- Matrícula
- 29 Abril 2016
- Mensagens
- 6,715
- Curso
- Medicina
- Instituição
- ex-FMUP
Olá a todos!
Então, seguindo uma ideia dada pelo @Jovem_estudante123, decidi criar este tópico com alguns dos melhores posts que encontrei no "Diário do Esudante 2018/2019", divididos em algumas categorias. Não irei incluir, pelo menos para já, qualquer tipo de votação, tendo em conta que acho que ficaria confuso. Assim, estes são apenas alguns dos posts que encontrei e que considerei que deveria compilar. Óbvio que foi algo feito apenas por mim (pelo que poderá ser um pouco biased) e que provavelmente me escaparam muitos posts, portanto sintam-se à vontade para deixar aqui outros posts interessantes.
Alguns posts podem precisar de algum contexto (pelo que vos aconselho a irem ver), mas outros até ficam mais engraçados assim...
Posts mais aleatórios
Posts mais engraçados
Posts com os quais todos (ou quase) nos relacionamos
Posts bué profundos sobre a vida e cenas académicas
(Alguns destes posts estão inseridos em conversas maiores, bastante interessantes, pelo que optei por selecionar apenas os posts que deram origem à discussão e/ou os posts que considerei mais relevantes.)
Posts informativos e educativos
(Peço desculpa pelo facto da maioria dos posts ser do @Alfa, mas acho que o nosso infinito favorito merece. )
Então, seguindo uma ideia dada pelo @Jovem_estudante123, decidi criar este tópico com alguns dos melhores posts que encontrei no "Diário do Esudante 2018/2019", divididos em algumas categorias. Não irei incluir, pelo menos para já, qualquer tipo de votação, tendo em conta que acho que ficaria confuso. Assim, estes são apenas alguns dos posts que encontrei e que considerei que deveria compilar. Óbvio que foi algo feito apenas por mim (pelo que poderá ser um pouco biased) e que provavelmente me escaparam muitos posts, portanto sintam-se à vontade para deixar aqui outros posts interessantes.
Alguns posts podem precisar de algum contexto (pelo que vos aconselho a irem ver), mas outros até ficam mais engraçados assim...
Posts mais aleatórios
Alguém tem sugestões de nomes para plantas?
Eu devia de estar a roubar carrinhos de supermercado mas não me apetece, blah :rolleyes: Amanhã quando for às compras vou ficar tão consciente do facto das pessoas poderem pensar que quero roubar aquilo
Boa tarde! Espero que já tenham comido o vosso pastel de nata do dia
A minha mãe do nada decidiu que queria aprender apicultura.
De cada vez que o @LordKelvin regressa ao Uniarea, há um novo unicasal homossexual.
Por falar em velhotes, não sei porquê, mas lembrei-me deste episódio hilariante da minha vida. Há uns 3 anos estava eu a fazer estágio no hospital, quando uma velhota se vira para mim e diz: aahhh você usa placa? (meia vesga)
E eu: ahm... não... são os meus dentes verdadeiros...
E ela: a sério? São tão direitinhos que parecem mesmo uma placa
Eu quando me virei para ir embora:
Posts mais engraçados
Quando era mais nova e alguém dizia "xau xau" eu dizia logo a seguir "arroz" e desatava-me a rir porque... porque... tenho claramente um atraso qualquer
Sim. Se algum dia passares por uma escola e ouvires alguém a berrar "CINCO! vezes QUATRO!", já sabes do que se trata.
Eu diria que mais vale montar durante pouco tempo do que não montar de todo...
Vida cansativa de 12º ano
That's so deep I can see Adele rolling.
Ver anexo 8410
Aprendam a ter momentos de apreciação
Ai, eu levo sim senhor.
E aquelas que mandam uma mensagem/e-mail a pedir/exigir o teu número de telemóvel para esclarecer dúvidas?
Eu podia aproveitar para mencionar o facto de as bolachas @Alfa terem um orifício tão pronunciado, mas não o vou fazer.
apresentei a minha história do parto
Fora de contexto, isto parece:
- que precisavas de ter tido umas lições extra sobre contracepção; ou
- que tens uma memória excepcional para eventos da tua vida de há quase 18 anos.
Ontem contei à minha vó sobre #Leoua. Momentos da conversa:
"Ai é? Então agora é assim? (pausa) Pois, não se pode fazer nada não é? Olha desde que se estimem uma à outra..."
