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- 15 Fevereiro 2019
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Certamente que vai afetar, porque vai haver menos alunos a fazer exame às disciplinas obrigatórias, as médias não descem (mas também não sobem). Na minha opinião (não vale de muito) este ano as médias sobem, mas estamos num clima de muita incerteza né. Este ano fazer previsões é ainda mais difícil comparativamente aos outros anos.
mas temos de ter em conta que existem exames que vão ser usados como prova de ingresso e embora nao afete a media final do secundário, afeta a media de candidatura ao ensino superior e nao sei ate que ponto este metodo de ensino à distancia será eficaz e todos sabemos que o facto de ficar em casa faz com que nao haja tanto empenho no caso de muitos alunosNo entanto, o mais certo é que as médias finais dos alunos devam sim subir uma vez que os exames nacionais são um fator que em geral baixava médias, logo é expectável que as médias de entrada para os cursos do ensino superior em geral subam.
É assim, acho q talvez as médias sejam um bocadinho inflacionadas. Até porque se efetivamente continuarmos a dar matéria nova, mesmo que à distância, e no exame podermos "escolher" as perguntas que fazemos, isso vai ser uma vantagem para muitas pessoas, e asnotas poderão subir. No entanto, acho que não são os 30% que o exame não conta que vão mudar muito as notas, tendo em conta que será só nas disciplinas trianuais, que são só duas.mas temos de ter em conta que existem exames que vão ser usados como prova de ingresso e embora nao afete a media final do secundário, afeta a media de candidatura ao ensino superior e nao sei ate que ponto este metodo de ensino à distancia será eficaz e todos sabemos que o facto de ficar em casa faz com que nao haja tanto empenho no caso de muitos alunos
mas temos de ter em conta que existem exames que vão ser usados como prova de ingresso e embora nao afete a media final do secundário, afeta a media de candidatura ao ensino superior e nao sei ate que ponto este metodo de ensino à distancia será eficaz e todos sabemos que o facto de ficar em casa faz com que nao haja tanto empenho no caso de muitos alunos
É assim, acho q talvez as médias sejam um bocadinho inflacionadas. Até porque se efetivamente continuarmos a dar matéria nova, mesmo que à distância, e no exame podermos "escolher" as perguntas que fazemos, isso vai ser uma vantagem para muitas pessoas, e asnotas poderão subir. No entanto, acho que não são os 30% que o exame não conta que vão mudar muito as notas, tendo em conta que será só nas disciplinas trianuais, que são só duas.
Para além de tudo, não nos podemos esquecer de que não vai haver melhorias, e muita gente que queria subir as notas não pode.
Isto tudo para dizer que... não faço ideia do que vai acontecer. Certamente uma ligeira subida, mas eu diria que nada demais.
Eu tb ainda n entendi o que vai acontecer exatamente, nem sei como é q poderão aplicar isso, por exemplo a português. Mas, supostamente, como há pessoas que não deram presencialmente diferentes matérias. Vai haver vários itens e tu escolhes os que fazes.Compreendo o teu ponto de vista, mas no entanto ao te candidatares ao ensino superior, o sistema de candidatura seleciona automaticamente a tua prova de ingresso mais alta para x curso em y universidade/politécnico. Não irá existir a situação em que os alunos tinham na sua classificação final de secundário, exames que não precisam para prova de ingresso , no caso que só o fizeram por ser obrigatório, em que estes (os exames) baixaram as notas internas e consequentemente a média interna, que era algo muito comum em anos ditos normais, no caso era algo que se via muito com por exemplo o exame de português.
Acredito que por esta lógica as médias de entrada vão subir sim, e consideravelmente, e no caso vai prejudicar alunos que concluíram o 12ºano no ano letivo de 2019/2020, querendo se candidatar novamente este ano, mas que (pelo que entendi) não vão poder fazer melhorias, nem vão ver esta retirada do peso dos 30% do exame nacional na nota da disciplina, uma vez que foi anunciado que não há recalculo das classificações finais das disciplinas concluídas em anos anteriores.
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Nos exames vão poder escolher as questões a responder (tipo exame de português e filosofia em que há um grupo de escolha de tema) mas um pouco mais geral? não entendi bem.
