceres bem os procedimentos técnicos para saberes onde ir buscar financiamento.
Um curso está muito longe de dar grandes garantias, mas se gostarias de regressar aos estudos, tenta ver que cursos achas que te interessam mais (pelo menos, podes já excluir os que não gostaste e estiveste neles). Uma recomendação que posso dar para algumas destas áreas, especialmente se pensares na via do ensino, é escolher um curso que possa dar acesso a mestrados em ensino porque há escolas com falta de professores e há um incremento de vagas em cursos dessas áreas, embora todos saibamos que professores não se sentem super bem remunerados - não obstante, é uma via de emprego que pode servir para muitos jovens. Uma das minhas amigas tirou um curso que dá acesso e está a dar aulas numa escola profissional, ao mesmo tempo que tira um mestrado e aufere valores muito semelhantes ao que ganho em investigação, tirando que ela tem subsídios e eu não. Para docentes universitários, a maioria das universidades só faz contracto com pessoas com doutoramento, pelo que é toda uma outra conversa quando comparado com professores do ensino obrigatório. Sei que não é a conversa mais animadora de sempre, mas apesar destas frustrações, muitos de nós não desistem e continuamos, mesmo que aos poucos. Senti necessidade de falar um pouco sobre investigação porque não há imensas pessoas a falarem sobre estes processos e sei que pode interessar a algumas pessoas. Se quiseres falar sobre cursos, podes sempre comentar por aqui e procurar testemunhos pelo fórum! No que pudermos ajudar, cá estaremos
Para não pensarem que é tudo um martírio, daqui a umas semanas vou estar 20 minutos a apresentar uma comunicação... na Turquia Ainda não posso dizer muito porque literalmente ainda não escrevi uma palavra do que vou dizer, façam o que eu digo não façam o que eu faço
Acabei por sair de Ciência Política e vi que não era para mim. Agora nem sei se tenho exames válidos para o ano que vem e sinceramente nem sei o que fazer
Meio perdido. Forcei-me a ir para a universidade duas vezes contra a minha vontade própria e agora questiono sequer se realmente quero ter um curso, mas eu sei que se com licenciatura/mestrado já é difícil fazer uma vida na nossa sociedade atual... então sem... enfim, se alguém tiver alguma ideia.
O que mais falta em Portugal neste momento são tecnicos especialistas visto que não gostas do ensino superior. Precisa-se imenso de electricistas, mecânicos, carpinteiros, etc e visto que há pouca concorrência, por conta própria, ganham muito bem.
Às vezes só vais a descobrir o que queres mais tarde, o que importa é continuar sempre a fazer algo (não necessariamente estudar) enquanto se procura o rumo.
Às vezes só vais a descobrir o que queres mais tarde, o que importa é continuar sempre a fazer algo (não necessariamente estudar) enquanto se procura o rumo.
Também... todos os meus colegas, agora com a minha idade, acabaram os cursos e arrependem-se. Alguns simplesmente aceitaram que vão viver assim, mas a maioria está a tirar outros cursos e mestrados e por aí fora. O pior, para mim, é depois a pressão do dinheiro, mas também de não querer estar a enfiar-me por áreas em que realmente não quero estar...
Também... todos os meus colegas, agora com a minha idade, acabaram os cursos e arrependem-se. Alguns simplesmente aceitaram que vão viver assim, mas a maioria está a tirar outros cursos e mestrados e por aí fora. O pior, para mim, é depois a pressão do dinheiro, mas também de não querer estar a enfiar-me por áreas em que realmente não quero estar...
É, é isso que estou a tentar encontrar. Óbvio que gosto de dinheiro, como qualquer pessoa, mas enquanto envelheço mais noto que quero algo que realmente me satisfaça na vida.
É, é isso que estou a tentar encontrar. Óbvio que gosto de dinheiro, como qualquer pessoa, mas enquanto envelheço mais noto que quero algo que realmente me satisfaça na vida.
Exato, não vale mesmo nada a pena, até porque lá fora EI ganha-se muitaaaaaa bem, as outras profissões também ganham bem, só não tão bem, mas também para se tar deprimido não vale nada a pena.
Eu não gosto de EI por muito bem que se ganhe, só gosto do facto de que é onde se encontra pessoal que gosta de videojogos e anime e eu não tenho amigos desse género.
Exato, não vale mesmo nada a pena, até porque lá fora EI ganha-se muitaaaaaa bem, as outras profissões também ganham bem, só não tão bem, mas também para se tar deprimido não vale nada a pena.
Eu não gosto de EI por muito bem que se ganhe, só gosto do facto de que é onde se encontra pessoal que gosta de videojogos e anime e eu não tenho amigos desse género.
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