Alô, pessoal! Espero que estejam bem!
Eu estou a terminar a licenciatura em Psicologia no Iscte. Pelo geral, e vista de fora, sim, dá a entender a inclinação que tem. Contudo, a licenciatura, na minha opinião, acaba por ser bastante abrangente e vasta - o que se pode sentir é que as cadeiras optativas possam estar mais viradas para a área social e das organizações, se calhar mais mais até de social. E de mestrados, dentro do Iscte, há um de Ciências em Emoções [?], mais ligado com a Neuropsicologia, por exemplo, e mais dedicada para a investigação, quanto sei; de resto, há o de Social e das Organizações, mas também há um de Comunitária, um de Relações Interculturais, se não estiver em erro e... [Esqueci-me do outro, mas] ainda havia um de Psicologia Social da Saúde, apesar de neste momento não estar aberto. Apesar disso, pode-se fazer a licenciatura cá e o mestrado... Onde acharmos melhor, conforme o mestrado onde pretendemos dar continuação à nossa formação. :) Pode ser na mesma faculdade, como pode ser noutra, por ter um mestrado X que queremos, por algum motivo que seja - se corresponde à especialidade que queremos, se temos interesse em explorar algo da vertente da Psicologia em questão,... ou ambas!
Portanto, acho que não é necessário ver a escolha do curso no Iscte como um entrave ou uma limitação, pelo menos tendo em conta essencialmente a licenciatura. Poderei ser um bocado suspeita a dizer tal coisa, mas depois podes optar por fazer o mestrado na mesma faculdade ou noutra.
Sobre isto, primeiro agradeço a resposta da
@Teresa P. , pelo contributo que deu. :)
De facto, é preciso alguma paciência. Pelo menos da experiência que tive da licenciatura é que é um curso bastante teórico, mesmo para nos dar bases. Quanto ao mestrado ainda não posso falar, se bem que podemos mencionar que a parte prática que se tem vai ser o estágio mesmo, no segundo ano, se não me engano. Claro que em certas situações se faz sentir a falta de uma parte prática, mas espero que isso não seja um entrave futuro, uma vez que me mencionaram que, aquilo que é a formação para entrar para a Ordem é o que poderia ser chamado de formação básica de um psicólogo, que, cá, consiste em licenciatura, mestrado e o ano psicólogo júnior. Claro que a nossa formação não fica só por aqui e que seja importante dar continuidade.
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Há algo que até mesmo eu soube há pouco tempo e que talvez seja pertinente mencionar - talvez um bocado desenquadrado destas duas questões respondidas, mas cá vai - enquanto psicólogo, a especialidade escolhe-se quando já estivermos na Ordem. Pelo que percebi, através de formações e assim. Não quando escolhemos o mestrado. Não sei que relevância isto aqui poderá ter, se alguém precisava de ler isto, da mesma forma como alguns colegas [e mesmo eu] precisámos de ouvir, mas é isso. O conselho que levámos foi: não limitarmos muito as nossas escolhas, principalmente se estivermos cheios de dúvidas. Isto surgiu numa conversa que tive em que se esclareceu a questão da especialidade e dos mestrados. Alguns de nós encontravam-se indecisos, ansiosos,... Por estas escolhas e foi o que nos disseram. A não ser que tivéssemos imeeeeeeensa imensa imensa imensa certeza de que queremos ir para X e ponto, a mensagem que daí levei foi para escolher algo desde que me agradasse, sem grandes pressões. Eu via-me indecisa e isso de certa forma aliviou-me nos primeiros momentos.