Discussões político-sócio-económicas

 

Em quem votarás nas eleições legislativas 2022?

  • PS - Partido Socialista

    Votes: 7 13.7%
  • PPD/PSD - Partido Social Democrata

    Votes: 5 9.8%
  • PCP-PEV - Coligação Democrática Unitária

    Votes: 6 11.8%
  • BE - Bloco de Esquerda

    Votes: 9 17.6%
  • CDS-PP - Partido Popular

    Votes: 0 0.0%
  • PAN - Pessoas–Animais–Natureza

    Votes: 2 3.9%
  • IL - Iniciativa Liberal

    Votes: 11 21.6%
  • NC - Nós, Cidadãos!

    Votes: 0 0.0%
  • PCTP/MRPP - Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses

    Votes: 0 0.0%
  • PTP - Partido Trabalhista Português

    Votes: 0 0.0%
  • E - Ergue-te (ex-PNR - Partido Nacional Renovador)

    Votes: 0 0.0%
  • PDR - Partido Democrático Republicano

    Votes: 0 0.0%
  • MPT - Partido da Terra

    Votes: 0 0.0%
  • PURP - Partido Unido dos Reformados e Pensionistas

    Votes: 0 0.0%
  • L - LIVRE

    Votes: 4 7.8%
  • MAS - Movimento Alternativa Socialista

    Votes: 0 0.0%
  • PPM - Partido Popular Monárquico

    Votes: 1 2.0%
  • JPP - Juntos pelo Povo

    Votes: 0 0.0%
  • A - Aliança

    Votes: 0 0.0%
  • CH - Chega

    Votes: 6 11.8%
  • R.I.R. - Reagir Incluir Reciclar

    Votes: 0 0.0%
  • VP - Volt Portugal

    Votes: 0 0.0%

  • Total voters
    51
É que se os exames promovem a desigualdade, a sua ausência só as iria acentuar...
Também concordo com isto. As notas dos exames constituem muitas das vezes 50% da nota de acesso ao ensino superior, e como todos os alunos que pretendam ingressar na Universidade tem de os fazer, acaba por (de forma não total) equilibrar as médias inflacionadas.

Uma das propostas dum explicador meu era a realização de 3 exames, justamente no final do 10,11 e 12, onde a nota de acesso ao ensino superior era a média destes 3 exames. Isto ajudaria a uma avaliação onde a inflação das notas internas não interferisse, porém pode prejudicar as escolas onde o ensino não e dado da melhor maneira, acabando por prejudicar os alunos das mesmas.
 
Também concordo com isto. As notas dos exames constituem muitas das vezes 50% da nota de acesso ao ensino superior, e como todos os alunos que pretendam ingressar na Universidade tem de os fazer, acaba por (de forma não total) equilibrar as médias inflacionadas.

Uma das propostas dum explicador meu era a realização de 3 exames, justamente no final do 10,11 e 12, onde a nota de acesso ao ensino superior era a média destes 3 exames. Isto ajudaria a uma avaliação onde a inflação das notas internas não interferisse, porém pode prejudicar as escolas onde o ensino não e dado da melhor maneira, acabando por prejudicar os alunos das mesmas.
Uma ideia que até nem parece má...

Seria a todas as cadeiras? Ou às que o aluno se proposse? E para ter Provas de Ingresso, seria a média dos exames também? É que por um lado vai levar a uma sobrecarga intensa nos três anos (mas mesmo muito intensa, tem que se considerar a força emocional e física (que não tem) de um aluno do décimo ano, que vem do liceu em que não se fez um cu, para fazer 4 ou 5 exames), e por outro dificulta a vida a quem (como eu) só decide no que quer ingressar no final do décimo segundo ano.
 
Também concordo com isto. As notas dos exames constituem muitas das vezes 50% da nota de acesso ao ensino superior, e como todos os alunos que pretendam ingressar na Universidade tem de os fazer, acaba por (de forma não total) equilibrar as médias inflacionadas.

Uma das propostas dum explicador meu era a realização de 3 exames, justamente no final do 10,11 e 12, onde a nota de acesso ao ensino superior era a média destes 3 exames. Isto ajudaria a uma avaliação onde a inflação das notas internas não interferisse, porém pode prejudicar as escolas onde o ensino não e dado da melhor maneira, acabando por prejudicar os alunos das mesmas.
Provavelmente seria mais justo, sim, mas também tem muitos contras...

Uma ideia que até nem parece má...

