Direito

 
 
Então, sinceramente, acho que não tens com que te preocupar. Duvido seriamente que a média suba mais do que 4 décimas, até porque as notas dos exames deste ano, ao que sei, foram mais fracas. Até é capaz de descer uma décima ou duas.
Espero bem que sim... Tive 15 no exame de história e foi isso que me desceu a média do secundário, daí o meu receio. se calhar não tenho razões para me preocupar, mas nunca se sabe!
 
Sim, não é bom deixar acumular. As aulsa servem mais para contextualizar, "dar um cheirinho". O estudo faz-se sobretudo pela bibliografia obrigatória, complementada com os apontamentos da aula. Tem mesmo que ser assim, até porque nunca consegues tirar apontamentos muito pormenorizados, a não ser que tenhas tirado um curso de estenografia ahah. E quanto aos apontamentos das aulas é importante desmistificar: têm uma importância muito menor do que se pensa. E se forem abundantes, por norma, é mau sinal: significa que a pessoa em vez de estar concentrada a ouvir o que lhe está a ser dito, tentando perceber (tomando apenas pequenas notas), se focou mais em escrever mecanicamente sem compreender.
A adaptação a esse método é muito difícil? Assim de repente, parece complicado dar menos importância às aulas e maior relevância à bibliografia.. :P
 
No 1º semestre, a minha opção foi bastante clara: Comercial III. Corporate Finance é muito importante para a maioria, na vida prática.

No 2º semestre, foi mais complicado. Eu estive entre Direito Penal III, Direito Fiscal Internacional e Direito Internacional Privado II. Se gostares de Direito Público, as opções são variadas, mas de Direito Privado não há muito. Se quiseres escolher pelas notas, é uma questão de veres a Consulta Publica. Se as notas não forem um factor preferencial, escolhe de acordo com o que queres seguir no mestrado / vida prática, sabendo que se for Direito Privado não tens muita opção.

Pessoalmente, tive 15 e 16 nas optativas do 4º ano (15,5). Não me subiu a nota do ano, que foi precisamente 15,5 na média das 10 cadeiras. No meu caso, bastava. Mas joga com isso, as optativas são o sítio para um 17, se precisares mesmo dele. Quando nenhuma te puxar muito, escolhe a que dá para uma nota mais alta.

Obrigada A.W. :)

As optativas de Dia e de Noite são diferentes, porque p.ex. no 2.º semestre a escolha é entre Direito Fiscal Internacional, Contencioso da UE, Justiça Constitucional e Comercial III. Aqui não se põe nada em dúvida, adoro Comercial e iria sempre escolher Comercial III. A minha dúvida está mesmo no 1.º semestre (União Económica e Monetária, Direito do Ambiente, Penal III, Proteção Internacional da Pessoa Humana).

Sinceramente olha, venha o Diabo e escolha, não gosto nada de Direito Público!
 
Obrigada A.W. :)

As optativas de Dia e de Noite são diferentes, porque p.ex. no 2.º semestre a escolha é entre Direito Fiscal Internacional, Contencioso da UE, Justiça Constitucional e Comercial III. Aqui não se põe nada em dúvida, adoro Comercial e iria sempre escolher Comercial III. A minha dúvida está mesmo no 1.º semestre (União Económica e Monetária, Direito do Ambiente, Penal III, Proteção Internacional da Pessoa Humana).

Sinceramente olha, venha o Diabo e escolha, não gosto nada de Direito Público!

Essa distribuição ainda é pior do que a de dia. É uma pena, pois Direito Fiscal Internacional é uma boa optativa se quiseres seguir Fiscal. Não sei se é dada pela Ana Paula Dourado, como na turma de dia. A APD é uma excelente Professora e Direito Fiscal tem muita procura, mesmo fora dos escritórios de advogados. Para o futuro, tive entre Comercial e Fiscal mas decidi que vou seguir a primeira na vida prática.

