Universidade – a adaptação universitária do poema de Fernando Pessoa

Ai que prazer

Não cumprir um dever,

Ter 100 slides para ler

E não fazer!

Ler é maçada,

Estudar é nada.

Sol doira lá fora

Sem licenciatura

O ano corre, bem ou mal,

Nem que para o ano façamos igual.



E as aulas, essas,

De tão naturalmente matinais,

Como os exames são no final do semestre não tem pressa…

 

Livros são papéis pintados com tinta.

Estudar é uma coisa em que está indistinta

A distinção entre nada fazer e coisa nenhuma.

 

Quanto é melhor, quanto há desespero,

Acender uma velinha a D.Sebastião,

Quer venha ele ou não!

 

Grande é a poesia, a internet e a televisão…

Mas o melhor do mundo é a procrastinação,

Dormir, música, o frio, e o sol, que peca

Só quando, em vez de criar, o 9,5 seca.

 

Mais que isto

É o Recurso,

Que será a nossa eterna salvação

Ou estamos cá para o ano, então…

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Este texto faz parte de uma série de textos de opinião de alunos do ensino secundário e superior sobre a sua visão do ensino e da educação.

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