Evolução do número de Candidatos 2021/2022

 
Não me parece que os exames nacionais voltem a ficar obrigatórios, tendo em conta que tanto os que vão para o 12 ano como os que vão para o 11 ano foram afetados pela pandemia em anos avaliados em exames (para o 12 ano tanto o 11 como o 10 foi afetado por confinamentos).
Pelo menos não me pareceria muito justo que passassem já os exames a obrigatórios...só faria sentido fazê-lo para os que vão começar o secundário agora (se correr tudo bem como esperamos), ou seja, no ano letivo seguinte para o 11 e em 2023/24 para o 12.
Se isto acontecer acho que as médias descem na mesma porque estão muito altas e os exames já deixaram de ser tão facilitados como os de 2020.
Sobre o tema, algumas notas soltas:
  • As perguntas opcionais nos exames também foram implementadas de forma experimental nos exames por causa da pandemia. Chegou-se à conclusão que os resultados até foram interessantes, não obstante as falhas que tiveram em 2020. Ajustou-se o modelo e agora vieram para ficar.
  • A não obrigatoriedade dos exames também trouxe resultados interessantes para as instituições de ensino superior, com um aumento dos candidatos em contracorrente com o que seria natural, e também nos resultados dos alunos no secundário, com diminuições das taxas de retenção.
  • A descida do número de jovens nas escolas nos últimos anos é um tema recorrente entre as instituições de ensino superior que sabem que, contando apenas com os alunos portugueses, a tendência é para terem cada vez menos alunos. É possível prever essa diminuição nos próximos 17 anos, porque esses alunos já nasceram. A única forma de contrariar isso é aumentando o número de alunos que consegue entrar. E isso pode implicar alterar regras (veja-se o que tem vindo a ser feito com os alunos do profissional).
  • Tendo isto tudo em conta, já há reitores com algum peso a defenderem publicamente que estas novas regras excecionais deviam ser permanentes, especialmente com base no ponto anterior.
Não me admiraria que algumas destas normas acabassem por ficar, quer já, quer numa revisão futura do regulamento de acesso, mesmo que com algumas adaptações.
 
Não me quis referir a exemplos de fora, por conhecê-los pouco, em primeiro lugar e depois porque gostava também de destacar que temos actualmente um sistema de ensino que submete os alunos a várias provas globais, desde muito cedo. Nomeadamente, a crianças do 2º ano de escolaridade, o que vale um valente ponto de interrogação. Parece altamente precoce, embora perceba as boas intenções de quem acha que, submetendo os alunos desde cedo a este tipo de avaliação, talvez eles cheguem habituados quando chegarem ao final da escolaridade (isto e aferir que estas provas vão ser bons indicadores do perfil de aprendizagens com que os alunos ficaram). Mas isto é seguir uma lógica de que os alunos são ratinhos de laboratório e não me parece que resulte bem, porque acho que usar as provas com essa sub-intenção falha o alvo, porque o problema não está na quantidade de provas a submeter aos alunos, a chave parece-me mesmo estar no ambiente educativo...
Mas mudar o ambiente educativo é substancialmente mais difícil, principalmente com um corpo docente tão envelhecido e pouco renovado, do que acrescentar mais provas e exames aos alunos embora isto seja um pouco inútil por si só.
Para mudar a perspetiva dos alunos quanto aos exames nacionais ter-se-ia de mudar também os métodos e o que os professores procuram maioritariamente transmitir: exames nacionais são autênticos monstros.
Como é óbvio se se passasse a encarar como mais um teste que se faz no secundário as notas até subiriam devido à redução da ansiedade e stress.
 
