
No seguimento da iniciativa lançada com sucesso no início deste ano, um grupo de judocas da Universidade do Minho despiu-se, novamente, para angariar verbas para o Fundo Social de Emergência. A novidade passa pela inclusão de atletas de outras modalidades.
O calendário inclui membros da equipa de judo da universidade e atletas de outras como é o caso do Diogo Branquinho, de andebol, ou da Mariana Falcão e Sara Gonçalves, voleibol. A ideia de incluir outros atletas partiu do mestre Nuno Gonçalves, treinador da equipa de judo que também é o fotógrafo. No total, 22 atletas despem-se no calendário.

“Mal o calendário foi posto em circulação e se tornou mediático, o Diogo Branquinho, atleta do ABC, aluno de Engenharia Têxtil e meu amigo, veio falar comigo e em tom de brincadeira disse que podia contar com ele para o próximo calendário”, refere Nuno Gonçalves em comunicado.
A Mariana Falcão, aluna do 6º ano de Medicina, declara que “aceitei o convite consciente do trabalho sério e honesto desta proposta. O facto de ter tido oportunidade de trabalhar com um excelente profissional, conhecido por projetos solidários similares, também foi importante na minha decisão”.

Poderás adquirir este calendário nas sedes da AAUM, nas reprografias do campi, gabinetes de apoio ao aluno e pavilhões desportivos. Cada calendário custa cinco euros.
A apresentação da iniciativa ocorre amanhã, às 19h, no Restaurante Panorâmico da Universidade do Minho, em Braga.

O Fundo Social de Emergência é uma prestação pecuniária atribuída a fundo perdido, isenta de quaisquer taxas, que tem como objetivo solucionar situações pontuais decorrentes de dificuldades económico-sociais, com impacto negativo no normal aproveitamento escolar do estudante, e que não possam ser convenientemente resolvidas no âmbito dos apoios previstos pelo sistema de Acção Social para o Ensino Superior.
No ano letivo anterior, foram apresentadas 167 candidaturas e atribuídos mais de 137 mil euros. Este ano, já foram apresentadas 28 candidaturas.
A inciativa do ano passado recolheu perto de 8000 euros, tendo a Federação Internacional de Judo contribuído com 5000 dólares desta verba.