Discussão - Exame de Português 2019 1ª fase

   
Fui o único que interpretou sendo modalidade epistémica com valor de certeza? Na minha escola vários interpretaram
Não está correto. O sujeito de enunciação está, claramente, a dar uma espécie de regra que temos de seguir, é modalidade deôntica com valor de obrigação.
 
Na Parte C, sobre Ano da Morte de Ricardo Reis, uma das críticas não podia ser aos gritantes contrastes sociais - entre o burguesismo confortável e aqueles que tinham de recorrer ao bodo do século!? É que até a minha professora considerou essa e não está nos critérios... :/
 
Mencionando a Parte C, eu falei sobre o adultério, tendo em conta o pai da Marcenda. É viável certo? A maior parte das classes aristocratas/ nobres faziam isso naquele período
 
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Eu tenho uma dúvida em relação ao texto. Um dos meus argumentos foram a favor e o outro contra o acesso informático, com exemplos. A minha dúvida é se está bem dessa maneira, ou se o que era pedido era escolher um lado, só falar a favor ou só falar contra, com os seus respectivos argumentos e exemplos?
Tenho a mesma dúvida
 
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Na Parte C, sobre Ano da Morte de Ricardo Reis, uma das críticas não podia ser aos gritantes contrastes sociais - entre o burguesismo confortável e aqueles que tinham de recorrer ao bodo do século!? É que até a minha professora considerou essa e não está nos critérios... :/
Por acaso referi o bodo do século como um exemplo da miséria que existia no país.
Eu falei sobretudo em dois aspetos: o trágico ano de 1936 e a sua contribuição para o segundo conflito mundial e Ricardo Reis dava conta de tudo isso através da leitura de jornais e mais tarde até compra uma telefonia, também vai ouvindo as conversas dos espanhóis no hotel Bragança relativamente à guerra civil e tal, sendo que comenta tudo isso com o fantasma de Fernando Pessoa e falei mais especificamente em Portugal, até evoquei a expressão do fim da obra "Aqui, onde o mar acabou e a terra espera", de forma a realçar a vontade do povo de haver uma nova epopeia, acabando com o salazarismo.
 
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Vou descer o meu doce 17 :/
Como te correu?
Pá, correu bem, dentro do possível. Na gramática, errei duas ( a vontade enorme de ir a casa de banho por causa do nervosismo deixou-me muito desconcentrado). No poema, as minhas respostas andam à volta dos critérios, no sermão, também. Pelas minhas contas, e, se não apanhar nenhum corretor armado em tontinho, devo ter no mínimo 16.
E a ti?
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Tenho a mesma dúvida
Está bem na mesma, eu fiz o mesmo. Dei a minha opinião porque concordava que era uma mais-valia, mas, por outro lado, também indiquei os contras.
 
Pá, correu bem, dentro do possível. Na gramática, errei duas ( a vontade enorme de ir a casa de banho por causa do nervosismo deixou-me muito desconcentrado). No poema, as minhas respostas andam à volta dos critérios, no sermão, também. Pelas minhas contas, e, se não apanhar nenhum corretor armado em tontinho, devo ter no mínimo 16.
E a ti?
De acordo com os critérios, devo ter as funções sintáticas mal e a modalidade e o valor, ou seja, adeus a 1.6 :/
Enfim, nem quero pensar mais nisto que já me senti demasiado culpado hoje
 
Por acaso referi o bodo do século como um exemplo da miséria que existia no país.
Eu falei sobretudo em dois aspetos: o trágico ano de 1936 e a sua contribuição para o segundo conflito mundial e Ricardo Reis dava conta de tudo isso através da leitura de jornais e mais tarde até compra uma telefonia, também vai ouvindo as conversas dos espanhóis no hotel Bragança relativamente à guerra civil e tal, sendo que comenta tudo isso com o fantasma de Fernando Pessoa e falei mais especificamente em Portugal, até evoquei a expressão do fim da obra "Aqui, onde o mar acabou e a terra espera", de forma a realçar a vontade do povo de haver uma nova epopeia, acabando com o salazarismo.
Eu falei mais em Portugal. Falei sobre o regime ditatorial e opressivo e relacionei isso com o mau tempo (relacionei o mau tempo com o tempo mau), e dei como exemplo concreto o episódio de Ricardo Reis com a PVDE, do controlo excessivo do regime sobre possíveis ideários revolucionistas. E depois falei no tal bodo do século para demonstrar o contraste entre a opulência e a miséria... Espero que eles alarguem os critérios.
 
