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Mestrado e a arte de fazer uma boa candidatura


A 2 meses de acabar o último semestre da faculdade, decidi começar a pensar na candidatura a mestrado. Depois de já ter escolhi qual o mestrado e a universidade onde o queria fazer, debati-me com o moroso, longo e cansativo processo que é a candidatura a um mestrado.

No meu caso, é-me pedido o certificado de habilitações e logo aí esbarrei numa dificuldade, como é que uma universidade espera que me candidate a mestrado em Março e já tenha o meu certificado? Bem sei que há algumas que permitem uma entrada condicional, mas no meu caso não se aplica, o que torna a decisão adiada para julho.

Segundo elemento que compõe a candidatura: CV! Ora, como estudante universitária, tinha já algumas coisas que poderia incluir, mas percebi que é um pesadelo criar um CV, desde escolher um template, cores, que informação incluir, como a apresentar, etc. Solução? Youtube com dicas muito boas e life-saving!

Ora bem, continuando a percorrer a lista infindável, temos o tópico 3: Portfólio. Ora, no meu caso que estou a optar por um mestrado que foge um pouco da minha área mas não completamente, tenho 0 portfólio. Muito bem, como o posso ganhar? No meu caso será através do meu estágio, mas também de um projeto digital próprio que foi como um balão de oxigénio nos últimos meses, por isso a minha sugestão vai também nesse sentido. Cria algo, faz um projeto, tenta fazer um estágio nessa área, faz formações online. Mexe-te, ninguém o vai fazer por ti!

O seguinte requisito foi o que mais me agradou: Carta de Motivação. E agora deves estar a perguntar-te: Mas o que é isso? E como o faço? Ora, com uma rápida pesquisa no Google percebi que existem bastantes modelos-guia que podemos seguir que nos indicam o tipo de linguagem a utilizar, temas que devemos incluir, etc. Aconselho vivamente a fazerem essa pesquisa, mas depois dela há um passo muito mais importante, a reflexão.

Ao fazer esta Carta de Motivação, esperam de nós que digamos porque queremos ingressar naquele mestrado e o que nos motiva a fazê-lo. Aqui, devemos verter toda a nossa sinceridade e falar do que realmente nos motiva, alegra e qual a perspetiva que temos e que nos fez tomar aquela opção.

E vai correr tudo bem. E se não correr, também vai correr tudo bem. O importante é seguir o processo e vais sobreviver a ele. Se o desfecho não for o que querias, é porque algo de melhor te espera!

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Este texto faz parte de uma série de textos de opinião de alunos do ensino secundário e superior sobre a sua visão do ensino e da educação.

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