As universidades do Minho, Aveiro e Nova de Lisboa, todas fundadas em 1973, figuram no prestigiado ranking das 100 melhores instituições de ensino superior com menos de 50 anos. Com subidas significativas, as instituições superiores nacionais fazem boa figura no ranking da revista “Times Higher Education” divulgado esta quarta-feira.
Este é um ranking elaborado com base em indicadores como a qualidade do ensino e da investigação, número de citações em revistas científicas, projeção internacional e inovação. Tal como no ano passado, a Universidade do Minho é a melhor colocada nacional, surgindo em 64º lugar a nível mundial, com uma subida de onze posições relativamente ao ano passado.
A Universidade de Aveiro surge a seguir, no 69º lugar (mais dez do que em 2014), seguida da Universidade Nova de Lisboa, que desceu duas posições, para a 89ª.
O editor da Times Higher Education, Phil Baty, vê os resultados de Portugal como animadores. “É encorajador que Portugal, que não está representado no top 200 das melhores universidades do mundo, consiga ter três neste ranking das melhores instituições com menos de 50 anos. Duas (Minho e Aveiro) fizeram progressos e conseguiram subir na tabela, o que é um bom indicador para o futuro do país”, avalia.
A nível mundial, há um novo líder desta lista, com a École Polytechnique Fédérale de Lausanne, da Suíça, a destronar o Pohang University of Science and Technology (Postech), da Coreia do Sul, que é agora segunda. O terceiro lugar do ranking é também ocupado por outra instituição sul-coreana, o Korea Advanced Institute of Science and Technology (KAIST). De resto, a THE “100 under 50” é dominado por instituições do Sudoeste Asiático, que ocupam quatro das cinco primeiras posições.
Este é o quarto ano de publicação deste ranking. Na primeira edição, em 2012, foram incluídas duas instituições portuguesas, as universidades de Aveiro e Nova de Lisboa que, a partir do ano seguinte, tiveram a companhia da Universidade do Minho. Este ranking de “universidades jovens” é editado pela THE, uma das mais prestigiadas publicações especializadas do sector. A lista baseia-se num conjunto de 13 indicadores, empregando uma metodologia que tem como intenção captar melhor as características de instituições jovens. Em lugar de avaliar a história e a tradição académica, o ranking das universidades com menos de 50 anos tenta dar uma “visão prospectiva do ensino superior”.