Segundo um artigo publicado hoje no Público, cada aluno de um Instituto Politécnico tem um impacto na economia regional de 16 mil euros. Estes dados baseiam-se num estudo inédito encomendado pelo Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos.
Chega-se à conclusão que estas instituições de ensino superior têm um impacto significativo nas regiões em que se inserem, tendo um maior impacto em regiões mais desfavorecidas do país.
Estima-se que os 7 Politécnicos analisados tenham um impacto indireto de 460 mihões de euros anuais, chegando a pesar 11% do PIB local.
As 7 instituições em análise, que representam metade do sistema público politécnico, foram as seguintes:
Podes consultar o peso de cada instituto na economia no seguinte infográfico do Público, com destaque para Bragança, onde este valor atinge os 11%. Do lado oposto, temos Setúbal, com um valor de 1,7% de peso no PIB regional.
Este estudo teve por base inquéritos realizados a docentes, estudantes e funcionários não docentes dos institutos superiores em análise. Foram contabilizados os gastos anuais diretos desta população, bem como dos próprios institutos e ainda gastos indiretos baseados em estimativas.
O principal peso dos resultados dos intitutos superiores na economia foram os gastos dos estudantes, que representam cerca de 85% dos impactos diretos. Estima-se que por cada aluno adicional de um instituto há um impacto direto anual na economia local de cerca de 9 mil euros, traduzindo-se num impacto total de cerca de 16 mil euros.
Outras das conclusões retiradas foram a criação de empregos diretos que estas instituições permitem. Com perto de 20 mil empregos diretos criados, estas instituições de ensino superior representam, em média, quase 6% da populaçao ativa dos concelhos onde estão sediadas.
Os Institutos Politécnicos de Bragança, Castelo Branco, Leiria e Setúbal chegam mesmo a ser os segundos empregadores das respetivas regiões.
Podes ler este artigo na integra no Público aqui.