Evolução do número de Candidatos 2021/2022

 
Por enquanto, também há menos vagas do que no ano passado, se não abrirem vagas adicionais como fizeram no ano passado, haverão mais candidatos para menos vagas, e portanto as médias podem até acabar por subir (esperemos que não aconteça este cenário 🤞)
Mas se as médias voltarem a subir como o ano passado ( 1 valor ou mais ) o governo tem que arranjar alguma solução porque se as médias já foram absurdas este então para o ano nem se fala!
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Mas se as médias voltarem a subir como o ano passado ( 1 valor ou mais ) o governo tem que arranjar alguma solução porque se as médias já foram absurdas este então para o ano nem se fala!
Por isso é q acho esse cenário um pouco improvável mas la está não se sabe
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Mas se as médias voltarem a subir como o ano passado ( 1 valor ou mais ) o governo tem que arranjar alguma solução porque se as médias já foram absurdas este então para o ano nem se fala!
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Por isso é q acho esse cenário um pouco improvável mas la está não se sabe
Para além disso, posso estar errada, mas no ano passado o número de candidatos realmente aumentou mas as notas de exame também aumentaram bastante! Este ano as notas dos exames desceram bastante principalmente em algumas disciplinas!
 
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Mas se as médias voltarem a subir como o ano passado ( 1 valor ou mais ) o governo tem que arranjar alguma solução porque se as médias já foram absurdas este então para o ano nem se fala!
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Por isso é q acho esse cenário um pouco improvável mas la está não se sabe
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Para além disso, posso estar errada, mas no ano passado o número de candidatos realmente aumentou mas as notas de exame também aumentaram bastante! Este ano as notas dos exames desceram bastante principalmente em algumas disciplinas!
O ano passado os exames nacionais foram mais fáceis que os deste ano , o que fez com que as candidaturas à 1° fase aumentassem.
Vamos ver como vai correr no dia 27 de Setembro , agora o melhor é termos calma.
 
Mas se as médias voltarem a subir como o ano passado ( 1 valor ou mais ) o governo tem que arranjar alguma solução porque se as médias já foram absurdas este então para o ano nem se fala!
Mesmo que o governo não aumente a vagas não teríamos subidas como as do ano passado, até porque temos de considerar as notas dos exames deste ano que foram mais baixas. Mas poderia ajudar a manter as médias, com pequenas subidas nos cursos mais procurados, quando a tendência esperada seria de descida.
 
Mesmo que o governo não aumente a vagas não teríamos subidas como as do ano passado, até porque temos de considerar as notas dos exames deste ano que foram mais baixas. Mas poderia ajudar a manter as médias, com pequenas subidas nos cursos mais procurados, quando a tendência esperada seria de descida.
O que seria de bom grado é que aumentasse as vagas dos cursos, assim ia haver mais pessoas a ingressar no ensino superior.
Temos falta de imensos profissionais cá em Portugal porque há sempre uma área pela qual se interessam mais.
 
O que seria de bom grado é que aumentasse as vagas dos cursos, assim ia haver mais pessoas a ingressar no ensino superior.
Temos falta de imensos profissionais cá em Portugal porque há sempre uma área pela qual se interessam mais.
Concordo, mas não podes decidir isso nas vésperas das colocações, como se fez no ano passado.

Abrir mais vagas pode significar ter mais turmas, e isso pode implicar contratar mais professores, algo que não é propriamente fácil. Além de que algumas faculdades não conseguem mesmo receber mais alunos porque já estão no limite para as instalações que têm. É esse, aliás, um dos principais argumentos usados pelas escolas de medicina para não abrir vagas.

O ano passado o assunto até foi meio pacífico, porque muitas universidades ficaram sem parte dos estudantes internacionais por causa da pandemia, não sei quão pacífico será esse tema este ano, que imagino que seja de recuperação. Ainda para mais com todo o conflito em curso entre universidades <> politécnicos <> governo sobre o financiamento que vão receber no próximo ano. É esperar para ver. 🤷‍♂️
 
Concordo, mas não podes decidir isso nas vésperas das colocações, como se fez no ano passado.

Abrir mais vagas pode significar ter mais turmas, e isso pode implicar contratar mais professores, algo que não é propriamente fácil. Além de que algumas faculdades não conseguem mesmo receber mais alunos porque já estão no limite para as instalações que têm. É esse, aliás, um dos principais argumentos usados pelas escolas de medicina para não abrir vagas.

