Também deixo aqui um pouco da minha experiência: estive um ano em ciências biomédicas e depois um ano em ciências da saúde. Em ambos, repeti os exames e melhorei bastante a média, comparativamente àquela que tinha quando terminei o secundário, e consegui entrar em medicina em 2018. Quando estive em ciências da saúde, fiz as cadeiras todas (algo que não aconteceu em biomédicas, para me concentrar mais nos exames - deu para subir a média, mas ainda estava a 1/2 décimas), com óptimas notas, e repeti 2 exames.
Subscrevo totalmente aquilo que a
@Kiki2000 disse sobre não ser propriamente tempo perdido. Estes anos iniciais na faculdade, antes de entrar em med, deram-me bastante estaleca, capacidade de organizar o estudo e maturidade, que me permitiram lidar muuuuuito melhor com a pressão e exigência do curso que, para muitos, é um choque inicial quando vêm diretamente do secundário. Eu entendo inteiramente o porquê desse choque, é totalmente normal e ultrapassável, apesar de eu mesma não ter passado por essa fase. Já dei por mim a pensar que, se tivesse entrado com 18 anos em med, não sei ao certo como seria, claro, mas presumo que não me teria corrido tão bem a nível de lidar com a ansiedade e ter boas notas. Portanto, há sempre um lado bom e um lado menos bom!
Não entrei com 18 anos, entrei com 20, a diferença não é muita e acredita que há IMENSOS colegas mais velhos no curso, em cada ano, que entram tanto pelo concurso nacional de acesso, após repetirem os exames, ou que entram pelo concurso de licenciados, com o mais variado background.
Outra das vantagens foram as equivalências que obtive, que permitiram me focar mais em determinadas cadeiras ao longo do 1º ano e no semestre passado do 2º. E claro, isto aumenta a probabilidade de conseguir melhores notas, do que se tivesse que dividir o estudo por mais cadeiras.