Seria a todas as cadeiras? Ou às que o aluno se proposse? E para ter Provas de Ingresso, seria a média dos exames também? É que por um lado vai levar a uma sobrecarga intensa nos três anos (mas mesmo muito intensa, tem que se considerar a força emocional e física (que não tem) de um aluno do décimo ano, que vem do liceu em que não se fez um cu, para fazer 4 ou 5 exames), e por outro dificulta a vida a quem (como eu) só decide no que quer ingressar no final do décimo segundo ano.
Cadeiras...No secundário eram disciplinas :tearsofjoy:
 
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Uma ideia que até nem parece má...

Seria a todas as cadeiras? Ou às que o aluno se proposse? E para ter Provas de Ingresso, seria a média dos exames também? É que por um lado vai levar a uma sobrecarga intensa nos três anos (mas mesmo muito intensa, tem que se considerar a força emocional e física (que não tem) de um aluno do décimo ano, que vem do liceu em que não se fez um cu, para fazer 4 ou 5 exames), e por outro dificulta a vida a quem (como eu) só decide no que quer ingressar no final do décimo segundo ano.
Mas esse problema do "quem só quer ingressar no final do décimo segundo ano" resolvia-se com o término dos cursos cientifico-humanísticos do ensino secundário. Um rapaz ou rapariga de 14/15 anos não tem capacidade para decidir o que quer fazer na vida, na minha opinião, o que muitas vezes leva a escolhas erradas. Os únicos cursos que poderiam haver eram os profissionais. Esta ideia dos cursos é uma má ideia que foi herdada do ensino francês.
 
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Isto de justificar os erros de um sistema que nunca será perfeito no facto de alunos usarem explicadores não me faz muito sentido.

Como já disseram, é dever da escola de fornecer ferramentas para os alunos terem sucesso. E sim, isto não ocorre ou ocorre deficientemente em algumas escolas, ou em todas, numas mais do que noutras.

No entanto, quem faz os testes e os exames são os alunos, não os explicadores. Sim, os explicadores são uma grande ajuda, mas não acho que devemos ter a mentalidade de retirar o valor de um aluno, e transpô-lo para o explicador. Foi o aluno que estudou, foi o aluno que trabalhou. Um explicador não transforma sozinho um 12 num 18.

Tenho pais que, se precisasse, me tinham pago por explicadores, mas sei que este não é a realidade de toda a população estudantil portuguesa. Pode parecer falta de empatia ou alguma frieza minhas, mas isto do "pagar por melhor" é algo transversal a mais do que a educação, e é algo que existe, e ainda bem, senão ninguém trabalhava neste país e entravamos em declínio (sim, estou a exagerar, mas fica bem com esta linha de pensamento :p ).

O problema sobre este assunto está, e repito, na falta do apoio necessário aos alunos pela escola.


No entanto, e isto dito apenas pela minha experiência, como os apoios de estudo na minha escola tinham assiduidade rente ao 0, não sei se uma parte deste problema se deve à generalidade do pensamento de "underachieving" em alunos de escolas mais desfavorecidas ou de "overachieving" no outro extremo.

Cadeiras...No secundário eram disciplinas :tearsofjoy:
AHAHHAHAHAHAHAHAHHA! Pior é perguntar como correu o terceiro semestre.
 
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Isto de justificar os erros de um sistema que nunca será perfeito no facto de alunos usarem explicadores não me faz muito sentido.

Como já disseram, é dever da escola de fornecer ferramentas para os alunos terem sucesso. E sim, isto não ocorre ou ocorre deficientemente em algumas escolas, ou em todas, numas mais do que noutras.

No entanto, quem faz os testes e os exames são os alunos, não os explicadores. Sim, os explicadores são uma grande ajuda, mas não acho que devemos ter a mentalidade de retirar o valor de um aluno, e transpô-lo para o explicador. Foi o aluno que estudou, foi o aluno que trabalhou. Um explicador não transforma sozinho um 12 num 18.

Tenho pais que, se precisasse, me tinham pago por explicadores, mas sei que este não é a realidade de toda a população estudantil portuguesa. Pode parecer falta de empatia ou alguma frieza minhas, mas isto do "pagar por melhor" é algo transversal a mais do que a educação, e é algo que existe, e ainda bem, senão ninguém trabalhava neste país e entravamos em declínio (sim, estou a exagerar, mas fica bem com esta linha de pensamento :p ).

O problema sobre este assunto está, e repito, na falta do apoio necessário aos alunos pela escola.


No entanto, e isto dito apenas pela minha experiência, como os apoios de estudo na minha escola tinham assiduidade rente ao 0, não sei se uma parte deste problema se deve à generalidade do pensamento de "underachieving" em alunos de escolas mais desfavorecidas ou de "overachieving" no outro extremo.


