Direito - Caloiros 2019/2020

   
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A licenciatura em Direito contém estágio? Ou o estágio é apenas na ordem dos advogados?
 
A licenciatura em Direito contém estágio? Ou o estágio é apenas na ordem dos advogados?
Boa noite, Jorge! Não, a licenciatura de Direito não contem estágio. Até porque, não te tornas automaticamente advogado com esta licenciatura, nem é uma licenciatura que esteja somente "virada" para isso. Sendo-te muito honesta, mais depressa tem por intuito formar magistrados do que propriamente advogados (tendo em conta a carga teórica), claro que se depois quiseres ser magistrado tens de tirar um mestrado e concorrer para entrar no CEJ...
Nada te impede de estagiar num escritório enquanto te estás a licenciar, todavia, não é algo que te seja facultado pela faculdade ou pela licenciatura em si. Portanto, sim, pode-se dizer que se costuma estagiar mais naquela fase em que se faz o exame, após isso, ou antes mesmo.
 
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Reactions: Beatriz L. Abreu
Para começar podes sempre consultar o regulamento de transferência de cada instituição, que ajuda imenso e normalmente tem tudo o que precisas de saber. Eu vou dizer-te como fiz da Lusófona para a UC e creio que as restantes não se devam desviar muito do mesmo modelo :)
  1. Ter os exames nacionais exigidos pelo curso naquela instituição feitos. Desde o ano passado (relativamente à UC), já só precisas de Português OU Filosofia OU História. Se tiveres um destes feito, estás safo. Ainda relativamente a este ponto, precisas da tua ficha ENES;
  2. Pedir na tua instituição de origem a carga horária e programa das unidades curriculares. Estes documentos servem para creditação e foram os mais caros. No meu caso, paguei cerca de 180€ (18€ por unidade curricular), portanto podes preparar-te para essa despesa;
  3. Redigir uma carta de motivação;
  4. Pedir uma certificação de aprovação nas unidades curriculares na tua instituição de origem. Este já não me lembro do preço, mas também ficou caro;
  5. Pedir um documento comprovativo de não prescrição na tua instituição de origem;
  6. Pedir um documento comprovativo de que estive ou estás inscrito numa instituição de ensino superior e que não terminaste o curso na tua instituição de origem.
Esta é a parte mais burocrática do processo em que te aconselho a ires já buscar os documentos que precisas, porque normalmente não são redigidos na hora e podem levar semanas a estarem prontos. Também te advirto que este processo não é barato, prepara-te para dizer adeus ao teu folar da Páscoa.

7. Registo no InforEstudante (plataforma eletrónica da UC), onde te registas na área de Novo Utilizador // Candidatura a Curso. Aqui, se bem me recordo, eles pedem uma auto-avaliação a nível linguístico (português e inglês) e te pedem mais alguns dados como a tua data de nascimento, etc etc;
8. Upload da "papelada" na plataforma;
9. Pagamento do emolumento (foram 50€ no ano passado);
10. You're done!! :D

Pronto, creio que seja a maior parte do processo. O resto é bastante fácil. Na plataforma do InforEstudante tratas de tudo o resto e tens a oportunidade de rever todos os teus passos. Ah, lembra-te de guardar os documentos todos porque tens de os entregar presencialmente uma vez que sejas aceite na Universidade *fingers crossed*
Em última nota, não stresses muito com os resultados. A via de transferência é muitas vezes esquecida ou até desconsiderada, pelo que estás a competir com um universo muito mais pequeno. No ano passado nem sequer foram preenchidas todas as vagas. Com uma média boa e três Avé-Maria's (brinco!!) consegues entrar com facilidade.
Espero que tenha sido útil.
Beijinhos e boa sorte! :D

