⏸ Muitos alunos inscritos necessitam de "congelar" a matrícula no ensino superior, por diversas razões. Se é o teu caso, deves estar atento ao facto de existirem diferentes regras entre faculdades. Explicamos aqui o que deves ter em conta para que nada falhe.
19.8 a Biologia e Geologia e 19.1 a Física e Química.
Gostava só de saber o que é, como e quando é que devo obter um documento denominado de ficha ENES (sendo que terminei agora o 11.º ano e vou para o 12.º), já que um amigo meu me falou vagamente desta ficha.
Espero que tenham atingido os vossos objetivos nos exames. :)
Hmmmm não necessariamente. Imagina lá que tens um conjunto de 5 perguntas, tu podes de facto só saber 2 delas e falhar as outras 3. E estarias a penalizar alunos que podem saber só algumas e são rotulados como tendo acertado "à sorte".
Hmmmm não necessariamente. Imagina lá que tens um conjunto de 5 perguntas, tu podes de facto só saber 2 delas e falhar as outras 3. E estarias a penalizar alunos que podem saber só algumas e são rotulados como tendo acertado "à sorte".
Discordo.
O objetivo da cotacao negativa em caso de erro e precisamente desincentivar o escolher a sorte.
Para uma multipla a valer 8 pontos, erra-la, havendo 3 alineas erradas, implica a perda de 8/3 pontos. O ganho potencial de responderes a sorte a 3 dessas 5 nao compensaria o risco, que era perderes a cotacao de uma certa.
De resto, o ensino secundario deve preparar o pessoal para a exigencia da faculdade. Do que vou vendo, cada vez menos o faz.
Discordo.
O objetivo da cotacao negativa em caso de erro e precisamente desincentivar o escolher a sorte.
Para uma multipla a valer 8 pontos, erra-la, havendo 3 alineas erradas, implica a perda de 8/3 pontos. O ganho potencial de responderes a sorte a 3 dessas 5 nao compensaria o risco, que era perderes a cotacao de uma certa.
De resto, o ensino secundario deve preparar o pessoal para a exigencia da faculdade. Do que vou vendo, cada vez menos o faz.
Eu percebo que a ideia de ter mesmo que acertar faz com que desincentive a escolher baseado numa rápida reza, MAS continuo a não achar justo para as pessoas que acabam por ter um deslize ou outro. É normal falhar algumas, por vezes caímos numa rasteira ou não entendemos a pergunta. Esse sistema acaba por ficar altamente baseado numa ideia extremamente fechada de conhecimento absoluto, em que ou acertas tudo ou és altamente penalizado. Não acho que um aluno a crescer nesse tipo de sistema seja positivo.
Honestamente ainda não pensei em todos os prós e contras de escolhas múltiplas a descontar, mas não sei se me parece muito adequado no secundário. Gostava de ver mais opiniões sobre o assunto.
De que forma isso iria preparar os alunos para a exigência da universidade? Pergunta sem segundas intenções e só porque quero saber mais do teu ponto de vista. Na minha opinião, a preparação para a universidade deve ser mais no sentido de se incutirem métodos de estudo, esquemas mentais e raciocínios.
Eu percebo que a ideia de ter mesmo que acertar faz com que desincentive a escolher baseado numa rápida reza, MAS continuo a não achar justo para as pessoas que acabam por ter um deslize ou outro. É normal falhar algumas, por vezes caímos numa rasteira ou não entendemos a pergunta. Esse sistema acaba por ficar altamente baseado numa ideia extremamente fechada de conhecimento absoluto, em que ou acertas tudo ou és altamente penalizado. Não acho que um aluno a crescer nesse tipo de sistema seja positivo.
Eu não acho escolhas múltiplas positivas de todo, embora entenda o propósito e conforto para o corretor.
Porém, acho extremamente mais injusto a falta de "punição" por mandares uma resposta à sorte na múltipla e acertares face a quem tem conhecimento das coisas, independentemente de ter marrado, ou ter chegado lá por exclusão de partes, ou whatever.
De resto, não, não tens necessariamente de acertar tudo. Basta não responderes. Não és descontado.
Quanto à questão da desconcentração, é verdade, concordo contigo. Eu próprio sempre me distraí muitas vezes e não gosto particularmente de escolhas múltiplas. Cheguei a fazer o GMAT, que é um exame composto só por este género de múltiplas e sei a preparação que tive de fazer para ganhar resistência física e mental. MAS isso não é desculpa.
Se te distrais é tua responsabilidade, como sabes perfeitamente. É uma questão de te mentalizares disto para minimizares a probabilidade de que se repita.
De que forma isso iria preparar os alunos para a exigência da universidade? Pergunta sem segundas intenções e só porque quero saber mais do teu ponto de vista. Na minha opinião, a preparação para a universidade deve ser mais no sentido de se incutirem métodos de estudo, esquemas mentais e raciocínios.