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Não me quis referir a exemplos de fora, por conhecê-los pouco, em primeiro lugar e depois porque gostava também de destacar que temos actualmente um sistema de ensino que submete os alunos a várias provas globais, desde muito cedo. Nomeadamente, a crianças do 2º ano de escolaridade, o que vale um valente ponto de interrogação. Parece altamente precoce, embora perceba as boas intenções de quem acha que, submetendo os alunos desde cedo a este tipo de avaliação, talvez eles cheguem habituados quando chegarem ao final da escolaridade (isto e aferir que estas provas vão ser bons indicadores do perfil de aprendizagens com que os alunos ficaram). Mas isto é seguir uma lógica de que os alunos são ratinhos de laboratório e não me parece que resulte bem, porque acho que usar as provas com essa sub-intenção falha o alvo, porque o problema não está na quantidade de provas a submeter aos alunos, a chave parece-me mesmo estar no ambiente educativo...
É um problema bastante complexo de resolver. Por um lado, tens a necessidade de haver provas justas a nível nacional, ou seja, imparciais e independentes do gosto que o professor interno possa ter pelo aluno. Por outro lado, a pressão criada por seres avaliado em tão curto espaço de tempo e com tão pouca margem para erro a exames que poderão influenciar a tua nota de candidatura até pelo menos 35%, é extremamente negativo na população jovem que se está a tornar constantemente mais nervosa e a sofrer de ansiedade, que prejudica obviamente a performance.

Não há nenhuma solução perfeita, se os exames fossem realizados nas instituições do superior, seria mais do mesmo. Enquanto houver esta diferença tão radical em termos psicológicos entre avaliação interna e a prova de exame, não poderemos agradar aos Gregos e aos Troianos. Mas esta conversa agora deixo aos formados nas Ciências Educativas que decerto também já por muito tempo remoeram este assunto e ainda não obtiveram o modelo "perfeito".
 
Comparem o número de profs que ao longo dos vossos 12 anos de escola falaram sobre exames difíceis, descidas nas notas, necessidade de se preparar muito bem ou tudo ia terminar em desgraça, colocando pressão nos alunos com o número de professores que ao longo do vosso percurso vos disseram que os exames são provas provavelmente semelhantes a testes que vocês já fizeram, que fazem parte do processo avaliativo e que não são radicalmente diferentes de outros tantos elementos de avaliação escritos pelos quais vocês passaram, que conseguem preparar-se bem, etc etc. Não gosto de fazer adivinhação, mas até diria que o primeiro número é capaz de ser mais marcante que o segundo, infelizmente. Isso ajuda a criar todo um ambiente cerimonial em torno dos exames nacionais - a cerimónia é normalmente uma experiência tortuosa pelos exames nacionais.

Infelizmente, parece-me que vivemos numa cultura educativa altamente negativista, em que raramente os exames são encarados pelos alunos como uma oportunidade de fazerem uma prova global com outros alunos, compararem resultados, usarem esse elemento como forma de melhoria no futuro, etc. E isto não é culpa dos alunos 😅
Acho que alguém já disse isto, mas isto é a realidade de muitos países, não apenas portuguesa

Eu sei que isto é resultado de um sistema educativo de fraca qualidade, mas não é normal adolescentes de 16/17 anos recorrerem a ansiolíticos/antidepressivos/comprimidos para dormirem melhor, etc. para continuarem a estudar e para ultrapassar as dificuldades escolares

Eu concordo com maioria das coisas que disseste, sobretudo com a obrigatoriedade dos exames de forma a colmatar as avaliações internas, não concordo é no quanto eles valem na nota de candidatura, por exemplo. Acho que antes de se dificultar as coisas nos exames, devemos também ver a forma como as escolas estão a avaliar os alunos, isso só em si a meu ver já reduziria um bocado as notas injustas (quer para cima, quer para baixo). Além disso, acho que não é muito justo (da perspetiva de uma pessoa que só fez os exames que precisava para prova de ingresso) valerem os tais 30% da nota, o que penso que já é bastante, só por si. Trabalhamos por dois/três anos para ir tudo por água abaixo por causa de meia dúzia de exercícios?

Eu não quero dar a ideia de quero ver as coisas facilitadas (até porque isso ainda iria piorar a situação do ensino português cada vez mais decadente), mas inconscientemente um exame que fazemos em 2 horas e meia/3 horas valer até 50% da candidatura é stressante, podemos dar tudo a perder porque uma parcela muito pequena relativamente a todo o tempo de secundário que tivemos de avaliações, não nos correu bem.

