Tópico de tudo que é nada

 
 
Como o Diário está a andar rápido, decidi escrever aqui a história do meu passeio com uniareenses. Isto não foi um Unimeet oficial, até porque foi combinado em privado, um pouco em cima do joelho. Marcaram uma consulta ao @casodafruta para hoje, cá em Lisboa, e eu, na provocação, disse que era porque sabiam que tinha saudades de nós. Então o @Alfa propôs um encontro, e pronto, lá fomos nós os 3.

Passeamos por vários sítios. Creio que o @casodafruta e o @Alfa vieram da Avenida a São Sebastião, e, depois de alguns desencontros (devido a alguém que também se passeava pelo El Corte Inglês ostentando um barrete que ficámos de saber se era azul ou não), encontrámo-nos finalmente! Fomos então até à Nova Medical School, adentrando pelas travessas de Lisboa, passando por três intermináveis lances de escadas cujo declive rivalizava com a célebremente íngreme Rua das Pretas, temida por todos os estudantes da FCM/NMS. Íamos em busca da @Alexa, mas, infelizmente, chegámos lá 25 minutos depois das combinadas 11:30 e ela já tinha ido embora. O @Urmik também não estava na faculdade hoje, de modo que a aventura prosseguiu apenas connosco os 3.

Descemos até à Baixa e fomos almoçar aos Armazéns do Chiado. Aproveitei que o @Alfa escolheu um wrap vegetariano para provar este tipo de comida, e descobri que tolero, embora não aprecie muito, pelo menos aquele menu em particular :p. O @casodafruta optou por uma valente alheira(?) com feijão preto e ovo estrelado. Abancámos cerca de umas varejeiras meninas envergando camisolas verdes, aparentemente do ATL de Santa Comba Dão Cantanhede.

Aproveitámos para ir à FNAC, onde estivemos cerca de 1 hora degustando alguns livros. Em particular, li um capítulo do livro A Vénia de Portugal ao Regime dos Banqueiros do jornalista José Gomes Ferreira, que incidia no “apagão fiscal” sobre transferências feitas para offshores entre 2011 e 2014, originado por uma falha do programa informático que processava no máximo 60 registos de cada declaração dos bancos, facto que o autor acredita pode ter sido abusado maliciosamente por quem conhecesse a falha. EDIT: Creio ter conseguido convencer o @Alfa para pegar em pelo menos um de esoterismo? :tearsofjoy:

Seguimos por mais um passeio até ao Campo Pequeno, passando por vários centros comerciais; estava difícil encontrar uma casa-de-banho funcional, já que no Saldanha havia um corte de água generalizado. Também visitámos livrarias. Entre estas, visitámos a Almedina, onde lemos, em conjunto, o livro da toupeira.
É um livro que relata a história de uma toupeira em cuja cabeça um outro animal defeca. A toupeira embarca então numa demanda para descobrir o delinquente. Toda a trama abarca a investigação da toupeira, que vai interrogando sucessivos animais. A piada da história (e em sede de concertação com o @Alfa chegámos à conclusão de que também este é o seu valor didáctico) é que os animais vão-se ilibando mostrando à toupeira a forma distinta das suas fezes, sendo que estas são processadas em pleno interrogatório, actos que o texto acompanha com uma onomatopeia correspondente (o facto de a raposa fazer "rátátátátá" foi motivo de bastante risota, bem como a vaca estar aparentemente com diarreia). Finalmente, a toupeira resolve recorrer aos serviços de análise escatológica das moscas, que apontam o cão como culpado. A história termina com o derradeiro acto de vingança da toupeira.

Ficámos juntos até às 18:00, altura em que nos separámos. Tudo somado, devem ter sido cerca de 4 horas a andar a pé, facto que, por haver cometido o erro de trazer os ténis mais baratuxos, me valeu um calo no pé :tongueclosed: (era a tal dor que senti à hora de almoço). Mas foi giro! :) Da próxima convidamos mais gente!
 
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Entre estas, visitámos a Almedina, onde lemos, em conjunto, o livro da toupeira.
É um livro que relata a história de uma toupeira em cuja cabeça um outro animal defeca. A toupeira embarca então numa demanda para descobrir o delinquente. Toda a trama abarca a investigação da toupeira, que vai interrogando sucessivos animais. A piada da história (e em sede de concertação com o @Alfa chegámos à conclusão de que também este é o seu valor didáctico) é que os animais vão-se ilibando mostrando à toupeira a forma distinta das suas fezes, sendo que estas são processadas em pleno interrogatório, actos que o texto acompanha com a onomatopeia correspondente (o facto de a raposa fazer "rátátátátá" foi motivo de bastante risota, bem como a vaca estar aparentemente com diarreia). Finalmente, a toupeira recorre aos serviços de análise escatológica das moscas, que apontam o cão como culpado. A história termina com o derradeiro acto de vingança da toupeira.
Nunca me irei não rir disto :tearsofjoy::tearsofjoy::tearsofjoy::tearsofjoy::tearsofjoy::tearsofjoy:
 
O @casodafruta optou por uma valente alheira(?) com feijão preto e ovo estrelado.
Era um bitoque à moda da alheira, lá diziam eles! :tonguewink:
Creio ter conseguido convencer o @Alfa para pegar em pelo menos um de esoterismo? :tearsofjoy:
Mas também acataste a recomendação do Tolkien ao invés do livro do Gomes Ferreira! #efeitosinergia ;)
Seguimos por mais um passeio até ao Campo Pequeno, passando por vários centros comerciais; estava difícil encontrar uma casa-de-banho funcional, já que no Saldanha havia um corte de água generalizado.
Ainda bem que vocês os dois não precisaram de dirigir-se à retrete pública nesses momentos em que a minha bexiga era um autêntico balão de água! :tearsofjoy:
A tua descrição da história é genial :tearsofjoy:
My words, exactly!
 