Meme 1: "Fomos à Marcha no Porto" - "Ai foi, foram ao São João? " - "ai "
Meme 2: "porque há países em que as pessoas são mortas" - "Pois isso é um bocado impróprio"
Posts com os quais todos (ou quase) nos relacionamos
Bem-vindo ao mundo encantado da Universidade, onde há cadeiras, frequências e semestres,
Professores que não sabem leccionar, propinas para pagar, trabalhos a coincidir com testes.
O mundo do stress e do desespero é no ensino superior, onde tudo gostávamos que fosse fantasia,
Férias e feriados, eles são a nossa maior alegria.
Eu neste momento, tentando preparar-me para sobreviver à maré de avaliações que está para chegar
Como assim já passaram 2 meses desde o início da faculdade?
Estes 2 meses já deram para morrer um bocado por dentro, tho. Don't do university, kids
Como alguém muito sapientemente uma vez disse: o curso faz-se no recurso
Ao fim de menos de um semestre, já não consigo funcionar antes das dez da manhã sem café. :confused2:
Parabéns a todos, aproveitem as boas notas do 12° ano, porque para o ano... enfim, é melhor nem falar sobre isso
Física só há uma... Chamar Física a Educação Física devia ser considerado crime
Posts bué profundos sobre a vida e cenas académicas
(Alguns destes posts estão inseridos em conversas maiores, bastante interessantes, pelo que optei por selecionar apenas os posts que deram origem à discussão e/ou os posts que considerei mais relevantes.)
Uma das maiores dificuldades do primeiro da faculdade (particularmente no IST e particularmente em cursos com média de entrada mais alta) é aceitar que não vamos ter as mesmas notas. E vejo muita gente a sofrer com isso, incluindo eu.
A parte difícil não é admiti-lo, é depois de doze anos a ser os melhores, a ver um 18 como uma má nota, ver um 11 ou um 12 na pauta. Ou fazer um teste e não conseguir fazer um exercício. Isto era um motivo de desespero no secundário, e provavelmente consigo lembrar-me de todas as vezes que aconteceu (foram muito poucas). Ainda não consegui terminar um teste no IST, tal como a maior parte dos meus colegas.
A realidade é que é extraordinariamente difícil ter muito boas notas porque, pela primeira vez, porque os testes são no geral demasiado longos e há problemas premeditadamente difíceis. Acho que no IST em particular há uma cultura exagerada do "muito difícil" que às vezes se traduz em pôr equações diferenciais com coeficientes variáveis no primeiro teste de Álgebra Linear que... enfim.
Por outro lado, sabe bem finalmente ter um desafio intelectual mais a sério, porque o secundário nalguns aspetos foi... pouco estimulante. Mas... sei lá, não é fácil de repente estar na ou abaixo da média.
Resumo do meu entendimento da aula de introdução a Teoria e Métodos de História da Arte:
- CONCEITOS SÃO IMPORTANTES! AS PALAVRAS TÊM PODER! O LIVRO MAIS IMPORTANTE DA VOSSA VIDA É O DICIONÁRIO.
- VOCÊS VÃO SAIR DAQUI COM A VOSSA PERCEPÇÃO DO MUNDO COMPLETAMENTE ALTERADA, VÃO ANALISAR TUDO O QUE VÊM E CHEGAR AO PONTO DE ESCONDER ISSO PARA SEREM MAIS SOCIAIS
- JÁ PENSARAM NOS ITENS QUE ESTÃO NOS SUPERMERCADOS QUANDO ESTÃO NAS FILAS E A RAZÃO PELA QUAL ESTÃO LÁ? É ESSA A ATITUDE QUE VÃO TER COM TODOS OS OBJECTOS PELOS QUAIS PASSAM. OS BANCOS AQUI AO LADO NO CORREDOR? TÊM UMA HISTÓRIA!
- *Prof: Senta-se na mesa com os pés na cadeira* O QUE É A HISTÓRIA DA ARTE?
