🧑🎓 Medicina, enfermagem e várias engenharias estão entre os cursos com maior empregabilidade, de acordo com dados do Ministério da Educação. 45 cursos superiores têm mesmo zero desempregados registados. Consulta a lista completa.
Olá! Este ano vou candidatar-me pela primeira vez ao ensino superior, e pretendo seguir Direito. Mas tenho dúvidas em relação à melhor universidade para isso. A minha primeira opção seria a NOVA, que, pelo que já li, proporciona uma relação mais próxima entre alunos e professores, é mais adequada à atualidade, inovadora; no entanto o prestígio da clássica, faz com que questione esta opção, realmente não sei a qual das universidades me candidatar. Também considero a Católica, dada a elevada taxa de empregabilidade, mas necessitaria de uma bolsa de estudos (que é possível com a média que tenho atualmente, apenas receio não conseguir ter resultados excelentes na universidade).
Alguém que tenha um conhecimento mais dentro da área pode esclarecer me?
Fui durante dois anos estudante na Licenciatura em Direito na NOVA. Acabei por pedir a transferência para a Faculdade de Direito da Católica, onde estudo.
Começo por escrever que acredito que há condições para se ter sucesso em qualquer uma dessas instituições e que qualquer empregador considera devidamente e valoriza os graduados de qualquer uma delas.
Mas há, em minha opinião, diferenças sensíveis.
A fundamental tem que ver com o projeto pedagógico: é verdade que a Clássica e a Católica têm projetos mais conservadores do que a Nova - o que bem se nota na organização do plano do curso, nas cadeiras que são obrigatórias e nas que não são, e nos métodos de ensino e de avaliação. Não significa que, por isso, sejam piores. A "inovação" ou a "rutura" não são sempre boas, sobretudo quando se acaba por desvirtuar e comprometer o "core", o "núcleo", de qualquer curso de Direito - as disciplinas jurídicas. Ou, sem grande tipo de justificação, se afastam, salvo raríssimas exceções, as avaliações orais que, por muito temor que possam causar, são absolutamente fundamentais. Ou, ainda, se adota um bom método de ensino - com aulas teórico-práticas -, mas sem se suplementar o suficiente os meios materiais (salas, por exemplo) e humanos (professores), impedindo que este funcione adequadamente (acabando por transformar as aulas teórico-práticas em verdadeiras aulas teóricas, onde não se cultiva verdadeira proximidade entre as pessoas - embora isto da proximidade tenha que se lhe diga: nunca será aquilo que, provavelmente, estás a viver no secundário, a realidade do superior é muito diferente).
Acho que mudei para melhor, confesso.
Mas se há conselho que posso dar - mais do que o relato da minha experiência, cujo valor é bastante duvidoso, é apenas uma entre milhares - é o de que deves tentar ouvir o máximo de opiniões possível, resistindo a ceder a chavões fáceis, a publicidade que, sendo superficial, não tem adesão à realidade. Se me tivessem dado esse conselho, teria evitado muitos erros.
Por fim, só há que desejar boa sorte! Finalizando, como iniciei: qualquer uma delas abre portas; qualquer uma delas tem qualidade. Ficarás sempre "bem servida".
Fui durante dois anos estudante na Licenciatura em Direito na NOVA. Acabei por pedir a transferência para a Faculdade de Direito da Católica, onde estudo.
Começo por escrever que acredito que há condições para se ter sucesso em qualquer uma dessas instituições e que qualquer empregador considera devidamente e valoriza os graduados de qualquer uma delas.
Mas há, em minha opinião, diferenças sensíveis.
A fundamental tem que ver com o projeto pedagógico: é verdade que a Clássica e a Católica têm projetos mais conservadores do que a Nova - o que bem se nota na organização do plano do curso, nas cadeiras que são obrigatórias e nas que não são, e nos métodos de ensino e de avaliação. Não significa que, por isso, sejam piores. A "inovação" ou a "rutura" não são sempre boas, sobretudo quando se acaba por desvirtuar e comprometer o "core", o "núcleo", de qualquer curso de Direito - as disciplinas jurídicas. Ou, sem grande tipo de justificação, se afastam, salvo raríssimas exceções, as avaliações orais que, por muito temor que possam causar, são absolutamente fundamentais. Ou, ainda, se adota um bom método de ensino - com aulas teórico-práticas -, mas sem se suplementar o suficiente os meios materiais (salas, por exemplo) e humanos (professores), impedindo que este funcione adequadamente (acabando por transformar as aulas teórico-práticas em verdadeiras aulas teóricas, onde não se cultiva verdadeira proximidade entre as pessoas - embora isto da proximidade tenha que se lhe diga: nunca será aquilo que, provavelmente, estás a viver no secundário, a realidade do superior é muito diferente).