P. S.: anexei o edital no ano passado para consultares se tiveres interesse, mas podes procurar no site de UC ou da FDUC pelo deste ano
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Olá, Beatriz!!
Como já te deves ter apercebido, privadas e públicas andam um bocado às turras. Vou tentar ser eloquente e objetiva, mas lembra-te que ultimamente a decisão é tua. Nunca deixes ninguém meter a mão no teu futuro.
Primeiro, começa por fazer as perguntas mais objetivas, mete os pontos nos i's. Gostas de morar nessa cidade? Consegues sustentar estudar numa universidade privada? Gostas do espírito académico da tua universidade? Consegues ver-te a estudar numa Escola com dezenas de milhares de alunos?
Estas são as primeiras e que, independentemente de tudo o resto, se devem pôr como prioridade para ti. O teu bem-estar em todos os níveis importa mais do que um canudo jeitoso, acredita. Eu, por exemplo, gostei de estudar no Porto mas detestei viver no Porto. Para mim, ficou ponto assente que o Porto é de passeio.
Com isto considerado, é a vez do derradeiro Públicas vs. Privadas.
As universidades privadas proporcionam um ambiente mais próximo entre professor e aluno porque as turmas são muito mais pequenas. Para além disto, o método de avaliação é muito mais acessível. Consegues notas mais altas e, na minha experiência, com menos esforço. O corpo estudantil das universidades privadas também é muito mais pequeno. De novo, tens uma relação muito mais próxima com os funcionários e restantes alunos. De notar também que, por serem mais novas, o método das privadas costuma ser mais inovador e mais "apetecível" para nós, mais prático que o das públicas. Sei que na Nova de Lisboa (uma pública e das universidades públicas mais novas) também é assim. Por último, há que ter em conta que muitas privadas têm acordos ou parcerias com entidades empregadoras, caso que não acontece com as universidades públicas. Pode acontecer de teres mais facilidade em arranjares estágios ou mesmo emprego, dependendo da tua uni e respetivas parcerias.
Nas universidades públicas, por serem mais antigas, há uma credibilidade que se tem consolidado ao longo dos anos. Isto na maior parte dos casos, porque a UM e a FDUP são mais novas do que a Católica do Porto, por exemplo. Podem ser até universidades com a sua própria doutrina. Isto quer dizer que as outras universidades SEGUEM o método e ensinamentos destas universidades. Acresce o facto de alguns dos teus professores na pública serem grandes personalidades, com muito relevo no mundo jurídico. Personalidades estas cujo mérito e método é reconhecido. É uma mais-valia e privilégio poder aprender com eles (não significa que os professores nas privadas não sejam bons - às vezes até são os mesmos). Outro factor a considerar é o nível de exigência. Posso dizer com muita segurança que nunca fiz nada tão difícil como o que estou a fazer na FDUC. É um nível de exigência muito elevado que não te poupa em nada. Tens de ter esforçar muito para o que tens. Ensina-te a valorizar o teu tempo, trabalho e resultados. Adquires uma grande capacidade de auto-disciplina e passas a ser exigente até contigo própria. Esta é sinceramente a maior diferença que senti da privada para a pública. As notas não te são dadas e o teu esforço nem sempre é recompensado com sucesso, mas aprendes muito rapidamente a lutar unha e dente pelo que queres. Outro aspeto a teres em conta é o nome da instituição pela qual te licencias, o tal "pedigree". Não devia fazer diferença, mas na realidade faz. Uma porção dos empregadores dá muito mais valor a um 12 choradinho conseguido numa universidade pública do que a um 14 confortável numa universidade privada. Não é regra, nem deve pesar muito na tua decisão (a tua alma mater não faz de ti boa profissional), mas deves ter isto em consideração - quer queiramos quer não, acontece. Por fim, o ambiente nas públicas é muito diferente. Por estares em contacto com muita mais gente, conheces gente de virtualmente todo o lado, interages com todo o tipo de pessoa.
Resume-se a isto. Toma tudo com uma "pedrinha de sal" porque isto não é representação fiel de todas as públicas e todas as privadas. Isto são os aspetos que eu considero mais importantes para fazeres a tua decisão. Como vês, ambas têm prós e contras.
Na minha mui-parcial opinião: perguntas-me qual seria a minha opção? Eu não mudaria. Se pudesse transferir-me para a pública de novo, era o que faria. O plano do mestrado também não me parece mau e sei de muita gente que opta por essa via. Mas lá está, a decisão será tua. Põe-te a ti primeiro.
Espero ter ajudado.
Beijinhos :)
Olá @Beatriz L. Abreu !
Como pediste transferência para a FDUC, gostaria de te perguntar se sabes no que consiste a "audiência prévia" que consta no calendário de candidaturas 2019/2020. Deixo aqui o link para facilitar: Candidatos
 
Olá @Beatriz L. Abreu !
Como pediste transferência para a FDUC, gostaria de te perguntar se sabes no que consiste a "audiência prévia" que consta no calendário de candidaturas 2019/2020. Deixo aqui o link para facilitar: Candidatos
Heyo Ana!!
Sei exatamente do que estás a falar, na altura também "paniquei" bem com isso a pensar que ia ter uma entrevista ou assim. Audiência prévia é uma oportunidade que as pessoas têm de defender o seu caso quanto à candidatura via transferência, nomeadamente quando não conseguiram entrar e acham que deviam ter conseguido. Até hás-de notar que está entre a publicação da lista provisória e definitiva, precisamente porque pode acontecer de alguém não ficar colocado, mas depois, por audiência prévia, conseguir que aprovem a sua candidatura. Portanto, não tens de te preocupar com isso. À partida não é obrigatório nem essencial à tua candidatura :)
 
Heyo Ana!!
Sei exatamente do que estás a falar, na altura também "paniquei" bem com isso a pensar que ia ter uma entrevista ou assim. Audiência prévia é uma oportunidade que as pessoas têm de defender o seu caso quanto à candidatura via transferência, nomeadamente quando não conseguiram entrar e acham que deviam ter conseguido. Até hás-de notar que está entre a publicação da lista provisória e definitiva, precisamente porque pode acontecer de alguém não ficar colocado, mas depois, por audiência prévia, conseguir que aprovem a sua candidatura. Portanto, não tens de te preocupar com isso. À partida não é obrigatório nem essencial à tua candidatura :)
Muito obrigada pelo esclarecimento! Também já estava a pensar que ia ter que ir a uma espécie de entrevista ahaha assim fico muito mais aliviada 😊
 
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Para começar podes sempre consultar o regulamento de transferência de cada instituição, que ajuda imenso e normalmente tem tudo o que precisas de saber. Eu vou dizer-te como fiz da Lusófona para a UC e creio que as restantes não se devam desviar muito do mesmo modelo :)
  1. Ter os exames nacionais exigidos pelo curso naquela instituição feitos. Desde o ano passado (relativamente à UC), já só precisas de Português OU Filosofia OU História. Se tiveres um destes feito, estás safo. Ainda relativamente a este ponto, precisas da tua ficha ENES;
  2. Pedir na tua instituição de origem a carga horária e programa das unidades curriculares. Estes documentos servem para creditação e foram os mais caros. No meu caso, paguei cerca de 180€ (18€ por unidade curricular), portanto podes preparar-te para essa despesa;
  3. Redigir uma carta de motivação;
  4. Pedir uma certificação de aprovação nas unidades curriculares na tua instituição de origem. Este já não me lembro do preço, mas também ficou caro;
  5. Pedir um documento comprovativo de não prescrição na tua instituição de origem;
  6. Pedir um documento comprovativo de que estive ou estás inscrito numa instituição de ensino superior e que não terminaste o curso na tua instituição de origem.
Esta é a parte mais burocrática do processo em que te aconselho a ires já buscar os documentos que precisas, porque normalmente não são redigidos na hora e podem levar semanas a estarem prontos. Também te advirto que este processo não é barato, prepara-te para dizer adeus ao teu folar da Páscoa.

