Suposições Exame Nacional de Português 2019

   

Dos conteúdos comuns aos dois programas, o que é que supõem que irá sair, este ano, no Exame?


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Acham que na parte C pode pedir para falarmos na dimensão crítica do Ano Da Morte de R.Reis e/ou comprar com outra obra ?( tipo lusiadas ou Sermão de Santo António)
 
A minha stora de pt diz que tem o palpite que irá sair pessoa ortónimo, Camões rimas e na parte c algo relacionado com Saramago. Mas é só um palpite😅
 
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Acham que na parte C pode pedir para falarmos na dimensão crítica do Ano Da Morte de R.Reis e/ou comprar com outra obra ?( tipo lusiadas ou Sermão de Santo António)
Isso é muito rebuscado. Aliás, não tens grande dimensão crítica no Ano da morte de Ricardo Reis. Tens as representações do século XX, Representações do Amor, Deambulação Geográfica e Intertextualidade com Pessoa, Cesário Verde e Camões.
 
Livro do Desassossego, é importante estudar detalhadamente ? Ou nem sequer é importante estudar?
 
Livro do Desassossego, é importante estudar detalhadamente ? Ou nem sequer é importante estudar?
O semi-heterónimo Bernardo Soares não é comum aos dois programas, pelo que não é provável que saia.
 
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Os conteúdos mais prováveis de sair na parte A do Grupo I do exame são Ortónimo, Álvaro de Campos (2ª ou 3ª fase) e Saramgo (sendo pouco provável (mas não impossível) sair outra vez Ricardo Reis, o que não tira a possibilidade de sair Reis na parte C).
Concordo. Também acho possível sair Sophia de Mello Breyner na Parte A. Na parte C acho que ou sai os Maias ou Ano da morte de Ricardo Reis (por exemplo: uma composição para falar das diferenças de ricardo reis saramanguiano e pessoano)
 
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Sophia de Mello Breyer nao pode sair, não faz parte do programa, certo?
Acabei de verificar e efetivamente não faz parte do programa (http://www.dge.mec.pt/sites/default...a_metas_curriculares_portugues_secundario.pdf) portanto retiro a minha suposição sobre sair Sophia de Mello Breyner. Os poetas contemporâneos do programa são: Miguel Torga, Jorge de Sena, Eugénio de Andrade, Alexandre O’Neill, António Ramos Rosa, Herberto Helder, Ruy Belo, Manuel Alegre, Luiza Neto Jorge, Vasco Graça Moura, Nuno Júdice, Ana Luísa Amaral.
Lusíadas e Mensagem aparecem bastante por isso duvido que saiam este ano
 
Acabei de verificar e efetivamente não faz parte do programa (http://www.dge.mec.pt/sites/default...a_metas_curriculares_portugues_secundario.pdf) portanto retiro a minha suposição sobre sair Sophia de Mello Breyner. Os poetas contemporâneos do programa são: Miguel Torga, Jorge de Sena, Eugénio de Andrade, Alexandre O’Neill, António Ramos Rosa, Herberto Helder, Ruy Belo, Manuel Alegre, Luiza Neto Jorge, Vasco Graça Moura, Nuno Júdice, Ana Luísa Amaral.
Lusíadas e Mensagem aparecem bastante por isso duvido que saiam este ano
Tem calma. Apesar de Sophia de Mello Breyner não fazer parte do programa, ela é uma poetisa contemporânea (do séc.XX), pelo que pode sair no exame. No entanto, acredito que possa mais sair Jorge de Sena, porque 2019 é o ano do seu centenário (o IAVE adora fazer este tipo de homenagens) e Sophia de Mello Breyner já saiu em exame nacional há alguns anos atrás.
 
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Acabei de verificar e efetivamente não faz parte do programa (http://www.dge.mec.pt/sites/default...a_metas_curriculares_portugues_secundario.pdf) portanto retiro a minha suposição sobre sair Sophia de Mello Breyner. Os poetas contemporâneos do programa são: Miguel Torga, Jorge de Sena, Eugénio de Andrade, Alexandre O’Neill, António Ramos Rosa, Herberto Helder, Ruy Belo, Manuel Alegre, Luiza Neto Jorge, Vasco Graça Moura, Nuno Júdice, Ana Luísa Amaral.
Lusíadas e Mensagem aparecem bastante por isso duvido que saiam este ano

Deve sair Jorge de Sena por causa do centenário, mas gostaria que saísse Ana Luísa Amaral :P
 
Ainda tenho alguma dificuldade na interpretação, pelo o grupo I é que pode tramar a minha vida...