Quanto à parte dos professores, eles têm de ajudar os alunos a encarar os exames como elementos de avaliação justos e não como algo impossível. O diagnóstico de doenças mentais e a procura por ajuda psicológica entre adolescentes tem um pico entre Maio/Junho em Portugal quase todos os anos, não será apenas uma mera coincidência? 🤔

Espero que isto não tenha ficado muito confuso
 
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Resultados do dia 9 de candidaturas:
  • 2020: 1.946 candidatos no 9º dia. 🥈
  • 2021: 2.338 candidatos no 9º dia. 🥇 (mais 392 candidatos este ano)
Total de candidatos até ao fim do 9º dia:
  • 2020: 42.929 candidatos até ao fim do 9º dia. 🥈
  • 2021: 43.420 candidatos até ao fim do 9º dia. 🥇
Continuando a tendência de ontem, no 9º dos 15 dias previstos para as candidaturas o número foi superior ao do ano anterior. A diferença passa agora a ser de +491, ou seja, um crescimento de 1,1%. Se o crescimento continuar a um ritmo de ~+300 candidatos do que o mesmo dia de 2020, é possível projetar ao fim de 15 dias um total não de ~60 mil candidatos, mas sim à volta dos 62 mil candidatos, não ficando muito longe do total de 2020.

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Infelizmente, parece-me que vivemos numa cultura educativa altamente negativista, em que raramente os exames são encarados pelos alunos como uma oportunidade de fazerem uma prova global com outros alunos, compararem resultados, usarem esse elemento como forma de melhoria no futuro, etc. E isto não é culpa dos alunos 😅

Peço imensa desculpa, mas tenho de intervir. Acho que tocais num dos principais problemas subjacentes à actual cultura em torno do ensino (ao "actual paradigma", como historicamente devo reconhecer que costumo dizer... 😉 ), e que acho que, embora já o tenha mencionado algures noutras discussões, vale a pena ser apontado muito mais frequentemente do que o é: precisamente a forma como os momentos de avaliação são concebidos e encarados, não só por alunos, não só por professores, mas pelo próprio sistema de ensino em si (e, sendo os exames o momento de avaliação mais notório, é natural que isto seja particularmente patente).

Se deixarmos de parte o grande peso da tradição, se estivéssemos a tentar construir um sistema de ensino a partir de uma tabula rasa (quem se atreveria a sequer imaginar tão abstrusa tarefa? 🙄 ) unicamente a partir do propósito que acho ser consensual que os sistemas de ensino têm, que é o de transmitir conhecimento (nas mais variadas formas concebíveis, e eventualmente no sentido mais amplo possível da palavra) aos alunos, que motivo teríamos para incluir momentos de avaliação? A única resposta lógica, parece-me, seria para garantir que os conhecimentos que deveriam ter sido transmitidos o foram verdadeiramente; visto que nem alunos nem professores são perfeitos, é concebível que haja falhas nessa transmissão, e então torna-se necessário que exista algum instrumento para garantir que não nos estamos a enganar quando reconhecemos que o aluno tem esses conhecimentos. Chamemos-lhe avaliação, chamemos-lhe (como eu preferiria) verificação, chamemos-lhe Hermenegildas ou Orlandos, acaba por ser sempre necessário algum mecanismo que afira o nível das aprendizagens efectuadas.

Seguindo esta linha de raciocínio, uma das principais conclusões que podemos tirar é que os resultados das Hermenegildas devem servir unicamente para detectar e corrigir as falhas que possam surgir no processo de ensino-aprendizagem. Um Orlando em que um aluno em particular não tivesse demonstrado o domínio da matéria em causa seria sinal de que a sua aprendizagem (por qualquer motivo a diagnosticar) não tinha corrido como desejado e que provavelmente teria de reaprender o que falhou; por outro lado,
uma Hermenegilda que revelasse que a maioria dos alunos tinha aprendido menos do que a totalidade da matéria seria sinal de um problema significativo, provavelmente não do lado dos alunos, mas dos métodos de ensino que tinham sido adoptados. Por outras palavras, saber que porção da matéria se domina só é útil na medida em que isso nos permita (re)calibrar as aprendizagens, de nada serve introduzir todo um calendário de Orlandos, planear as aulas em torno disso e simplesmente prosseguir como se nada se tivesse passado uma vez saídos os resultados dessas Hermenegildas.

