Psicologia

 
Olá!
Eu estou a pensar em entrar em psicologia, mas estou bastante indeciso entre o ISCTE e a Universidade de Lisboa.
Dizem me que o ISCTE é uma ótima faculdade, mas que o curso está mais virado para vertentes empreseriais.
Estou mesmo indeciso, se alguém me pudesse esclarecer agradecia imenso! Obrigado!
Olá!
Aconselho-te a verificares algumas opiniões neste tópico, em particular a opinião da @Ana Noronha, estudante de Psicologia no ISCTE. Boa sorte!
ISCTE - Psicologia - ISCTE
 
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Olá!
Eu estou a pensar em entrar em psicologia, mas estou bastante indeciso entre o ISCTE e a Universidade de Lisboa.
Dizem me que o ISCTE é uma ótima faculdade, mas que o curso está mais virado para vertentes empreseriais.
Estou mesmo indeciso, se alguém me pudesse esclarecer agradecia imenso! Obrigado!
Olá!
Aconselho-te a verificares algumas opiniões neste tópico, em particular a opinião da @Ana Noronha, estudante de Psicologia no ISCTE. Boa sorte!
ISCTE - Psicologia - ISCTE
...e para uma opinião acerca do curso na ULisboa, talvez uma palavrinha ou outra da @Akiani possa ajuda, já que não estou tão a par da "realidade" do curso na FPUL. A maior das sortes e qualquer dúvida, já sabes, fica à vontade! ;)
 
...e para uma opinião acerca do curso na ULisboa, talvez uma palavrinha ou outra da @Akiani possa ajuda, já que não estou tão a par da "realidade" do curso na FPUL. A maior das sortes e qualquer dúvida, já sabes, fica à vontade! ;)

Olá!

Em relação à FPUL podem falar comigo!
 
Boa tarde,

Eu frequento, agora, o 12º ano de escolaridade no curso de biologia com psicologia. Estou decidida a seguir psicologia na universidade e gostava que alguem me pudesse dar algumas informações sobre quais as melhores universidades com este curso, sejam publicas ou privadas. Estou um bocado ansiosa e confusa devido ao facto de não saber qual universidade se adequa melhor.
Outra dúvida: Quando for altura, eu posso candidatar-me a várias universidades diferentes, certo?

Obrigada!!
 
Boa noite!
Alguém pode avaliar o seguinte exemplo:
Considere-se que numa sexta-feira, no final de uma semana de trabalho, uma família (2 adultos e 2 filhos adolescentes) se reúnem em casa para jantar e tudo parece estar a correr normalmente. Durante a refeição, o marido afirma ter engolido uma espinha do peixe. Após a mesma terminar todos vão dormir. Às 03h:00min, o homem continuara a sentir a espinha e ainda não havia adormecido, levanta-se irritado, vai até à casa de banho, mas não consegue resolver a situação. Seguidamente, enquanto os restantes familiares estão a dormir, começa aos berros:
1) afirma que a culpa é da mulher, que não soube, limpar devidamente o peixe;
2) diz que se ela não sabe preparar o peixe que esteja quieta;
3) alega que se a espinha não sair pode provocar inflamação;
4) diz que trabalha e que os outros só servem para lhe estragar a vida;
5)Tenta fazer barulho com a boca para a remover, mas sem sucesso;
6) utiliza linguagem imprópria;
7) nunca se culpabiliza pela situação;
Este ambiente perdura cerca de 1 a 2 horas.
Será que este indivíduo também não poderia ter atenção com o que come?
Quem tem a culpa?
Como se pode classificar o comportamento deste homem?

Por favor, digam a vossa opinião!
 