7. Registo no InforEstudante (plataforma eletrónica da UC), onde te registas na área de Novo Utilizador // Candidatura a Curso. Aqui, se bem me recordo, eles pedem uma auto-avaliação a nível linguístico (português e inglês) e te pedem mais alguns dados como a tua data de nascimento, etc etc;
8. Upload da "papelada" na plataforma;
9. Pagamento do emolumento (foram 50€ no ano passado);
10. You're done!! :D

Pronto, creio que seja a maior parte do processo. O resto é bastante fácil. Na plataforma do InforEstudante tratas de tudo o resto e tens a oportunidade de rever todos os teus passos. Ah, lembra-te de guardar os documentos todos porque tens de os entregar presencialmente uma vez que sejas aceite na Universidade *fingers crossed*
Em última nota, não stresses muito com os resultados. A via de transferência é muitas vezes esquecida ou até desconsiderada, pelo que estás a competir com um universo muito mais pequeno. No ano passado nem sequer foram preenchidas todas as vagas. Com uma média boa e três Avé-Maria's (brinco!!) consegues entrar com facilidade.
Espero que tenha sido útil.
Beijinhos e boa sorte! :D

P. S.: anexei o edital no ano passado para consultares se tiveres interesse, mas podes procurar no site de UC ou da FDUC pelo deste ano
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Olá, Beatriz!!
Como já te deves ter apercebido, privadas e públicas andam um bocado às turras. Vou tentar ser eloquente e objetiva, mas lembra-te que ultimamente a decisão é tua. Nunca deixes ninguém meter a mão no teu futuro.
Primeiro, começa por fazer as perguntas mais objetivas, mete os pontos nos i's. Gostas de morar nessa cidade? Consegues sustentar estudar numa universidade privada? Gostas do espírito académico da tua universidade? Consegues ver-te a estudar numa Escola com dezenas de milhares de alunos?
Estas são as primeiras e que, independentemente de tudo o resto, se devem pôr como prioridade para ti. O teu bem-estar em todos os níveis importa mais do que um canudo jeitoso, acredita. Eu, por exemplo, gostei de estudar no Porto mas detestei viver no Porto. Para mim, ficou ponto assente que o Porto é de passeio.
Com isto considerado, é a vez do derradeiro Públicas vs. Privadas.
As universidades privadas proporcionam um ambiente mais próximo entre professor e aluno porque as turmas são muito mais pequenas. Para além disto, o método de avaliação é muito mais acessível. Consegues notas mais altas e, na minha experiência, com menos esforço. O corpo estudantil das universidades privadas também é muito mais pequeno. De novo, tens uma relação muito mais próxima com os funcionários e restantes alunos. De notar também que, por serem mais novas, o método das privadas costuma ser mais inovador e mais "apetecível" para nós, mais prático que o das públicas. Sei que na Nova de Lisboa (uma pública e das universidades públicas mais novas) também é assim. Por último, há que ter em conta que muitas privadas têm acordos ou parcerias com entidades empregadoras, caso que não acontece com as universidades públicas. Pode acontecer de teres mais facilidade em arranjares estágios ou mesmo emprego, dependendo da tua uni e respetivas parcerias.
Nas universidades públicas, por serem mais antigas, há uma credibilidade que se tem consolidado ao longo dos anos. Isto na maior parte dos casos, porque a UM e a FDUP são mais novas do que a Católica do Porto, por exemplo. Podem ser até universidades com a sua própria doutrina. Isto quer dizer que as outras universidades SEGUEM o método e ensinamentos destas universidades. Acresce o facto de alguns dos teus professores na pública serem grandes personalidades, com muito relevo no mundo jurídico. Personalidades estas cujo mérito e método é reconhecido. É uma mais-valia e privilégio poder aprender com eles (não significa que os professores nas privadas não sejam bons - às vezes até são os mesmos). Outro factor a considerar é o nível de exigência. Posso dizer com muita segurança que nunca fiz nada tão difícil como o que estou a fazer na FDUC. É um nível de exigência muito elevado que não te poupa em nada. Tens de ter esforçar muito para o que tens. Ensina-te a valorizar o teu tempo, trabalho e resultados. Adquires uma grande capacidade de auto-disciplina e passas a ser exigente até contigo própria. Esta é sinceramente a maior diferença que senti da privada para a pública. As notas não te são dadas e o teu esforço nem sempre é recompensado com sucesso, mas aprendes muito rapidamente a lutar unha e dente pelo que queres. Outro aspeto a teres em conta é o nome da instituição pela qual te licencias, o tal "pedigree". Não devia fazer diferença, mas na realidade faz. Uma porção dos empregadores dá muito mais valor a um 12 choradinho conseguido numa universidade pública do que a um 14 confortável numa universidade privada. Não é regra, nem deve pesar muito na tua decisão (a tua alma mater não faz de ti boa profissional), mas deves ter isto em consideração - quer queiramos quer não, acontece. Por fim, o ambiente nas públicas é muito diferente. Por estares em contacto com muita mais gente, conheces gente de virtualmente todo o lado, interages com todo o tipo de pessoa.
Resume-se a isto. Toma tudo com uma "pedrinha de sal" porque isto não é representação fiel de todas as públicas e todas as privadas. Isto são os aspetos que eu considero mais importantes para fazeres a tua decisão. Como vês, ambas têm prós e contras.
Na minha mui-parcial opinião: perguntas-me qual seria a minha opção? Eu não mudaria. Se pudesse transferir-me para a pública de novo, era o que faria. O plano do mestrado também não me parece mau e sei de muita gente que opta por essa via. Mas lá está, a decisão será tua. Põe-te a ti primeiro.
Espero ter ajudado.
Beijinhos :)
Muito obrigada pelas palavras. Ainda tenho um ano para decidir e irei, certamente, pensar naquilo que referiste. Beijinhos e muito sucesso!
 
