As universidades e politécnicos querem aumentar o número de estrangeiros a estudar em Portugal. É um dos objetivos do consócio Universities Portugal, um projeto que tem por objetivo promover o setor lá fora.
No ano letivo passado atingiu-se o recorde de quase 70 mil estrangeiros a estudar no Ensino Superior em Portugal, mais 18,7% do que no anterior (cerca de 59 mil). Destes 69.965 estudantes estrangeiros em Portugal, cerca de metade são brasileiros, os restantes vêm dos países de língua portuguesa e da Europa, sobretudo Espanha, França, Itália e Alemanha.
Perto de metade (48%) dos estudantes estrangeiros em Portugal inscreveu-se num bacharelato ou numa licenciatura, sendo o mestrado o segundo nível de formação mais procurado (34%), seguido do doutoramento (12%).
A maioria dos estudantes internacionais está inscrita no ensino superior público e, no caso dos membros do Universities Portugal, “as Universidades de Lisboa e do Porto lideram as preferências dos alunos estrangeiros (8.570 e 6.042, respetivamente)”.
Em relação às áreas de formação, as mais escolhidas são a de gestão e administração (8.144), direito (4.213) ou eletrónica e automação (3.031).
De acordo com os dados do Universities Portugal, em termos de nacionalidade dos estudantes “o Brasil continua a ser o país emissor de mais estudantes no país (18.859), seguindo-se a Guiné-Bissau (6.478), Cabo Verde (5.694) e Angola (4.702″).
O foco de promoção do ensino superior português tem-se voltado agora para os países da América Latina, com destaque para a Bolívia, o Chile, a Costa Rica, o Equador e o Peru.