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- 2 Maio 2020
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A pergunta que coloco no título é auto sugestiva e não pede uma resposta. Uma licenciatura, um canudo, um papel a aprovar um grau não significa nada. E antes que venham discordar ou atacar nos comentários, basta olhar para o mundo e perceber, quantos de vós, licenciados, mestrandos ou doutorandos usam algum do vosso saber (na prática) no mundo real?
Em que é que o mundo beneficia em completar x cadeiras que têm metodologias diferentes, avaliações diferentes e um sistema que privilegia um saber livresco? O facto é que as universidades servem para formar professores. Essencialmente professores de escola, de saberes livrescos, automáticos e programados. Há investigação nas universidades? Sim, pode haver, mas o conhecimento é entendido da mesma forma por toda a gente, inclusive, pelos académicos? Com que utilidade prende-se esse mesmo conhecimento?
Eu sei que parece que estou a fazer um atentado ao serviço público e a negar a credibilidade das instituições, mas o facto é que as universidades, institutos, estabelecimentos são apenas órgãos que procuram regular o conhecimento, não significa que tenham conhecimento, têm poder sobre o que é divulgado ou não e isto não é conspiracionista. Quantos de nós já passámos por aulas em que o professor é inquestionável, em que o que ele diz é inegável e que qualquer correção ou questão que ponha os alunos e eles próprios a pensar é condenada? Isto não é um manifesto contra o ensino superior nem as "máquinas de produção de conhecimento" (se é assim que hoje em dia entendem o mundo), é apenas um questionamento para, todos, refletirmos sobre a credibilidade destas.
Estou num curso, numa universidade pública (e bastante conhecida), em que uma professora que aparentemente parece credível e parece ter honestidade intelectual (atenção: parece) não possui doutoramento nenhum, é um doutoramento falso e muitos dos registos que se encontram sobre este nome não são, de facto, validados e possuem informações contraditórias.
Em que medida é que as universidades preparam alguém para o mundo real e para a construção do verdadeiro conhecimento? Não digo que não hajam cursos indispensáveis para saberes mais concretos como os da matemática, da física, da biologia, mas no que se refere às ciências humanas ou sociais (como queiram chamar) há muito por fazer e muito pouca qualificação para.
Portugal é um país com recursos, mas com muita corrupção.
Em que é que o mundo beneficia em completar x cadeiras que têm metodologias diferentes, avaliações diferentes e um sistema que privilegia um saber livresco? O facto é que as universidades servem para formar professores. Essencialmente professores de escola, de saberes livrescos, automáticos e programados. Há investigação nas universidades? Sim, pode haver, mas o conhecimento é entendido da mesma forma por toda a gente, inclusive, pelos académicos? Com que utilidade prende-se esse mesmo conhecimento?
Eu sei que parece que estou a fazer um atentado ao serviço público e a negar a credibilidade das instituições, mas o facto é que as universidades, institutos, estabelecimentos são apenas órgãos que procuram regular o conhecimento, não significa que tenham conhecimento, têm poder sobre o que é divulgado ou não e isto não é conspiracionista. Quantos de nós já passámos por aulas em que o professor é inquestionável, em que o que ele diz é inegável e que qualquer correção ou questão que ponha os alunos e eles próprios a pensar é condenada? Isto não é um manifesto contra o ensino superior nem as "máquinas de produção de conhecimento" (se é assim que hoje em dia entendem o mundo), é apenas um questionamento para, todos, refletirmos sobre a credibilidade destas.
Estou num curso, numa universidade pública (e bastante conhecida), em que uma professora que aparentemente parece credível e parece ter honestidade intelectual (atenção: parece) não possui doutoramento nenhum, é um doutoramento falso e muitos dos registos que se encontram sobre este nome não são, de facto, validados e possuem informações contraditórias.
Em que medida é que as universidades preparam alguém para o mundo real e para a construção do verdadeiro conhecimento? Não digo que não hajam cursos indispensáveis para saberes mais concretos como os da matemática, da física, da biologia, mas no que se refere às ciências humanas ou sociais (como queiram chamar) há muito por fazer e muito pouca qualificação para.
Portugal é um país com recursos, mas com muita corrupção.