‎”Investigar, Aprender & Fazer”: os bastiões do ISCTE espelhados na Business School


“O ISCTE é uma escola prática: prepara-nos para os desafios que o mercado coloca e conseguimos superá-los”

Jennifer Henriques defendeu o projeto final Conceção do balanced scorecard na Plater Finance: Serviços de apoio à gestão, Lda. em 2015. Volvidos quatro anos, já foi explicadora de contabilidade financeira e de gestão e, atualmente, desempenha as funções de supervisora na Herbalife e de consultora na Capgemini – uma multinacional francesa de consultoria, tecnologia e outsourcing.
Licenciada em Gestão e mestre em Contabilidade pelo ISCTE, a também pós-graduada em Fiscalidade pela Universidade Católica Portuguesa decidiu prosseguir estudos na IBS porque “exige mais ao nível académico”. Naquilo que diz respeito ao ambiente vivido, a antiga aluna não tem dúvidas de que existia um conjunto de fatores favoráveis à aprendizagem: “focávamo-nos no trabalho em equipa, existia proximidade com os docentes e apreciei o método de ensino”.

De acordo com o site da IBS, o mestrado em Contabilidade “prossegue a forte tradição da IBS no ensino da contabilidade e qualificação dos futuros profissionais para as áreas da contabilidade, auditoria, controlo de gestão e fiscalidade” mas, para a alumni que se envolveu em projetos como o desenvolvimento de um plano de marketing para a Microsoft ou o de um plano operacional para a Red Bull, o cariz prático do ensino da instituição é aquilo que a diferencia: “O ISCTE é uma escola prática: prepara-nos para os desafios que o mercado coloca e conseguimos superá-los”.
“Esforcem-se por aprender” – este é o conselho primordial que Jennifer dá aos futuros estudantes do mestrado em Contabilidade, destacando que se devem pautar por valores como o investimento nas soft skills, a persistência nas áreas de que mais gostam, o cumprimento de prazos e a diferenciação positiva no mercado de trabalho.

O que é a ISCTE Business School (IBS)?

Há 47 anos, foi fundado o Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE). Em 2009, esta designação caiu em desuso e passou a vigorar a de Instituto Universitário de Lisboa. A IBS conta também com quase meio século de história, integrando o agrupamento de quatro escolas que compõem uma das instituições de referência no ensino da gestão em Portugal, baseando-se em valores como a “relevância para a comunidade empresarial” e “o ambiente multicultural”.

Quais são os mestrados que a IBS oferece?

A IBS divide-se em seis departamentos: Contabilidade; Economia; Finanças; Marketing, Operações e Gestão Geral; Métodos Quantitativos para Gestão; Recursos Humanos e Comportamento Organizacional.
No ano letivo de 2019/2020, a escola contará com a seguinte oferta curricular em relação ao segundo ciclo de estudos:

“Existe uma grande proximidade entre os professores e os alunos”

“A realidade económica atual caracteriza-se por uma evolução muito rápida do ambiente externo em que as empresas operam”. Podemos encontrar esta frase no site da IBS mas é, também, algo que Pedro Vidal Gonçalves depressa interiorizou desde cedo: formado em Marketing no Ensino Secundário, avançou para uma licenciatura em Marketing e Comunicação Empresarial na Universidade Atlântica. Mas o caminho trilhado não terminou aí: em 2015, ingressou no mestrado em Economia da Empresa e da Concorrência, descrevendo a IBS como “uma escola onde existe uma grande proximidade entre os professores e os alunos”.

Desenvolvendo atividade profissional como tesoureiro no Departamento Financeiro do Instituto Macrobiótico de Portugal desde 2016, onde realiza tarefas como a análise de custos e de lucros ou a elaboração de base de dados e análise de resultados financeiros, recorda que os professores se encontravam sempre disponíveis para o auxiliar: “E digo o mesmo sobre o meu orientador de dissertação, pois tive sempre o acompanhamento necessário”.
“É uma das melhores escolas de gestão do país e voltaria a optar pela IBS”, afirma o autor da dissertação Comportamento do consumidor macrobiótico em relação aos alimentos biológicos: O caso português, defendida em dezembro de 2018. Aos futuros estudantes, transmite um lema: “Desfrutem ao máximo!”.