O ano passado o assunto até foi meio pacífico, porque muitas universidades ficaram sem parte dos estudantes internacionais por causa da pandemia, não sei quão pacífico será esse tema este ano, que imagino que seja de recuperação. Ainda para mais com todo o conflito em curso entre universidades <> politécnicos <> governo sobre o financiamento que vão receber no próximo ano. É esperar para ver. 🤷‍♂️
Não me parece que as coisas vão mudar muito , médias se subirem é só uns pontinhos ( uns 3 no máximo ) , por isso é esperar para vermos o que vai acontecer.
Só sei que na segunda fase é que vai haver uma grande afluência de pessoas a candidatarem- se por não ter entrado na 1° , na segunda é que deviam colocar mais vagas , se não vão ter de esperar para o ano.
 
Não me parece que as coisas vão mudar muito , médias se subirem é só uns pontinhos ( uns 3 no máximo ) , por isso é esperar para vermos o que vai acontecer.
Só sei que na segunda fase é que vai haver uma grande afluência de pessoas a candidatarem- se por não ter entrado na 1° , na segunda é que deviam colocar mais vagas , se não vão ter de esperar para o ano.
Pela forma como o concurso está desenhado, a entrar mais vagas, tem de ser obrigatoriamente na 1ª fase de candidaturas. De outra forma não seria justo para os candidatos da 1ª fase.
 
Mas se as médias voltarem a subir como o ano passado ( 1 valor ou mais ) o governo tem que arranjar alguma solução porque se as médias já foram absurdas este então para o ano nem se fala!
À partida (pois ainda não se sabe como irão funcionar os cálculos das médias mas deverão voltar ao modelo tradicional), como a partir do próximo ano letivo que se vai iniciar, já deverão ser obrigatórios os exames nacionais habituais para além das provas de ingresso e as suas classificações poderão provocar descidas na nota final da disciplina, acredito que exista a possibilidade de as médias descerem e estabilizaram para valores próximos pré-pandémicos.
 
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À partida (pois ainda não se sabe como irão funcionar os cálculos das médias mas deverão voltar ao modelo tradicional), como a partir do próximo ano letivo que se vai iniciar, já deverão ser obrigatórios os exames nacionais habituais para além das provas de ingresso e as suas classificações poderão provocar descidas na nota final da disciplina, acredito que exista a possibilidade de as médias descerem e estabilizaram para valores próximos pré-pandémicos.
Não me parece que os exames nacionais voltem a ficar obrigatórios, tendo em conta que tanto os que vão para o 12 ano como os que vão para o 11 ano foram afetados pela pandemia em anos avaliados em exames (para o 12 ano tanto o 11 como o 10 foi afetado por confinamentos).
Pelo menos não me pareceria muito justo que passassem já os exames a obrigatórios...só faria sentido fazê-lo para os que vão começar o secundário agora (se correr tudo bem como esperamos), ou seja, no ano letivo seguinte para o 11 e em 2023/24 para o 12.
Se isto acontecer acho que as médias descem na mesma porque estão muito altas e os exames já deixaram de ser tão facilitados como os de 2020.
 
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Não me parece que os exames nacionais voltem a ficar obrigatórios, tendo em conta que tanto os que vão para o 12 ano como os que vão para o 11 ano foram afetados pela pandemia em anos avaliados em exames (para o 12 ano tanto o 11 como o 10 foi afetado por confinamentos).
Pelo menos não me pareceria muito justo que passassem já os exames a obrigatórios...só faria sentido fazê-lo para os que vão começar o secundário agora (se correr tudo bem como esperamos), ou seja, no ano letivo seguinte para o 11 e em 2023/24 para o 12.
Se isto acontecer acho que as médias descem na mesma porque estão muito altas e os exames já deixaram de ser tão facilitados como os de 2020.
Não concordo. Acho que o governo vai voltar ao modelo habitual já no próximo ano letivo.
 
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Não me parece que os exames nacionais voltem a ficar obrigatórios, tendo em conta que tanto os que vão para o 12 ano como os que vão para o 11 ano foram afetados pela pandemia em anos avaliados em exames (para o 12 ano tanto o 11 como o 10 foi afetado por confinamentos).
Pelo menos não me pareceria muito justo que passassem já os exames a obrigatórios...só faria sentido fazê-lo para os que vão começar o secundário agora (se correr tudo bem como esperamos), ou seja, no ano letivo seguinte para o 11 e em 2023/24 para o 12.
Se isto acontecer acho que as médias descem na mesma porque estão muito altas e os exames já deixaram de ser tão facilitados como os de 2020.
Por esta lógica vai sempre existir um ano com novos inscritos no 10º ano que não iriam usufruir quando os anteriores usufruiram. Seria um ciclo vicioso, ou começam para o ano ou isto vai dar aso para tornar os exames numa nulidade por completo, que é exatamente o oposto que se quer tanto para o bem das médias, como do ensino no seu todo!
 