O que sucede agora quando há resultados menos positivos? Segue-se em frente, há um programa a cumprir e a seguir vêm aí mais testes. Que conclusões se tira desses mesmos resultados? Nenhumas. Os erros que havia no processo de ensino-aprendizagem mantêm-se, a não ser nos (raros?) casos em que o aluno se sinta levado a aprender por si o que não pôde, ou não conseguiu, aprender no seio do sistema de ensino, ou então naqueles que seja obrigado a repetir a disciplina ou a totalidade do ano escolar (o que, por sua vez, acarreta também ter de repetir matérias que, em princípio, já tinha aprendido...). E, pior, perde-se menos tempo a verdadeiramente compreender a matéria do que a exercitar a tipologia de exercícios que é expectável que apareça no momento de avaliação. Tudo isto, no fundo, porque se pegou num instrumento que deveria servir o propósito final do ensino (ensinar) e se o colocou bem no centro de todas as actividades, numa ânsia de escalonar, ordenar, enfim, discriminar os alunos (já abordarei mais à frente o caso particular dos exames), sem ter o cuidado de extrair qualquer informação significativa desses resultados; dada a natureza humana, isto incentiva o estabelecimento de uma cultura onde a maximização das classificações é o mais importante, o que subverte o seu propósito: quem nunca (eu incluído) teve a clara noção de que houve certos conhecimentos que adquiriu/fixou especificamente para um dado teste e, uma vez concluído, que esses mesmos conhecimentos se esvaíram pouco tempo depois, mesmo tendo tido um bom resultado no teste?

Sinto-me obrigado a acrescentar outro problema: partindo do princípio que os resultados da avaliação conseguem traduzir o nível de conhecimento dos alunos (o que espero não precisar de admitir que é uma premissa um pouco tremida, mas necessária...), considerar como critério mínimo de passagem a nota correspondente a metade da escala implica que, na prática, um aluno apenas precisa de saber metade da matéria; por outro lado, acho que todos podemos concordar que (com a excepção de certas combinações potencialmente especiais de disciplina, professor e/ou estabelecimento de ensino - if you know what I mean) está longe de ser fácil atingir a nota máxima, o que, por mais que se tente pintar como reflexo do velho aforismo de a perfeição ser inatingível, não consigo senão deixar de ver como inevitável marca de graves deficiências nos processos de ensino, admitindo mais uma vez que estamos efectivamente a aferir o nível de conhecimento dos alunos por intermédio dessas notas. O estado de coisas ideal seria aquele em que todos seriam capazes de ter nota máxima, por terem aprendido tudo o que deviam; se reiteradamente se verifica que tal não sucede, é porque não lhes estamos a ensinar bem, ou, em alternativa, os meios que estamos a usar para aferir o seu nível de conhecimento não funcionam tão bem como deveriam e precisam de ser rectificados.

Particularizando o caso dos exames nacionais, para além da estigmatização pré-existente de todos os momentos de avaliação, temos um outro factor (que acabam por partilhar com as restantes classificações do secundário): o da seriação. Podemos preencher rios de tinta acerca do efeito que os exames podem ter, ou não, sobre as médias dos alunos, com base nas possíveis combinações de nota interna e nota da prova; podemos (não sem razão) questionar até que ponto as notas internas são atribuídas em pé de igualdade a todos os alunos; podemos (com mais razão ainda) argumentar sobre o peso excessivo de umas poucas horas onde o stress aumenta a possibilidade de errarmos em função do restante tempo de aulas. No entanto, e por mais natural (e, por vezes, necessário) que seja embrenhar-nos nessas discussões, penso que seria importante não perdermos de vista que tudo isto nasce sobretudo da necessidade de preencher um número mais ou menos arbitrariamente finito de vagas no ingresso ao ensino superior. Não vou alongar mais ainda esta minha intervenção discorrendo sobre as razões para isso ser assim, e as razões pelas quais acredito que isso não deveria ser assim, mas penso que a principal, ou a única, fundamentação plausível para a centralidade dos processos avaliativos nasce precisamente desta necessidade de seriação dos alunos. A natural e compreensível exigência de justiça e igualdade nessa seriação justifica a existência de um instrumento de avaliação global e o mais objectivo possível, para contrabalançar a muito natural tendência para, em certos contextos e em certas situações, haver inflação de notas; essa inflação de notas, por sua vez, só faz sentido porque essas notas irão ter um impacto na vida futura dos alunos. Se tenho um particular desapreço pelos exames nacionais enquanto símbolo de muito do que está errado com o actual sistema de ensino? Tenho. Se quero que eles existam? Não. Mas, mais do que a sua extinção, pura e simples, sou a favor da sua desnecessidade.