Sim eu também, mas o que eu queria dizer é que pouco importa se sabes tudinho sobre a obra que está lá porque será interpretação e não conhecimento, sempre ajuda claro mas não é decisivo.
 
Concordo. Também acho possível sair Sophia de Mello Breyner na Parte A. Na parte C acho que ou sai os Maias ou Ano da morte de Ricardo Reis (por exemplo: uma composição para falar das diferenças de ricardo reis saramanguiano e pessoano)
Duvido que saia algo desse género, nem faz muito sentido, uma vez que Reis no Ano da Morte é praticamente igual ao heterónimo. Aliás, a única cena que pode haver de diferenças é o facto de Reis tentar ganhar uma personalidade própria no Ano da Morte, mas não consegue, por continuar a ser indiferente a tudo e continuar a reger-se pelos mesmos princípios do heterónimo. Todavia, o que pode sair é uma comparação entre vários heteronimos, como por exemplo como as sensações são retratadas nos vários heteronimos.
 
Tem calma. Apesar de Sophia de Mello Breyner não fazer parte do programa, ela é uma poetisa contemporânea (do séc.XX), pelo que pode sair no exame. No entanto, acredito que possa mais sair Jorge de Sena, porque 2019 é o ano do seu centenário (o IAVE adora fazer este tipo de homenagens) e Sophia de Mello Breyner já saiu em exame nacional há alguns anos atrás.
Mas nem todas as escolas dão esse poeta. Na minha só se deu Manuel Alegre, Torga e Eugénio de Andrade !!!
 
Duvido que saia algo desse género, nem faz muito sentido, uma vez que Reis no Ano da Morte é praticamente igual ao heterónimo. Aliás, a única cena que pode haver de diferenças é o facto de Reis tentar ganhar uma personalidade própria no Ano da Morte, mas não consegue, por continuar a ser indiferente a tudo e continuar a reger-se pelos mesmos princípios do heterónimo. Todavia, o que pode sair é uma comparação entre vários heteronimos, como por exemplo como as sensações são retratadas nos vários heteronimos.

Existem bastantes diferenças: não acho que o reis saramanguiano tente ganhar alguma personalidade, muito pelo contrário, acho que ele tenta ao máximo anular-se e viver apenas da contemplação . Contudo é obrigado pelas circunstâncias a não ser indiferente a tudo e a tomar decisões, não sendo capaz de praticar as filosofias de vida que o reis pessoano prega. Podemos ver isso no constante stress que ele vive. Além disso no final da obra, ele têm um mental breakdown o que é totalmente oposto da sua filosofia, uma vez que ele cedeu às emoções fortes que são fontes de bastante perturbação. Ainda podes falar do facto de ele ter negado o filho e da simbologia disso. Existem mais diferenças e acho que é um ótimo tema porque tem muito onde pegar. Além disso podes falar das temáticas da poesia de Ricardo Reis e falar da obra do Ano da Morte de Ricardo Reis, na qual um dos maiores objetivos de Saramago era colocar o Ricardo Reis à prova no mundo real, segundo a minha stora. Já comparações entre as sensações na visão dos heteronimos acho um tema mais vago.
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Mas nem todas as escolas dão esse poeta. Na minha só se deu Manuel Alegre, Torga e Eugénio de Andrade !!!
Na minha escola demos Ana Luísa Amaral, Miguel Torga e Eugénio de Andrade. Mas é como @Afonso Ramos disse, eles querem apelar à tua interpretação e não ao conhecimento que tens da matéria. Claro que se tiveres dado ou tiveres lido sobre as temáticas do poeta que sair, facilita-te imenso a vida porque sabes o que procurar no poema basicamente.
 
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Existem bastantes diferenças: não acho que o reis saramanguiano tente ganhar alguma personalidade, muito pelo contrário, acho que ele tenta ao máximo anular-se e viver apenas da contemplação . Contudo é obrigado pelas circunstâncias a não ser indiferente a tudo e a tomar decisões, não sendo capaz de praticar as filosofias de vida que o reis pessoano prega. Podemos ver isso no constante stress que ele vive. Além disso no final da obra, ele têm um mental breakdown o que é totalmente oposto da sua filosofia, uma vez que ele cedeu às emoções fortes que são fontes de bastante perturbação.
Não é de todo essa a perspetiva da obra que dei na minha escola. Foi exatamente o contrário. Reis está sempre indiferente e continua indiferente mesmo em relação aos acontecimentos que estão a provocar tanta instabilidade na Europa na década de 30. Não obstante, permanece indiferente ao amor de Lídia, à notícia de que vai ser pai, ao desabafo de Lídia sobre o envolvimento do seu irmão na Revolta dos Marinheiros e, consequentemente, na sua morte.
 
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