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Eu falei mais em Portugal. Falei sobre o regime ditatorial e opressivo e relacionei isso com o mau tempo (relacionei o mau tempo com o tempo mau), e dei como exemplo concreto o episódio de Ricardo Reis com a PVDE, do controlo excessivo do regime sobre possíveis ideários revolucionistas. E depois falei no tal bodo do século para demonstrar o contraste entre a opulência e a miséria... Espero que eles alarguem os critérios.
Por acaso não falei no mau tempo, esqueci-me :/
Mas entretanto, aproveitei para falar no livro que Reis requisitou no Highland Brigade, the god of labyrinth de Herbert Quain e comparei com a forma labiríntica que Reis deambulava por uma Lisboa bem diferente daquela em que ele antes tinha vivido
Achas que falei o suficiente para uma boa cotação? :)
 
Uma pergunta, na 7 da gramática confundi-me e achei que a modalidade era genérico e pus valor modal deontico. Será que me contam ao menos metade?
se meteres só deontica ou só obrigação conta 4, se meteres as duas conta 8

(desculpa se já te tiverem respondido a isto)
 
Eu também estou bastante nervoso. As respostas sobre Pessoa e o sermão tão mais ou menos, apesar de não estar confiante nas respostas que dei sobre Pessoa. Errei o 6 e não fiz o 7. Acertei 44 de 56 na 2 parte e o texto fiz menos de 200 mas mais de oitenta. Já vão descontar 5 pontos, e apesar de ter feito princípio, meio e fim, está tudo muito mal. Acho que não chego o 9.5. Caneco que nervos!
 
PVDE, do controlo excessivo do regime sobre possíveis ideários revolucionistas. E
same, aquela parte do interrogatório certo?
Eu depois escrevi sobre tipo, Reis falar do jornal que já o sabia de cor e salteado devido a serem todos iguais por causa da opressão e tal
 
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Por acaso não falei no mau tempo, esqueci-me :/
Mas entretanto, aproveitei para falar no livro que Reis requisitou no Highland Brigade, the god of labyrinth de Herbert Quain e comparei com a forma labiríntica que Reis deambulava por uma Lisboa bem diferente daquela em que ele antes tinha vivido
Achas que falei o suficiente para uma boa cotação? :)
Acho que sim, diria que tenho a certeza se não fossem aqueles critérios rígidos. Mas eles devem agilizar um pouco. :)

same, aquela parte do interrogatório certo?
Eu depois escrevi sobre tipo, Reis falar do jornal que já o sabia de cor e salteado devido a serem todos iguais por causa da opressão e tal

Sim, essa parte.
 
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Pessoal, na parte de Fernando Pessoa, no início do exame, os critérios falam da maciez do veludo.
Eu falei sobre o mesmo ter as tais "duas cores" quando passamos a mão,que pode remeter para o lado do sonho e o lado da realidade
Será que está mal? 😕
 
Qual é a tua versão?

A imaginação não é geradora de frustração mas sim motor de evolução, "as crianças" (l.28) fazem muito esta questão "Porquê?" querem saber o porquê das coisas e é isto que as faz evoluir = crescer. Opção correta na Versão 1 (C).
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Já viram os criterios,? Na 4 de escolha múltipla não podia ser a A?

A imaginação não é geradora de frustração mas sim motor de evolução, "as crianças" (l.28) fazem muito esta questão "Porquê?" querem saber o porquê das coisas e é isto que as faz evoluir = crescer. Opção correta na Versão 1 (C).
 
Na 7 eu coloquei modalidade deôntica de obrigação com valor perfetivo. Será q vou ser descontado por ter escrito a mais?
 
A meu ver, acho que se tratou de um exame acessível, agora é esperar por uma notita de jeito 😅 Achei engraçado quando alguns achavam que o ano da morte não iria sair lol