Acho que mudei para melhor, confesso.
Mas se há conselho que posso dar - mais do que o relato da minha experiência, cujo valor é bastante duvidoso, é apenas uma entre milhares - é o de que deves tentar ouvir o máximo de opiniões possível, resistindo a ceder a chavões fáceis, a publicidade que, sendo superficial, não tem adesão à realidade. Se me tivessem dado esse conselho, teria evitado muitos erros.
Por fim, só há que desejar boa sorte! Finalizando, como iniciei: qualquer uma delas abre portas; qualquer uma delas tem qualidade. Ficarás sempre "bem servida".
Olá! Este ano vou candidatar-me pela primeira vez ao ensino superior, e pretendo seguir Direito. Mas tenho dúvidas em relação à melhor universidade para isso. A minha primeira opção seria a NOVA, que, pelo que já li, proporciona uma relação mais próxima entre alunos e professores, é mais adequada à atualidade, inovadora; no entanto o prestígio da clássica, faz com que questione esta opção, realmente não sei a qual das universidades me candidatar. Também considero a Católica, dada a elevada taxa de empregabilidade, mas necessitaria de uma bolsa de estudos (que é possível com a média que tenho atualmente, apenas receio não conseguir ter resultados excelentes na universidade).
Alguém que tenha um conhecimento mais dentro da área pode esclarecer me?
Provavelmente não vou a tempo porque já deves ter a tua opção mais inclinada para uma do que para outra.
Sou licenciada pela NOVA de Direito e posso-te dar a minha modesta opinião, com os prós e contras.
Sendo totalmente honesta, não terminei a licenciatura nos 4 anos porque tive problemas em adaptar-me tanto ao método da faculdade e ao ambiente em si.
Na altura, quando entrei, o método de avaliação consistia apenas em exames escritos e eu era a típica aluna que estudava com 1/2 semanas de antecedência. O método da NOVA na altura dava-me a ilusão de que eu tinha todo o tempo do mundo e que podia estudar como estudava no secundário...
Como estive lá mais do que 4 anos e tive de repetir algumas disciplinas, posso por-te a par de alterações que fui presenciando.
- Atualmente, o método está um pouco diferente da altura em que entrei. Tens, obviamente, os exames finais obrigatórios, no entanto, tem existido alguma flexibilidade. Não tens provas orais, que como o colega mencionou, são essencias (particularmente em Direito), no entanto, muitos dos professores têm optado, ultimamente, por avaliação contínua e a participação oral nas aulas também tem sido mais incentivada e valorizada. Sinceramente, acho que não ter provas orais acaba por ser indiferente (factor pouco preponderante). O que interessa é a participação ativa nas aulas. Posso assegurar-te que os melhores alunos que passaram pela NOVA foram precisamente aqueles que mais participaram nas aulas. Além disso, lá não existe aquela ideia de que os professores estão num pedestal, aos quais tens de prestar vassalagem como na Clássica. A maior parte dos professores da NOVA importam-se. Óbvio que tens uns idiotas, mas isso há em todo o lado.
- Outro ponto relativamente às aulas. Tirando Microeconomia e, talvez, Macroeconomia, não existe a separação entre aulas teóricas e aulas práticas. Ou seja, imagina: segunda são aulas práticas e sexta são aulas teóricas. Não, isso não existe na NOVA. O método é relativamente dinâmico.
- A NOVA deve ser, ainda, a primeira e única faculdade a ter exames finais anónimos. Ali é indiferente se o professor vai com a tua cara ou não, se o teu nome tem dois L's ou dois R's ou se é nome de plebe.
- Relativamente ao ambiente académico, na altura, quando entrei sentia-se muito a diferença entre seres da cidade de Lisboa ou não. Havia muitos grupos, muitas fragmentações e nunca existia muita promoção de convívio... A praxe era algo tosca e disforme, a AE raramente fazia festas e a Faculdade também. Ao longo dos anos fui notando algumas diferenças. A Faculdade tem tentado aproximar-se cada vez mais dos alunos, a Praxe já é mais consistente e a AE depende de quem lá esteja, honestamente.