Boa noite!
Alguém pode avaliar o seguinte exemplo:
Considere-se que numa sexta-feira, no final de uma semana de trabalho, uma família (2 adultos e 2 filhos adolescentes) se reúnem em casa para jantar e tudo parece estar a correr normalmente. Durante a refeição, o marido afirma ter engolido uma espinha do peixe. Após a mesma terminar todos vão dormir. Às 03h:00min, o homem continuara a sentir a espinha e ainda não havia adormecido, levanta-se irritado, vai até à casa de banho, mas não consegue resolver a situação. Seguidamente, enquanto os restantes familiares estão a dormir, começa aos berros:
1) afirma que a culpa é da mulher, que não soube, limpar devidamente o peixe;
2) diz que se ela não sabe preparar o peixe que esteja quieta;
3) alega que se a espinha não sair pode provocar inflamação;
4) diz que trabalha e que os outros só servem para lhe estragar a vida;
5)Tenta fazer barulho com a boca para a remover, mas sem sucesso;
6) utiliza linguagem imprópria;
7) nunca se culpabiliza pela situação;
Este ambiente perdura cerca de 1 a 2 horas.
Será que este indivíduo também não poderia ter atenção com o que come?
Quem tem a culpa?
Como se pode classificar o comportamento deste homem?

Por favor, digam a vossa opinião!

A personalização de um acontecimento banal é comum a pessoas presas a ciclos de banalidade. Nem sempre conseguimos derivar valor daquilo que criámos, seja por acharmos que não vale suficiente ou porque a infelicidade é mais magnética do que a tranquilidade. Com certeza alguém de Psicologia dar-te-á uma análise textual da situação, mas é da minha crença pessoal que não devemos projectar sensibilidades padronizadas em situações específicas, ou seja, o homem pode estar a ter um dia mau. O homem pode, também, estar nesse ciclo de insatisfação e inépcia que referi e pode lá estar por razões que não lhe são alienígenas -- atenção -- não pretendo desculpabilizar a sua reação, mas a culpabilidade é como uma barreira: podemos não ter culpa acerca do que gera uma reação mas podemos ter culpa pela reação e as duas nem sempre interagem.

Analisar a culpa numa circunstância banal é desbanalizar a circunstância. O meu pai, por exemplo, tem um historial completo de desculpabilização, e posso dizer-te que também ele usava o "eu trabalho portanto x". Lembro-me de ter deixado cair o telemóvel numa lata de tinta e de culpar a minha mãe por lhe ter ligado, entre tantos outros absurdos. Ao apontar para ti, David, estou a apontar para longe de mim, e essa redirecção é indicativa de fraqueza e de vergonha. É apenas outra maneira de nos escondermos da nossa própria incapacidade de controlar o aspecto caótico e angustiante da nossa existência, mas é um enconderijo que, como qualquer outro, sofre limitações.

Podemos então, dum ponto de vista quase-literário, classificar o comportamento desse homem como puéril, frustrado e impotente, mas essa realidade é uma refleção enegrecida do que deve realmente operar lá no imo. Aconselho-te a seres tolerante na medida em que podes e a analisares o que não deves replicar.
 
A personalização de um acontecimento banal é comum a pessoas presas a ciclos de banalidade. Nem sempre conseguimos derivar valor daquilo que criámos, seja por acharmos que não vale suficiente ou porque a infelicidade é mais magnética do que a tranquilidade. Com certeza alguém de Psicologia dar-te-á uma análise textual da situação, mas é da minha crença pessoal que não devemos projectar sensibilidades padronizadas em situações específicas, ou seja, o homem pode estar a ter um dia mau. O homem pode, também, estar nesse ciclo de insatisfação e inépcia que referi e pode lá estar por razões que não lhe são alienígenas -- atenção -- não pretendo desculpabilizar a sua reação, mas a culpabilidade é como uma barreira: podemos não ter culpa acerca do que gera uma reação mas podemos ter culpa pela reação e as duas nem sempre interagem.

Analisar a culpa numa circunstância banal é desbanalizar a circunstância. O meu pai, por exemplo, tem um historial completo de desculpabilização, e posso dizer-te que também ele usava o "eu trabalho portanto x". Lembro-me de ter deixado cair o telemóvel numa lata de tinta e de culpar a minha mãe por lhe ter ligado, entre tantos outros absurdos. Ao apontar para ti, David, estou a apontar para longe de mim, e essa redirecção é indicativa de fraqueza e de vergonha. É apenas outra maneira de nos escondermos da nossa própria incapacidade de controlar o aspecto caótico e angustiante da nossa existência, mas é um enconderijo que, como qualquer outro, sofre limitações.

