Extinção dos Mestrados Integrados

   
Saudações, visto que neste ano letivo vou para a universidade tenho uma dúvida relativa ao fim dos mestrados integrados. Pelo que sei, neste ano ainda não sofrem nenhuma alteração. No entanto, na eventualidade de os mesmos deixarem de existir, pelo que ouvi dizer, haveria algum tipo de alteração nas licenciaturas no geral, relativamente às cadeiras e ao que é lecionado (pelo que percebi, é o que aconteceria mas corrijam-me se estiver enganada). Por isso, a minha dúvida é: mesmo ingressando num curso com MI este ano, é possível que posteriormente haja alterações no meu percurso académico ou essas alterações só se aplicam a quem ingressar após o fim dos MI?

Em princípio, se houverem alterações, só afetam os alunos colocados na licenciatura do curso, quando o MI for extinto. Aqueles que já estiverem colocados no MI deverão continuar com o plano antigo, até que acabem o curso.
 
Olá!!!
Sou aluna do 12 ano e pretendo candidatar-me ao ensino superior este ano. Soube que a partir do ano letivo de 2020/2021 vai deixar de haver mestrados integrados na maior parte dos cursos e isso deixou me com uma dúvida. Quem entrar num curso que este ano ainda funciona como mestrado integrado permanece nessas condições até ao fim do curso ou terá de se candidatar ao mestrado ao fim dos três ano da licenciatura?
 
Olá @bea_to11
Sou aluna do 12 ano e pretendo candidatar-me ao ensino superior este ano. Soube que a partir do ano letivo de 2020/2021 vai deixar de haver mestrados integrados na maior parte dos cursos e isso deixou me com uma dúvida. Quem entrar num curso que este ano ainda funciona como mestrado integrado permanece nessas condições até ao fim do curso ou terá de se candidatar ao mestrado ao fim dos três ano da licenciatura?
Tudo indica que quem entra com certas condições mantém essas condições até ao fim, até porque a desagregação dos mestrados integrados vai implicar em alguns casos mudanças nos planos curriculares que são aplicados aos alunos que começarem no ano lectivo em que a desagregação acontecer.
 
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Olá @bea_to11

Tudo indica que quem entra com certas condições mantém essas condições até ao fim, até porque a desagregação dos mestrados integrados vai implicar em alguns casos mudanças nos planos curriculares que são aplicados aos alunos que começarem no ano lectivo em que a desagregação acontecer.
Obrigada!!!
 
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Porque Psicologia não está regulamentado a nível europeu que tem de ser x ECTS para formar psicólogos e Ciências Farmacêuticas está regulamentado que tem de ser 300 ECTS no mínimo.
 
psicologia é regulamentado (europsy) que exige 300ECT e 5 anos de formação

A verdade é que sobre psicologia há realmente informações de que o mestrado integrado vai acabar (FPCEUP - Mestrado Integrado em Psicologia). Relativamente a medicina e arquitetura já foi confirmado que não. Sobre Ciencias Farmacêuticas, Medicina Dentária e veterinária não há qualquer tipo de informação que tenha encontrado.
 
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A verdade é que sobre psicologia há realmente informações de que o mestrado integrado vai acabar (FPCEUP - Mestrado Integrado em Psicologia). Relativamente a medicina e arquitetura já foi confirmado que não. Sobre Ciencias Farmacêuticas, Medicina Dentária e veterinária não há qualquer tipo de informação que tenha encontrado.
Correto, mas o número de ECTs e a exigência de estágio profissional vai-se manter só que com uma organização diferente, o que ainda permite o exercício de psicologia na união europeia.
 
Correto, mas o número de ECTs e a exigência de estágio profissional vai-se manter só que com uma organização diferente, o que ainda permite o exercício de psicologia na união europeia.

Mas não é isso que está em causa. A profissão em Portugal é regulada pela OP, não pelo percurso académico. Mesmo em engenharia, tu para exerceres como engenherio (no sentido de exerceres os atos especificos em engenharia) tens de cumprir as condições de admissão da OE (um curso de 300 ECTS). Ou seja, as condições em Portugal continuam a ser os 300 ECTS caso queiras ser mesmo Psicólogo (membro da OP) mas na União Europeira pode não estar isso definido.
 
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Mas não é isso que está em causa. A profissão em Portugal é regulada pela OP, não pelo percurso académico. Mesmo em engenharia, tu para exerceres como engenherio (no sentido de exerceres os atos especificos em engenharia) tens de cumprir as condições de admissão da OE (um curso de 300 ECTS). Ou seja, as condições em Portugal continuam a ser os 300 ECTS caso queiras ser mesmo Psicólogo (membro da OP) mas na União Europeira pode não estar isso definido.
Mas está, segundo as regras da europsy para se exercer psicologia é necessário um curso com 300 ECT + estágio profissional. O próprio curso já vai de encontro com essas normas.
 
Mas está, segundo as regras da europsy para se exercer psicologia é necessário um curso com 300 ECT + estágio profissional. O próprio curso já vai de encontro com essas normas.
Então não sei 🤷‍♂️ A verdade é que tirando as engenharias vai ser dos poucos a dividir o mestrado. Fui confirmar os outros cursos citados em cima, e já há concursos de maiores de 23 abertos para “mestrado integrado” logo, pressupõem que vão continuar iguais.
 
Então não sei 🤷‍♂️ A verdade é que tirando as engenharias vai ser dos poucos a dividir o mestrado. Fui confirmar os outros cursos citados em cima, e já há concursos de maiores de 23 abertos para “mestrado integrado” logo, pressupõem que vão continuar iguais.
Também não sei, mas a verdade é que já havia algum descontentamento relativamente ao modo como o curso de psicologia ficou pós bolonha, por isso se calhar já vinha aí uma mudança, mas o porquê de terminarem os mestrados integrados já não percebo.
 
Também não sei, mas a verdade é que já havia algum descontentamento relativamente ao modo como o curso de psicologia ficou pós bolonha, por isso se calhar já vinha aí uma mudança, mas o porquê de terminarem os mestrados integrados já não percebo.

Independentemente de tudo, nesta questão de separação dos MI, acho que o maior ponto negativo são mesmo as propinas. Um estudante passa de nem 700€, para 1250€ ou mais.
 
Independentemente de tudo, nesta questão de separação dos MI, acho que o maior ponto negativo são mesmo as propinas. Um estudante passa de nem 700€, para 1250€ ou mais.
Concordo, já é difícil para muita gente da forma que está, agora vai ser ainda pior. Isto de estar a mudar currículos e graus faz muita confusão.
 
Olá
Alguém sabe se o mestrado integrado em Ciências Farmacêuticas vai sofrer alterações?

Bom dia, confirmo que no Porto irão ser desintegrados apenas os MI em engenharias e psicologia (Fonte: webinar da FEUP), mantendo-se o de ciências farmacêuticas. Presumo que, por isso, se mantenha também noutras universidades :)