- Não existe muita competição entre os alunos. Ou seja, ali não existe um ambiente feroz do "eu tenho de ser melhor que tu e por isso vou tentar lixar-te". Diria que existe um ambiente que te incentiva a seres melhor.
- A Direção da faculdade mudou à pouco tempo e com esta tem-se apostado mais na dinamização do curso em si. O curso está direcionado para ser moderno/inovador, de forma a acompanhar os novos desafios que se vão propondo à sociedade. As disciplinas opcionais são mais diversificadas que noutras faculdades.
Como disse, eu adaptei-te mal e pensei em trocar de faculdade várias vezes. Cheguei a visitar outras faculdades no meu primeiro e até no segundo ano. Acabei por desistir porque ouvia sempre o mesmo tipo de raciocínio: havia sempre alguém que não gostava de alguma coisa na faculdade onde estudava. Havia sempre críticas à forma como as coisas eram feitas. Nenhum sítio será absolutamente perfeito, nenhum sítio será absolutamente desejável. As circunstâncias serão sempre relativas. O que depende é a forma como escolhes reagir a elas. Por exemplo, no início andei em negação com o método da NOVA, o que me prejudicou bastante. Depois comecei a aperceber-me que não era assim tão mau. Ao não me obrigar a estudar para provas frequentes, indiretamente, a faculdade obrigava-me a ter método próprio e autónomo. Obrigava-me a ter disciplina e um raciocínio direcionado para um futuro distante.
Basicamente, aquilo que te quero transmitir é que, independentemente da tua escolha, tudo é relativo. Vai depender da forma como escolhas encarar as coisas.
Eu fui aluna da NOVA e no início não gostei, no entanto, ao olhar para trás tenho a certeza que não escolheria diferente.
Boa sorte!
P. S. Apenas te posso dar uma garantia: o curso não é tão fascinante no 1o ano. Se não gostares no 1o ano, não desanimes. O 3o e o 4o ano, a meu ver, são os mais interessantes.
Olá! Este ano vou candidatar-me pela primeira vez ao ensino superior, e pretendo seguir Direito. Mas tenho dúvidas em relação à melhor universidade para isso. A minha primeira opção seria a NOVA, que, pelo que já li, proporciona uma relação mais próxima entre alunos e professores, é mais adequada à atualidade, inovadora; no entanto o prestígio da clássica, faz com que questione esta opção, realmente não sei a qual das universidades me candidatar. Também considero a Católica, dada a elevada taxa de empregabilidade, mas necessitaria de uma bolsa de estudos (que é possível com a média que tenho atualmente, apenas receio não conseguir ter resultados excelentes na universidade).
Alguém que tenha um conhecimento mais dentro da área pode esclarecer me?
Esqueci-me de mencionar um ponto fundamental. A meu ver a pior parte, sobretudo, se deixares disciplinas para trás: Os exames de recurso e melhoria. Ao contrário das outras faculdades em que tens 2a fase, na NOVA se reprovares no 1o semestre, só podes fazer exame de recurso no final do 2o semestre. E se por acaso tiveste avaliação contínua no no semestre normal, essa avaliação não vai contar para a nota do Recurso/Melhoria.
Provavelmente não vou a tempo porque já deves ter a tua opção mais inclinada para uma do que para outra.
Sou licenciada pela NOVA de Direito e posso-te dar a minha modesta opinião, com os prós e contras.
Sendo totalmente honesta, não terminei a licenciatura nos 4 anos porque tive problemas em adaptar-me tanto ao método da faculdade e ao ambiente em si.
Na altura, quando entrei, o método de avaliação consistia apenas em exames escritos e eu era a típica aluna que estudava com 1/2 semanas de antecedência. O método da NOVA na altura dava-me a ilusão de que eu tinha todo o tempo do mundo e que podia estudar como estudava no secundário...
Como estive lá mais do que 4 anos e tive de repetir algumas disciplinas, posso por-te a par de alterações que fui presenciando.