Proteção Internacional da Pessoa Humana é enchimento de chouriço, principalmente se não gostas de Público, Ambiente pode ser relevante mas é uma área de nicho, duvido que seja importante para a tua vida prática. União Económica e Monetária ou Penal III, diria eu.

Penal III foi a cadeira que escolhi para o 2º semestre, era uma cadeira que conhecia e joguei pelo seguro. Depois mudei (em Janeiro). Como é o teu 1º semestre, tens de decidir melhor do que eu. Por exclusão de partes, iria para Penal III.
 
Essa distribuição ainda é pior do que a de dia. É uma pena, pois Direito Fiscal Internacional é uma boa optativa se quiseres seguir Fiscal. Não sei se é dada pela Ana Paula Dourado, como na turma de dia. A APD é uma excelente Professora e Direito Fiscal tem muita procura, mesmo fora dos escritórios de advogados. Para o futuro, tive entre Comercial e Fiscal mas decidi que vou seguir a primeira na vida prática.

Proteção Internacional da Pessoa Humana é enchimento de chouriço, principalmente se não gostas de Público, Ambiente pode ser relevante mas é uma área de nicho, duvido que seja importante para a tua vida prática. União Económica e Monetária ou Penal III, diria eu.

Penal III foi a cadeira que escolhi para o 2º semestre, era uma cadeira que conhecia e joguei pelo seguro. Depois mudei (em Janeiro). Como é o teu 1º semestre, tens de decidir melhor do que eu. Por exclusão de partes, iria para Penal III.

Apesar de gostar tanto de Comercial como de Fiscal, para o futuro já me decidi mesmo por Comercial, embora Fiscal esteja logo a seguir na lista de prioridades.

Sinceramente Penal é daquelas cadeiras que fiz mesmo porque tinha de ser, portanto duvido que escolha Penal III, devo ir mesmo para UEM, mas só quando saírem os programas é que vou saber o interesse de uma e outra.

Mais uma vez obrigada, A.W.!
 
Lutar pelos direitos das pessoas vai ser a última coisa que os advogados fazem. Se é que alguns o fazem.

Vais ter que defender corruptos, políticos, pedófilos, agressores e de tudo um pouco. Vais ter de ouvir todos os pormenores dos crimes que cometeram e vais ter de mentir ou usar falácias, uma vez que o curso de direito se baseia nisso. Saber códigos e falácias.

Se é algo que realmente gostas e se és alguém com garra e que tem bom senso não tenho dúvidas que realmente aceites os casos onde se faz realmente justiça, mas se pensares na ganância, como a maioria, nem queres saber se vais defender corruptos ou agressores.

Boa sorte.
 
Lutar pelos direitos das pessoas vai ser a última coisa que os advogados fazem. Se é que alguns o fazem.

Vais ter que defender corruptos, políticos, pedófilos, agressores e de tudo um pouco. Vais ter de ouvir todos os pormenores dos crimes que cometeram e vais ter de mentir ou usar falácias, uma vez que o curso de direito se baseia nisso. Saber códigos e falácias.

Se é algo que realmente gostas e se és alguém com garra e que tem bom senso não tenho dúvidas que realmente aceites os casos onde se faz realmente justiça, mas se pensares na ganância, como a maioria, nem queres saber se vais defender corruptos ou agressores.

Boa sorte.

Isso não é assim. Todos os arguidos são presumivelmente inocentes até serem condenados ( até ao trânsito em julgado da decisão condenatória). Por isso qualquer pessoa, mesmo que acusada de um crime grave, deve ser tratada com respeito e ter direito a uma defesa. Isto inclui toda a gente: presumiveis pedófilos, agressores, homicidas ou terroristas. Não há exceção. Até porque alguns daqueles que à partida são tidos como culpados pela comunicação social acabam por ser absolvidos ( porque será?). E mesmo aqueles que se declaram desde logo como culpados devem ter direito a um julgamento justo.