- *Prof: faz pergunta* EU SEI A RESPOSTA MAS QUERO QUE VOCÊS CHEGUEM LÁ SOZINHOS E NO FIM DO SEMESTRE SABERÃO RESPONDER
- *Aluna: diz que está no curso de Engenharia Informática* PROF: AAAHHHHH HÁ QUANTO TEMPO, EU JÁ DEI ENGENHARIA INFORMÁTICA
- ISTO VAI SER MUITO MUITO COMPLICADO *mas dito de forma tão energética que nos excita a todos pela cadeira*
Se tivesse que escolher uma palavra para definir o último ano da licenciatura seria exactamente esta: intensidade. E é por iniciarmos hoje Abril, que percebo que estou a pouco mais de um mês de a finalizar e dizer adeus à casa que me recebeu durante 3 anos. Sempre soube e nunca o escondi de ninguém, que o 3º ano seria o mais difícil de gerir a nível emocional. Temos toda uma pressão para terminar, sem falhas ou UC's para trás. Temos toda uma pressão sobre o caminho a seguir: mercado de trabalho ou Mestrado? Temos uma panóplia de emoções para gerir e sendo eu uma pessoa por natureza emotiva, nem sempre é fácil conjugar tudo isto.
Contudo, considero-me abençoada pelo enorme apoio que tenho tido, por todos. E a essas pessoas só vos posso dizer: "o meu sincero obrigada: vocês merecem o melhor do mundo e um Doutoramento em Paciência por me aturarem".
Agora, resta preparar as coisas para a segunda ronda de avaliações, sabendo que, no final, qualquer que seja o caminho que escolha, estou preparada para ele e para abraçar todas as aventuras e desafios que ele me propuser.
Eu também perdia muitas horas de sono e calma com um pensamento semelhante, mas a realidade é que, se não for para nos ajudar e motivar, nem vale a pena estarmos a projetar um futuro que ainda está inteiramente nas nossas mãos. Eu, por outro lado, tinha 182 de média de secundário e SÓ pedia exames por volta do 18 (que é uma nota bastante alta, mas "fazível"... também com uma boa dose de sorte e concentração, já vi muitos 19,5s e 20s nas pautas - portanto, tudo é possível), para equilibrar tudo.
A realidade é nunca tive um 18. Estive lá perto. Depois de cerca de 18 exames nacionais, se não estou em erro (basicamente desde o meu 11º em 2015 até 2018, para não parecer que andei uma vida a fazer exames ahaha), o máximo que consegui como prova de ingresso para o curso que queria foi 178.. Equilibrou a média e para o queria, dava e sobrava. Se tiveres um curso como objetivo, sempre te dá uma linha, mais ou menos, na qual te tens que situar no final. Se nem sequer queres Aeroespacial nem FT, não percas o teu sono a pensar nesses números (que são dos mais altos, ainda por cima)... Estás num excelente caminho, tens basicamente todas as portas abertas. Continua com a confiança e concentração que te levaram à média que tens hoje (que é fantástica!) e vai correr bem. Cálculos de médias é no fim!
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Boa sorte a todos nesta etapa, algo dolorosa, mas que tem tudo para correr bem! Arrasem nisso!
(Nem acredito que é o primeiro ano em que NÃO vou fazer exames nacionais YAAAAS!!!!!!!!!!!!!!!!!)
Eeee já acabei a minha época de exames. Só faltam os estágios!
Maio foi "o junho dos anos passados", mas já lá vai e está tudo feitinho!
Concordo plenamente tanto contigo como com o Marco. No entanto, os alunos submetidos a exame têm considerado alguns destes exames difíceis. Eu penso que se trata por ser algo do momento, terem ido nervosos e com tendência a complicar. Os exames têm acertado bastante naquilo que deveriam avaliar, embora se possa comentar alguns problemas de extensão de alguns exames. Qualquer olhar objetivo entenderia isto. O problema aqui é que os próprios professores estão formatados a fazer comentários como "era difícil" relativamente a algo que simplesmente está a tentar avaliar outras competências, que deveriam ter sido trabalhadas na disciplina e que não se aplicavam nos exames. Mais um problema: alguns professores começaram com a tendência de preparar o exame para aquilo que ele é e não tanto para a disciplina. E penso que tudo isto deixe alguns alunos mais céticos ao nosso olhar e, por isso, não é incomum ouvir "Estás a dizer isso porque já tens um conhecimento superior, o meu prof que entende disto considerou difícil".
Ora, difícil em que aspeto? Por avaliar competências que esse mesmo prof talvez não ande a focar? Pelo próprio prof não ter essas competências (o que seria mais grave), ou por achar que os alunos não precisam disso? Ou não passa de uma espécie de apoio moral tanto para os alunos como para o próprio professor? Para mim, é bastante questionável.