- Atualmente, o método está um pouco diferente da altura em que entrei. Tens, obviamente, os exames finais obrigatórios, no entanto, tem existido alguma flexibilidade. Não tens provas orais, que como o colega mencionou, são essencias (particularmente em Direito), no entanto, muitos dos professores têm optado, ultimamente, por avaliação contínua e a participação oral nas aulas também tem sido mais incentivada e valorizada. Sinceramente, acho que não ter provas orais acaba por ser indiferente (factor pouco preponderante). O que interessa é a participação ativa nas aulas. Posso assegurar-te que os melhores alunos que passaram pela NOVA foram precisamente aqueles que mais participaram nas aulas. Além disso, lá não existe aquela ideia de que os professores estão num pedestal, aos quais tens de prestar vassalagem como na Clássica. A maior parte dos professores da NOVA importam-se. Óbvio que tens uns idiotas, mas isso há em todo o lado.
- Outro ponto relativamente às aulas. Tirando Microeconomia e, talvez, Macroeconomia, não existe a separação entre aulas teóricas e aulas práticas. Ou seja, imagina: segunda são aulas práticas e sexta são aulas teóricas. Não, isso não existe na NOVA. O método é relativamente dinâmico.
- A NOVA deve ser, ainda, a primeira e única faculdade a ter exames finais anónimos. Ali é indiferente se o professor vai com a tua cara ou não, se o teu nome tem dois L's ou dois R's ou se é nome de plebe.
- Relativamente ao ambiente académico, na altura, quando entrei sentia-se muito a diferença entre seres da cidade de Lisboa ou não. Havia muitos grupos, muitas fragmentações e nunca existia muita promoção de convívio... A praxe era algo tosca e disforme, a AE raramente fazia festas e a Faculdade também. Ao longo dos anos fui notando algumas diferenças. A Faculdade tem tentado aproximar-se cada vez mais dos alunos, a Praxe já é mais consistente e a AE depende de quem lá esteja, honestamente.
- Não existe muita competição entre os alunos. Ou seja, ali não existe um ambiente feroz do "eu tenho de ser melhor que tu e por isso vou tentar lixar-te". Diria que existe um ambiente que te incentiva a seres melhor.
- A Direção da faculdade mudou à pouco tempo e com esta tem-se apostado mais na dinamização do curso em si. O curso está direcionado para ser moderno/inovador, de forma a acompanhar os novos desafios que se vão propondo à sociedade. As disciplinas opcionais são mais diversificadas que noutras faculdades.
Como disse, eu adaptei-te mal e pensei em trocar de faculdade várias vezes. Cheguei a visitar outras faculdades no meu primeiro e até no segundo ano. Acabei por desistir porque ouvia sempre o mesmo tipo de raciocínio: havia sempre alguém que não gostava de alguma coisa na faculdade onde estudava. Havia sempre críticas à forma como as coisas eram feitas. Nenhum sítio será absolutamente perfeito, nenhum sítio será absolutamente desejável. As circunstâncias serão sempre relativas. O que depende é a forma como escolhes reagir a elas. Por exemplo, no início andei em negação com o método da NOVA, o que me prejudicou bastante. Depois comecei a aperceber-me que não era assim tão mau. Ao não me obrigar a estudar para provas frequentes, indiretamente, a faculdade obrigava-me a ter método próprio e autónomo. Obrigava-me a ter disciplina e um raciocínio direcionado para um futuro distante.
Basicamente, aquilo que te quero transmitir é que, independentemente da tua escolha, tudo é relativo. Vai depender da forma como escolhas encarar as coisas.
Eu fui aluna da NOVA e no início não gostei, no entanto, ao olhar para trás tenho a certeza que não escolheria diferente.
Boa sorte!
P. S. Apenas te posso dar uma garantia: o curso não é tão fascinante no 1o ano. Se não gostares no 1o ano, não desanimes. O 3o e o 4o ano, a meu ver, são os mais interessantes.
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Esqueci-me de mencionar um ponto fundamental. A meu ver a pior parte, sobretudo, se deixares disciplinas para trás: Os exames de recurso e melhoria. Ao contrário das outras faculdades em que tens 2a fase, na NOVA se reprovares no 1o semestre, só podes fazer exame de recurso no final do 2o semestre. E se por acaso tiveste avaliação contínua no no semestre normal, essa avaliação não vai contar para a nota do Recurso/Melhoria.