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Reactions: Beatriz L. Abreu
Boa noite, Jorge! Não, a licenciatura de Direito não contem estágio. Até porque, não te tornas automaticamente advogado com esta licenciatura, nem é uma licenciatura que esteja somente "virada" para isso. Sendo-te muito honesta, mais depressa tem por intuito formar magistrados do que propriamente advogados (tendo em conta a carga teórica), claro que se depois quiseres ser magistrado tens de tirar um mestrado e concorrer para entrar no CEJ...
Nada te impede de estagiar num escritório enquanto te estás a licenciar, todavia, não é algo que te seja facultado pela faculdade ou pela licenciatura em si. Portanto, sim, pode-se dizer que se costuma estagiar mais naquela fase em que se faz o exame, após isso, ou antes mesmo.
Mas então posso estagiar enquanto frequento o curso? Para ganhar experiência
 
Muito obrigada pelo esclarecimento! Também já estava a pensar que ia ter que ir a uma espécie de entrevista ahaha assim fico muito mais aliviada 😊
Não tens de quê!! Qualquer coisa, manda mensagem. Eu sei quão terrível o acompanhamento aos alunos transferidos é, por isso conta comigo se precisares de ajuda :D
 
Não tens de quê!! Qualquer coisa, manda mensagem. Eu sei quão terrível o acompanhamento aos alunos transferidos é, por isso conta comigo se precisares de ajuda :D
Agradeço imenso pela tua disponibilidade!! 😁
De facto, a via da transferência não é muito conhecida, nem há muitos alunos que tenham ingressado no curso através desse meio. Mas, uma vez que apenas há vagas para a segunda fase, não notaste algumas dificuldades na adaptação, visto que já se tinha dado o arranque do ano letivo?
 
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Reactions: Beatriz L. Abreu
Mas então posso estagiar enquanto frequento o curso? Para ganhar experiência

É improvável, porque no primeiro e no segundo ano ainda não sabes o suficiente, só no final do terceiro é que já tens mais umas luzes concretas. Portanto, é muito improvável que o faças enquanto te estás a licenciar. Regra geral o que o pessoal faz é fazer a licenciatura e depois, enquanto se prepara para o exame de acesso à ordem dos advogados, vai estagiando.
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Agradeço imenso pela tua disponibilidade!! 😁
De facto, a via da transferência não é muito conhecida, nem há muitos alunos que tenham ingressado no curso através desse meio. Mas, uma vez que apenas há vagas para a segunda fase, não notaste algumas dificuldades na adaptação, visto que já se tinha dado o arranque do ano letivo?
Olá Ana! Desculpa intrometer-me, mas como sou amiga da Beatriz e meio que assisti a esta transição, creio que te posso responder na ausência dela ahahha. O que é que queres dizer por dificuldades na adaptação? À faculdade em si ou à cidade/vida académica/etc? Porque tanto numa situação quanto noutra houve quem a ajudasse a sentir-se mais integrada! E creio que a @Beatriz L. Abreu possa fazer o mesmo por ti quando entrares na fduc :) as in, emprestar apontamentos, fazer uma apresentação geral da faculdade e afins ahahha
 
É improvável, porque no primeiro e no segundo ano ainda não sabes o suficiente, só no final do terceiro é que já tens mais umas luzes concretas. Portanto, é muito improvável que o faças enquanto te estás a licenciar. Regra geral o que o pessoal faz é fazer a licenciatura e depois, enquanto se prepara para o exame de acesso à ordem dos advogados, vai estagiando.
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Olá Ana! Desculpa intrometer-me, mas como sou amiga da Beatriz e meio que assisti a esta transição, creio que te posso responder na ausência dela ahahha. O que é que queres dizer por dificuldades na adaptação? À faculdade em si ou à cidade/vida académica/etc? Porque tanto numa situação quanto noutra houve quem a ajudasse a sentir-se mais integrada! E creio que a @Beatriz L. Abreu possa fazer o mesmo por ti quando entrares na fduc :) as in, emprestar apontamentos, fazer uma apresentação geral da faculdade e afins ahahha
Olá @_ac0nitum_ !
Ora essa, toda a ajuda é bem vinda, e agradeço-te, desde já, pelos esclarecimentos que me possas dar. 😁
Referia-me à faculdade em si, ou seja, se é mais difícil acompanhar a matéria, visto que as aulas, nessa altura, já começaram. Acredito que não se perca muita matéria, porque costumo ouvir dizer que a primeira semana é sempre mais descontraída. Ainda assim, essa é sempre uma preocupação...
Em termos de integração, sim, tens razão, quando temos alguém que nos ajude é mais fácil. O mais difícil é começar 😅
 
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Reactions: _ac0nitum_
Olá @_ac0nitum_ !
Ora essa, toda a ajuda é bem vinda, e agradeço-te, desde já, pelos esclarecimentos que me possas dar. 😁
Referia-me à faculdade em si, ou seja, se é mais difícil acompanhar a matéria, visto que as aulas, nessa altura, já começaram. Acredito que não se perca muita matéria, porque costumo ouvir dizer que a primeira semana é sempre mais descontraída. Ainda assim, essa é sempre uma preocupação...
Em termos de integração, sim, tens razão, quando temos alguém que nos ajude é mais fácil. O mais difícil é começar 😅

Não perdes matéria quase nenhuma ahaahhha, as aulas a sério começam depois da latada, pelo menos é como tem sido até aqui :p
 
A licenciatura em Direito contém estágio? Ou o estágio é apenas na ordem dos advogados?
Boa noite, Jorge! Não, a licenciatura de Direito não contem estágio. Até porque, não te tornas automaticamente advogado com esta licenciatura, nem é uma licenciatura que esteja somente "virada" para isso. Sendo-te muito honesta, mais depressa tem por intuito formar magistrados do que propriamente advogados (tendo em conta a carga teórica), claro que se depois quiseres ser magistrado tens de tirar um mestrado e concorrer para entrar no CEJ...
Nada te impede de estagiar num escritório enquanto te estás a licenciar, todavia, não é algo que te seja facultado pela faculdade ou pela licenciatura em si. Portanto, sim, pode-se dizer que se costuma estagiar mais naquela fase em que se faz o exame, após isso, ou antes mesmo.
É improvável, porque no primeiro e no segundo ano ainda não sabes o suficiente, só no final do terceiro é que já tens mais umas luzes concretas. Portanto, é muito improvável que o faças enquanto te estás a licenciar. Regra geral o que o pessoal faz é fazer a licenciatura e depois, enquanto se prepara para o exame de acesso à ordem dos advogados, vai estagiando.