E é com este vocábulo pouco usual que provavelmente se poderá resumir tudo o que aqui disse, que nasceu da minha vontade de fazer um curto comentário e se tornou num rant enorme e absolutamente desnecessário. Perdoem a continuação do off-topic, perdoem o tamanho da minha intervenção, mas... enfim... gosto de falar de ensino.
 
Resultados do dia 10 de candidaturas:
  • 2020: 2.059 candidatos no 10º dia. 🥈
  • 2021: 2.586 candidatos no 10º dia. 🥇 (mais 527 candidatos este ano)
Total de candidatos até ao fim do 10º dia:
  • 2020: 44.988 candidatos. 🥈
  • 2021: 46.006 candidatos. 🥇
Continuando a tendência dos últimos dias, no 10º dos 15 dias previstos para as candidaturas, o número voltou a ser superior ao do ano anterior. A diferença passa agora a ser de +1.018, ou seja, um crescimento de 2,3%. Se o crescimento continuar a um ritmo, e mesmo o prazo sendo mais curto este ano em 2 dias, não é de descartar que o valor total possa ultrapassar o total do ano passado de 62.675 candidatos.

Aproveito para deixar aqui esta notícia, com os pontos de vista das instituições de ensino superior, que estão reticentes num novo aumento de vagas extraordinário este ano. Os motivos estão alinhados com os que já tinha apontamento anteriormente, das limitações das infraestruturas e do pessoal, e ainda são apontados limites legais:

 
Resultados do dia 10 de candidaturas:
  • 2020: 2.059 candidatos no 10º dia. 🥈
  • 2021: 2.586 candidatos no 10º dia. 🥇 (mais 527 candidatos este ano)
Total de candidatos até ao fim do 10º dia:
  • 2020: 44.988 candidatos. 🥈
  • 2021: 46.006 candidatos. 🥇
Continuando a tendência dos últimos dias, no 10º dos 15 dias previstos para as candidaturas, o número voltou a ser superior ao do ano anterior. A diferença passa agora a ser de +1.018, ou seja, um crescimento de 2,3%. Se o crescimento continuar a um ritmo, e mesmo o prazo sendo mais curto este ano em 2 dias, não é de descartar que o valor total possa ultrapassar o total do ano passado de 62.675 candidatos.

Aproveito para deixar aqui esta notícia, com os pontos de vista das instituições de ensino superior, que estão reticentes num novo aumento de vagas extraordinário este ano. Os motivos estão alinhados com os que já tinha apontamento anteriormente, das limitações das infraestruturas e do pessoal, e ainda são apontados limites legais:

Muitos dos que se estão a candidatar agora são aqueles que não entraram no ano passado devido á subida de médias, por isso é normal estes números serem tão grandes não é?
 
Muitos dos que se estão a candidatar agora são aqueles que não entraram no ano passado devido á subida de médias, por isso é normal estes números serem tão grandes não é?
É muito provável que seja uma das explicações, sim. Os que não entraram, bem como os que entraram mas não onde queiram.
 
Boa noite! Uma questão: nesses números também são incluídas as alterações a candidaturas já feitas? Por exemplo, um aluno que fez a sua candidatura dia 6 está incluído nos números desse dia, mas no dia 15 resolve modificar as suas opções e envia uma nova candidatura. Essa nova candidatura está incluída nos números de dia 15?
 