Até porque, se avaliasse os exames do ponto de vista de alguém com um conhecimento supostamente de um patamar "superior", seria simplesmente ridículo, uma vez que colocaria os exames nacionais num cantinho e lhes tiraria o seu propósito
Posts informativos e educativos
(Peço desculpa pelo facto da maioria dos posts ser do @Alfa, mas acho que o nosso infinito favorito merece. )
Bem...
Podia continuar...
Ok, ok, a maioria dos médicos não tem de ter este tipo de conhecimento técnico e blá blá blá. Mas é giro saber que a ligação é muito -- e cada vez mais -- estreita. ;)
Consideremos a frase
(A) "Se esta frase é verdadeira, então o Pai Natal existe."A frase (A) é verdadeira ou falsa? Suponhamos que é falsa. A única forma de uma frase da forma "se P, então Q" ser falsa é se P for verdadeira e Q falsa. Logo, "esta frase é verdadeira" tem de ser uma afirmação verdadeira, o que contradiz a hipótese de (A) ser falsa.
Como (A) não pode ser falsa, tem de ser verdadeira. Mas então o antecedente "esta frase é verdadeira" é verdadeiro, pelo que o consequente "o Pai Natal existe" também tem de o ser.
Logo, o Pai Natal existe! ;)
Bem, talvez eu não deva deixar uma mensagem tão pessimista sem ser minimamente útil...
Eu estudei demonstrações e estratégias de demonstração na faculdade, pelo que vi o tipo de dúvida dos meus colegas, ensinei demonstrações quando dei aulas na faculdade e tenho também abordado ocasionalmente o assunto quando dou explicações. As questões mais frequentes com que me deparo são coisas do tipo "mas afinal o que é que é para provar?" ou "então já acabámos?" ou "mas porque é que fazemos isso assim?"... Realmente, fazer demonstrações não é uma actividade mecânica (ao contrário de muitas outras que fazem em Matemática no secundário) e requer alguma "maturidade matemática" que vocês não têm muitas oportunidades de ganhar...
Ainda assim, tendo em conta que as demonstrações do secundário não são assim tão fora da caixa, talvez eu possa dar uma ou duas dicas. É melhor fazer isto com um exemplo.
Exemplo: "A soma de dois números naturais pares é um número natural par."
(1) Entender o que se pretende demonstrar. Isto é evidente, mas muitas vezes as pessoas passam por esta etapa de forma demasiado apressada. O nosso exemplo é bastante simples e acho que todos percebemos o que queremos provar, mas ainda assim podemos pensar em dois ou três exemplos de números pares e somá-los para ver se isto é mesmo verdade...
(2) Se possível, convencermo-nos de que aquilo que queremos provar é mesmo verdadeiro. Isto acaba por estar um pouco incluído no passo anterior, mas nem sempre é fácil de fazer, especialmente se a afirmação a provar envolve conceitos com os quais estamos menos familiarizados. Acho que o nosso exemplo é suficientemente simples para que todos estejamos convencidos de que é mesmo verdade que somar números naturais pares produz um número natural par. Mas em geral podemos ter de reflectir um pouco na afirmação em causa até que ela nos pareça pelo menos plausível. A vantagem deste passo é que não devemos justificações a ninguém: vale tudo, desde raciocínios mais informais a justificações pouco rigorosas. O importante é ter uma vaga ideia de porque é que aquilo é mesmo assim (se conseguirmos, claro).
(3) Ter em atenção as definições dos conceitos envolvidos na afirmação que queremos provar. Isto é extremamente importante, até na faculdade. Por vezes, usar as definições é tudo o que é preciso (ou quase) para provar o que queremos. No nosso exemplo, o único conceito digno de nota é o de número par: um número natural \(n\) diz-se par se \(n=2k\) para algum \(k\) natural.
(O nosso exemplo é tão simples que isto basta, praticamente, para resolver a questão. De facto, se \(n\) e \(m\) são pares, então \(n=2k\) e \(m=2j\), onde \(k\) e \(j\) são naturais. Logo,
\[ n+m=2k+2j=2(k+j).\]
Reparem que o resultado da soma é par porque também é "2 vezes qualquer coisa". Isto prova o que queremos.)
(4) Ter em atenção teoremas e factos conhecidos acerca dos conceitos envolvidos na demonstração. No nosso exemplo, só usámos propriedades básicas das operações, nomeadamente a lei distributiva. Mas noutras situações podemos usar propriedades da noção de probabilidade, o teorema de Bolzano, regras de derivação, etc, etc.
