Escreve o Público esta terça-feira, 7 de março, que “o Governo não vai mexer nas principais orientações dadas às universidades e politécnicos para fixarem as vagas de acesso ao ensino superior”.
Detalha o diário que o número total de vagas se irá manter em todas as instituições, havendo todavia excepções para os cursos de Medicina, que têm indicação para aumentar a oferta, assim como as licenciaturas em Educação Básica e as “formações na área das competências digitais e nos cursos criados no âmbito das candidaturas aos programas Impulso Jovem STEAM, financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência”. Mantendo a lógica do “índice de excelência”, é ainda possível aos cursos procurados pelos melhores alunos do país — média superior a 17 valores — aumentar o número de vagas.
Os cursos com elevados níveis de desemprego, todavia, devem reduzir vagas.
O governo apresentou este ano novas regras de acesso ao ensino superior. Assim, na fórmula de cálculo para entrar nas universidades e politécnicos, os exames nacionais que sejam provas de ingresso vão ter um peso mínimo de 45%.
Já a média de conclusão do secundário terá um peso mínimo de 40%, não podendo em nenhum caso ser superior ao peso das provas de ingresso.
No caso das instituições de ensino superior requererem pré-requisitos de candidatura, estes continuarão a ter um peso máximo de 15%, tal como acontece à data de hoje.
A cada instituição continuará a caber a decisão sobre o número de exames pedidos para ingresso.
Estas novas regras serão aplicadas na sua globalidade aos alunos que se candidatem em 2025.