Eu tb ainda n entendi o que vai acontecer exatamente, nem sei como é q poderão aplicar isso, por exemplo a português. Mas, supostamente, como há pessoas que não deram presencialmente diferentes matérias. Vai haver vários itens e tu escolhes os que fazes.
Também me parece muito dificil de aplicar o que eles dizem, mas pus aqui o link da noticia onde li isso.Isso foi anunciado que de facto seria assim? ou que a estrutura dos exames irá sofrer algum tipo de modificação?
Não quero de todo descredibilizar o que estás a dizer porque neste momento tudo é incerto, mas parece um pouco estranho porque nunca dará para por a par os exames de todas as escolas, tanto como não dá como nem faz sentido.
Na minha opinião os exames devem ficar com o mesmo formato, afinal de contas quem os vai fazer vai dar a matéria à mesma sendo presencialmente ou não a matéria fica dada.
Também me parece muito dificil de aplicar o que eles dizem, mas pus aqui o link da noticia onde li isso.
Ministro da Educação explica como vão ser os exames do 11.º e 12.º ano
O ministro da Educação explicou como vão funcionar os exames do Secundário e anunciou que os estudantes do escalão B vão poder almoçar nas escolas.zap.aeiou.pt
Eu não sei até que pondo subirem as médias é justo. Os alunos externos que já acabaram o secundário, por exemplo, há 1/2 anos já têm a média deles, e isso pode prejudicá-los. O governo terá de pensar em todas as situações, sem prejudicar ninguém. Mas o que nos resto é esperar para ver o que acontece...Certamente que vai afetar, porque vai haver menos alunos a fazer exame às disciplinas obrigatórias, as médias não descem (mas também não sobem). Na minha opinião (não vale de muito) este ano as médias sobem, mas estamos num clima de muita incerteza né. Este ano fazer previsões é ainda mais difícil comparativamente aos outros anos.
O que é que influencia as médias e onde é que as novas medidas podem ter impacto. Ora, a nota de candidatura é composta por 2 partes
- Média do secundário para efeitos de acesso:
- Eliminação dos 30% na classificação final da disciplina: a tendência é de subida, já que é mais provável descer a nota do que subir. Mas estamos aqui a falar de 2/3/4 valores numa média de 9 (?) disciplinas, que só contam 50% da média. Logo estamos na ordem das décimas em impacto.
- Eliminação da possibilidade de fazer melhorias do diploma e para efeitos de acesso: considerando que a tentativa de melhoria só tem como dois possíveis resultados a nota mantém-se ou a nota sobe, este factor vem colocar um travão na média do secundário e influenciar no sentido descendente. Mais uma vez, estamos na mesma ordem do ponto anterior.
- Eliminação dos 2 exames obrigatórios para o ensino profissional + artístico + vocacional: aqui poderá haver um impacto significativo. Muitos alunos destes cursos desciam consideravelmente as médias de secundário para efeitos de acesso, dado que faziam exames de matérias que não fazem parte dos seus cursos, logo não era anormal terem alunos com médias de curso de ~16, e médias dos 2 exames de 10 (ou negativa, muitas das vezes), o que faz logo descer a média do secundário 2 valores. Neste caso a CFCEPE deste aluno passava a ~14. Aqui estamos a falar de subidas na ordem das unidades.
- Eliminação dos 4 ou 3 exames obrigatórios para o ensino recorrente + científico-tecnológico, respectivamente: acontece o mesmo que o caso acima. Esses 4 ou 3 exames influenciavam a média do secundário para efeitos de acesso destes cursos em 30%. E a média desses 4 exames no caso do recorrente até podia ser negativa. Logo estamos a falar de subidas na ordem das unidades.
- Impacto das notas do 3 período dado à distância: efeito desconhecido. Muitos poderão ver aqui um factor de facilitação, mas só quando tudo isto acabar e se puder olhar para os dados é que se chegará a uma conclusão (se é que alguém se dará a esse trabalho).
Em conclusão, metendo isto tudo num modelo matemático, com vários factores de incerteza...