(Os dois passos anteriores mostram a importância de conhecer a teoria e não apenas saber receitas para fazer procedimentos!)
A partir daqui, vem o trabalho de "montar" isto tudo e tentar encontrar uma justificação matemática para o que pretendemos provar. Uma demonstração é apenas isso: um argumento que serve para justificar rigorosamente e para lá de qualquer dúvida uma determinada afirmação. Pensem que estão a tentar convencer alguém da veracidade da afirmação; mas esse alguém vai fazer um grande esforço por encontrar "buracos" no vosso argumento, por isso têm de ser o mais cuidadosos possível! Se não estão convencidos de um dos vossos passos, é porque se calhar têm de o rever. Se não se convencem a vocês mesmos, como é que vão convencer o vosso "opositor"? ;)
Finalmente, uma demonstração, como argumento que é, é suposto ser um texto argumentativo. Escrevam frases coerentes, com expressões como "por isso...", "tendo em conta que...", "logo...", "assim sendo...". Não se limitem a escrever umas quantas linhas de fórmulas e símbolos.
Duas observações sobre isto:
(1) O uso do condicional pode explicar-se se pensarmos que, quando dizemos "gostaria de um café", está implícita uma oração como "se fizer favor" ou "se não se importar"; é a condição com o "se" que explica o uso do condicional. A cordialidade associada ao uso do condicional explica-se então pelo significado da oração que habitualmente está omissa.
(2) "Queria" não é uma conjugação do verbo "querer" no condicional, mas sim no pretérito imperfeito. Talvez seja isso que motiva a observação "queria (no passado), já não quer (no presente)?". O correcto seria usar "quereria" nestas circunstâncias, mas por razões fonéticas ("quereria" confunde-se muitas vezes com "queria" no discurso oral) quer pelo uso, o que muitas vezes se diz é "queria".
Então e Edimburgo?
TL;DR / resumindo e concluindo, ao deixares de votar, os políticos não ficam a apodrecer sozinhos. Estás apenas a deixar que outros decidam por ti. O sistema continua a funcionar independentemente de lá ires. O poder do voto é decidires como é que funciona.
- Em termos de distribuição dos mandatos, não há diferença. Se em 10 milhões votar apenas 1 pessoa, o partido votado obtém os 230 lugares na Assembleia da República (aqui refiro-me às legislativas). Sim, só com 1 voto. Pondo as coisas noutros termos, as abstenções e os votos em branco transferem o poder de voto para os outros eleitores. O exemplo que dei, em que uma pessoa elege o parlamento inteiro, ilustra bem isto.
- Em termos de financiamento de partidos, é diferente. Cada voto vale, para um partido, 3,60€/ano durante 4 anos. O voto em branco distribui esses 3,60€ por todos os partidos. A abstenção vale 0,00€. As regras podem ter mudado entretanto, mas, no geral, o panorama é este. Suponho que o verdadeiro voto de protesto, pelo menos nesta dimensão, seja a abstenção (ao passo que o voto em branco é mais um "tanto me faz" e não um voto de protesto, como à partida parece). Mas acho má ideia deixar de votar por causa disso. Se os partidos estiverem com falta de dinheiro, arranjam outros meios. Podem andar sempre às turras, mas nestas matérias costumam entender-se bem, como se viu pelas alterações que fizeram, à socapa, no final de 2017, à lei de financiamento de partidos, precisamente.
Isso é verdade. É um paradoxo aparente (mas apenas aparente) que a Matemática seja simultaneamente restringida pelas regras da Lógica e extraordinariamente livre no pensamento.
Em termos de situações, é em paragens cardiorrespiratórias (concluindo isso, seguindo o algoritmo de SBV).
Normalmente, os DAE têm instruções simples de interpretar. Os eletrodos dizem-te em que zona devem ser colados. Ao ligares o DAE, geralmente (acho que é com todos, mas n tenho a certeza), uma voz começa a dar-te instruções tipo "cole os eletrodos nas posições indicadas", depois quando a máquina quer analisar o doente (se é preciso desfibrilhar), diz "a analisar" ou algo assim e quando deteta um ritmo desfibrilhável diz-te para clicares no botão de choque (aquela altura do "CLEAAAAR", em que ninguém pode tocar na pessoa) e está. Enquanto não estiver a analisar ou para fazer a descarga, continuas os ciclos de SBV. Já não uso um DAE desde que fiz o curso de tripulante de ambulância há 3 anos.