Mudança de Curso e Curso em que entrei

[cristianacoelho]

Nesta ano letivo de 2020/2021 ingressei num curso que não me interessa minimamente nem me dá equivalências para o curso que quero alterar. O que acontece se simplesmente deixar de comparecer às aulas e às avaliações?
E, já agora, eu consegui obter bolsa de estudo este ano, o que acontece se eu fizer isso e também se mudar de curso?

 

[Jessica P. M.]

Nesta ano letivo de 2020/2021 ingressei num curso que não me interessa minimamente nem me dá equivalências para o curso que quero alterar. O que acontece se simplesmente deixar de comparecer às aulas e às avaliações?
E, já agora, eu consegui obter bolsa de estudo este ano, o que acontece se eu fizer isso e também se mudar de curso?

Se tens bolsa e não fizeres no mínimo 36 ECTS este ano para não terás direito à bolsa de estudos.
Sugiro que vejas os critérios da instituição em que queres ingressar, pois algumas contam como fator o número de ECTS feitos no curso anterior.

Boa sorte!

 

[Ariana_]

Nesta ano letivo de 2020/2021 ingressei num curso que não me interessa minimamente nem me dá equivalências para o curso que quero alterar. O que acontece se simplesmente deixar de comparecer às aulas e às avaliações?
E, já agora, eu consegui obter bolsa de estudo este ano, o que acontece se eu fizer isso e também se mudar de curso?

Olá, Cristiana! Também sou da FLUL e não te acontece nada se deixares de comparecer às aulas e avaliações, simplesmente ficas como não-avaliada em todas as cadeiras a que te inscreveste e chumbas às mesmas. Encontras aqui as informações do concurso do ano passado, recomendo que leias, uma vez que está lá tudo o que vais precisar para a mudança de curso: Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa - Mudança de Par Instituição/Curso

Como podes ver, o número de ECTS só conta em caso de empate e não são obviamente as situações mais comuns. Conheço várias pessoas que mudaram de curso dentro da FLUL e não tiveram problemas com o facto de terem feito poucos ECTS, penso que não terás grande problema com isso Se quiseres melhorar as tuas hipóteses, diria que ganharias mais em repetir as provas de ingresso, uma vez que podes repetir exames e concorrer tanto pelo concurso nacional de acesso, como pelo concurso da mudança de curso.

Quanto ao resto, como te disseram, se completaste menos de 36 ECTS, não vais conseguir manter a bolsa para o ano e só no ano lectivo seguinte é que poderás voltar a candidatar-te e a ter bolsa. Se acabares por fazer 36 ECTS, manténs a bolsa e, ao mudares de curso, continuas a conseguir fazer esse novo curso sem perderes a bolsa, desde que os rendimentos do teu agregado não ultrapassem o 18 x o IAS fixado para o respectivo ano lectivo.

Alguma dúvida que tenhas, podes sempre colocar.

 

[Gonçalo B]

Nesta ano letivo de 2020/2021 ingressei num curso que não me interessa minimamente nem me dá equivalências para o curso que quero alterar. O que acontece se simplesmente deixar de comparecer às aulas e às avaliações?
E, já agora, eu consegui obter bolsa de estudo este ano, o que acontece se eu fizer isso e também se mudar de curso?

Boa tarde, Cristiana!

Também já estive nessa situação em 2017! Entrei em História na FLUL, e não gostei nada do curso, consegui a bolsa (DGES) mas não tive aproveitamento nenhum, nem completei as 36 ECTS.
Após fazer a troca, no ano seguinte, para Línguas, Literaturas & Culturas que era o que eu realmente queria, expliquei a situação toda no formulário da DGES e foi me atribuida novamente a bolsa, sem qualquer problema.

Qualquer dúvida, feel free to ask!

 

[Edgar H]

Boa tarde, Cristiana!

Também já estive nessa situação em 2017! Entrei em História na FLUL, e não gostei nada do curso, consegui a bolsa (DGES) mas não tive aproveitamento nenhum, nem completei as 36 ECTS.
Após fazer a troca, no ano seguinte, para Línguas, Literaturas & Culturas que era o que eu realmente queria, expliquei a situação toda no formulário da DGES e foi me atribuida novamente a bolsa, sem qualquer problema.

Qualquer dúvida, feel free to ask!

Olá.
Mas isso é possível apenas em situações muito excecionais.
Segundo o artigo 12.º do Regulamento de Atribuição de Bolsas de Estudo a Estudantes do Ensino Superior, as exceções são doença prolongada, devidamente comprovada, e outras situações especialmente graves ou socialmente protegidas, igualmente comprovadas, nomeadamente:
a) O exercício de direitos de maternidade e paternidade, nos termos da Lei n.º 90/2001, de 20 de agosto, que define medidas de apoio social às mães e pais estudantes;
b) A assistência imprescindível e inadiável, por parte do estudante, a familiares que integram o agregado familiar do assistente, sempre que nenhum outro elemento do agregado a possa prestar;
c) A diminuição física ou sensorial conferente de incapacidade igual ou superior a 60 % que contribua para um acentuado baixo rendimento escolar.