Por isso dá graças a Deus ( se fores religioso) que existam pessoas que com os seus conhecimentos técnico-jurídicos auxiliam as pessoas a se defenderem condignamente. Um dia podes ser tu a precisar de ajuda. Com certeza, que, nesse caso, quererias ter a possibilidade de execer uma defesa.

A presunção de inocência, o "due process of law" são pilares de qualquer estado de direito, como é o nosso. E os advogados são pilares fundamentais na sua concretização.

Desta forma, e apesar de existirem maus profissionais, essa tua ideia dos advogados está completamente errada.

E o Direito não são " códigos e falácias", é muito mais. Se tens uma vida confortável, segura, com um risco de ameaça à tua vida e bens altamente reduzido, agradece ao Direito. E, já agora, a quem lhe dá vida na prática - entre outros, aos advogados.
 
Isso não é assim. Todos os arguidos são presumivelmente inocentes até serem condenados ( até ao trânsito em julgado da decisão condenatória). Por isso qualquer pessoa, mesmo que acusada de um crime grave, deve ser tratada com respeito e ter direito a uma defesa. Isto inclui toda a gente: presumiveis pedófilos, agressores, homicidas ou terroristas. Não há exceção. Até porque alguns daqueles que à partida são tidos como culpados pela comunicação social acabam por ser absolvidos ( porque será?). E mesmo aqueles que se declaram desde logo como culpados devem ter direito a um julgamento justo.

Por isso dá graças a Deus ( se fores religioso) que existam pessoas que com os seus conhecimentos técnico-jurídicos auxiliam as pessoas a se defenderem condignamente. Um dia podes ser tu a precisar de ajuda. Com certeza, que, nesse caso, quererias ter a possibilidade de execer uma defesa.

A presunção de inocência, o "due process of law" são pilares de qualquer estado de direito, como é o nosso. E os advogados são pilares fundamentais na sua concretização.

Desta forma, e apesar de existirem maus profissionais, essa tua ideia dos advogados está completamente errada.

E o Direito não são " códigos e falácias", é muito mais. Se tens uma vida confortável, segura, com um risco de ameaça à tua vida e bens altamente reduzido, agradece ao Direito. E, já agora, a quem lhe dá vida na prática - entre outros, aos advogados.
Perdoem me a intromissão, mas devo saudar o André por este comentário. Incorrer em generalizações é sempre perigoso.
 
Olá boa tarde, antes de mais nada, gostaria de vos contar caros camaradas que todos os dias o meu "eu" lateja sob esta questão que me está a perturbar o meu estado de ataraxia total que o verão me proporciona.
Num primeiro plano, a escolha do curso está feita, será direito, uma escolha quase óbvia porque sou de humanas e quero que o meu futuro esteja relacionado com área, mas depois assolam-me questões a cerca da escolha da faculdade, sem falar em métodos de avaliação, horários, reputação no mercado de trabalho, que cada dia fica melhor, entre outras questões que com as quais um caloiro da aldeia se depara.
Para além do mais gostaria de saber se me prejudico de forma muito acentuada se apenas entrar na 2º fase, até porque só consegui uma nota digna no exame de história (17 valores) na fase anteriormente referida.
Concluíndo, após ouvirem o meu grito de ajuda, gostava de saber, se alguém estiver disposto a ajudar, quais as consequências de entrar na 2º fase? Os contrastes mais visíveis entre a FDUL e Coimbra(universidade para as quais eu estou mais inclinado)? E se com média de 15.5 este latejo interior se justifica?
Um obrigado prévio pela ajuda camaradas
 

Viva,

As consequências de entrares na 2.º fase são essencialmente i) um ligeiro atraso na matéria e ii) a perda daquela fase inicial - praxe / recepção ao caloiro -, que pode ser útil para teres logo quatro ou cinco conhecidos. Contudo, na FDL, a faculdade que conheço por dentro, a entrada na 2.º fase acaba por não ser muito problemática porque: i) a recepção ao caloiro dura um dia e não há praticamente tradição académica, logo não perdes muito; ii) as aulas práticas (onde és avaliado) começam duas ou três semanas depois das teóricas; iii) podes facilmente assistir às teóricas, mesmo não tendo entrado na 1.º fase, pelo que a perda de matéria é mais aparente do que real. De qualquer modo, se a tua nota de candidatura na 1.º fase são 15,5val, entras sem problema, salvo algo muito estranho. Presumo que as notas não tenham subido 2val em relação ao ano passado.