Como funciona o processo de candidatura?

A 1ª fase de candidatura aos mestrados da IBS realizou-se entre 15 de janeiro e 25 de fevereiro. A 2ª fase iniciou-se a 26 de março e terminará a 6 de maio.
No processo de seriação e seleção de candidatos, as comissões de análise de candidaturas têm em conta três vertentes distintas: a classificação académica (ponderação de duas parcelas – no caso dos candidatos com licenciatura concluída, diz respeito à média da licenciatura e, no caso dos candidatos que ainda não concluíram a licenciatura, à média que possuem no momento de submissão da candidatura; adequação da licenciatura concluída ao mestrado, acreditações nacionais e internacionais obtidas, etc.); a classificação profissional (tem que ver com a realização de estágios, participação em atividades associativas, em serviço voluntário, etc.) e a classificação da competência (aqui, avaliam-se a motivação, a capacidade de comunicação e o potencial de desenvolvimento do candidato).

Que posição ocupa a IBS no panorama internacional?

No Financial Times Rankings de 2017, destacaram-se os mestrados em Gestão e em Finanças. Na classificação de 2016 da Eduniversal, seleção oficial através da qual se fornece informação aos estudantes acerca das instituições, a IBS foi premiada com 3 palmas – ou seja, foi considerada uma Escola de Gestão Excelente. No Eduniversal Masters Ranking de 2018, sete de treze mestrados da IBS alcançaram classificações de excelência competindo com universidades da Europa Ocidental e, o mestrado em Gestão de Hotelaria e Turismo, competiu com instituições de todos os pontos do globo.

“Voltaria a escolher o ISCTE pela boa sinergia existente e por aquilo que ganhei aos níveis académico e social”

“Os graduados estão preparados para se destacar, liderar, aprender e se tornar empreendedores éticos em qualquer arena internacional” e, de facto, Filipe Martins Vaz é um bom exemplo do dinamismo dos mestres em Gestão dos Serviços e da Tecnologia.
Licenciado em Gestão e futuro estudante da pós-graduação em Informática Aplicada às Organizações na mesma instituição, acredita que, no 2º ciclo de estudos, existe uma “maior carga de trabalho, tanto autónomo como de grupo” e “são raras as semanas onde não há pelo menos uma apresentação ou um trabalho para entregar”. Contudo, Filipe julga que a proximidade estudantes-docentes tornou tudo mais fácil: “esse é um dos pontos fortes da IBS pois é fundamental que haja apoio, feedback e colaboração em todas as fases”.

Se tivesse de fazer a mesma escolha, Filipe não hesita: “Voltaria a escolher o ISCTE pela boa sinergia existente e por aquilo que ganhei aos níveis académico e social”.
A elaborar a tese Um sistema de metropolitano eficiente: a diminuição do tempo de espera e congestionamentos,sobre a redução dos tempos de espera no Metro de Lisboa na ótica de Gestão de Operações de Serviços, o atual vice-coordenador da secção de Comunicação da AEISCTE-IUL e ex coordenador de Informática e Multimédia aconselha os futuros estudantes do ISCTE a organizarem o seu tempo – “há tempo para tudo, a gestão do mesmo é fundamental”, a não terem medo de dar feedback, a serem pró-ativos – “há que conviver com pessoas diferentes e participar em projetos diferentes para desenvolver uma aprendizagem extra académica”, a não temerem a língua inglesa – “muitos cursos são lecionados em inglês, algo que proporciona a globalização da academia” e a conviverem com os colegas dos outros mestrados – “é crucial ter perspetivas distintas do mercado para perceber melhor os problemas da nossa área”.

Podes conhecer melhor a ISCTE Business School e os seus mestrados aqui.