Bem, quanto ao que ainda se apelida de Praxes, e que terão provocado mais mortes que qualquer instrução nos Comandos, tudo na mesma como antes.
Algo, está de tal forma “tão consolidado” que desagradando à maioria dos nossos concidadãos, não deixa de acontecer, de forma tão “brutal e tão “desnecessária” que até faz morrer Estudantes. E nada muda, como em tantas outras situações neste nosso País, que tanto melhor poderia e deveria ser, se todos “nisso” estivéssemos interessados, de facto. Não estamos!
E , trata-se de uma situação – Praxes – que já não acontece, unicamente, só nos inícios dos anos lectivos, nem nas Queimas das Fitas, mas durante todo o ano, “sucede-se”, todos o sabem, mas/e ninguém o sabe.
E, a organização destes “eventuais eventos” de Praxe, terão por certo uma hierarquia tão bem estruturada, como a dos Comados, esta assumida e legal.
Mas de facto não é escrutinada, sabe-se lá porquê, pelos meios de comunicação social, como o são alguns acontecimentos menos felizes que acontecem, por exemplo, nos Comandos – mas que fazem parte do que são os Comandos, e hoje só para lá vai quem quer – que até dão direito a inquirir a tristeza de uma avó que perdeu um neto.
E como em tantas outras situações, vamos sempre ciclicamente ouvir/ver “abordar o assunto pela rama”, e tudo esquecer e depois, a tudo voltar. Um pouco como nos incêndios a cada Agosto e as inundações a cada mês de Novembro, de cada ano.
Parece que temos necessidade de nada resolver, e insistir em voltar ao tema, todos, os mesmo – sempre os mesmos e mais uns quantos que vão aparecendo – a falarem muito, como de resto hoje é um hábito, todos falam, muito de tudo e de nada, e tudo fica na mesma.
E ao que parece, as Praxes – já não tão clamorosamente vistas pelas ruas, e ainda bem – cá estão em força, tal qual como há um ano atrás, e outro mais atrás e assim por aí atrás. E nada mudou e se assim continuarmos nada mudará!
Uns gostam, outros fazem-nos porque “sim”, outros sujeitam-se hoje para se vingarem para o ano, e tudo arrasta os pés eternamente.
E depois vem o Futebol que já não só ao fim de semana, e o Fado desculpabiliza tudo e Fátima perdoa, tal como no tempo da Ditadura temos os 3 F´s, em pleno, e parece que nada é connosco. Alguém, o outro terá que o resolver, nunca nós.
E falam-se em Impostos/ supostos, em livros com “i” pequeno e possíveis apresentadores que tal vez nunca devessem querer sê-lo, e até nem tendo lido o livro, mas de repente, já leu e já se desobriga. E cada Partido político bloqueia-se nas suas politiquices e não dá um mínimo de espaço a entendimentos com todos os outros, a bem do País. E as Praxes continuam, os Incêndios em Agostos, as Inundações em Novembros, e também os três FFF´s em pleno.
Pena não querermos ajudar, todos, todos e cada um, a mudança positiva! Será fatalidade? Ou o que será?
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Este texto faz parte de uma série de textos de opinião de alunos do ensino secundário e superior sobre a sua visão do ensino e da educação.
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