- Provas de ingresso:
- Possibilidade de escolher perguntas: se efetivamente avançar o tal esquema de em 10 perguntas o aluno só faz 8 (de acordo com o referido nessa entrevista), a tendência obviamente de subida, já que o aluno fica safo de perguntas onde poderia ter cotação mais baixa. Acho que isto pode levar a subidas desiguais, ou seja, nem todos os alunos podem sair beneficiados com esta medida da mesma forma. As notas que podem subir mais são as que pertencem aos percentis mais baixos e aos intermédios. As notas nos percentis mais altos podem não ser necessariamente mais altas. Tudo dependerá de como for construído o exame.
- Dificuldade dos exames deste ano: efeito desconhecido. Teorias da conspiração certamente surgirão referindo que o governo não vai querer ficar mal na fotografia especialmente neste período sensível (tal como dizem que o governo o faz em ano de eleições) e que os exames serão mais acessíveis. Só quando saírem as notas podermos saber.
Estou obviamente a brincar, não vale a pena estarem a stressar com isto nesta fase.
Btw, mudei o nome. Todos os anos há um tópico de previsões de médias. Este ano começamos mais cedo.
Com esta nova medida, achas que estes impactos se mantém como analisado aqui? Obrigada!
Eu acho que esta nova medida cria muito mais injustiças do que aquelas que supostamente combate.
Mas também gostava de saber o que motivou esta decisão. Se foi porque acham que assim reduzem o número de alunos a fazer exame (porque o pessoal assim fica com notas internas mais altas no geral e já não precisa de tentar subir a média por via das provas de ingresso), consigo aceitar. Embora não saiba até que ponto isto resultaria, porque, tendo em conta que o mais provável é as médias subirem, toda a gente deve querer precaver-se e tentar subir a média por todos os lados.
No entanto, se a medida foi para tentar combater outras injustiças criadas anteriormente, então não poderia estar mais em desacordo. Para mim, quanto mais se mexe em notas internas passadas, que já estavam "fechadas", mais desigualdades se criam entre alunos provenientes de várias escolas diferentes. Temos de alterar as notas deste ano, porque é obviamente uma situação excepcional, mas não vejo motivo para estender isso a notas de outros anos.
Eu, na minha opinião acho que se subir é 2 décimas, porque o exame nacional continua a ser a hora da verdade e os alunos dos colégios com notas inflacionadas chegam aos exames e vão se abaixo, no exame só tem mesmo sucesso quem estuda muito e se esforça realmente, não quem é ajudado pelos professores ou que costuma dar graxa. A média das provas de ingresso tem um peso entre 35% e 50%, ou seja tem um bom impacto na média de candidatura, o que é que adianta ir com 18 para exame de matemática A, por exemplo e chegar lá e tirar 12, isso baixa a média drasticamente principalmente para cursos de engenharias e em física e química A também costuma acontecer isso.Boa noite,
Tenho uma questão bastante vaga porque ninguém sabe como se vão processar as coisas mas quanto acham que a media de um curso, cujo o ultimo colocado costuma apresentar media entre 13,4 e 13,8, vai subir? Quero começar a fazer contas á vida mas estou deveras perdido.
Muito Obrigado
Eu, na minha opinião acho que se subir é 2 décimas, porque o exame nacional continua a ser a hora da verdade e os alunos dos colégios com notas inflacionadas chegam aos exames e vão se abaixo, no exame só tem mesmo sucesso quem estuda muito e se esforça realmente, não quem é ajudado pelos professores ou que costuma dar graxa. A média das provas de ingresso tem um peso entre 35% e 50%, ou seja tem um bom impacto na média de candidatura, o que é que adianta ir com 18 para exame de matemática A, por exemplo e chegar lá e tirar 12, isso baixa a média drasticamente principalmente para cursos de engenharias e em física e química A também costuma acontecer isso.
O curso é da area da saude e as provas de ingresso valem 40%Eu, na minha opinião acho que se subir é 2 décimas, porque o exame nacional continua a ser a hora da verdade e os alunos dos colégios com notas inflacionadas chegam aos exames e vão se abaixo, no exame só tem mesmo sucesso quem estuda muito e se esforça realmente, não quem é ajudado pelos professores ou que costuma dar graxa. A média das provas de ingresso tem um peso entre 35% e 50%, ou seja tem um bom impacto na média de candidatura, o que é que adianta ir com 18 para exame de matemática A, por exemplo e chegar lá e tirar 12, isso baixa a média drasticamente principalmente para cursos de engenharias e em física e química A também costuma acontecer isso.