Olá. Acho que há aqui uma certa indução em erro. Jorge, no curso de Direito não há nenhum estágio que tenhas de fazer para fazeres o curso. DURANTE o curso podes fazer sim estágios de verão, embora escolham mais pessoas do 3º e do 4º do que anos anteriores, mas podes sempre tentar candidatar às sociedades que tiverem esses programas. DEPOIS do curso, se optares pela via da advocacia, tens de ingressar na Ordem dos Advogados e para isso vais ter de ter aulas, exames (escrito e orais, mas isso é consoante as fases) e é obrigatório estagiar, não é uma coisa facultativa, sequer, não chegas lá e simplesmente fazes um exame ou dois e és advogado ou estagias se te apetecer... Aconselho-te a pesquisar no site da OA.
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Não duvido o ensino nas faculdades privadas noutras áreas seja muito bom...mas em Direito a única que pode ser equiparada a públicas como a de Lisboa (Clássica e Nova) Coimbra (Fduc) e Porto (Fdup) é mesmo a Católica do Porto, que por acaso tem mestrados muito bons na área do Direito. Portucalense, lusófona, lusíada... heh. Não é bem a mesma coisa não.
Ahah, alguma publicidade à Católica do Porto? ;) De resto, concordo, adicionando a Católica de Lisboa que tanto a nível de licenciatura como de mestrado é muito forte. Não sei a razão da circunscrição à do Porto, a de Lisboa é igual ou mais forte até. Ao nível de Públicas, FDUL e FDUC equiparam-se, do resto não tenho grande feedback.
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Ora bem.. li tudo o que estava anteriormente e gostava de tecer aqui algumas considerações (não querendo suscitar amarguras em ninguém, mas com todo o realismo possível).

Em primeiro lugar, nenhum curso superior é conhecido sido concluído, maioritariamente, por pessoas com notas altas. Elas são sempre uma minoria; e se se estiver atento, notar-se-á que grande parte dos alunos não aspira a concluir o curso com notas muito elevadas. Isto não torna, no entanto (de todo), ilegítimo desejar tê-las, e isso é possível. Mas é necessário que se seja sensato, e se deixe a ingenuidade de parte.

Seguidamente, aqui falamos do curso de Direito. A @Blasty e a @Ariana_ , não sendo alunas do curso, não estiveram longe de captar a sua realidade, e o que disseram está certo: é um curso teórico (que envolve milhares de livros gigantes e pesados e, portanto, imensa matéria) e que exige muito estudo diário; sendo que se pode chegar ao momento de avaliação e não se ter aquilo que se desejou (ou pelo menos, sentir que se ficou aquém do que se podia ter ido.

Ora, isto é algo que os caloiros sentem de forma muito mais intensa. Muitos vêem com notas muito boas do secundário, e não se acostumaram à nova escala em que 18s são muito raros, 20s e 19s não existem e (em algumas cadeiras) um 13 é já uma grande conquista. Está adaptação não é fácil, mas é necessária; de modo a que as expectativas (todas elas) estejam assentes na base daquilo que é possível fazer.

Quem anda há uma década nisto, como a maioria de nós aqui no Uni, já sabe que há uma espécie de “leis de Newton” que se aplicam a todos os estudantes. Uma delas é “quanto mais trabalho, mais hipótese de sucesso”. Destarte, mesmo que as notas na faculdade sejam mais baixas, nada impede alguém de se vir a destacar; se fizer o que implica esse destaque. No entanto, um aluno destacado na faculdade não é, em termos de notas, o mesmo que um aluno destacado no secundário. Regressando à licenciatura em Direito, diria que um aluno que se licencie com 14 revela uma boa performance académica. Não é um aluno mediano, nem suficiente.. é um bom aluno!

“Ah, mas eu sei que há quem tire muito mais que isso..”. Muito bem, é verdade. Mas esses são, em todos os casos, alunos excecionais. Em cada dez alunos (ou anda mais), não se vai encontrar um que tenha resultados desses; e que se podem dever a uma grande multiplicidade de fatores. “Mas se há, não posso eu ser como eles?” Logo se vê. Porque esse casos são tão excecionais, que não dá para prever se se chegará lá. Isso depende de muitos fatores.

É isto leva-me a outro ponto, de que vos queria aqui falar (e pegando, também, em algo que atrás se discutia): não é que não nos devamos indignar com a injustiça (porque devemos), mas a faculdade não é o sítio mais justo do Mundo. Sim, há professores/as bons, e maus. E há, por vezes, notas que nos custam muito a engolir. O impacto negativo da injustiça pode puxar para baixo a nossa média final; podendo gorar os objetivos de quem ambicionasse a uma média mais extravagante. Há professores que não dão mais do que eles mesmos receberam; outros há, como há pouco se viu, que não dão acima de x. Mas isso não tem nada que frustrar ninguém, porque em nada impede que se tenha mérito na mesma.

Imaginemos, pois, um professor que só dá até 14. Um aluno que tenha esses 14, ou mesmo 13, é um aluno brutalmente meritório nessa cadeira 😂Tem mesmo que se sair da escala do secundário, em que dá para chegar ao 20, e se tem o 20 como referência. Na faculdade de Direito, nunca há 20, e os 19 só aparecem de década a década (e são, quase sempre, caso isolado enquanto nota final de cadeira).

Sintetizando, não é impossível tirar notas brilhantes. Mas é muito difícil, e a hipótese de fracasso de objetivo é maior, sim. Notas dessas (17 e 18) implicam perder tempo de férias (normalmente, só se conseguem em melhoria), é muito estudo quotidiano durante o ano; assim como ir além do que é obrigatório e ter soft skills como sentido crítico, capacidade de relacionamento, etc. Não basta chapar o que está no manual. Colocar a fasquia alta também faz com que haja mais risco. Alguém que queira fazer isso tem que gerir muito bem as suas expectativas, porque a hipótese de falhar é grande.

