Arrancou esta segunda-feira – e até dia 7 – o concurso nacional de acesso ao ensino superior e de acordo com Pedro Teixeira, secretário de Estado do Ensino Superior, não haverá subida significativos das médias de acesso devido à melhoria das notas do exames nacionais. “Normalmente há um pequeno efeito em termos de notas mas as diferenças não foram muito grandes. A existir será pequeno”, apontou, em declarações ao jornal ‘Público’.
Para este concurso nacional estão um número máximo histórico de vagas disponíveis – 54.311 lugares -, que o responsável pretende que seja traduzido num aumento das colocações. “Era sinal de que mais pessoas se queriam qualificar. Há um conjunto de medidas que foram tomadas para estimular isso mas é sempre difícil antecipar. No ano passado tivemos o segundo melhor ano de sempre em termos de colocados. Continuar a manter valores muito altos é sinal de que estamos a contrariar uma tendência demográfica adversa e a mobilizar mais gente para estudar.”
As bolsas de estudo vão abranger mais 5 mil alunos do que no ano passado, com Pedro Teixeira a revelar que poderão chegar aos “sete ou oito mil alunos”. No entanto, o alojamento é a “maior preocupação dos estudantes deslocados”. “O alojamento ultrapassa, nalguns locais, e muito, o custo das propinas [697 euros, no máximo, por ano]. Há um desequilíbrio muito grande do ponto de vista orçamental para as famílias.” Para isso, houve dois aumentos extraordinários do complemento já em vigor este ano, que passa para 336,3 euros (mais 26 euros) nos concelhos de Lisboa, Cascais e Oeiras, e 264,24 euros para os locais com oferta mais barata de alojamento.
Por último, há um contingente prioritário para os alunos do 1º escalão do abono de família, que garante que estes têm acesso a duas vagas por curso ou a 2% das vagas quando o curso tem mais de 100 alunos.
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