Estamos a viver um tempo em que a mediania é que prevalece, nas mais diversas áreas, nas mais diversas atitudes, até na nossa forma de estarmos e nos comportarmos.
E, estamos “numa” de tomar caminhos e opções que não se alumiam pelo mérito, pela qualidade, pelo fazer melhor para estarmos todos melhor, mas só e unicamente pelo “mal menor”.
E como um “mal nunca é um bem”, estamos “numa” de andar pelo que “vai dando, pelo assim-assim, talvez, e vivendo um dia de cada vez”, como se dissimuladamente assumíssemos não haver “futuro”!.
E nesta de destruir sem refazer, de anular sem edificar, em acharmos que os outros é que têm que resolver tudo por nós, e nós, deixarmos “correr”, claro que vamos alegremente andando de mal a pior.
Desde que nos levantamos até nos deitarmos, nada fazemos para “ajudarmo-nos e ajudar o outro” a estar/fazer melhor. Para quê? Um dia de cada vez! E já chega.
Pais e mães deixaram de lado, para amanhã – um dia de cada vez – a educação base dos eus filhos, arrumando-a para os professores, e estes que também são pais e mães procedem por certo de igual forma, e, todos, todos andamos a “abarrotar” o dia, na tal de “um dia de cada vez”. Numa de egoísmos, individualíssimos, antipatias, que nos fazem agir e reagir o por possível. “Tipo”, “género”, selvagens!
E como nos passou a ser muito difícil, saber pensar, fazemos fugas urgentes “em frente”, para estar ao nível dos comportamentos e atitudes dos que nos rodeiam. E todos e a cada dia estamos pior que no dia anterior. E como ninguém tem culapas a não ser o “outro”, e o
“outro” é sempre o do lado que “chuta” mais ao lado, andamos “nisto” que é desfazer sem nada refazer.
E somos alegremente deseducados, não respeitamos regras dado acharmos que podemos fazer o que nos dá mais jeito, desde que nos agrade, sendo que o tal “outro” faz exactamente o mesmo que nós.
E vamos num crescendo do tal “mal menor”, de não apostar no mérito, na qualidade, de andar por ver andar os outros.
Claro que, chegados a este ponto e sem educação, hoje, e sem pais e mães educarem – se calhar por já não saberem, ou nunca terem aprendido – os seus descendentes “no amanhã” – até por viverem um dia de cada vez – não parece que tenham bom futuro, dado que hoje já “isto” vai
uma desordem, deseducada!
Mas, talvez algum milagre tudo resolva. Ou nem por isso!
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Este texto faz parte de uma série de textos de opinião de alunos do ensino secundário e superior sobre a sua visão do ensino e da educação.
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