Eu não gosto do método de ensino atual, dá-te a ideia de que errar é péssimo, quando é o que mais vais fazer quando trabalhares. Não será por isso que serás mau.
Mas, levando em conta que o sistema de ensino é assim, acho que o objetivo do ensino secundário é preparar o aluno para a exigência da faculdade em termos de avaliação (para não falar do ritmo de ensino).
O que eu vou vendo é que o gap secundário - faculdade é cada vez maior do que o gap ciclo - secundário.
Nesse sentido, levando em conta a inabilidade/falta de vontade do Ministério da Educação em reformar o sistema de ensino, aquilo com que me deparei na FEP foi imensa malta a descarrilar, particularmente nas múltiplas a descontar.
Múltiplas a descontar, por mais que discorde de EM, incute ao aluno a vertente de ter de escolher entre não responder a algo se não souber, para não perder cotação, face à alternativa de responder à sorte e poder acertar, sem o custo/punição associado dessa postura de gambler. Este mindset sim é que custa a mudar quando se entra na faculdade, além claro do ritmo de estudo/disciplina.
De resto, sim, acho que o foco deve ser mais a nível raciocínio e afins. Mas, convenhamos, isso não acontecerá enquanto o objetivo do Ministério da Educação for inflacionar médias para haver melhores resultados, especialmente em anos de eleições.
Eu não acho escolhas múltiplas positivas de todo, embora entenda o propósito e conforto para o corretor.
Porém, acho extremamente mais injusto a falta de "punição" por mandares uma resposta à sorte na múltipla e acertares face a quem tem conhecimento das coisas, independentemente de ter marrado, ou ter chegado lá por exclusão de partes, ou whatever.
De resto, não, não tens necessariamente de acertar tudo. Basta não responderes. Não és descontado.
Quanto à questão da desconcentração, é verdade, concordo contigo. Eu próprio sempre me distraí muitas vezes e não gosto particularmente de escolhas múltiplas. Cheguei a fazer o GMAT, que é um exame composto só por este género de múltiplas e sei a preparação que tive de fazer para ganhar resistência física e mental. MAS isso não é desculpa.
Se te distrais é tua responsabilidade, como sabes perfeitamente. É uma questão de te mentalizares disto para minimizares a probabilidade de que se repita.
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Eu não gosto do método de ensino atual, dá-te a ideia de que errar é péssimo, quando é o que mais vais fazer quando trabalhares. Não será por isso que serás mau.
Mas, levando em conta que o sistema de ensino é assim, acho que o objetivo do ensino secundário é preparar o aluno para a exigência da faculdade em termos de avaliação (para não falar do ritmo de ensino).
O que eu vou vendo é que o gap secundário - faculdade é cada vez maior do que o gap ciclo - secundário.
Nesse sentido, levando em conta a inabilidade/falta de vontade do Ministério da Educação em reformar o sistema de ensino, aquilo com que me deparei na FEP foi imensa malta a descarrilar, particularmente nas múltiplas a descontar.
Múltiplas a descontar, por mais que discorde de EM, incute ao aluno a vertente de ter de escolher entre não responder a algo se não souber, para não perder cotação, face à alternativa de responder à sorte e poder acertar, sem o custo/punição associado dessa postura de gambler. Este mindset sim é que custa a mudar quando se entra na faculdade, além claro do ritmo de estudo/disciplina.
De resto, sim, acho que o foco deve ser mais a nível raciocínio e afins. Mas, convenhamos, isso não acontecerá enquanto o objetivo do Ministério da Educação for inflacionar médias para haver melhores resultados, especialmente em anos de eleições.
Concordo que as escolhas múltiplas não são o método de avaliação mais "correto", excepto se estas tivessem justificação OU se for para uma prova com pouco tempo. Ainda assim, não acho que as questões de e.m sejam colocadas por uma questão de conforto nos exames. Por exemplo, este ano analisei as e.m do exame nacional de Filosofia e achei que estas tinham sentido e tinham sido construídas de forma a que os alunos aplicassem um certo tipo de raciocínio. O que, na minha opinião, deveria ser o propósito da e.m e não algo baseado em automaticamente responder.
Não acho que deva haver uma "punição". Afinal de contas, o aluno quer tentar saber a resposta, quer tentar acertar também. Se esse método fosse aplicado, surgiriam alunos inseguros que não responderiam a algumas por medo de falhar. E não deve existir medo em falhar. Fica com 0 nas que falhar, as que acertar acertou. Esse 0 já é suficiente para afetar a nota, daí as e.m serem um fator de diferenciar bastantes notas. Não é o método mais ortodoxo, mas, lá está, dependeria do formato do teste.
Claro que é culpa de quem se distraiu, mas acho demasiado penalizar por uma insegurança, pode não ter sido gambling. Além de que normalmente quem faz gamble não acerta assim tanto à sorte, acerta uma ou outra vez. Eu acho que também há um certo estigma e às vezes as pessoas dizem "acertei ao calhas" pela piada que acham que tem, do que propriamente ter sido 100% aleatório.
