Segundo o presidente da Escola de Engenharia da U. Minho, Pedro Arezes, o “embrião” daquele curso foi lançado esta segunda-feira, com a assinatura de um memorando de entendimento com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), do Brasil.
“Está na cabeça de todos podermos um dia mais tarde ter uma oferta educativa que verse sobra a questão da engenharia aeroespacial”, referiu, sublinhando, no entanto, que o curso não irá avançar de imediato. “Planear um curso de base de engenharia aeroespacial demorará um período longo, que, no nosso caso, com estas vertentes, nunca será de menos de cinco anos.”
No imediato, a U. Minho vai lançar, já no início de 2020, “um conjunto de cursos de curta duração” no domínio da engenharia aeronáutica e aeroespacial, que terão entre 30 a 60 horas e assumir-se-ão como “disciplinas”.
“Vamos fazê-los com o CEIA [Centro de Excelência para a Inovação da Indústria Automóvel], provavelmente ainda no Porto, mas com a colaboração da Universidade do Minho”, referiu Pedro Azeres.
Com vigência de cinco anos, renováveis, o memorando de entendimento entre a Escola de Engenharia da UMinho e o ITA prevê, designadamente, a promoção de intercâmbio de estudantes de graduação e pós-graduação, supervisão conjunta de teses de mestrado e doutoramento e intercâmbio de funcionários, docentes e investigadores.
“Esta parceria põe-nos em estreita ligação com uma das universidades mais prestigiadas do mundo no domínio da engenharia aeroespacial”, vincou Pedro Arezes.
Para o reitor do ITA, Cláudio Alves, esta parceria com a Universidade do Minho insere-se no âmbito da estratégica de internacionalização daquele instituto. “Será muito interessante poder ajudar a montar a Engenharia Aeroespacial na Universidade do Minho”, referiu.
O memorando hoje assinado tem um caráter genérico, sendo os detalhes e especificações para cada um dos itens de cooperação definidos posteriormente.