Portugal vai ter mais três cursos de Engenharia Aeroespacial: um no Porto, outro no Minho e um terceiro em Évora.
“Hoje, o setor aeroespacial está em crescimento e movimenta 50 milhões de euros por ano”, vincou, esta terça-feira, o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, antes de revelar que “estão em preparação novos cursos de Engenharia Aeroespacial” no Porto, Minho e Évora.
O governante fez o anúncio quando dialogava com 30 alunos de duas escolas de Matosinhos, no CEiiA (Centro de Engenharia e Desenvolvimento), de onde saiu com um rol de questões formuladas pelos estudantes, que prometeu pôr em cima da mesa durante a Cimeira Ministerial da Agência Espacial Europeia (ESA) que ali se vai realizar nesta sexta-feira, com a presença dos 22 estados-membros da ESA.
Questionado pelo JN, o ministro não esclareceu se os cursos serão abertos já no próximo ano letivo, especificando apenas que estão a ser delineados pelas universidades do Porto, Minho e Évora. “Esta é uma área de futuro, como se viu aqui, com tantos jovens. Hoje, o Espaço cobre áreas que vão desde a Saúde à Biologia, das Ciências Sociais às Ciências Humanas, e obviamente que a Engenharia Aeroespacial é uma área de grande futuro”, afirmou Manuel Heitor.
A primeira licenciatura em Engenharia Aeroespacial do país foi criada em 1991 no Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa. Nos últimos anos tem despertado a atenção dos alunos, escalando até ao primeiro lugar na lista dos cursos com as notas dos últimos colocados mais elevadas do país. No ano passado abriu a segunda licenciatura em Engenharia Aeroespacial na Universidade de Aveiro, que entrou logo no oitavo lugar dos cursos com nota mais elevada do país. Além destes, existe o curso de Ciências da Engenharia Aeroespacial na Universidade Lusófona do Porto, o curso de Engenharia Aeronáutica na Universidade da Beira Interior e a licenciatura em Ciências de Engenharia Aeronáutica na Atlântica – Instituto Universitário.