Sobre o ensino secundário e superior: concordo. Acho que o mindset de secundário formata-te a acreditar que és capaz de dominar tudo e é uma cultura demasiado focada em resultados numéricos.
No entanto, não concordo que as médias dos exames tenham subido por ser ano de eleições. As médias subiram, na maioria dos casos, por uma simples questão: no ano passado a estrutura do exame apanhou os alunos de surpresa. Este ano já se sabia como ia funcionar, os alunos tiveram tempo para se preparem. Era um bocado expectável que subisse, em alguns casos. Os exames menos bem sucedidos normalmente foram os que aplicaram perguntas um pouco diferentes do habitual dos exames, embora adequadas. Os alunos estão habituados a estudar PARA o exame e não a pensar na matéria em si, algo que muda radicalmente na faculdade. Nas disciplinas menos surpreendentes a nível de questões, bastou saber-se a estrutura e as médias dispararam quase um valor [refiro-me a Português e História A, realidades que conheço melhor]
Eu, pessoalmente, considero que devem existir questões de escolha múltipla, pois a escolha entre várias alternativas mostra capacidade de decisão e muita objetividade, no sentido em que se sabe (em princípio) os fundamentos de determinados assuntos, independentemente de possíveis rasteiras que a questão possa apresentar. Contudo, todas as questões de selecção deviam ser acompanhadas de uma pequena (mas completa e bem fundamentada) justificação, na qual se apresentam razões que sustentam a opção escolhida OU razões pelas quais se excluem as 3 alternativas. Assim, todas as perguntas deste tipo deveriam cotar, no mínimo, 8 pontos. Por exemplo, 4 para a opção correcta (0 pontos para a errada) e 4 pontos para a justificação sucinta mas precisa e completa (qualquer justificação muito incompleta OU sem capacidade de síntese, com conteúdos irrelevantes, que evidencia pouca precisão e capacidade de selecção de conteúdos e não oferece razões para se aceitar a opção escolhida OU para negar as 3 opções não escolhidas vale 0 pontos).
Apanhei dois baldes de água fria nestes 2 exames. A filosofia, que fui com 19, tirei um mísero 16 (sendo que em testes a minha nota mínima foi 17.1, num teste de 10o ano)- não obstante, fui a melhor nota da escola à disciplina. Quanto a macs, que fui com 20, tirei uma nota má, no meu caso, porque não olhei para uma tabela- fiquei com 19. A minha dúvida é: para o ano, se repetir o exame, como é que se processará? Quero dizer, poderei ficar com o 20 ou é impossível?
Apanhei dois baldes de água fria nestes 2 exames. A filosofia, que fui com 19, tirei um mísero 16 (sendo que em testes a minha nota mínima foi 17.1, num teste de 10o ano)- não obstante, fui a melhor nota da escola à disciplina. Quanto a macs, que fui com 20, tirei uma nota má, no meu caso, porque não olhei para uma tabela- fiquei com 19. A minha dúvida é: para o ano, se repetir o exame, como é que se processará? Quero dizer, poderei ficar com o 20 ou é impossível?
Well, sobre a primeira parte - é bastante comum tirar notas abaixo das notas que tiramos nos testes, acho que não deverias sentir que tiraste notas "míseras", visto que tu próprio mencionas que foste a "melhor nota da escola".
Sobre MACS: tendo terminado a disciplina, tens duas opções.
- Vais a 2a fase, o que é uma boa opção, especialmente se este exame não for a tua prova de ingresso, tentas recuperar a nota, bastando que tires 18,5 no mínimo e voltas a ficar com 20. A 2a fase deste ano para o ano conta como 1a para efeitos de média!
- Se fores para o próximo ano a exame, precisas ter 19,5 no mínimo para ficares com 20, uma vez que vais como externo e a tua nota só muda se for superior ao 19 com que ficaste, ou seja, só se for 20.
Apanhei dois baldes de água fria nestes 2 exames. A filosofia, que fui com 19, tirei um mísero 16 (sendo que em testes a minha nota mínima foi 17.1, num teste de 10o ano)- não obstante, fui a melhor nota da escola à disciplina. Quanto a macs, que fui com 20, tirei uma nota má, no meu caso, porque não olhei para uma tabela- fiquei com 19. A minha dúvida é: para o ano, se repetir o exame, como é que se processará? Quero dizer, poderei ficar com o 20 ou é impossível?
Calma, mano. O que tu descreves é bastante comum e costuma frequentemente acontecer ao pessoal que vai com notas muito elevadas.Been there, done that. É frustrante, mas não perdeste nada ainda. Como a @Ariana_ disse acima, podes ir à 2a fase reverter a descida das médias e tens os exames do ano que vem para melhorar as provas de ingresso.
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