Podemos então, dum ponto de vista quase-literário, classificar o comportamento desse homem como puéril, frustrado e impotente, mas essa realidade é uma refleção enegrecida do que deve realmente operar lá no imo. Aconselho-te a seres tolerante na medida em que podes e a analisares o que não deves replicar.
Mas o que é a desculpabilização?
A pessoa tem noção que é culpada?
Sabe que está a ser injusta?
Ou faz isso apenas para não se sentir culpado , mesmo sabendo que é?
 
Mas o que é a desculpabilização?
A pessoa tem noção que é culpada?
Sabe que está a ser injusta?
Ou faz isso apenas para não se sentir culpado , mesmo sabendo que é?

A desculpabilização é o afastamento da culpa, seja para outrém ou para ninguém.
A pessoa pode ter noção de ser culpada, mas não sei até que ponto nos ajuda analizarmos a cognoscibilidade num ponto de vista puramente emocional. A culpa não é um fragmento de conhecimento, portanto, não nos é importante se a pessoa sabe que é culpada, interessa apenas se se sente culpada, a chamada compunção ou compungimento.
A mesma coisa para saber que se está a ser injusto. Isto é algo que oiço muito mas nunca entendo. É raro eu saber que estou triste ou saber que estou energético; claro que são coisas que sei se actualizar esse conhecimento, mas é raro nós analizarmos o nosso nexus sensorial com tanta frequência de modo a termos o conhecimento contínuo do que estamos a sentir. Não, nós sentimos, e eu próprio já estive em ocasiões em que me senti injusto e actualizei esse auto-conhecimento, tal como já estive em situações em que apenas me apercebi de estar a ser injusto depois de o ter sido, ou seja, não actualizei o auto-conhecimento.
É provável apenas que ele não se sinta culpado, até porque não deve ter sensibilidade do dano visto que esteve disposto a iniciar essa ação tão removida da realidade ordinária. É aqui que se inserem algumas definições psicológicas mais tradionais e textuais como o narcissismo, tanto na ordem da autoimportância como na falta de atenção às realidades alheias e, concomitantemente, falta dum olhar externo a si próprio que lhe comande a vergonha de descer a essas banalidades. (mas eu não tenho formação para dar essas definições)
 
A desculpabilização é o afastamento da culpa, seja para outrém ou para ninguém.
A pessoa pode ter noção de ser culpada, mas não sei até que ponto nos ajuda analizarmos a cognoscibilidade num ponto de vista puramente emocional. A culpa não é um fragmento de conhecimento, portanto, não nos é importante se a pessoa sabe que é culpada, interessa apenas se se sente culpada, a chamada compunção ou compungimento.
A mesma coisa para saber que se está a ser injusto. Isto é algo que oiço muito mas nunca entendo. É raro eu saber que estou triste ou saber que estou energético; claro que são coisas que sei se actualizar esse conhecimento, mas é raro nós analizarmos o nosso nexus sensorial com tanta frequência de modo a termos o conhecimento contínuo do que estamos a sentir. Não, nós sentimos, e eu próprio já estive em ocasiões em que me senti injusto e actualizei esse auto-conhecimento, tal como já estive em situações em que apenas me apercebi de estar a ser injusto depois de o ter sido, ou seja, não actualizei o auto-conhecimento.
É provável apenas que ele não se sinta culpado, até porque não deve ter sensibilidade do dano visto que esteve disposto a iniciar essa ação tão removida da realidade ordinária. É aqui que se inserem algumas definições psicológicas mais tradionais e textuais como o narcissismo, tanto na ordem da autoimportância como na falta de atenção às realidades alheias e, concomitantemente, falta dum olhar externo a si próprio que lhe comande a vergonha de descer a essas banalidades. (mas eu não tenho formação para dar essas definições)
Obrigado, pela ajuda!
 