AHAHHAHAHAHAHAHAHHA! Pior é perguntar como correu o terceiro semestre.

Ok, trocar "disciplinas" por "cadeiras" já me aconteceu mas ainda não cheguei ao ponto de trocar "período" por "semestre" :tearsofjoy::tearsofjoy:
Isso aí está grave ahahah
 
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Ok, trocar "disciplinas" por "cadeiras" já me aconteceu mas ainda não cheguei ao ponto de trocar "período" por "semestre" :tearsofjoy::tearsofjoy:
Isso aí está grave ahahah
"Estou? Sim, tudo bem? Estou na parte posterior do hospital."
- telefonema de um aluno depois de três semestres com Anatomia. :)
 
"Estou? Sim, tudo bem? Estou na parte posterior do hospital."
- telefonema de um aluno depois de três semestres com Anatomia. :)
omg, isso é tão relatable :tearsofjoy::tearsofjoy:
 
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Isto de justificar os erros de um sistema que nunca será perfeito no facto de alunos usarem explicadores não me faz muito sentido.

Como já disseram, é dever da escola de fornecer ferramentas para os alunos terem sucesso. E sim, isto não ocorre ou ocorre deficientemente em algumas escolas, ou em todas, numas mais do que noutras.

No entanto, quem faz os testes e os exames são os alunos, não os explicadores. Sim, os explicadores são uma grande ajuda, mas não acho que devemos ter a mentalidade de retirar o valor de um aluno, e transpô-lo para o explicador. Foi o aluno que estudou, foi o aluno que trabalhou. Um explicador não transforma sozinho um 12 num 18.

Tenho pais que, se precisasse, me tinham pago por explicadores, mas sei que este não é a realidade de toda a população estudantil portuguesa. Pode parecer falta de empatia ou alguma frieza minhas, mas isto do "pagar por melhor" é algo transversal a mais do que a educação, e é algo que existe, e ainda bem, senão ninguém trabalhava neste país e entravamos em declínio (sim, estou a exagerar, mas fica bem com esta linha de pensamento :p ).

O problema sobre este assunto está, e repito, na falta do apoio necessário aos alunos pela escola.


No entanto, e isto dito apenas pela minha experiência, como os apoios de estudo na minha escola tinham assiduidade rente ao 0, não sei se uma parte deste problema se deve à generalidade do pensamento de "underachieving" em alunos de escolas mais desfavorecidas ou de "overachieving" no outro extremo.


AHAHHAHAHAHAHAHAHHA! Pior é perguntar como correu o terceiro semestre.
Ok, trocar "disciplinas" por "cadeiras" já me aconteceu mas ainda não cheguei ao ponto de trocar "período" por "semestre" :tearsofjoy::tearsofjoy:
Isso aí está grave ahahah

Ainda o outro dia disse para o meu irmão - que anda no 10º ano - algo como: quando é que acaba o terceiro semestre? e ele ficou a olhar para mim tipo:........... como?
 
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Sabes que estou aberto a soluções, mas é preciso que sejam exequíveis...

Como, diria eu, todas as coisas são exequíveis dado o conjunto apropriado de circunstâncias, considero muito mais importante discernir as soluções melhores...

É que se os exames promovem a desigualdade, a sua ausência só as iria acentuar...

Partes do princípio que o desempoenho dos alunos nos exames é absolutamente inalterável por factores externos...
 
Eu acho que já há um thread sobre os exames nacionais. :P

Mas vá, não que ninguém tenha pedido, mas deixo aqui a minha opinião:

Sou todo e completamente a favor dos exames nacionais.

Come. At. Me. B----.
 
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Sou todo e completamente a favor dos exames nacionais.

Estás no curso certo...

Estarás certamente doente. Vai ver se te tratas, rapaz!
 
Estás no curso certo...

Estarás certamente doente. Vai ver se te tratas, rapaz!
Tentei ser o mais objetivo possível. Vim duma escola em que ou os professores facilitavam muito, ou eram muito bons, ou simplesmente em que o secundário não é um bicho de sete cabeças. Não venho com o trauma do secundário ser difícil. Mas esta não é a realidade de todos.

Os exames podem ser um stress, sim. Mas é uma forma de sermos avaliados de forma igual, de ajustarmos determinadas injustiças.

Digo isto e a minha média de exames fez descer a minha nota de candidatura por 0,65val em comparação à média do secundário. :P



Mas again, há um thread sobre isto.