Olá! Muito obrigada, mesmo. Sim, de facto já estou mais inclinada, precisamente para a NOVA, mesmo devido à inovação que caracteriza o curso. O open day, de facto, foi super diferente em relação à outras faculdades de Direito e cativou me imenso.
No entanto, ainda não excluí por completo a Universidade Católica, por esse mesmo medo de não me adaptar a 100% a esse método da NOVA. A clássica aconselharam me fortemente a não ir, por causa dessa mesma relação de vassalagem que referiste, que te acaba por prejudicar.
Mais uma vez muito obrigada!
Olá, acabei o secundário e sempre tive muito interesse por direito, especialmente pelas vertentes mais do crime, vida política nos seus vários aspetos e internacional (ONGs, intervenção em problemas sociais a nível europeu ou mundial, etc.). Pensei em ir para Relações internacionais, mas os aspetos políticos e penais fazem com que continue um pouco agarrada ao Direito.
Gostava que alguém que esteja em alguma destas áreas ou a tirar Direito me pudesse dar uma opinião sobre o assunto (como é na realidade, se mestrado nestas áreas com o curso de direito chega para atuar nelas, se o mercado está saturado e não compensa...).
Muito obrigada desde já!!
Olá, acabei o secundário e sempre tive muito interesse por direito, especialmente pelas vertentes mais do crime, vida política nos seus vários aspetos e internacional (ONGs, intervenção em problemas sociais a nível europeu ou mundial, etc.). Pensei em ir para Relações internacionais, mas os aspetos políticos e penais fazem com que continue um pouco agarrada ao Direito.
Gostava que alguém que esteja em alguma destas áreas ou a tirar Direito me pudesse dar uma opinião sobre o assunto (como é na realidade, se mestrado nestas áreas com o curso de direito chega para atuar nelas, se o mercado está saturado e não compensa...).
Muito obrigada desde já!!
Olá! O curso de direito é um curso mais abrangente, ao longo da licenciatura estudas os diversos ramos que o direito tem, sendo um deles o direito internacional. Dependendo da faculdade, algumas estão mais direcionadas para a internacionalização do que outras. Eu diria que a melhor nesse aspeto é a Nova, tem várias cadeiras na área internacional (International Relations, Political Science, Comparative Legal Systems, Public International Law, Criminal law: Specific Offenses, International Criminal Law, Direito da Igualdade Social ) e dá-te uma formação mais direcionada para isso, para além de que têm cadeiras em inglês. Com a licenciatura em direito também podes prosseguir estudos no mestrado de Relações Internacionais, pelo que a licenciatura em direito não te deixa em desvantagem para com os licenciados em Relações Internacionais, muito pelo contrário até! E não só, também tens mestrados de direito internacional e de direito social, pelo que opções não faltam nas tuas áreas de interesse. Para além disso, a licenciatura em direito tem a vantagem de te abrir portas para várias profissões, jurídicas e não jurídicas.
Quanto ao mercado estar saturado, eu diria que isso é um pouco relativo. É claro que algumas profissões estão mais saturadas do que outras, mas não acho que isso deva ser um fator na tua decisão. Se tens mesmo esse interesse/sonho, não deixes de o seguir só por causa do mercado, como se costuma dizer: ''para os melhores há sempre lugar'' :)
Olá! O curso de direito é um curso mais abrangente, ao longo da licenciatura estudas os diversos ramos que o direito tem, sendo um deles o direito internacional. Dependendo da faculdade, algumas estão mais direcionadas para a internacionalização do que outras. Eu diria que a melhor nesse aspeto é a Nova, tem várias cadeiras na área internacional (International Relations, Political Science, Comparative Legal Systems, Public International Law, Criminal law: Specific Offenses, International Criminal Law, Direito da Igualdade Social ) e dá-te uma formação mais direcionada para isso, para além de que têm cadeiras em inglês. Com a licenciatura em direito também podes prosseguir estudos no mestrado de Relações Internacionais, pelo que a licenciatura em direito não te deixa em desvantagem para com os licenciados em Relações Internacionais, muito pelo contrário até! E não só, também tens mestrados de direito internacional e de direito social, pelo que opções não faltam nas tuas áreas de interesse. Para além disso, a licenciatura em direito tem a vantagem de te abrir portas para várias profissões, jurídicas e não jurídicas.