Por fim, o que é que eu recomendaria a um caloiro? Opá, aproveitem. É uma fase tão boa, cheia de coisas novas e interessantes. Conheçam pessoas, criem amizades, ajudem-se uns aos outros... Não se andem a matar logo a estudar tendo em vista notas astronómicas (porque a vida é muito mais que isso). Dediquem-se, façam o vosso primeiro semestre e vejam os resultados.. e depois moldem os vossos objetivos em torno deles. E lembrem-se: um 12 como primeira nota não é nada mau. Se chumbarem, não há problema nenhum. Ninguém é inferior ou menos inteligente por isso. Se tiverem notas mais altas, que bom!

Agora, não se esgotem, não renunciem a tudo mais por notas.. livrem-se de tocar em livros de Direito nos verões. É lembrem-se que quem vos empregar também sabe que vocês também são mais que um mero número final de curso..

Concordo imenso! Sendo da FDUC, diria que a nota mínima para começarem com o pé direito no mercado de trabalho é um 14. Acima disso, excelente, mas só lá vai com muito mais trabalho. Na minha opinião não é muito complicado acabar com um 14, visto que a bonificação facilita nisso, basta um 12.5 de média real e 8 notas com pelo menos 14 (há outra possibilidade da qual não me recordo, mas é na mesma linha). Na FDUC depende da turma, mas há cadeiras que não dão mais de 13-16 na escrita e 17's só em oral e não em todas. Não se assustem com o facto da escala ser diferente. Aproveitem, façam amigos que vos ajudem e ajudem-nos de volta. Tirem dúvidas. Estudem com antecedência. Não vão abaixo com uma nota abaixo do expetável, quem nunca tirou uma nota numa cadeira que estavam à espera de muito mais, que atire a primeira pedra!
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Obrigada, era só mesmo esse o meu receio.
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Olá,
Desde sempre que sempre soube que queria ir para o curso de Direito. Como vivo em Viseu sempre pensei ir para a FDUC, no entanto tenho ouvido algumas coisas que me têm deixado de pé atrás. Entre elas, que há pouco acompanhamento pedagógico, que as notas são muito injustas e que não nos prepara para a vida real, sendo demasiado teórica. Assim sendo, estou a pensar ir para a Nova, há alguém que a frequente que me possa dar algumas informações sobre o ambiente, a relação com os professores e a empregabilidade?
Obrigada
Não sei de onde vem a parte do demasiado teórica, a partir do 2º ano já temos casos práticos a praticamente todas as disciplinas. No 1º a algumas também. Uma boa base teórica forma um bom jurista, ou pensamos em aplicar na prática coisas só porque sim e não sabemos fundamentar na teoria? De resto, uma amiga veio da Nova para a FDUC porque tinha a sensação que não estava a aprender Direito, mas isso é a opinião dela. Quanto às notas injustas...Sim, toda a gente que aqui estuda já as teve. Mas não é algo exclusivo desta faculdade.
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O grau de exigência elevado e a mudança das expectativas dos alunos no ensino superior relativamente ao ensino secundário é normal e transversal a todas as faculdades. No entanto, não é isso que está em causa quando se fala de notas injustas. Não existem notas injustas SÓ porque a FDUL admite um elevado número de alunos, ainda que isso promova alguma injustiça. As notas injustas resultam, sobretudo, da teimosia da maioria dos docentes. Pelo que eu tenho lido aqui no uniarea, existem situações nas quais o professor não atribui uma classificação superior a um aluno porque o próprio docente não teve esse resultado quando realizou a mesma cadeira há anos atrás. Uns não dão notas acima de 14 por razões desconhecidas. Ter mais do que isso é muito raro, e consegui lo é preciso fazer um esforço bem maior, para obter uma nota que já devia ter sido atribuída.
E achas que os empregadores não sabem que um 14+ na FDUL/FDUC é excelente? Isto é tudo relativo. Sim, há notas em que pensas "por que raio não tive mais?", ok, mas não é por se ter um 16 ou 17 na Nova que significa que és mais bem vista no mercado. Repito, os empregadores SABEM de que massa são feitas as universidades clássicas.
 
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Olá. Acho que há aqui uma certa indução em erro. Jorge, no curso de Direito não há nenhum estágio que tenhas de fazer para fazeres o curso. DURANTE o curso podes fazer sim estágios de verão, embora escolham mais pessoas do 3º e do 4º do que anos anteriores, mas podes sempre tentar candidatar às sociedades que tiverem esses programas. DEPOIS do curso, se optares pela via da advocacia, tens de ingressar na Ordem dos Advogados e para isso vais ter de ter aulas, exames (escrito e orais, mas isso é consoante as fases) e é obrigatório estagiar, não é uma coisa facultativa, sequer, não chegas lá e simplesmente fazes um exame ou dois e és advogado ou estagias se te apetecer... Aconselho-te a pesquisar no site da OA.
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Ahah, alguma publicidade à Católica do Porto? ;) De resto, concordo, adicionando a Católica de Lisboa que tanto a nível de licenciatura como de mestrado é muito forte. Não sei a razão da circunscrição à do Porto, a de Lisboa é igual ou mais forte até. Ao nível de Públicas, FDUL e FDUC equiparam-se, do resto não tenho grande feedback.
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Concordo imenso! Sendo da FDUC, diria que a nota mínima para começarem com o pé direito no mercado de trabalho é um 14. Acima disso, excelente, mas só lá vai com muito mais trabalho. Na minha opinião não é muito complicado acabar com um 14, visto que a bonificação facilita nisso, basta um 12.5 de média real e 8 notas com pelo menos 14 (há outra possibilidade da qual não me recordo, mas é na mesma linha). Na FDUC depende da turma, mas há cadeiras que não dão mais de 13-16 na escrita e 17's só em oral e não em todas. Não se assustem com o facto da escala ser diferente. Aproveitem, façam amigos que vos ajudem e ajudem-nos de volta. Tirem dúvidas. Estudem com antecedência. Não vão abaixo com uma nota abaixo do expetável, quem nunca tirou uma nota numa cadeira que estavam à espera de muito mais, que atire a primeira pedra!
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Não sei de onde vem a parte do demasiado teórica, a partir do 2º ano já temos casos práticos a praticamente todas as disciplinas. No 1º a algumas também. Uma boa base teórica forma um bom jurista, ou pensamos em aplicar na prática coisas só porque sim e não sabemos fundamentar na teoria? De resto, uma amiga veio da Nova para a FDUC porque tinha a sensação que não estava a aprender Direito, mas isso é a opinião dela. Quanto às notas injustas...Sim, toda a gente que aqui estuda já as teve. Mas não é algo exclusivo desta faculdade.
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E achas que os empregadores não sabem que um 14+ na FDUL/FDUC é excelente? Isto é tudo relativo. Sim, há notas em que pensas "por que raio não tive mais?", ok, mas não é por se ter um 16 ou 17 na Nova que significa que és mais bem vista no mercado. Repito, os empregadores SABEM de que massa são feitas as universidades clássicas.