Boa noite! Uma questão: nesses números também são incluídas as alterações a candidaturas já feitas? Por exemplo, um aluno que fez a sua candidatura dia 6 está incluído nos números desse dia, mas no dia 15 resolve modificar as suas opções e envia uma nova candidatura. Essa nova candidatura está incluída nos números de dia 15?
Não, aliás não faz sentido estar, diz candidatos e não candidaturas. O sistema deve contabilizar assim que cada um faz a candidatura, se não metia-me a editar 20x por dia pra aumentar os números ahhaha
 
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Não, aliás não faz sentido estar, diz candidatos e não candidaturas. O sistema deve contabilizar assim que cada um faz a candidatura, se não metia-me a editar 20x por dia pra aumentar os números ahhaha
Também acho que não faz sentido, mas esta pergunta não me saía da cabeça ahahaha Deve contabilizar só a primeira vez que nos candidatamos, sim.
 
Resultados do dia 11 de candidaturas:
  • 2020: 3.914 candidatos no 11º dia. 🥈
  • 2021: 4.572 candidatos no 11º dia. 🥇 (mais 658 candidatos este ano)
Total de candidatos até ao fim do 11º dia:
  • 2020: 48.902 candidatos. 🥈
  • 2021: 50.578 candidatos. 🥇
Claramente os alunos deste ano deixaram mais as candidaturas para o fim do que no ano anterior. O ritmo continua acelerar cada vez mais quando comparado com o mesmo dia do ano anterior, aumentando a diferença para +1.676 candidatos, ou seja, um crescimento de 3,4%. Faltam apenas 4 dias para encerrarem as candidaturas, sendo que se os números fossem iguais ao ano anterior em cada um desses 4 dias fecharíamos com um total a rondar os 61.500 candidatos. Mas tudo aponta que seja acima disso...


Não, aliás não faz sentido estar, diz candidatos e não candidaturas. O sistema deve contabilizar assim que cada um faz a candidatura, se não metia-me a editar 20x por dia pra aumentar os números ahhaha
Confirmo. O número apresentado é de candidatos. O número de candidaturas é superior, exatamente pelo motivo apontado.
Existem de momento 50 578 candidatos, eu alterei agora a minha candidatura para experimentar e deu-me "candidatura número 6mil e qualquer coisa", por isso não contam as alterações, só a primeira para efeitos de estatística.
Provavelmente deve ter dado 60 e tal mil e não 6 mil, imagino. 😅
 
Resultados do dia 11 de candidaturas:
  • 2020: 3.914 candidatos no 11º dia. 🥈
  • 2021: 4.572 candidatos no 11º dia. 🥇 (mais 658 candidatos este ano)
Total de candidatos até ao fim do 11º dia:
  • 2020: 48.902 candidatos. 🥈
  • 2021: 50.578 candidatos. 🥇
Claramente os alunos deste ano deixaram mais as candidaturas para o fim do que no ano anterior. O ritmo continua acelerar cada vez mais quando comparado com o mesmo dia do ano anterior, aumentando a diferença para +1.676 candidatos, ou seja, um crescimento de 3,4%. Faltam apenas 4 dias para encerrarem as candidaturas, sendo que se os números fossem iguais ao ano anterior em cada um desses 4 dias fecharíamos com um total a rondar os 61.500 candidatos. Mas tudo aponta que seja acima disso...



Confirmo. O número apresentado é de candidatos. O número de candidaturas é superior, exatamente pelo motivo apontado.

Provavelmente deve ter dado 60 e tal mil e não 6 mil, imagino. 😅
Correto @davis por vezes tenho esta mania de "comer" palavras ou números ao escrever no PC.
 
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Pois. Já percebi. Então, existem dois números: o de candidatos, pelo que não há repetições (daí a minha dúvida, pois podia existir uma falsa sensação do aumento do número), e o de candidaturas. A ansiedade pelos resultados é no que dá ahahaha
 
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Será que o elevado número de candidatos pode fazer com que as médias voltem a aumentar?
Atenção que o número está elevado a este ponto do percurso, pode ser que o total final seja semelhante. Não é por um corredor estar à frente na corrida a meio que impossibilite a possibilidade de ele ser ultrapassado ou empatar com outro corredor no final. Deixem os números fluir, para já isto é conjectura.
 
Atenção que o número está elevado a este ponto do percurso, pode ser que o total final seja semelhante. Não é por um corredor estar à frente na corrida a meio que impossibilite a possibilidade de ele ser ultrapassado ou empatar com outro corredor no final. Deixem os números fluir, para já isto é conjectura.
Tens razão! Obrigada