Quanto ao mercado estar saturado, eu diria que isso é um pouco relativo. É claro que algumas profissões estão mais saturadas do que outras, mas não acho que isso deva ser um fator na tua decisão. Se tens mesmo esse interesse/sonho, não deixes de o seguir só por causa do mercado, como se costuma dizer: ''para os melhores há sempre lugar'' :)
Como assim profissões não jurídicas? Eu vi alguém de RI que disse que alguém de Direito com mestrado em RI não era o mesmo e que o que esses licenciados em Direito viessem a poder fazer seria sempre super burocrático e não "não jurídico"... E em relação à NOVA, essa seria uma das minhas opções, sou de Lisboa por isso ou essa ou a FDUL, mas apesar da FDUL ser um pouco menos moderna e internacional nalguns aspetos, também já ouvi dizer que a NOVA peca por não ter disciplinas essenciais na área do Direito (sendo uma licenciatura um pouco incompleta) e que os empregadores, ao olharem ara os currículos, se sentem mais atraídos por candidatos da FDUL, mesmo que com nota mais baixa).
Atenção, digo isto como leiga no assunto e pelo que ouvi, não quero ofender nem menosprezar nenhuma das faculdades! Só quero tentar perceber qual a melhor opção para mim... O plano da NOVA atrai-me mais por esse fator inovador que sinto identificar-se comigo, mas não sei até que ponto isso que referi poderia ser um fator eliminatório.
Ah, e só mais uma pergunta (além das referidas acima): se escolher a área penal ou quiser, por exemplo, ingressar na PJ, por exemplo, a NOVA seria algum constrangimento por ser mais inovadora, ou nesse caso especifico tanto faz?
Como assim profissões não jurídicas? Eu vi alguém de RI que disse que alguém de Direito com mestrado em RI não era o mesmo e que o que esses licenciados em Direito viessem a poder fazer seria sempre super burocrático e não "não jurídico"... E em relação à NOVA, essa seria uma das minhas opções, sou de Lisboa por isso ou essa ou a FDUL, mas apesar da FDUL ser um pouco menos moderna e internacional nalguns aspetos, também já ouvi dizer que a NOVA peca por não ter disciplinas essenciais na área do Direito (sendo uma licenciatura um pouco incompleta) e que os empregadores, ao olharem ara os currículos, se sentem mais atraídos por candidatos da FDUL, mesmo que com nota mais baixa).
Atenção, digo isto como leiga no assunto e pelo que ouvi, não quero ofender nem menosprezar nenhuma das faculdades! Só quero tentar perceber qual a melhor opção para mim... O plano da NOVA atrai-me mais por esse fator inovador que sinto identificar-se comigo, mas não sei até que ponto isso que referi poderia ser um fator eliminatório.
Ah, e só mais uma pergunta (além das referidas acima): se escolher a área penal ou quiser, por exemplo, ingressar na PJ, por exemplo, a NOVA seria algum constrangimento por ser mais inovadora, ou nesse caso especifico tanto faz?
Juristas podem trabalhar em cargos não jurídicos. Tens muitos casos de licenciados em direito que trabalham em jornalismo, proteção de dados, na área de gestão, entre outras
Isso não é verdade, porque depende sempre do cargo a que a pessoa se proponha/candidate. Aliás, o curso de RI também tem cadeiras de direito e economia (sendo que na maioria das licenciaturas em direito também tens cadeiras da área económica) e obviamente que um jurista mestre em RI terá, à partida (tendo como fator de análise aqui só mesmo o currículo académico e sem ter em conta outro tipo de experiências, nomeadamente profissionais e extra-curriculares), muito mais bases do que alguém que apenas é licenciado em RI. Se a pessoa se candidatar/propor a um trabalho mais burocrático, claro que será isso que irá fazer, mas nada impede um jurista de se candidatar/propor a um trabalho que não seja desse género... e existem muitas pessoas a trabalhar em cargos nesse sentido
Não estudo na nova e, por isso, só posso dar uma opinião ''vista de fora'', mas não acho que isso seja inteiramente verdade. É verdade que aposta mais em áreas menos tradicionais, mas as cadeiras ditas tradicionais do curso também estão todas lá (como teoria geral, penal, família, fiscal, obrigações, etc)
Já ouvi dizer o mesmo, mas isso aplica-se mais a profissões como a advocacia e >>acho<< que cada vez mais isso está a deixar de acontecer, aliás, vês imensos licenciados da Nova a trabalhar nas grandes sociedades e consultoras. Para o tipo de saídas em que tens interesse já não é tanto assim
se escolher a área penal ou quiser, por exemplo, ingressar na PJ, por exemplo, a NOVA seria algum constrangimento por ser mais inovadora, ou nesse caso especifico tanto faz?