Não foi minha intenção induzir ninguém em erro! Provavelmente não me expressei bem, porque não tenho o mínimo interesse em seguir advocacia, daí que o que sei advém de conversas que tenho com colegas mais velhos. Devia ter especificado que os estágios durante a licenciatura são opcionais e durante o verão! Quanto ao específico da entrada na OA e afins, optei por uma abordagem mais generalista precisamente pelo tal facto de não ter a mínima vocação para advocacia.
E sim! Faço uma certa publicidade à católica! Infelizmente não é patrocinado pela instituição em questão, quem me dera tirar lá mestrado. Embora a fduc esteja a evoluir bastante no que concerne os mestrados!
Já agora, és de que ano? Gostava de saber visto que és da fduc! Se calhar até nos conhecemos e tudo 😮😊
 
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Não foi minha intenção induzir ninguém em erro! Provavelmente não me expressei bem, porque não tenho o mínimo interesse em seguir advocacia, daí que o que sei advém de conversas que tenho com colegas mais velhos. Devia ter especificado que os estágios durante a licenciatura são opcionais e durante o verão! Quanto ao específico da entrada na OA e afins, optei por uma abordagem mais generalista precisamente pelo tal facto de não ter a mínima vocação para advocacia.
E sim! Faço uma certa publicidade à católica! Infelizmente não é patrocinado pela instituição em questão, quem me dera tirar lá mestrado. Embora a fduc esteja a evoluir bastante no que concerne os mestrados!
Já agora, és de que ano? Gostava de saber visto que és da fduc! Se calhar até nos conhecemos e tudo 😮😊
Era só para clarificar, podiam ter ficado com a ideia errada. É importante não dar informações erradas, independentemente ou não de se querer certa área. Mas compreendo. :)

Está a evoluir em que sentido? Na minha altura, há 1 ano, não era grande a evolução...Aliás, noto ainda o programa de mestrados bastante igual...

Já fiz a licenciatura há 1 ano, duvido que me conheças!
 
E achas que os empregadores não sabem que um 14+ na FDUL/FDUC é excelente? Isto é tudo relativo. Sim, há notas em que pensas "por que raio não tive mais?", ok, mas não é por se ter um 16 ou 17 na Nova que significa que és mais bem vista no mercado. Repito, os empregadores SABEM de que massa são feitas as universidades clássicas.
Eu nunca disse que tirar notas mais elevadas na FDUNL seria motivo para escolhê-la em detrimento das Clássicas. Aliás, eu, para o ano, vou escolher a FDUL. Também tenho conhecimento das tendências do tecido empresarial em escolher os alunos das Instituições Clássicas, independentemente da classificação final, pois delas esperam (e sempre esperaram) grandes profissionais. Acho, simplesmente, que a injustiça na atribuição das notas é sempre frustrante, não devendo, contudo, ser o único critério de escolha da Universidade.
 
Eu nunca disse que tirar notas mais elevadas na FDUNL seria motivo para escolhê-la em detrimento das Clássicas. Aliás, eu, para o ano, vou escolher a FDUL. Também tenho conhecimento das tendências do tecido empresarial em escolher os alunos das Instituições Clássicas, independentemente da classificação final, pois delas esperam (e sempre esperaram) grandes profissionais. Acho, simplesmente, que a injustiça na atribuição das notas é sempre frustrante, não devendo, contudo, ser o único critério de escolha da Universidade.
Podes crer que é frustrante. Ainda é mais frustrante quando já lá estás dentro e a sofrer isso na pele. O importante é não dar demasiada importância, fazer o que pudermos para subir a nota e se não der, há outras. Desejo-te as maiores felicidades.
 
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Agradeço imenso pela tua disponibilidade!! 😁
De facto, a via da transferência não é muito conhecida, nem há muitos alunos que tenham ingressado no curso através desse meio. Mas, uma vez que apenas há vagas para a segunda fase, não notaste algumas dificuldades na adaptação, visto que já se tinha dado o arranque do ano letivo?
Olá Ana! Desculpa intrometer-me, mas como sou amiga da Beatriz e meio que assisti a esta transição, creio que te posso responder na ausência dela ahahha. O que é que queres dizer por dificuldades na adaptação? À faculdade em si ou à cidade/vida académica/etc? Porque tanto numa situação quanto noutra houve quem a ajudasse a sentir-se mais integrada! E creio que a @Beatriz L. Abreu possa fazer o mesmo por ti quando entrares na fduc :) as in, emprestar apontamentos, fazer uma apresentação geral da faculdade e afins ahahha
Desculpem!! @Ana Catarina Bandeira se calhar senti-me mais sozinha porque eu consegui transferência para o 2º ano. A Universidade em si pena por não te acompanhar de modo nenhum, a explicar-te coisas tão elementares como o processo de avaliação ou o funcionamento geral da Universidade em si. Deviam investir mais nisto porque uma pessoa sente-se largada de para-quedas num mundo novo. Foi aí que eu me senti mais perdida.
Adiante, para além de entrar em 2ª fase, entrei no 2º ano, quando toda a gente já se conhece e tem grupos de amigos no ano passado.Isto, claro, não é culpa de ninguém. Com tanta gente, é difícil manteres registo de quem já conheces e de quem é novo. Portanto por uns tempos andei ali um bocado às aranhas ATÉ conhecer as pessoas certas. Assim que as pessoas começam a conhecer-te e a conhecer a tua situação são as primeiras a estender-te uma mão e a integrar-te devidamente. Passas a conhecer os cantos à casa (e não me refiro só à FDUC!), os segredos e as manhas de Coimbra. Foi assim que conheci a @_ac0nitum_ :D Agora sinto-me completamente em casa em Coimbra, foi só uma questão de ir conhecendo gente, o que pode levar tempo e coragem. Não faltará gente para te acompanhar, eu inclusivamente, se quiseres! :)
 