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Não concordo. Acho que o governo vai voltar ao modelo habitual já no próximo ano letivo.
É possível, não digo que não, mas não acho que o devam fazer já...
Por esta lógica vai sempre existir um ano com novos inscritos no 10º ano que não iriam usufruir quando os anteriores usufruiram. Seria um ciclo vicioso, ou começam para o ano ou isto vai dar aso para tornar os exames numa nulidade por completo, que é exatamente o oposto que se quer tanto para o bem das médias, como do ensino no seu todo!
Mas não vai sempre existir um ano com novos inscritos no 10 ano que tenha sofrido com o ensino à distância e os confinamentos da pandemia em anos avaliados por exame...
Atenção que isto não invalida que concorde que os exames são muito importantes para o ensino e para a igualdade no acesso ao ensino superior.
 
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Mas não vai sempre existir um ano com novos inscritos no 10 ano que tenha sofrido com o ensino à distância e os confinamentos da pandemia em anos avaliados por exame...
Podem haver. Basta pensares nos casos de alunos que não ficaram satisfeitos com as notas que tiveram nos exames ou que ficaram impedidos de concorrer por terem menos de 9,5 nas provas de ingresso.
 
Não quero ser aquele do contra que é mauzinho, mas acho que se está a exacerbar o real impacto do ensino à distância. Sim ele prejudica, mas prejudica a meu ver ainda mais o ensino não ser regulamentado pela nota do exame nacional, e consequentemente, teres professores sem interesse sobre se dão uma nota correcta ou não internamente.

A não esquecer que muita gente vai como externo aos exames, sem aulas, e até pontua mais que os alunos que sofreram disto com aulas. Se há capacidade em alunos por estudo próprio de pontuar o necessário, o que está a impedir tanto os internos? As aulas são importantes, mas o estudo em casa e a devida preparação são 90% do trabalho.

Perdoem-me se for uma opinião agressiva, mas é o meu ver sobre o assunto. As aulas orientam, mas o estudo não recai 100% nelas. Sei que é fácil falar porque também já estive no Secundário a pensar que as aulas bastavam, mas aí foi erro da cultura de ensino em que vivemos onde prevalece o "facilitismo".
 
Vou usar o meu exemplo.

Terminei o Secundário já vai uns 10 anos, contactei a minha escola, e queria assistir às aulas de Português e Inglês logo no início do ano lectivo. A resposta? Não foi possível por causa da pandemia aceitar alunos externos em aulas. Portanto, tive que me habituar à ideia de só estudar com livros e recursos online disponíveis, "Estudo em casa" sendo um deles. Acho que este grupo de alunos sofreu muito mais do que os alunos internos, mas nada foi feito. Nem se fala de este nicho específico de estudantes que também se candidata aos exames todos os anos, e todos os anos precisa de orientação.

Mesmo com isto, obtive os resultados necessários, até mais do que o espectável. Vou usar agora aquela citação que sempre detestei, mas que neste caso, se aplica - "Há sempre alguém a passar pior, mas conseguem na mesma." -.
 
Vou usar o meu exemplo.

Terminei o Secundário já vai uns 10 anos, contactei a minha escola, e queria assistir às aulas de Português e Inglês logo no início do ano lectivo. A resposta? Não foi possível por causa da pandemia aceitar alunos externos em aulas. Portanto, tive que me habituar à ideia de só estudar com livros e recursos online disponíveis, "Estudo em casa" sendo um deles. Acho que este grupo de alunos sofreu muito mais do que os alunos internos, mas nada foi feito. Nem se fala de este nicho específico de estudantes que também se candidata aos exames todos os anos, e todos os anos precisa de orientação.

Mesmo com isto, obtive os resultados necessários, até mais do que o espectável. Vou usar agora aquela citação que sempre detestei, mas que neste caso, se aplica - "Há sempre alguém a passar pior, mas conseguem na mesma." -.
A pandemia não deveria ser motivo para impedir alguém de retomar os estudos e parabéns por conseguires mesmo assim atingir os teus objetivos!
 