Alguém em psicologia na UBI envie me mensagem pfv
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Alguém em psicologia em Évora ???

envie me mensagem pfv
 
Alguém já entrou na FPCEUP através do concurso +23, que possa dizer que pergunta fizeram no exame de conhecimento...
 
Alguém já entrou na FPCEUP através do concurso +23, que possa dizer que pergunta fizeram no exame de conhecimento...
A pergunta (única) que sai no exame costuma ser sobre uma problemática social e tem que se fazer uma resposta em texto mini ensaístico. Costuma ser assim todos os anos.
 
Olá, existe aqui alguém que tenha trabalhado, ou que trabalhe, na área da deficiência intelectual? Desde já, obrigada :)
 
Boa tarde a todos!
Venho aqui pedir alguns conselhos relativamente ao curso de Psicologia.
Vou dar algum contexto do meu percurso curricular: frequentei o ensino secúndário em Línguas e Humanidades e ingressei este ano no Ensino Superior na àrea das Linguas.
Desde cedo que quis seguir a àrea da Psicologia, mas acabei por ouvir tantas opiniões diferentes, e nenhuma delas boa, que acabei por tentar encontrar outra àrea que fosse mais abrangente e me pudesse dar mais opções no futuro a nível profissional. O problema é que, apesar de não estar a "desgostar" do curso onde estou atualmente, não sinto que esteja a criar um percurso que realmente gosto e com o qual me vou sentir bem no futuro.
O meu principal interesse na àrea da Psicologia seria a investigação e, por isso, vem a minha primeira questão, visto que tenho pouca informação de como esta funciona em Portugal, se alguém me conseguissse dar algum contexto/informação sobre esta àrea e como esta funciona em Portugal, ou até mesmo noutros países da Europa, ficara muito agradecida!
Outra questão que também tenho é a dificuldade que alguém vindo de LH possa sentir num curso ligada à saúde, visto que existem cadeiras ligadas às ciências e à matemática e essas não são àreas de LH. É possível ter um bom desempenho vindo de outra àrea e não tendo "formação"/ligação com as ciências?
Por fim, a minha última questão é sobre as condições de acesso e as médias. Realizei no 11º ano o exame de MACS, no entanto, não tive o melhor desempenho no mesmo e acabei por não o repetir no ano seguinte, uam vez que, na altura, não o ia utilizar. E realizei o exame de Português onde obtive uma nota de 145. Utilizando o exame de Português ficaria com uma média de acesso de 155 que não seria suficiente para entrar. No entanto, considerei a opção de mudanção de curso/instituição, visto que me encontro a frequentar o Ensino Superior neste momento, mas não tenho a certeza como isso iria funcionar e o quão difícil é entrar pela mudança de curso. Acredito que, por aquilo que vi, a FPUL não aceita transferências de curso (posso estar errada ou ter visto alguma informação mal), mas, por exemplo, o ISCTE aceita. Não sei se existe alguém que me saiba esclarecer sobre isto e se existiria alguma possibilidade de entrar por mudanção de curso/instituição, tendo em conta que planeio completar o 60 ECTS deste ano no curso atual, uma vez que, por enquanto, estou apenas a colocar as minhas opções em cima da mesa.
Mais uma vez, agradeço desde já a quem conseguir responder às minhas questões!

P.s.: Não descarto a opção de repetir algum dos exames de prova de ingresso, apenas não o referi pelo o facto de ter de esperar +1 ano para os repetir.
 
Outra questão que também tenho é a dificuldade que alguém vindo de LH possa sentir num curso ligada à saúde, visto que existem cadeiras ligadas às ciências e à matemática e essas não são àreas de LH. É possível ter um bom desempenho vindo de outra àrea e não tendo "formação"/ligação com as ciências?
Alôô!!!
Referes-te a Psicologia nesse aspecto?
 
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