Concordo imenso! Sendo da FDUC, diria que a nota mínima para começarem com o pé direito no mercado de trabalho é um 14. Acima disso, excelente, mas só lá vai com muito mais trabalho. Na minha opinião não é muito complicado acabar com um 14, visto que a bonificação facilita nisso, basta um 12.5 de média real e 8 notas com pelo menos 14 (há outra possibilidade da qual não me recordo, mas é na mesma linha). Na FDUC depende da turma, mas há cadeiras que não dão mais de 13-16 na escrita e 17's só em oral e não em todas. Não se assustem com o facto da escala ser diferente. Aproveitem, façam amigos que vos ajudem e ajudem-nos de volta. Tirem dúvidas. Estudem com antecedência. Não vão abaixo com uma nota abaixo do expetável, quem nunca tirou uma nota numa cadeira que estavam à espera de muito mais, que atire a primeira pedra!
Vocês têm bonificação, nós não temos; creio. Mas sim, é por aí. Quem trabalhar consegue ter bons resultados, e qualquer coisa acima de uns treze e meio já passa para o domínio do bom, e quanto mais alto for, também do excecional. O que acho é que se deve ser sensato a traçar os objetivos.
 
Não foi minha intenção induzir ninguém em erro! Provavelmente não me expressei bem, porque não tenho o mínimo interesse em seguir advocacia, daí que o que sei advém de conversas que tenho com colegas mais velhos. Devia ter especificado que os estágios durante a licenciatura são opcionais e durante o verão! Quanto ao específico da entrada na OA e afins, optei por uma abordagem mais generalista precisamente pelo tal facto de não ter a mínima vocação para advocacia.
E sim! Faço uma certa publicidade à católica! Infelizmente não é patrocinado pela instituição em questão, quem me dera tirar lá mestrado. Embora a fduc esteja a evoluir bastante no que concerne os mestrados!
Já agora, és de que ano? Gostava de saber visto que és da fduc! Se calhar até nos conhecemos e tudo 😮😊
Se não estás a prensar seguir advocacia, então o que estás a pensar seguir?
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Olá. Acho que há aqui uma certa indução em erro. Jorge, no curso de Direito não há nenhum estágio que tenhas de fazer para fazeres o curso. DURANTE o curso podes fazer sim estágios de verão, embora escolham mais pessoas do 3º e do 4º do que anos anteriores, mas podes sempre tentar candidatar às sociedades que tiverem esses programas. DEPOIS do curso, se optares pela via da advocacia, tens de ingressar na Ordem dos Advogados e para isso vais ter de ter aulas, exames (escrito e orais, mas isso é consoante as fases) e é obrigatório estagiar, não é uma coisa facultativa, sequer, não chegas lá e simplesmente fazes um exame ou dois e és advogado ou estagias se te apetecer... Aconselho-te a pesquisar no site da OA.
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Ahah, alguma publicidade à Católica do Porto? ;) De resto, concordo, adicionando a Católica de Lisboa que tanto a nível de licenciatura como de mestrado é muito forte. Não sei a razão da circunscrição à do Porto, a de Lisboa é igual ou mais forte até. Ao nível de Públicas, FDUL e FDUC equiparam-se, do resto não tenho grande feedback.
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Concordo imenso! Sendo da FDUC, diria que a nota mínima para começarem com o pé direito no mercado de trabalho é um 14. Acima disso, excelente, mas só lá vai com muito mais trabalho. Na minha opinião não é muito complicado acabar com um 14, visto que a bonificação facilita nisso, basta um 12.5 de média real e 8 notas com pelo menos 14 (há outra possibilidade da qual não me recordo, mas é na mesma linha). Na FDUC depende da turma, mas há cadeiras que não dão mais de 13-16 na escrita e 17's só em oral e não em todas. Não se assustem com o facto da escala ser diferente. Aproveitem, façam amigos que vos ajudem e ajudem-nos de volta. Tirem dúvidas. Estudem com antecedência. Não vão abaixo com uma nota abaixo do expetável, quem nunca tirou uma nota numa cadeira que estavam à espera de muito mais, que atire a primeira pedra!
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Não sei de onde vem a parte do demasiado teórica, a partir do 2º ano já temos casos práticos a praticamente todas as disciplinas. No 1º a algumas também. Uma boa base teórica forma um bom jurista, ou pensamos em aplicar na prática coisas só porque sim e não sabemos fundamentar na teoria? De resto, uma amiga veio da Nova para a FDUC porque tinha a sensação que não estava a aprender Direito, mas isso é a opinião dela. Quanto às notas injustas...Sim, toda a gente que aqui estuda já as teve. Mas não é algo exclusivo desta faculdade.
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E achas que os empregadores não sabem que um 14+ na FDUL/FDUC é excelente? Isto é tudo relativo. Sim, há notas em que pensas "por que raio não tive mais?", ok, mas não é por se ter um 16 ou 17 na Nova que significa que és mais bem vista no mercado. Repito, os empregadores SABEM de que massa são feitas as universidades clássicas.
Obrigado pela explicação completa!!
Eu perguntei pelo estágio durante a licenciatura pois acho que é uma parte muito importante de todos os cursos.
O estágio na ordem dos advogados é obrigatório, mas vamos supor que não quero seguir advocacia, então que estágio vou ter se o curso de Direito não é constituído por estágio?
Espero que entendas a minha dúvida e desculpa se não me estou a expressar bem
 
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