Sinceramente, dando os meus dois cêntimos: os exames nacionais não pesam assim tanto no combate à inflação, mas são importante e vamos ver porquê. Ora, vejamos um caso factício:

Aluno do secundário que termina em 2022 -> 9 disciplinas a entrar na média do curso, incluindo Educação Física. Imaginemos que é um dos casos popularizados em que a escola dá notas muito altas, entre os 18's e os 20's. Imaginemos que o dito aluno tem 20 nas disciplinas a que ia a exame, porque, lá está, a escola está a tentar que os alunos acabem com as melhores notas possíveis. Portanto, imaginemos:

Educação Física - 18
Inglês - 19
Filosofia - 19
Português - 20
Bienal 1 - 20
Bienal 2 -20
Anual 1 - 18
Anual 2 - 18
Trienal Específica - 20

Média, se fosse em 2020 ou 2021: 191.

Agora imaginemos que os exames regressavam. Ora, o aluno, mais inexperiente no 11º ano, os exames correm-lhe menos bem e calha ter um 12 e um 13 às duas bienais do curso. Certo, as notas dele descem de dois 20's para dois 18's. No 12º ano, dito aluno consegue safar-se melhor que na primeira experiência e tira 16 e 18 nas duas trienais a que era obrigado a ir a exame. Bem, desceu dois 20's para dois 19's.

Consideremos agora a diferença na média do aluno: 184.

Até podemos considerar que a diferença é significativa - 7 décimas, especialmente nos cursos mais concorridos fazem toda a diferença, mas este aluno continua a ter uma nota bastante acima para muitos outros cursos. Basta que calhe a prova de ingresso por acaso até ser aquele exame que correu melhor ao aluno e se o curso for 50/50, o aluno está a concorrer com 182,0 de nota de candidatura. E reparem ainda - estamos a falar no improvável cenário do aluno descer em todos os exames que vai fazer, que não é assim tão comum quanto isso - é comum descer, mas muitas vezes nas 4 disciplinas a que os alunos são obrigados a ir a exame, várias vezes até conseguem manter a nota que têm. Raramente, alguns casos até conseguem subir. Lembremos ainda que os alunos podem fazer melhoria às disciplinas - logo, este aluno se quisesse ter mais do que 18 na nota final da disciplina, até podia ir aos dois exames que lhe correram mal no 11º ano e talvez recuperar um 19 ou 20.

Portanto, all in all, foi preciso um aluno com notas muito altas descer em quatro exames para que tivesse a sua média afectada em 7 décimas, o que, pesando que foram necessários 4 exames para obter esta descida e por duas vezes consecutivas uma descida de 2 valores na nota final, diria que é muito raro que os exames afectem de forma ridícula a média final de um aluno. Onde pesam muito, aí sim e sempre pesaram a nível do concurso - é na parte das provas de ingresso.

Assim sendo, caso os exames nacionais regressem a um regime obrigatório, fear not, espero que isto vos ajude a tranquilizar um pouco. Como foi dito, faz algum sentido tentar regressar o mais rapidamente possível à "normalidade" e não podemos prosseguir pelo argumento de que em algum ponto os alunos foram afectados pela pandemia. Certo, os alunos que entrarão em Setembro no secundário terão também dois anos de pandemia durante o ensino básico, exames nacionais cancelados e coisas do género, que sem dúvida farão deles alunos diferentes de outros. Se entrarmos nessa lógica retributiva, tentamos constantemente compensar aquilo que se considera ter sido a sorte de muitos.

Mas colocando assim em perspectiva, terá sido 2020 um ano assim tão fantástico para concluir o secundário? As médias dispararam, muita gente ficou de fora do concurso pela razão referida anteriormente e algumas vezes surpreendentemente (veja-se o caso de Enfermagem) e potencialmente foi o ano em que mais gente poderá ter entrado no ensino superior com algumas lacunas na percepção dos conhecimentos que obtiveram, mais evidentes que em qualquer outro ano, ainda que não seja de todo culpa dos alunos... Um regresso à dita "normalidade" talvez signifique uma potencial concentração dos exames naqueles que não fazem parte dos planos de provas de ingresso dos alunos, o que pode acabar por lentamente vir normalizar mais as notas dos últimos colocados.
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E só mais um reparo/reflexão: como visto a partir dos cálculos, o peso dos exames de 30% não é assim tão nocivo e na verdade uma boa parte dos receios dos alunos, expressados por aqui várias vezes, vêm da cultura dos exames nacionais em Portugal e talvez da cultura educativa que por cá temos - boa parte destes receios devem-se a medos e inseguranças que são desde muito cedo incentivados nos alunos.