Quanto às diferenças mais evidentes entre ambas as faculdades.
Começando pelas semelhanças: são as duas escolas de Direito com maior tradição no país, e em qualquer uma delas ficas bem servido. Têm bons professores, com nomes sonantes, e prestígio entre os empregadores.
As diferenças que me surgem são essencialmente duas. Primeiro, a forte tradição académica de Coimbra. Se valorizares a praxe e a tradição académica em geral, ficas muito melhor servido com Coimbra do que com Lisboa. Se não quiseres saber ou até desprezares tudo isso, Lisboa faz mais sentido. A outra grande diferença entre a FDUC e a FDUL é o método de ensino, que se reflecte também na avaliação. Nunca experienciei as aulas de Coimbra, mas o que se costuma dizer é que Coimbra tem um ensino mais teórico, que se concretiza em testes com perguntas teóricas, e Lisboa um ensino mais prático, assente na resolução de casos práticos tanto em aula como em teste. Algum colega de Coimbra saberá informar-te melhor do que eu quanto ao método de ensino em Coimbra, nomeadamente se é, de facto, algo teórico.

Quanto ao mercado de trabalho, apesar de não teres feito qualquer pergunta directa sobre o tema, devo dizer-te que se fores bom aluno e tiveres um bom currículo - o que não é apenas boas notas -, não tens nada a temer. Direito, e a advocacia em especial, foi um dos cursos que resistiu melhor à crise. O problema não são as vagas oferecidas, mas sim o número de licenciados que sai todos os anos das faculdades. Logo, se tiveres um bom currículo - entenda-se, melhor do que a maioria dos teus colegas - não terás qualquer problema em entrar no mercado de trabalho, e com um bom salário.
 
Quanto ao mercado de trabalho, apesar de não teres feito qualquer pergunta directa sobre o tema, devo dizer-te que se fores bom aluno e tiveres um bom currículo - o que não é apenas boas notas -, não tens nada a temer. Direito, e a advocacia em especial, foi um dos cursos que resistiu melhor à crise. O problema não são as vagas oferecidas, mas sim o número de licenciados que sai todos os anos das faculdades. Logo, se tiveres um bom currículo - entenda-se, melhor do que a maioria dos teus colegas - não terás qualquer problema em entrar no mercado de trabalho, e com um bom salário.

E achas que a FDUL reune as condições necessárias para teres um bom currículo? (Claro que agregado ao esforço do aluno em questão :) )
Que tipo de atividades extracurriculares ajudam a distinguir um aluno dos outros tantos?
 
E achas que a FDUL reune as condições necessárias para teres um bom currículo? (Claro que agregado ao esforço do aluno em questão :) )
Que tipo de atividades extracurriculares ajudam a distinguir um aluno dos outros tantos?

A única parte do mercado que conheço muito bem são os escritórios de advogados, onde predominam alunos com licenciatura da FDUL, logo a resposta é sim, a FDUL é ainda uma marca de excelência na licenciatura. Não obstante, com Bolonha, o mestrado tornou-se quase obrigatório, e aí recomendo a Católica (que também é excelente na licenciatura, mas é no mestrado que se destaca de modo claro das restantes; basta ver quem entra nas maiores sociedades).

Estágios de verão, voluntariado, línguas, erasmus, cargos na ou fora da faculdade e, em geral, tudo o que se relacione com soft skills.
 
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