A entrada na PJ faz-se por concurso e têm de ser feitas provas (nomeadamente específicas de vários ramos do direito como direito constitucional, processo penal, e mais algumas que não me vêm à cabeça, mas procurando encontras editais de concursos na net), sendo que a tua instituição de ensino pouca importância tem nesse sentido, uma vez que não é vir de faculdade A ou B que faz de ti melhor ou pior jurista, são os teus conhecimentos o importante
Juristas podem trabalhar em cargos não jurídicos. Tens muitos casos de licenciados em direito que trabalham em jornalismo, proteção de dados, na área de gestão, entre outras
Isso não é verdade, porque depende sempre do cargo a que a pessoa se proponha/candidate. Aliás, o curso de RI também tem cadeiras de direito e economia (sendo que na maioria das licenciaturas em direito também tens cadeiras da área económica) e obviamente que um jurista mestre em RI terá, à partida (tendo como fator de análise aqui só mesmo o currículo académico e sem ter em conta outro tipo de experiências, nomeadamente profissionais e extra-curriculares), muito mais bases do que alguém que apenas é licenciado em RI. Se a pessoa se candidatar/propor a um trabalho mais burocrático, claro que será isso que irá fazer, mas nada impede um jurista de se candidatar/propor a um trabalho que não seja desse género... e existem muitas pessoas a trabalhar em cargos nesse sentido
Não estudo na nova e, por isso, só posso dar uma opinião ''vista de fora'', mas não acho que isso seja inteiramente verdade. É verdade que aposta mais em áreas menos tradicionais, mas as cadeiras ditas tradicionais do curso também estão todas lá (como teoria geral, penal, família, fiscal, obrigações, etc)
Já ouvi dizer o mesmo, mas isso aplica-se mais a profissões como a advocacia e >>acho<< que cada vez mais isso está a deixar de acontecer, aliás, vês imensos licenciados da Nova a trabalhar nas grandes sociedades e consultoras. Para o tipo de saídas em que tens interesse já não é tanto assim
A entrada na PJ faz-se por concurso e têm de ser feitas provas (nomeadamente específicas de vários ramos do direito como direito constitucional, processo penal, e mais algumas que não me vêm à cabeça, mas procurando encontras editais de concursos na net), sendo que a tua instituição de ensino pouca importância tem nesse sentido, uma vez que não é vir de faculdade A ou B que faz de ti melhor ou pior jurista, são os teus conhecimentos o importante
Ok muito obrigada por toda a informação e pela ajuda, agradeço imenso, acho que vou dar uma hipótese ao Direito no final de contas, ainda por cima tenho várias áreas de interesse e entretanto já descobri outras ainda, então fico com um leque enorme de opções!
Basta apenas a escolha entre as duas faculdades, mas para isso ainda há tempo!
Muito obrigada e muito sucesso também
Olá! Este ano vou candidatar-me pela primeira vez ao ensino superior, e pretendo seguir Direito. Mas tenho dúvidas em relação à melhor universidade para isso. A minha primeira opção seria a NOVA, que, pelo que já li, proporciona uma relação mais próxima entre alunos e professores, é mais adequada à atualidade, inovadora; no entanto o prestígio da clássica, faz com que questione esta opção, realmente não sei a qual das universidades me candidatar. Também considero a Católica, dada a elevada taxa de empregabilidade, mas necessitaria de uma bolsa de estudos (que é possível com a média que tenho atualmente, apenas receio não conseguir ter resultados excelentes na universidade).
Alguém que tenha um conhecimento mais dentro da área pode esclarecer me?
Olá, passado todos estes anos, espero que a tua vida académica tenha corrido otimamente bem.
Estou exatamente na mesma situação, quando li a tua mensagem parecia que tinha lido os meus pensamentos.
Será que poderias dizer o caminho que escolheste e a tua opinião em relação ao mesmo?
Desde já agradeço imenso :)
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