Não estou de maneira alguma vinculado à JP, mas foi a única juventude partidária que se expressou relativamente a toda esta problemática do IAVE: Juventude Popular
Claro que se podia esperar críticas à Geringonça... :tearsofjoy:
 
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Em que sentido? Aquilo são factos, têm é de ser bem interpretados.

São factos para enganar os meninos que vão agora concorrer ao superior, a noticia sai numa altura conveniente... enfermagem e arquitectura têm elevado nível de pessoas no desemprego, no entanto o que ali tenta mostrar é que isso só ocorre em algumas instituições. Para quem quer fomentar o ensino superior ou não esteja minimamente informado é comido de cebolada. Não é uma questão de interpretação de dados, é mesmo criação de uma falácia. Ninguém se inscreve no centro de emprego após terminar o curso superior a não ser que tenha algo para receber da SS, seja RSI ou subsidio de desemprego, alegar que por haver poucos inscritos do curso A ou B no centro de emprego é determinante para saber as saídas profissionais, é mentir descaradamente. Não falta gente com cursos superiores nas lojas de retalho mais próximas e dificilmente serão absorvidas pelo mercado português.
 
São factos para enganar os meninos que vão agora concorrer ao superior, a noticia sai numa altura conveniente... enfermagem e arquitectura têm elevado nível de pessoas no desemprego, no entanto o que ali tenta mostrar é que isso só ocorre em algumas instituições. Para quem quer fomentar o ensino superior ou não esteja minimamente informado é comido de cebolada. Não é uma questão de interpretação de dados, é mesmo criação de uma falácia. Ninguém se inscreve no centro de emprego após terminar o curso superior a não ser que tenha algo para receber da SS, seja RSI ou subsidio de desemprego, alegar que por haver poucos inscritos do curso A ou B no centro de emprego é determinante para saber as saídas profissionais, é mentir descaradamente. Não falta gente com cursos superiores nas lojas de retalho mais próximas e dificilmente serão absorvidas pelo mercado português.
Acho que estás a sobrevalorizar algo muito simples. :sweatsmile:

O governo passou a exigir a divulgação dos dados da empregabilidade dos cursos superiores. A forma mais fácil que se conseguiu de fazer isso foi ir aos inscritos nos centros de emprego. Tal como nós avisamos no nosso artigo no Uniarea, isso não significa:
1) Existam desempregados que não se inscreveram nos centros de emprego.
2) Existam pessoas a trabalhar fora da área.

Tanto numa como noutra o estado nada tem a ver com isso, pode haver quem simplesmente não precise/queira trabalhar (caso 1) ou quem prefira trabalhar noutra área (caso 2). Não há qualquer "mentira descarada", há é que saber ler isto.

Se fores à notícia do Uniarea vês que da mesma forma que há cursos de Arquitectura nos que têm desemprego zero, também os há nos que o têm mais alto: Há 31 cursos com emprego garantido para recém-formados | Uniarea

Há um estudo recente que aponta que o desemprego entre recém-licenciados (o tal total e não só os que estão inscritos nos centro de emprego) ronda o triplo do que está no info cursos, mas diz pouco sobre cada uma das áreas. Dentro de tudo o mau que tem, o infocursos não deixa de ser mais um dado a considerar na escolha do curso.
 
Quem vê a noticia e não é da área tem uma interpretação clara: Quais são os 31 cursos com emprego garantido e isto sim é uma falácia. Não vale a pena insistires que é assim ou assado, é esta a realidade que as pessoas lêem e acreditam.
Se as pessoas não sabem ler e interpretar além dos títulos serão enganadas em vários campos das suas vidas, não será só aqui. :rolleyes:
 
Ando a revirar o meu e-mail e têm aparecido alguns tesouros. Adorei esta apresentação (em anexo)! Era suposto tocar esta música:

P.S. — Tive de dividir em duas partes; o tamanho máximo permitido é 1MB. 👀
 

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Isto é tão correntes-do-hotmail-que-a-minha-mãe-fazia-questão-de-reencaminhar-à-toda-a-família-e-que-enchiam-a-capacidade-daquilo. #OhTheGoodOldTimes
 
Sabes qual é o limite? É que eu tenho uma data de pessoas velhotas na lista de contactos. Isto a modos que é o meio de comunicação predilecto deles. :tearsofjoy: Com a quantidade de vídeos, ppts e fotografias que tenho para lá, não sei como é que ainda não rebentou.
 
Sabes qual é o limite? É que eu tenho uma data de pessoas velhotas na lista de contactos. Isto a modos que é o meio de comunicação predilecto deles. :tearsofjoy: Com a quantidade de vídeos, ppts e fotografias que tenho para lá, não sei como é que ainda não rebentou.
O limite não era 1 GB ou menos? :tearsofjoy: Lembro-me que quando transitei para o Gmail foi mega vitória por não ter de pensar em apagar emails (e agora tenho 92% de 17GB lá, agora que vejo :sweatsmile: )
 
Ando a revirar o meu e-mail e têm aparecido alguns tesouros. Adorei esta apresentação (em anexo)! Era suposto tocar esta música:

P.S. — Tive de dividir em duas partes; o tamanho máximo permitido é 1MB. 👀
Um cirurgião a operar-se a si próprio que ícone!