Comparem o número de profs que ao longo dos vossos 12 anos de escola falaram sobre exames difíceis, descidas nas notas, necessidade de se preparar muito bem ou tudo ia terminar em desgraça, colocando pressão nos alunos com o número de professores que ao longo do vosso percurso vos disseram que os exames são provas provavelmente semelhantes a testes que vocês já fizeram, que fazem parte do processo avaliativo e que não são radicalmente diferentes de outros tantos elementos de avaliação escritos pelos quais vocês passaram, que conseguem preparar-se bem, etc etc. Não gosto de fazer adivinhação, mas até diria que o primeiro número é capaz de ser mais marcante que o segundo, infelizmente. Isso ajuda a criar todo um ambiente cerimonial em torno dos exames nacionais - a cerimónia é normalmente uma experiência tortuosa pelos exames nacionais.

Infelizmente, parece-me que vivemos numa cultura educativa altamente negativista, em que raramente os exames são encarados pelos alunos como uma oportunidade de fazerem uma prova global com outros alunos, compararem resultados, usarem esse elemento como forma de melhoria no futuro, etc. E isto não é culpa dos alunos 😅
 
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Infelizmente, parece-me que vivemos numa cultura educativa altamente negativista, em que raramente os exames são encarados pelos alunos como uma oportunidade de fazerem uma prova global com outros alunos, compararem resultados, usarem esse elemento como forma de melhoria no futuro, etc. E isto não é culpa dos alunos 😅
Infelizmente acho que isto é transversal a muitos países, posso referir os SATs Americanos, o ENEM Brasileiro e o Gaokao Chinês como exemplos de exames fulcrais para a entrada no superior a serem tratados como bichos de 7 cabeças.
 
Não me parece que os exames nacionais voltem a ficar obrigatórios, tendo em conta que tanto os que vão para o 12 ano como os que vão para o 11 ano foram afetados pela pandemia em anos avaliados em exames (para o 12 ano tanto o 11 como o 10 foi afetado por confinamentos).
Pelo menos não me pareceria muito justo que passassem já os exames a obrigatórios...só faria sentido fazê-lo para os que vão começar o secundário agora (se correr tudo bem como esperamos), ou seja, no ano letivo seguinte para o 11 e em 2023/24 para o 12.
Uma coisa, não tem a ver com a outra, à partida.
É verdade que as aprendizagens ficaram comprometidas, mas, para isso, foram introduzidas as perguntas opcionais nos exames nacionais. Os exames este ano não foram obrigatórios, mas foram feitos e aplicados com o mote de que são instrumentos capazes de avaliar as aprendizagens desenvolvidas. Aplicando o mesmo princípio ao próximo ano, o motivo que disseste não será impedimento para a obrigatoriedade dos exames, ainda mais se o próximo ano correr dentro da "normalidade"🤞 (seria o Governo a admitir que falhou na recuperação das aprendizagens, em certa medida).
Outro argumento oposto, que pode parecer parecido, mas não é (eles não admitem que falharam), é o Governo não querer "sobrecarregar" os alunos em tempos tão difíceis. E aí, sim, os exames não seriam obrigatórios.
É esperar para ver a postura adotada, mas eu apostaria numa tentativa de voltar à normalidade. Até porque o sistema de ensino obrigatório foi atualizado muito recentemente e não devem querer mudá-lo.
 
Infelizmente acho que isto é transversal a muitos países, posso referir os SATs Americanos, o ENEM Brasileiro e o Gaokao Chinês como exemplos de exames fulcrais para a entrada no superior a serem tratados como bichos de 7 cabeças.
Não me quis referir a exemplos de fora, por conhecê-los pouco, em primeiro lugar e depois porque gostava também de destacar que temos actualmente um sistema de ensino que submete os alunos a várias provas globais, desde muito cedo. Nomeadamente, a crianças do 2º ano de escolaridade, o que vale um valente ponto de interrogação. Parece altamente precoce, embora perceba as boas intenções de quem acha que, submetendo os alunos desde cedo a este tipo de avaliação, talvez eles cheguem habituados quando chegarem ao final da escolaridade (isto e aferir que estas provas vão ser bons indicadores do perfil de aprendizagens com que os alunos ficaram). Mas isto é seguir uma lógica de que os alunos são ratinhos de laboratório e não me parece que resulte bem, porque acho que usar as provas com essa sub-intenção falha o alvo, porque o problema não está na quantidade de provas a submeter aos alunos, a chave parece-me mesmo estar no ambiente educativo...